Pesquisa Quaest: as intenções de voto em Aracaju, Macapá, Manaus, Natal, Rio Branco e Teresina

Política
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O instituto de pesquisa Quaest divulgou nesta segunda-feira, 16, uma nova rodada de levantamentos sobre as intenções de voto em seis capitais. As pesquisas mostram os cenários eleitorais de Aracaju (SE), Macapá (AP), Manaus (AM), Natal (RN), Rio Branco (AC) e Teresina (PI).

As campanhas eleitorais estão na reta final, já que o primeiro turno das eleições municipais vai ser realizado daqui a 19 dias, em 6 de outubro. Confira como estão as intenções de voto em cada uma das seis cidades.

Aracaju

Em Aracaju, a vereadora Emília Corrêa (PL) lidera a corrida com 36% das intenções de voto. A deputada federal Yandra Moura (União) tem 18% das intenções de voto. Yandra está empatada no limite da margem de erro com o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano Luiz Roberto (PDT), que tem 13%.

Em seguida, aparecem a policial Delegada Daniele (MDB), com 10%, a jornalista Candisse Carvalho (PT), com 8%, e a professora Niuly Campos (PSOL), com 2%. Filipe Vilanova (PCO) e Zé Paulo (Novo) não pontuaram. Indecisos somam 6% e brancos e nulos são 7%.

Comparado com a pesquisa anterior, divulgada em 26 de agosto, Emília cresceu 10 pontos porcentuais e Yandra subiu cinco pontos porcentuais. Luiz Roberto também apresentou crescimento, saindo de 9% para 13%. Delegada Daniele recuou de 19% para 10%. Candisse e Niuly mantiveram os mesmos índices do último levantamento.

A pesquisa da Quaest foi encomendada pela TV Sergipe e realizada de forma presencial com 852 eleitores de Aracaju entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de três pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SE-00971/2024.

Macapá

Na capital amapaense, o atual prefeito, Dr. Furlan (MDB) tem 86% das intenções de voto e pode ser reeleito ainda no primeiro turno. A ex-deputadas federais Aline Gurgel (Republicanos) e Patrícia Ferraz (PSDB) estão empatadas com 4% cada.

O ex-deputado estadual Paulo Lemos (PSOL) tem 3% das intenções de voto e o ex-senador Gilvan Borges (Avante) tem 1%. Gianfranco (PSTU), Jairo Palheta (PCO) e Sharon Braga (Novo) não pontuaram. Indecisos e eleitores que desejam votar em branco ou nulo somam 1%, cada.

Comparado com a última pesquisa feita pela Quaest em Macapá, que foi divulgada no dia 26 de agosto, Furlan recuou de 91% para 86%. Aline e Patrícia oscilaram dois pontos porcentuais para cima, cada. Gilvan Borges teve uma variação de um ponto para baixo, dentro da margem de erro.

A pesquisa da Quaest foi encomendada pela Rede Amazônica e realizada de forma presencial com 704 eleitores de Macapá entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de quatro pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AP-00095/2024.

Manaus

Em Manaus, o atual prefeito David Almeida (Avante) é o candidato preferido por 38% dos eleitores. Há um empate triplo pelo segundo lugar: o deputado estadual Roberto Cidade (União) tem 19%, o deputado federal Amon Mandel (Cidadania) aparece com 15%, e o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) registrou 13% na sondagem.

O ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT) tem 6% das intenções de voto e o deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza) aparece com 1%. Gilberto Vasconcelos (PSTU) não pontuou. Indecisos somam 5% e brancos e nulos são 3%.

Comparado com a pesquisa anterior na capital amazonense, publicada em 26 de agosto, Almeida oscilou um ponto porcentual para cima, de 37% para 38%. Roberto Cidade cresceu quatro pontos porcentuais para cima. Amom Mandel passou de 15% para 17% e Capitão Alberto Neto variou de 12% para 13%. Ramos recuou, dentro da margem de erro, de 7% para 6%. Wilker Barreto tinha 3% no último levantamento.

A pesquisa da Quaest foi encomendada pela Rede Amazônica e realizada de forma presencial com 900 eleitores manauaras entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de três pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AM-02587/2024.

Natal

Pesquisa Quaest sobre o cenário eleitoral de Natal mostra que o ex-prefeito Carlos Eduardo (PSD) lidera a corrida com 41% das intenções de voto. Há um empate técnico na segunda posição entre os deputados federais Paulinho Freire (União), que tem 24%, e Natália Bonavides (PT), que aparece com 18%.

O ex-deputado federal Rafael Motta (Avante) registrou 2% na sondagem. Nando Poeta (PSTU) e Hero (PRTB) não pontuaram. Indecisos somam 4% e 11% pretendem votar branco ou nulo.

