Candidatos à Prefeitura de SP comparecerão a debate na Gazeta, diz organização

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Todos os candidatos à Prefeitura de São Paulo convidados a participar do próximo debate eleitoral, organizado pela TV Gazeta em parceria com o portal MyNews, confirmaram à organização que participarão do evento, marcado para o próximo domingo, 1º de setembro, às 18h.

Até então, somente a deputada federal Tabata Amaral (PSB) e o empresário Pablo Marçal (PRTB) haviam confirmado presença. A economista Marina Helena (Novo) não foi convidada para o debate. Segundo a organização, foram utilizados critérios de desempenho nas últimas pesquisas eleitorais, o que deixou a candidata de fora.

A confirmação veio na manhã desta quarta-feira, 28, após a publicação de uma nota oficial dos organizadores do evento. Segundo a TV Gazeta e o MyNews, as regras seguem as mesmas acordadas previamente com as campanhas.

No início da tarde desta quarta também foi divulgada a nova pesquisa Quaest, que aponta para um empate triplo entre Boulos, Nunes e Marçal, considerando a margem de erro da pesquisa.

Segundo apurou o Estadão, não haverá plateia assistindo ao embate, apenas jornalistas credenciados. Cada candidato tem direito ao acompanhamento de dois assessores, que poderão acessar o palco durantes os intervalos. Caso algum participante volte atrás e desista de participar, os púlpitos serão mantidos, marcando as ausências dos candidatos. Também está proibida a apresentação ou exibição de documentos, e fica vetada a retransmissão do debate nas redes sociais dos candidatos ou gravações próprias.

A organização também informou que vai reforçar a segurança do prédio da TV Gazeta, que fica localizado na Avenida Paulista, região central da capital.

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que busca a reeleição, e o apresentador José Luiz Datena (PSDB) faltaram ao último debate, no dia 19. As ausências foram criticadas pelos oponentes em diversos momentos do embate. As campanhas, oficialmente, alegaram conflitos de agendas no horário do compromisso, mas as presenças já haviam sido confirmada por escrito aos organizadores com antecedência.

Em outra categoria

O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.