Pesquisa Quaest no Rio: Paes tem 60%, Ramagem, 9% e Tarcísio, 5%

Política
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Pesquisa divulgada pelo instituto Quaest nesta quarta-feira, 28, mostra o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), com 60% das intenções de voto na disputa para a prefeitura da capital fluminense. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) aparece com 9% e o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL-RJ) tem 5%.

Candidato à reeleição, Paes cresceu 11 pontos porcentuais desde a pesquisa Quaest divulgada em 24 de julho deste ano. No levantamento anterior, o prefeito Rio tinha 49% das intenções de voto e Ramagem, candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aparecia com 13%, empatado no limite da margem de erro com Tarcísio Motta, que tinha 7%.

O ex-deputado federal Cyro Garcia (PSTU) tem 3% das intenções de voto. Em seguida, estão o deputado estadual Rodrigo Amorim (União), Juliete Pantoja (UP), Marcelo Queiroz (PP) e Carol Sponza (Novo), com 1% cada. Henrique Simonard (PCO) não pontuou. Votos em branco e nulos somam 13%, e 6% não sabem responder.

Na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados, Paes tem 26%, Ramagem, 5%, e Tarcísio, 1%. Os demais não pontuaram. Neste cenário, o número de indecisos é de 65%.

A Quaest fez entrevistas presenciais com 1.140 eleitores cariocas entre os dias 25 e 27 de agosto de 2024. A margem de erro é de três pontos porcentuais. O levantamento foi contratado pela TV Globo e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RJ-08084/2024.

Apoio de Lula, Bolsonaro e Castro

O instituto perguntou aos entrevistados se eles votariam em um nome apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ou pelo governador do Estado, Cláudio Castro (PL), mesmo sem conhecer o candidato.

Segundo o levantamento, 77% responderam que não votariam em um candidato de Lula, 69% não apoiariam um nome de Bolsonaro e outros 83% rejeitam um candidato de Castro.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

"E para deixar claro, nenhum Estado ou pessoa que financiou ou forneceu a máquina de guerra russa poderá se beneficiar da reconstrução da Ucrânia", pontua Bessent.

O Tesouro disse que tanto os Estados Unidos quanto o governo da Ucrânia estão ansiosos para operacionalizar rapidamente a parceria econômica histórica para os povos ucraniano e americano.

O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

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Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

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A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.