TSE firma acordo com OEA e Parlasul para observação independente das eleições de 2024

Política
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A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, assinou acordos com a Organização dos Estados Americanos (OEA) e com o Parlamento do Mercosul (Parlasul) para que se realizem missões de observação eleitoral no pleito de 2024. Delegados das missões acompanharão o 1º e 2º turnos.

Os acordos assinados garantem o cumprimento de requisitos legais para a observação externa de forma independente. As missões deverão "colaborar com o aperfeiçoamento do sistema eleitoral de um país e ajudar a fortalecer a democracia no mundo", disse o TSE por meio de nota.

Os observadores terão acesso às instalações do TSE e poderão circular por todo território nacional. Dessa forma, eles poderão analisar todas as áreas dos órgãos eleitorais, "desde a instalação das mesas eleitorais até o término da votação".

As zonas eleitorais que não contarem com a observação in loco fornecerão cópias digitais das atas de apuração, através da Justiça Eleitoral. Assim, todas as urnas poderão ser fiscalizadas pela comissão independente.

Todas as informações referentes à organização, condução e supervisão das eleições serão fornecidas pelo TSE. As missões, por sua vez, se comprometem a informar a corte sobre qualquer irregularidade ou tentativa de interferência.

Os acordos também estabelecem que as missões devem desempenhar seu papel sem prejudicar a soberania do Estado brasileiro e a autonomia do TSE.

A OEA participa pela quarta vez de missões de Observação Internacional no Brasil. A organização também fiscalizou os pleitos de 2018, 2020 e 2022. O Parlasul participará pela segunda vez, a primeira se deu em 2022.

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O Departamento do Tesouro americano confirmou nesta quarta-feira, 30, a assinatura de um acordo para estabelecer o Fundo de Investimento para a Reconstrução da Ucrânia.

"Esta parceria econômica posiciona nossos dois países para trabalhar em colaboração e investir juntos para garantir que nossos ativos, talentos e capacidades mútuos possam acelerar a recuperação econômica da Ucrânia", diz o comunicado do departamento americano.

"Como disse o Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o Governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo", afirma o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, no comunicado.

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O acordo concederá aos EUA acesso privilegiado a novos projetos de investimento para desenvolver os recursos naturais ucranianos, incluindo alumínio, grafite, petróleo e gás natural, segundo informou a Bloomberg.

Acordo ocorre após semanas de negociações e tensões entre Washington e Kiev. Em 28 de fevereiro, o presidente e vice-presidente dos EUA, Donald Trump e JD Vance, discutiram, publicamente e em tom muito duro, com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em uma transmissão ao vivo do Salão Oval da Casa Branca. O encontro frustrou a expectativa de assinatura de um acordo na ocasião. Após a discussão, o presidente ucraniano deixou o local.

No último fim de semana, em encontro paralelo ao funeral do papa Francisco, em Roma, Trump e Zelensky tiveram uma reunião.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira, 30, que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (Doge, na sigla em inglês), Elon Musk, "pode ficar o quanto quiser no governo" e que ele "tem ajudado o país de maneira tremenda, mas quer voltar para casa, para seus carros" na Tesla.

As declarações foram feitas durante uma reunião de gabinete com a equipe do governo republicano.

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A tensões entre Índia e Paquistão têm aumentado, após um ataque mortal a turistas na Caxemira - região que é dividida entre Índia e Paquistão e reivindicada por ambos em sua totalidade - na semana passada. O lado indiano busca punir o Paquistão e acusa-o de apoiar o ataque em Pahalgam, o que o lado paquistanês nega.