EUA: Crédito ao consumidor decepciona e cresce US$ 8,9 bi em agosto, diz Fed

Política
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O crédito ao consumidor cresceu US$ 8,9 bilhões em agosto nos Estados Unidos, de acordo com dados divulgados pelo Federal Reserve nesta segunda-feira, 7. O resultado ficou abaixo da estimativa compilada pela Factset, que previa alta de US$ 12 bilhões.

Em agosto, o crédito ao consumo aumentou a uma taxa anual ajustada sazonalmente de 2,1%. O crédito rotativo diminuiu 1,2% no comparativo anual, enquanto o crédito não rotativo aumentou 3,3% na mesma base de comparação, informou o Fed.

Os dados de crédito de julho foram revisados para US$ 26,7 bilhões, ante uma divulgação original de US$ 25,45 bilhões.

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O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Gueterres, clamou neste domingo, 17, que os países tenham "bom senso", para que cheguem a um consenso em torno dos temas coletivos, como os que integram a Agenda 2030, que determina os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). "Peço a todos os países para que tenham espírito de consenso e bom senso", declarou. Gueterres lembrou que o mundo "já tem tantas divisões geopolíticas". "Se o G20 se divide, o G20 perde relevância", alertou.

Guterres respondia a questionamento sobre discordâncias da Argentina. A mudança de posição dos representantes do governo do presidente argentino Javier Milei tem prolongado as discussões em torno do comunicado final de líderes da cúpula do G20, no Rio de Janeiro.

"A agenda 2030 é um instrumento que tem consenso de todos os países do mundo e é um caminho claro para enfrentar tremendas desigualdades e tremendas injustiças que existem pelo mundo", afirmou Guterres, em coletiva a jornalistas no centro de imprensa da cúpula de líderes, no Rio.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, reforçou o apoio à Ucrânia em mensagem na rede social X, após o país ter sido atacado por drones da Rússia neste domingo, 17. "A Ucrânia pode contar com muitos amigos no mundo - especialmente com a Alemanha", escreveu.

Na postagem, Scholz reforça que seria uma ilusão do presidente russo, Vladimir Putin, acreditar que o apoio alemão à Ucrânia diminuiria, mas sem mencionar diretamente a guerra ou o ataque deste domingo. "Essa é uma mensagem importante para o encontro do G20, para o qual estou a caminho agora", salientou.

A declaração foi feita após o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, criticar Scholz por ter realizado um telefonema a Putin na semana passada.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve reunião bilateral com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, neste domingo, 17, na véspera da reunião do G20, no Rio de Janeiro.

De acordo com nota do Palácio do Planalto, participaram do encontro os ministros da Fazenda, Fernando Haddad; Agricultura, Carlos Favaro; Relações Exteriores, Mauro Vieira; e Minas e Energia, Alexandre Silveira - além do assessor especial Celso Amorim.

Segundo o comunicado, Lula e Meloni conversaram sobre a Enel, empresa de capital mista com participação do Estado italiano, e sobre "a necessidade de avanços na melhoria do serviço prestado pela empresa, em especial, em São Paulo".

Em outubro, milhares de clientes em São Paulo foram afetados pela interrupção do fornecimento de energia elétrica pela Enel. Na ocasião, a empresa atribuiu os problemas aos impactos dos temporais.

O texto diz que Meloni afirmou que as empresas italianas têm planos de investir 40 bilhões de euros no Brasil e falou sobre a atualização dos acordos de parceria e cooperação. Lula explicou a Meloni sobre as prioridades da presidência brasileira no G20 e convidou a primeira-ministra para uma visita ao País após o evento.

O texto diz que Meloni lembrou que há 800 mil cidadãos italianos e 30 milhões de descendentes italianos no Brasil. Conforme a publicação, Meloni disse que "essa sua primeira viagem à América Latina não esgota a necessidade de uma nova visita ao Brasil".