Pesquisa Quaest em BH: Tramonte tem 27%; Engler, 21%; Fuad, 20%; e Duda, 8%

Política
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A menos de uma semana para o primeiro turno das eleições municipais, a pesquisa mais recente da Quaest, divulgada nesta segunda-feira, 30, mostra Mauro Tramonte (Republicanos) com 27% das intenções de voto para a prefeitura de Belo Horizonte no cenário estimulado - quando o nome do candidato é apresentado aos entrevistados.

Na sequência, aparece Bruno Engler (PL), com 21%. Como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão empatados tecnicamente no limite da margem. Depois, vem Fuad Noman (PSD), com 20%, o que o coloca em empate técnico com o candidato do PL.

No segundo escalão, estão Duda Salabert (PDT), com 8%; Rogério Correia (PT), com 5%; Gabriel Azevedo (MDB), com 5%; e Carlos Viana (Podemos), com 2%. Wanderson Rocha (PSTU), Indira Xavier (UP) e Lourdes Francisco (PCO) não pontuaram na pesquisa. Além disso, 6% dos eleitores ainda não definiram o voto, enquanto outros 6% afirmaram que pretendem anulá-lo.

Em relação ao levantamento anterior, divulgado no dia 18, Tramonte oscilou um ponto para baixo, indo de 28% para 27%, ao passo que Engler oscilou três pontos para cima, de 18% para 21%. Fuad, por seu lado, manteve os 20% da pesquisa anterior.

A pesquisa Quaest, encomendada pela Rede Globo, ouviu 1.002 eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 27 e 29 de setembro, em Belo Horizonte. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com um índice de confiança de 95%. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo MG-09740/2024.

No cenário espontâneo, em que os entrevistados não recebem uma lista de candidatos, 47% dos eleitores ainda estão indecisos. Entre os que manifestaram preferência, Engler lidera com 17%, seguido de Fuad e Tramonte, ambos com 12%. Duda aparece com 4%, Gabriel com 3%, Correia com 2% e Viana com 1%. A taxa de votos brancos ou nulos é de 2%.

Segundo turno

Nos cenários de segundo turno, Tramonte mantém a liderança contra seus adversários. Contra Fuad, o candidato do Republicanos tem 47% das intenções de voto, enquanto o nome do PSD registra 36%. Nesse cenário, 4% dos eleitores estão indecisos e 13% votariam em branco ou nulo.

Em um eventual confronto com Engler, Tramonte aparece com 51%, enquanto o nome do PL tem 32%. Os indecisos somam 4%, e 13% votariam em branco ou nulo. Contra Duda, Tramonte lidera com 58%, enquanto a pedetista aparece com 22%. Nesse cenário, 4% estão indecisos e 16% votariam em branco ou nulo.

Quando Fuad e Engler se enfrentam, o candidato do PSD aparece com 43% das intenções, e Engler com 36%.

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A Coreia do Norte disparou diversos mísseis balísticos no mar nesta segunda-feira, 10, horas após a Coreia do Sul e os Estados Unidos terem dado início a exercícios militares conjuntos anuais. Os norte-coreanos consideram as manobras, que vão durar 11 dias, uma invasão de território. As forças sul-coreanas informaram que os mísseis foram detectados na Província de Hwanghae, mas não forneceram mais detalhes. Foi a quinta vez neste ano que Coreia do Norte lançou mísseis. Fonte: Associated Press.

O novo líder do Partido Liberal do Canadá e primeiro-ministro do país, Mark Carney, disse que o presidente do Estados Unidos, Donald Trump, está tentando enfraquecer a economia canadense. "Tem alguém que está tentando enfraquecer nossa economia: Donald Trump. Ele colocou tarifas injustificadas no que construímos, no que vendemos e em como vivemos", afirmou, em discurso durante a cerimônia do Partido Liberal para divulgar os resultados das eleições.

Carney reafirmou o compromisso em construir "a economia mais forte no G7" e elogiou a atitude do governo de seu antecessor, Justin Trudeau, de reagir com tarifas próprias às imposições de Trump. "Vamos manter as tarifas até que os americanos nos mostrem respeito", disse.

Ele defendeu ainda que o Canadá "jamais será parte dos Estados Unidos, de maneira alguma".

O premiê eleito fez menção a uma frase dita por um colega chamado "Bob", que segundo ele frequenta a sua igreja. Ele concorda com o colega no sentido de que, até agora, as pessoas estão vendo as tarifas de Trump como a maior ameaça, mas que o maior desafio é, na verdade, "promover a unidade no sentido do bem comum".

"O Partido Liberal é unido, forte e pronto para lutar e construir um país ainda melhor", disse Carney.

Ele prometeu eliminar imediatamente o imposto sobre o carbono que incide sobre famílias, agricultores e pequenas e médias empresas. Afirmou também que irá parar o aumento no imposto sobre ganhos de capital. "Nós achamos que os construtores devem ser incentivados a assumir riscos e recompensados quando obtêm sucesso", disse também.

Além de Trump, Carney criticou o líder do partido conservador, Pierre Poilievre. "Ele vai deixar nosso planeta queimar", comentou.

Escritórios de advocacia de elite formaram uma parte orgulhosa da oposição à primeira administração de Donald Trump nos Estados Unidos. Desta vez, porém, setor está com medo de enfrentar um presidente que não se esquiva de punir seus inimigos.

