Eleições: Haddad diz que tem sujeito que quer teleférico e mau caráter na disputa em SP

Política
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez duras críticas ao candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, sem citar o nome diretamente. Haddad falou em comício de campanha de Guilherme Boulos (PSOL) neste sábado, 24, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Haddad também se referiu aos demais adversários de Boulos ao dizer que "a concorrência está muito fraca", mas as referências a Marçal foram mais claras.

"Temos que levar o Boulos e a Marta para o segundo turno. No segundo turno, a depender, vamos ter condições de discutir ideias para São Paulo. Aí, aquele sujeito que quer fazer prédio de mil metros de altura, teleférico... a gente precisa entender um fenômeno. Já reparou, Boulos, todo mau caráter quer se passar por louco. Mas não deixa de ser mau caráter", disse o ministro.

Ele disse que é preciso "identificar quem é e avisar o nosso vizinho, nosso colega de trabalho. Alertar dos riscos que a cidade está correndo, e evitar as loucuras que a gente já viu quando um mau caráter assume o poder. Isso já aconteceu com o Brasil, só que não vamos deixar acontecer com São Paulo", referindo-se, sem citar nominalmente, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Haddad disse que Boulos e sua vice, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), farão uma "excelente administração" e colocarão a cidade novamente em uma vanguarda. "A Marta voltou para o PT para se aliar a essa jovem liderança que é o Guilherme Boulos, de outro partido, do PSOL, que forma uma grande coalizão progressista para resgatar a autoestima de São Paulo e para colocar São Paulo mais uma vez na vanguarda do que tem de mais moderno no mundo em termos de urbanismo", declarou Haddad.

Ele disse que as gestões anteriores da esquerda na cidade - ele próprio, bem como Marta Suplicy e de Luiza Erundina - deixaram marcas de modernidade na capital paulista.

Haddad ressaltou o simbolismo do evento, porque seu partido, o PT, já governou São Paulo com partidos aliados. Esta é a primeira vez que a legenda apoia um candidato de outro partido para a prefeitura paulistana.

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O secretário de Estados dos EUA, Marco Rubio, disse nesta terça, 11, que a Ucrânia deu um passo positivo ao aceitar o cessar-fogo de 30 dias proposto pelos americanos e espera que os russos retribuam. "A bola agora está no campo da Rússia em relação à paz na Ucrânia".

Rubio declarou à jornalistas que o único jeito de sair da guerra é com uma negociação e que o cessar-fogo "é um início para as discussões de como acabar com a guerra de forma permanente".

Em coletivo junto ao secretário de Estado, o assessor de segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, afirmou que irá falar com seu homólogo russo nos próximos dia.

Sobre prazos para assinatura de um acordo, Waltz e Rubio disseram que querem realizá-lo o mais cedo possível.

O Hamas anunciou nesta terça-feira, 11, o início das negociações com Israel e um representante dos Estados Unidos para a segunda fase de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. "Esperamos que esta rodada traga avanços significativos para o início da próxima fase das negociações, pavimentando o caminho para o fim da agressão, a retirada da ocupação de Gaza e a conclusão de um acordo de troca de prisioneiros", afirmou o grupo.

O Hamas também declarou que o governo dos EUA, sob a liderança de Donald Trump, é responsável "politicamente, legalmente, humanitariamente e moralmente" pelo apoio irrestrito ao governo de ocupação extremista de Israel, que, segundo o grupo, comete crimes de assassinato e deslocamento forçado contra o povo palestino.

Em um comunicado, o movimento exigiu que a comunidade internacional, junto a organizações humanitárias e de direitos humanos, pressione Israel para interromper as "graves violações" que, segundo o Hamas, podem "ameaçar" a segurança e a estabilidade na região e no mundo.

O primeiro-ministro da província canadense de Ontário, Doug Ford, alertou nesta terça, 11, sobre uma possível "recessão Trump" e afirmou que não "hesitará" em interromper as exportações de energia elétrica para os Estados Unidos, caso o republicano continue a "prejudicar famílias canadenses".

Em entrevista à CNBC, Ford declarou: "Se entrarmos em uma recessão, ela será chamada de recessão Trump". Ao ser questionado sobre a possibilidade de paralisar as exportações de eletricidade, ele acrescentou: "Essa é a última coisa que eu quero fazer. Eu quero enviar mais eletricidade para os EUA, para nossos aliados mais próximos ou nossos melhores vizinhos do mundo. Quero enviar mais eletricidade."

No entanto, Ford destacou que a energia é uma "ferramenta em nosso arsenal" no contexto da guerra comercial promovida por Trump. "À medida que ele Trump continua prejudicando as famílias canadenses, as famílias de Ontário, eu não hesitarei em fazer isso. Essa é a última coisa que eu quero fazer", completou.

As declarações de Ford ocorreram após Trump anunciar uma tarifa adicional de 25% sobre o aço e alumínio canadenses, elevando a taxa para 50%, em resposta à sobretaxa de 25% imposta por Ontário sobre a eletricidade exportada para os EUA.