Boulos faz bicicletada na Paulista e diz que Nunes fugiu de debate para evitar questionamentos

Política
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O candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL) criticou neste domingo, 22, a ausência de Ricardo Nunes (MDB) no debate promovido pelo Grupo Flow, marcado para esta segunda-feira, 23. Nunes justificou sua ausência alegando agenda cheia e dizendo que já participou de outros debates, sabatinas e podcasts. Boulos alegou que o atual prefeito está fugindo do confronto.

 

"O Ricardo Nunes precisa explicar porque está fugindo do debate", disse o candidato do PSOL durante uma "bicicletada" na Avenida Paulista, região central da capital. "Não entendi quando decidiu não ir. Talvez porque tenha receio de ser questionado sobre a ineficiência da sua gestão de três anos e meio, que não cumpriu as metas. Ou talvez porque tenha receio de ser questionado sobre os escândalos da sua gestão", completou, conforme relato de O Globo.

 

Como o Estadão mostrou, o debate do Grupo Flow, responsável pelo Flow Podcast e Flow News, estava inicialmente agendado para ocorrer no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP. Porém, estudantes convocaram uma manifestação em protesto contra a presença de Nunes e Pablo Marçal (PRTB) na faculdade. Em decorrência disso, o local do evento foi alterado duas vezes: primeiro para o Centro de Difusão Internacional da USP e, finalmente, para o Clube Sírio.

 

O debate está marcado para as 20h desta segunda-feira, 23. Boulos, Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo) confirmaram presença. A campanha de Marçal não se manifestou oficialmente, mas um aliado afirmou à reportagem que ele participará. A assessoria de José Luiz Datena (PSDB) não respondeu.

 

Bicicletada na Paulista

 

O deputado federal dedicou o domingo a uma única agenda de campanha: uma "bicicletada" na Avenida Paulista, fechada para carros e aberta aos pedestres aos domingos, uma política implementada na gestão do petista Fernando Haddad, em junho de 2016. No evento, Boulos elogiou a iniciativa de Haddad, hoje ministro da Fazenda, e assumiu compromissos com a mobilidade urbana.

 

O psolista afirmou que, se eleito, seu compromisso será criar uma "cidade melhor para ciclistas e pedestres", oferecendo incentivos para quem utiliza a bicicleta como meio de transporte. O deputado federal reiterou a promessa de instalar bicicletários em todos os terminais de ônibus e nas estações de metrô e da CPTM que ainda não contam com o equipamento, conforme previsto em seu programa de governo.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

Trump também afirmou que Musk tem feito "sacrifícios" pelo país e voltou a agradecer ao CEO da Tesla. "Esse cara tem sido tratado de maneira muito maldosa ultimamente. Mas saiba que os americanos estão do seu lado", declarou.

Musk, por sua vez, agradeceu a Trump, mas não comentou se continuará à frente do Doge.

O Paquistão afirmou nesta quarta-feira, 30, que possui "informações confiáveis" de que a Índia planeja realizar um ataque militar no país nas próximas 24 a 36 horas "sob o pretexto de alegações infundadas e inventadas de envolvimento" e prometeu responder "com muita veemência".

Não houve comentários imediatos de autoridades indianas, mas representantes do governo da Índia disseram que o primeiro-ministro do país, Narendra Modi, "deu total liberdade operacional às forças armadas para decidir sobre o modo, os alvos e o momento da resposta da Índia ao massacre de Pahalgam".

A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.

Um incêndio atingiu um hotel em Calcutá, na Índia, matando pelo menos 15 pessoas, informou a polícia local nesta quarta-feira, 30. "Várias pessoas foram resgatadas dos quartos e do telhado do hotel", disse o chefe de polícia de Calcutá, Manoj Verma.

O policial disse a repórteres que o fogo começou na noite de terça-feira no hotel Rituraj, no centro de Calcutá, e foi controlado após uma operação que envolveu seis caminhões dos bombeiros. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

A agência Press Trust of India, que gravou imagens das chamas, relatou que "várias pessoas foram vistas tentando escapar pelas janelas do prédio". O jornal The Telegraph, de Calcutá, noticiou que pelo menos uma pessoa morreu ao pular do terraço tentando escapar.

O primeiro-ministro Narendra Modi publicou na rede X que estava "consternado" com a perda de vidas no incêndio.

Incêndios são comuns no país

Incêndios são comuns na Índia devido à falta de equipamentos de combate às chamas e desrespeito às normas de segurança. Ativistas dizem que empreiteiros muitas vezes ignoram medidas de segurança para economizar e acusam as autoridades municipais de negligência.

Em 2022, pelo menos 27 pessoas morreram quando um grande incêndio atingiu um prédio comercial de quatro andares em Nova Délhi. (Com agências internacionais).