Nunes vence na região sul e Boulos vai bem nas zonas leste e oeste

Política
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O prefeito Ricardo Nunes (MDB) teve seu melhor desempenho em zonas eleitorais da região sul da capital, vencendo em localidades como Palheireiros, Grajaú, Capela do Socorro, Pedreira, Santo Amaro, Cidade Ademar, Jabaquara e Indianópolis. Guilherme Boulos (PSOL) ficou à frente dos concorrentes na região central, na zona oeste e na zona leste, onde Pablo Marçal (PRTB) teve seu melhor desempenho, obtendo maior número de votos nas zonas eleitorais de São Miguel Paulista, Ermelino Matarazzo, Tatuapé e Sapopemba.

Na região sul, o deputado ficou à frente no Capão Redondo, no Campo Limpo e em Piraporinha. Na região norte da capital, Nunes venceu na Brasilândia, em Lauzane Paulista e na Casa Verde - Boulos obteve mais votos nas zonas eleitorais de Perus e Jaraguá, enquanto Marçal venceu no Jaçanã e no Tucuruvi.

O deputado também se saiu melhor do que seus concorrentes na região central - nas zonas da Bela Vista e Santa Ifigênia - e na zona oeste, vencendo em Perdizes e Pinheiros (no Jardim Paulista, venceu Nunes).

Tabata Amaral (PSB) teve suas votações mais expressivas no Jardim Paulista (16,16%); Indianópolis (14,7%); Vila Mariana (14,7%); Saúde (14,61%); e Perdizes (13,73%) - a deputada federal ficou na quarta colocações em todas essas zonas.

O candidato José Luiz Datena (PSDB) obteve seus melhores resultados na zona norte - em Vila Sabrina, ficou com 2,24% dos votos - e na zona leste, nas zonas eleitorais de Itaim Paulista (2,44%); Itaquera (2,36%); Guaianases (2,32%); e Jardim Helena (2,3%).

Marina Helena (Novo) conquistou suas melhores votações nas zonas: Jardim Paulista (3,06%); Indianópolis (2,92%); Pinheiros (2,35%); Vila Mariana (2,34%); e Lapa (2,21%).

PERIFERIAS. Durante a campanha, Ricardo Nunes depositou suas fichas na imagem de candidato "criado na periferia", explorando sua trajetória pessoal para se aproximar do eleitorado de baixa renda. E, mesmo diante do esforço do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para impulsionar Boulos junto a esse público, o prefeito aparecia numericamente à frente nas pesquisas entre os eleitores de baixa renda. No último levantamento do Datafolha, divulgado na véspera da votação, o prefeito tinha 30% entre os paulistanos com renda de até dois salários mínimos, contra 24% de Boulos.

O candidato do PSOL foi o que mais realizou agendas de rua durante a campanha, com 56 caminhadas em áreas comerciais, 14 carreatas e três comícios - dois deles ao lado de Lula. A presença do presidente também marcou sua propaganda eleitoral na TV e no rádio, com a primeira peça publicitária mostrando Lula visitando a casa de Boulos no Campo Limpo, na zona sul.

JOGO ABERTO. Os votos da periferia - que, historicamente, foram braço de lutas sociais, mas passaram, desde 2016, a ter um perfil mais conservador - estiveram no centro das campanhas. São regiões que tradicionalmente concentram eleitores que mais mudam de espectro político de uma eleição para outra, ou seja, onde o jogo "está aberto", tanto à direita quanto à esquerda.

A campanha de Boulos, mesmo com o candidato residindo em um bairro periférico, já considerava que poderia ter dificuldades para se consolidar entre muitos dos eleitores desses locais. Parte das fichas apostadas no nome de Marta Suplicy (PT) como companheira de chapa tiveram como objetivo aproveitar sua popularidade na periferia.

Marçal, por sua vez, investiu na imagem do menino que prosperou e conseguiu deixar a região pobre, por mérito próprio, para hoje faturar milhões. O candidato também falou em diversas ocasiões, sem oferecer detalhes, na descentralização econômica e social das periferias, regiões que já chegou a se referir como "campos de concentração que muitos romantizam como favela".

Foram recorrentes também no discurso de Tabata Amaral as referências às origens pobres, mas com uma diferença importante: a defesa da ideia de que educação foi a responsável por transformar a sua vida.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O presidente da França, Emmanuel Macron, foi recebido com vaias e gritos de revolta em Mayotte, o arquipélago francês localizado no Oceano Índico danificado por um ciclone que já deixou mais de 30 mortos. Cobrado por providências, o mandatário disse que os moradores estariam "na pior" sem a França.

Em sua visita tensa, Macron prometeu reconstruir o território, situado entre Moçambique e Madagascar, por meio de uma "lei especial", além de atender os problemas urgentes de fornecimento de água e alimentos.

"Água, água!", pediam os moradores de Mayotte durante a visita do presidente às áreas afetadas. Seis dias após a passagem do ciclone, Macron prometeu que o fornecimento de água seria restabelecido parcialmente neste sábado. "Sete dias e você não pode dar água à população!", gritou um homem para Macron.

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"Pode parecer apenas reorganizar as cadeiras do Titanic", disse Béland.

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* Com informações da Dow Jones Newswires e Associated Press

O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Mike Johnson, mostrou-se otimista quanto a evitar uma paralisação do governo. "Temos uma conferência republicana unificada", disse o parlamentar aos repórteres na tarde desta sexta-feira, 20.

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Tanto o presidente eleito Donald Trump quanto seu czar da eficiência, o CEO da Tesla, Elon Musk, expressaram apoio à última versão da legislação, uma variante reduzida de um acordo bipartidário que eles inviabilizaram no início da semana. Mais de três dúzias de parlamentares republicanos se juntaram aos democratas para derrotar o projeto.