Lula se reúne com 5 ministros e líderes do governo, após 1° turno das eleições

Política
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da, Silva recebe, nesta segunda-feira, 7, cinco ministros e líderes do governo para reuniões. De acordo com a agenda oficial da presidência, a primeira reunião do dia ocorre no Palácio do Planalto às 9 horas, com uma série de ministros-chave e líderes do governo.

Estarão presentes os ministros da Casa Civil, Rui Costa, o da Fazenda, Fernando Haddad, o da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, o da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.

Além dos ministros, a reunião do presidente conta ainda com a presença dos senadores Randolfe Rodrigues (PT), líder do governo no Congresso, e Jaques Wagner (PT), líder do governo no Senado, e do deputado José Guimarães (PT), líder do governo na Câmara dos Deputados. O chefe do Gabinete Pessoal do Presidente, Marco Aurélio Marcola, também participa do encontro.

Após o primeiro encontro, às 11 horas Lula se reúne novamente com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Em seguida, às 12 horas, o presidente se encontra com o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza.

No período da tarde, às 15 horas, o presidente Lula volta a se reunir com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, desta vez acompanhado pelos ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, teve encontro na manhã desta terça-feira, 19, com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e falou do desejo de fazer uma visita ao país em 2025, levando também uma comitiva de empresários e da comunidade científica.

Uma das intenções do Brasil é ampliar a cooperação entre os dois países em setores como energia e fármacos, além do intercâmbio de universidades e de tecnologia.

Na reunião bilateral desta terça, além de Lula, estavam alguns ministros, incluindo o da Fazenda, Fernando Haddad, e o de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

"Modi disse que a Índia terá um grande prazer em receber a visita do presidente Lula e de sua comitiva no ano que vem", segundo um comunicado oficial.

O indiano também quer fazer uma visita de Estado, a mais importante no jargão diplomático, ao Brasil em 2025.

A bilateral de Lula com Modi foi feita antes da plenária final do G20, que começou pouco depois das 10 horas, com foco na transição energética e no desenvolvimento sustentável.

O indiano ainda tem uma agenda à tarde com o presidente da Argentina, Javier Milei, que estava reunido pela manhã com o presidente da China, Xi Jinping.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que a posição russa é que a guerra nuclear não acontecerá, em entrevista coletiva em cúpula de reunião do G20, que acontece no Rio de Janeiro. A fala acontece após a Rússia assinar a versão atualizada da doutrina nuclear de Moscou.

Durante a coletiva, Lavrov afirmou estar convencido de que a arma nuclear funciona como um "impedimento" para que não aconteçam ataques em território russo.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou nesta terça-feira, 19, que os novos critérios para acionamento do arsenal nuclear russo não diferem dos adotados pelos Estados Unidos. Lavrov também afirmou que a Rússia é "fortemente a favor de fazer de tudo para prevenir uma guerra nuclear na Ucrânia". "A atualização da doutrina não significa nada que o Ocidente já não saiba, não adiciona nada diferente da doutrina dos americanos sobre o que fazer com suas armas nucleares", afirmou o ministro russo, em coletiva de imprensa na Barra da Tijuca.

A mudança na doutrina nuclear russa veio por meio de decreto assinado por Vladimir Putin. Ele reagiu à decisão do governo Joe Biden que deu aval para a Ucrânia disparar mísseis ocidentais balísticos de longo alcance, com impacto de até 300 quilômetros de distância.

A autorização já permitiu que Kiev conduzisse um primeiro ataque, reportaram agências internacionais. Ao menos cinco mísseis teriam sido repelidos pela defesa anti-aérea de Moscou.

Lavrov repetiu no Rio as palavras do presidente russo que, semanas atrás, antecipou que qualquer aval dos aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para Kiev disparar mísseis de longo alcance significaria um envolvimento direto deles na guerra, escalando o conflito.

Segundo o chanceler, os disparos contra a Rússia por parte de Kiev significam que são "operados" com assistência militar de especialistas dos Estados Unidos e do Ocidente para guiar os mísseis, como Putin já expressou, por meio de satélites que Kiev não controla. "Vamos encarar isso como uma nova fase da guerra ocidental contra a Rússia", disse Lavrov. "E vamos operar de forma adequada."

Durante coletiva de imprensa no Rio, Lavrov também disse que os russos estão fazendo todos os esforços para evitar uma guerra nuclear.

Ele comparou as declarações do futuro presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que promete encerrar a guerra rapidamente, aos esforços por um cessar-fogo e ao plano de negociação com seis princípios proposto por Brasil e China. "Ele deseja a paz, assim como Brasil e China", afirmou o chanceler.