Comparado com a pesquisa anterior, divulgada em 26 de agosto, Carlos Eduardo passou de 44% para 41%. Paulinho Freire teve um crescimento de 11 pontos porcentuais e Natália Bonavides cresceu de 14% para 18%. Rafael Motta variou dois pontos porcentuais para baixo. Nando Poeta registrou 1% das intenções de voto no levantamento do mês passado.

A pesquisa da Quaest foi encomendada pela Inter TV Cabugi e realizada de forma presencial com 852 eleitores de Natal entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de três pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RN-02681/2024.

Rio Branco

Na capital do Acre, o atual prefeito Tião Bocalom (PL) tem 47% das intenções de voto e poderia ser eleito em primeiro turno se a eleição fosse hoje. O ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB) tem 36% das preferências dos eleitores. O deputado estadual Emerson Jarude (Novo) registrou 5% na sondagem.

A pesquisa Quaest mostrou também que o deputado estadual Dr. Jenilson (PSB) tem 4% e está empatado com Jarude na margem de erro. Indecisos e eleitores que pretendem votar branco ou nulo somam 4%, cada.

Em comparação à pesquisa anterior, divulgada em 26 de agosto, Bocalom oscilou positivamente três pontos porcentuais. Marcus Alexandre, por sua vez, caiu sete pontos. Jarude tinha o mesmo índice registrado na nova sondagem e Dr. Jenilson variou dois pontos porcentuais para cima.

A pesquisa da Quaest foi encomendada pela Rede Amazônica e realizada de forma presencial com 704 eleitores de Rio Branco entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de 3,7 pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AC-03050/2024.

Teresina

Na capital do Piauí, há um embate acirrado entre o ex-prefeito Silvio Mendes (União Brasil) e o deputado estadual Fabio Novo (PT). Mendes tem 44% das intenções de voto, enquanto o petista tem 40%. Os dois estão empatados na margem de erro, que é de três pontos porcentuais.

O atual prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (PRD), é o candidato preferido por 4% dos eleitores de Teresina e Professor Tonny (Novo) registrou 1% na sondagem. Francinaldo Leão (PSOL), Geraldo Carvalho (PSTU), Lourdes Melo (PCO), Santiago Belizário (UP) e Telsírio Alencar (Mobiliza) não pontuaram. Indecisos somam 7% e 4% pretendem votar branco ou nulo.

No levantamento anterior da Quaest sobre o cenário eleitoral de Teresina, divulgado em 26 de agosto, Silvio Mendes tinha 46%, o que mostra uma oscilação de dois pontos porcentuais para baixo. Fábio Novo variou, dentro da margem de erro, de 37% para 40%. Dr. Pessoa tinha 5% e Professor Tonny registrou o mesmo índice que o da nova sondagem.

A pesquisa da Quaest foi encomendada pela TV Clube e realizada de forma presencial com 852 eleitores de Teresina entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro é de três pontos porcentuais e o índice de confiabilidade é de 95%. O levantamento foi protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número PI-08643/2024.

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O presidente da França, Emmanuel Macron, destacou a necessidade de aumentar os investimentos em defesa na Europa, em meio às ameaças russas e ao conflito na Ucrânia. Em pronunciamento, Macron afirmou que a segurança europeia está diretamente ameaçada pela guerra na Ucrânia, que se transformou em um "conflito global".

"A Rússia segue aumentando seu orçamento de armamento para a guerra, e a Europa precisa conseguir se defender sozinha, sem ajuda dos EUA", declarou. Ele ressaltou que a paz no continente só será possível com o fortalecimento da capacidade militar europeia. "Precisamos tomar decisões agora para a segurança da Ucrânia e da UE", afirmou.

Macron mencionou que a França dobrou seus gastos militares nos últimos dez anos e que está trabalhando para aumentar os investimentos em defesa na Europa. "Faremos uma reunião com chefes de defesa europeus em Paris na semana que vem", anunciou, reforçando a importância de uma estratégia conjunta. O líder francês também abordou a "dissuasão nuclear", afirmando que as armas nucleares são um pilar de proteção para a França. Ele ainda sugeriu um debate sobre a extensão do "guarda-chuva nuclear" francês a outros parceiros europeus. No entanto, ele deixou claro que a decisão final sobre o assunto caberá exclusivamente ao presidente da França.

Ele destacou que a guerra na Ucrânia não será decidida pela Rússia ou pelos EUA, mas sim por um esforço coletivo. "Precisamos de um acordo que garanta paz duradoura na Ucrânia", disse, acrescentando que "a paz não pode ser conquistada se abandonarmos a Ucrânia".

