Como governador, tenho vergonha de assistir aos debates para a Prefeitura de SP, diz Tarcísio

Política
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse ter "vergonha" de assistir aos debates eleitorais para a Prefeitura da capital este ano. As declarações ocorreram durante o painel "Brasil 2025/26: As oportunidades nos Estados", em conferência do Banco Safra, em São Paulo, nesta terça-feira, 24.

Na ocasião, ele lembrou os debates que tinha com o então candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), em 2022.

"Foi um embate de ideias. Era um embate de direita e esquerda, que se fez de forma respeitosa. A gente nunca partiu para a agressão. Nunca debochei, nunca botei apelido, meu adversário também não", declarou. "Quando terminamos a eleição, a gente terminou amigo, sem problema nenhum. Posso ser adversário político, não preciso ser inimigo."

Tarcísio continuou: "infelizmente, tem gente que não tem conteúdo para discutir, não tem o que apresentar, e infelizmente alguns caras desses ainda seduzem muitas pessoas, muitos jovens. Tem muita gente iludida, tem muita gente de olhos fechados".

Na sequência, o governador de São Paulo criticou o que chamou de "apequenar o debate" e "transformar o momento de formação de convicção num circo".

"Eu tenho vergonha, como governador do Estado, de assistir ao debate para a Prefeitura que está acontecendo, porque eu quero pensar o futuro, e a Prefeitura de São Paulo é fundamental para o governo do Estado", declarou. "Se a gente quer fazer a diferença lá na ponta, Prefeitura e governo têm que trabalhar juntos."

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O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato do Partido Republicano, Donald Trump, afirmou que não falaria se conversou com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, desde que deixou a Casa Branca, após ser questionado se teve contato com o mandatário russo.

Em entrevista à Bloomberg News TV realizada no Clube de Economia de Chicago nesta terça-feira, 15, o candidato republicano comentou ainda que o dólar está sob ameaça, mas declarou que ainda é seguro como moeda reserva.

O candidato do Partido Republicano também comentou sobre o Google, afirmando que a companhia tem muito poder e que sempre o tratou "muito mal". O republicano sinalizou que pode apoiar uma divisão da empresa de buscas.

O Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos considerou uma possível divisão da Alphabet, controladora do Google, como um "remédio" para o monopólio de buscas.

Quando era presidente dos EUA, Donald Trump criticava regularmente o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, primeiro por aumentar as taxas e depois por não reduzi-las o suficiente.

Questionado nesta terça, 15, no Clube Econômico de Chicago se manteria Powell por mais um mandato, Trump não respondeu diretamente à pergunta, mas deixou claro que continuaria tentando influenciar o Fed, que toma suas decisões independentemente da Casa Branca.

"Olha, acho que é o melhor trabalho do governo. Você aparece no escritório uma vez por mês e diz: 'Vamos ver, cara ou coroa', e todo mundo fala sobre você como se você fosse um deus?"

Ele acrescentou: "Acho que sou melhor do que ele seria. Acho que sou melhor do que a maioria das pessoas seria nessa posição. Acho que tenho o direito de dizer que acho que ele deveria aumentar ou diminuir as taxas um pouco. Não acho que eu deveria ter permissão para ordenar isso, mas acho que tenho o direito de fazer comentários sobre se as taxas de juros devem aumentar ou diminuir", afirmou.

Um comício do ex-presidente dos Estados Unidos e candidato presidencial republicano, Donald Trump, virou um concerto de música após duas pessoas na plateia precisarem de atendimento médico. Trump respondia questões sobre como ajudaria pequenos negócios em Oaks, na Pensilvânia, quando a interrupção fez com que ele decidisse usar a sua playlist para agitar a plateia.

"Não vamos fazer mais perguntas. Vamos apenas ouvir música. Vamos transformar isso em música. Quem diabos quer ouvir perguntas, certo?", apontou Trump. Por 39 minutos o republicano ergueu os braços, dançou e apontou para pessoas na plateia.

Nove músicas da playlist de Trump foram tocadas Alguns na multidão começaram a sair. Outros ficaram e filmaram o concerto. Os apoiadores de Trump muitas vezes esperam horas para ver seus comícios, e pode haver longas filas para obter comida, água e também nos banheiros. Em vários eventos ao ar livre, os participantes precisaram de atenção médica devido ao calor.

Trilha sonora

A trilha sonora contou com Village People, James Brown, Andrea Bocelli, Elvis Presley e a versão de Rufus Wainwright de "Aleluia". Durante a música "November Rain" do Guns N' Roses, Trump saiu do palco.

Durante todo o comício, o republicano esteve ao lado da governadora da Dakota do Sul, Kristi Noem.

A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata presidencial democrata, Kamala Harris, criticou Trump e questionou o seu estado mental após o episódio. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)