Quaest: Sebastião tem 36% e Maria do Rosário tem 31% na disputa pela prefeitura de Porto Alegre

Política
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Nova pesquisa do Instituto Quaest divulgada nesta terça-feira, 27, mostra que o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), e a deputada federal Maria do Rosário (PT) estão empatados, dentro da margem de erro, na disputa pela capital gaúcha. Melo tem 36% das intenções de voto, enquanto Rosário tem 31%. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais, há um empate técnico.

 

A ex-deputada estadual Juliana Brizola (PDT) aparece em terceiro com 11% das preferências dos porto-alegrenses. O deputado estadual Felipe Camozzato (Novo) registrou 3% na sondagem. Cesar Pontes (PCO), Luciano do MLB (UP), Fabiana Sanguiné (PSTU) e Carlos Alan (PRTB) não pontuaram. Indecisos somam 12% e outros 7% ainda não sabem em quem pretendem votar.

 

A pesquisa da Quaest foi encomendada pela RBS TV, afiliada gaúcha da TV Globo. O levantamento ouviu presencialmente 900 eleitores de Porto Alegre entre os dias 24 e 26 de agosto e o índice de confiabilidade é de 95%. A sondagem está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RS-09561/2024.

 

A Quaest também realizou uma pesquisa espontânea, onde os entrevistados não têm contato com a lista oficial de candidatos e citam o nome de preferência deles. Neste formato, Sebastião Melo foi lembrado por 15% e Maria do Rosário por 14%. Juliana Brizola foi citada por 2% e Felipe Camozzato foi a escolha de 1%. O restante dos candidatos não pontuou. Indecisos somam 67% e 1% declarou voto branco ou nulo.

 

Maria do Rosário é a candidata com maior índice de rejeição

 

Maria do Rosário é a candidata mais rejeitada, com 48% dos eleitores de Porto Alegre declarando que não votariam nela de jeito nenhum. Em segundo, está Sebastião Melo, com 40%. Os dois são os candidatos mais conhecidos: apenas 4% não sabem quem é o prefeito, enquanto 6% não conhecem a deputada federal.

 

Juliana Brizola é rejeitada por 37% e Felipe Camozzato é o menos rejeitado entre os candidatos que pontuaram nas intenções de voto, com 18% do índice negativo. Ao mesmo tempo, o representante do Novo é desconhecido por 70% do eleitorado.

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A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse neste sábado, 3, que o presidente dos EUA, Donald Trump, propôs enviar tropas americanas ao México para ajudar seu governo a combater o tráfico de drogas, mas que ela rejeitou o plano.

As declarações de Sheinbaum foram feitas a apoiadores no leste do México, em resposta a uma reportagem do Wall Street Journal publicada na sexta, 2, descrevendo uma tensa ligação telefônica no mês passado na qual Trump teria pressionado ela a aceitar um papel maior para o exército dos EUA no combate aos cartéis de drogas no México.

"Ele disse, 'Como podemos ajudá-la a combater o tráfico de drogas? Eu proponho que o exército dos Estados Unidos venha e ajude você'. E você sabe o que eu disse a ele? 'Não, presidente Trump'", relatou a presidente do México. Ela acrescentou: "A soberania não está à venda. A soberania é amada e defendida".

"Podemos trabalhar juntos, mas vocês no território de vocês e nós no nosso", disse Sheinbaum. Com uma explosão de aplausos, ela acrescentou: "Nunca aceitaremos a presença do exército dos Estados Unidos em nosso território".

A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre as declarações de Sheinbaum. A postura firme de Sheinbaum neste sábado sinaliza que a pressão dos EUA por intervenção militar unilateral colocaria ela e Trump em atritos, após meses de cooperação em imigração e comércio. Fonte: Associated Press.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, disse estar pronto para um cessar-fogo com a Rússia a partir deste sábado, 3, caso o país rival aceite uma trégua de, pelo menos, 30 dias. "Esse é um prazo razoável para preparar os próximos passos. A Rússia precisa parar a guerra - cessar seus ataques e bombardeios", escreveu Zelenski em seu perfil da rede social X.

Na mesma publicação, o mandatário ucraniano disse estar se preparando para importantes reuniões e negociações de política externa. "A questão fundamental é se nossos parceiros conseguirão influenciar a Rússia a aderir a um cessar-fogo total - um silêncio duradouro que nos permitiria buscar uma saída para esta guerra. No momento, ninguém vê tal prontidão por parte da Rússia. Pelo contrário, sua retórica interna é cada vez mais mobilizadora", completou, pedindo sanções à energia e aos bancos russos para pressionar o país a parar os ataques.

Mais cedo neste sábado, 3, Zelenski negou a proposta de uma trégua de 72 horas proposta pela Rússia em virtude das comemorações do Dia da Vitória na Segunda Guerra Mundial, em 9 de maio. Os ucranianos também se negaram a garantir a segurança das autoridades que forem a território russo para as celebrações.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve desembarcar em Moscou no próximo dia 8 para participar do evento. A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, já está em solo russo.

Na preparação para a eleição parlamentar nacional, o governo interino de Portugal anunciou que planeja expulsar cerca de 18 mil estrangeiros que vivem no país sem autorização.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, disse, neste sábado, 3, que o governo de centro-direita emitirá aproximadamente 18 mil notificações para que as pessoas que estão no país de maneira ilegal saiam.

O ministro afirmou que, na próxima semana, as autoridades começarão a emitir os pedidos para que cerca de 4,5 mil estrangeiros nesta situação saiam voluntariamente dentro de 20 dias.

A medida foi anunciada às vésperas das eleições parlamentares. O endurecimento das regras de imigração tornou-se uma das principais bandeiras de campanha do governo de centro-direita da Aliança Democrática, que busca a reeleição.

Portugal realizará uma eleição geral antecipada em 18 de maio. O primeiro-ministro, Luis Montenegro, convocou a votação antecipada em março, depois que seu governo minoritário, liderado pelo Partido Social Democrata, conservador, perdeu o voto de confiança no Parlamento e renunciou.

Portugal foi pego pela onda crescente de populismo na Europa, com o partido de extrema-direita na terceira posição nas eleições do ano passado.