O francês ainda criticou as tarifas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, alertando para os impactos negativos que elas podem ter não apenas na Europa, mas em todo o mundo. "As tarifas de Trump vão impactar a economia americana e a economia europeia", disse, acrescentando que é preciso convencer o republicano de que essas medidas não são positivas.

A Suprema Corte dos Estados Unidos, de maioria conservadora, manteve nesta quarta-feira, 5, o bloqueio à ordem do presidente Donald Trump que congelava US$ 2 bilhões (R$ 11,6 bilhões) em pagamentos a organizações de ajuda internacional.

Dividida, a Suprema Corte formou a estreita maioria de 5-4 para manter a decisão da instância inferior, exigindo que o governo faça os pagamentos devidos. O resultado é uma derrota para o governo, que buscava repreender o juiz distrital Amir Ali por suspender o corte de gastos de Donald Trump.

Apesar da maioria conservadora na Corte, essa foi a segunda vez que o governo tentou, sem sucesso, persuadir o Supremo a intervir imediatamente contra um juiz de instância inferior em disputas legais envolvendo ações de Trump na Casa Branca.

A maioria dos juízes observou que o governo não contestou a ordem inicial de Ali, apenas o prazo imposto - que, de qualquer forma, já havia expirado na semana passada.

A votação dividiu a ala conservadora da Corte, composta por seis do total de nove juízes. O presidente do Supremo, John Roberts, e a juíza Amy Coney Barrett, indicada pelo próprio Donald Trump, votaram com os três progressistas para manter a ajuda internacional.

Na divergência, Samuel Alito questionou a autoridade de Amir Ali para ordenar a liberação dos recursos da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e do Departamento de Estado.

"Um único juiz de distrito, que provavelmente não tem jurisdição, tem o poder de forçar o governo dos Estados Unidos a pagar (e provavelmente perder para sempre) US$ 2 bilhões dos contribuintes?", questionou.

"A resposta a essa pergunta deveria ser um sonoro 'Não', mas a maioria deste tribunal aparentemente pensa o contrário. Estou pasmo", disse Alito. Ele foi acompanhado na dissidência pelos conservadores Clarence Thomas, Neil Gorsuch e Brett Kavanaugh.

O governo argumentou que a situação mudou porque substituiu o congelamento total decretado por Donald Trump por ordens individuais, resultando no cancelamento de 5,8 mil contratos da USAID e 4,1 mil concessões do Departamento de Estado, que totalizavam quase US$ 60 bilhões.

Na decisão, contudo, a Suprema Corte manteve a suspensão temporária de Amir Ali e instruiu o juiz a detalhar quais as obrigações devem ser cumpridas pelo governo. Na quinta-feira, Ali realizará uma audiência para decidir se mantém de forma mais duradoura o bloqueio ao decreto de Trump.

Entenda o caso

Logo após voltar à Casa Branca, Donald Trump ordenou o congelamento das contribuições da USAID e do Departamento de Estado a organizações de ajuda internacional. O decreto classificava os programas como desperdício de dinheiro e alegava que estariam desalinhados com os objetivos da política externa.

A ordem foi questionado na Justiça em ação que alertava contra a suspensão do financiamento de programas emergenciais em outros países.

O juiz Amir Ali, nomeado por Joe Biden, determinou no mês passado que o financiamento fosse restabelecido temporariamente. Passadas duas semanas, ele concluiu que o governo não demonstrava intenção de cumprir a ordem e estabeleceu o prazo para a liberação de pagamentos devidos.

O governo recorreu, classificando a ordem de Ali como "extremamente intrusiva e profundamente equivocada", além de protestar contra o prazo imposto para a liberação dos recursos.

O controvertido decreto é parte dos esforços de Donald Trump para cortar gastos do governo federal, em operação liderada pelo homem mais rico do mundo, o bilionário Elon Musk, chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).

Um dos seus objetivos é cortar a ajuda da USAID, que tem programas de saúde e emergência em cerca de 120 países. Trump disse que a agência é "administrada por lunáticos radicais", enquanto seu novo braço direito a descreveu como uma "organização criminosa". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Em declaração conjunta publicada nesta quarta-feira, 5, os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha e Reino Unido pediram que o cessar-fogo entre Israel e o Hamas seja mantido, que todos os reféns sejam libertados e que o fluxo contínuo de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza seja garantido.

"Solicitamos a todas as partes que se envolvam de forma construtiva na negociação das fases subsequentes do acordo para ajudar a garantir sua implementação total e o fim permanente das hostilidades. Saudamos os esforços do Egito, do Catar e dos EUA na mediação e na busca de um acordo para a extensão do cessar-fogo".

Os ministros ainda afirmaram que o Hamas deve pôr fim "a seu tratamento degradante e humilhante" e reiteraram a solidariedade com o povo israelense diante dos ataques terroristas cometidos pelo Hamas em 7 de outubro de 2023.