Trump assinou na quinta-feira, 6, um decreto orientando órgãos públicos a retirarem autorizações de segurança, contratos governamentais e acesso a prédios públicos de um importante escritório de advocacia com laços com os democratas, o Perkins Coie. Uma ordem semelhante foi dada no final do mês passado contra advogados da Covington & Burling que representam o ex-conselheiro especial Jack Smith, que supervisionou a investigação e os processos federais de Trump.

As medidas da Casa Branca causaram arrepios no mundo do Direito em um momento em que os processos judiciais surgem como um dos poucos freios ao presidente.

Em conversas privadas, sócios de alguns dos principais escritórios do país expressaram indignação com as ações do presidente. O que eles não estavam dispostos a fazer era dizer isso publicamente. Esforços secretos para persuadir grandes escritórios de advocacia a assinar declarações públicas criticando as ações de Trump até agora fracassaram, em parte por causa de temores de retaliação, disseram fontes.

Grupos de defesa de direitos e escritórios de advocacia menores dizem que tem sido mais difícil recrutar escritórios maiores para ajudar em casos contra Trump, que agora somam mais de cem.

"Obviamente, há uma energia diferente desta vez", disse Jin Hee Lee, diretor de iniciativas estratégicas do NAACP Legal Defense Fund, que está envolvido em ações judiciais que desafiam as iniciativas antiinclusão de Trump e a tentativa de limitar a cidadania por direito de nascença. "Os escritórios de advocacia não são tão vocais e tão zelosos [quanto antes]."

O círculo interno de Trump sinalizou que está prestando muita atenção em quais empresas estão levando a administração aos tribunais. Elon Musk republicou uma história no X (antigo Twitter) sobre ações judiciais contestando os cortes da administração no financiamento dos Institutos Nacionais de Saúde, perguntando: "Quais escritórios de advocacia estão promovendo esses casos antidemocráticos para impedir a vontade do povo?"

O decreto do Perkins Coie perturbou ainda mais um setor já ansioso.

"Isso é perigoso pra caramba", disse o deputado democrata Jamie Raskin, membro graduado do Comitê Judiciário da Câmara. "Se você defender os direitos de outras pessoas, mesmo que seja seu trabalho, o presidente dos Estados Unidos retaliará."

Há alguns escritórios de renome envolvidos em litígios contra a administração, embora não tenham buscado publicidade para isso. Cleary Gottlieb, Gibson Dunn, WilmerHale, Munger Tolles e Jenner & Block têm casos ativos, incluindo contra aos esforços da Casa Branca para demitir funcionários federais e reverter os direitos de transgêneros.

Os escritórios não quiseram fazer comentários.

Especialistas dizem que parte da cautela é por preocupação com a perda de clientes corporativos, muitos dos quais se aproximaram de Trump. Advogados disseram também que estão preocupados em tomar medidas públicas que podem minar sua capacidade de fornecer representação legal eficaz.

"Ninguém processa o governo levianamente", disse Stuart Singer, sócio-gerente da Boies Schiller. "Você precisa ter certeza de que está fazendo isso por razões fundamentalmente importantes para o seu negócio."

Ex-promotores federais recentemente fizeram circular uma carta para se opor à escolha de Ed Martin por Trump para ser procurador dos EUA em Washington, pois ele apoiou os réus da invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021 e apoiou as alegações de Trump de que a eleição de 2020 foi roubada. Mas alguns destes advogados, que agora trabalham em grandes escritórios, se recusaram a adicionar seus nomes por preocupação de que seus clientes pudessem ter um tratamento mais severo em investigações em andamento ou futuras, disseram fontes.

As batalhas sobre as políticas de imigração de Trump também demonstram a abordagem mais relutante dos grandes escritórios.

Durante a primeira administração Trump, uma dúzia de grandes escritórios de advocacia representaram clientes que intervieram em um caso da Suprema Corte envolvendo uma proibição de entrada de pessoas nos EUA vindas de países de maioria muçulmana. Os escritórios forneceram também assistência jurídica a famílias imigrantes que foram separadas na fronteira sul dos EUA e criticaram publicamente a política de separação de famílias do governo.

Em contraste, ações judiciais contra a iniciativa de janeiro de limitar a cidadania por direito de nascença quase não atraíram grandes escritórios. Uma exceção: Arnold & Porter, que está litigando num dos casos em nome de uma organização sem fins lucrativos que defende asiáticos-americanos e habitantes das ilhas do Pacífico.

No campo do Direito Trabalhista, a escala das demissões de funcionários federais pela administração Trump sobrecarregou as empresas menores que lidam com esses tipos de casos. Advogados dizem que algumas empresas maiores não estão dispostas a assumir o trabalho.

"Os advogados têm diferentes níveis de conforto ou imperativos comerciais que dificultam o envolvimento", disse Christopher Mattei, advogado da Koskoff Koskoff & Bieder, um escritório de Connecticut com cerca de 20 advogados.

O escritório representa agentes do FBI, a polícia federal americana, que entraram com ações judiciais para impedir o governo de reunir e disseminar uma lista de autoridades policiais que trabalharam nas investigações de Trump e na invasão do Capitólio.

"Este não é um momento em que advogados e escritórios de advocacia podem ser intimidados", disse Mattei. "Há uma força nos números (na quantidade)." Fonte: Dow Jones Newswires