TSE mantém absolvição de governador de Rondônia, que permanece no cargo

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira, 15, manter a absolvição do governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), e seu vice, Sérgio Gonçalves da Silva (União Brasil). A ação em análise era sobre suspeita de abuso de poder político e econômico da chapa vencedora das eleições de 2022 no Estado. A decisão da Corte foi unânime.

Marcos Rocha foi acusado pelo PL de usar servidores comissionados do governo para sua campanha eleitoral e de irregularidades em veiculação de propaganda eleitoral. O partido recorreu da decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO) à instância superior. O TSE confirmou a decisão na ação que pedia cassação dos mandatos e ilegibilidade dos políticos.

A defesa do governador e do vice rebateu as acusações do partido e negou abuso de poder político e demais irregularidades durante a campanha.

O recurso do PL começou a ser analisado pelo TSE em agosto. O ministro Raul Araújo, relator original da ação na Corte, votou para manter a decisão do TRE de Rondônia que absolveu o governador e o vice. O julgamento foi interrompido por pedido de vista do ministro André Ramos Tavares.

Na sessão desta terça, o ministro seguiu o relator original do caso, argumentando que faltavam provas robustas contra os réus. Raul Araújo se aposentou, e o processo é relatado pelo ministro Antonio Carlos Ferreira.

A ação movida pelo PL também argumentava que Rocha havia revogado a criação da Estação Ecológica Soldado da Borracha por motivos eleitorais. Tavares concordou com a defesa que argumentou que a criação da estação ecológica seria economicamente impossível e sua revogação não teve efeitos e objetivos eleitorais. Segundo o advogado de Rocha, Nelson Canedo Motta, o governador perdeu nas zonas eleitorais que seriam beneficiadas pela revogação em questão.

O ministro argumentou ainda que não existem provas que possam levar à conclusão de que as condutas descritas seriam vedadas, abusivas ou caracterizadas como compra de votos.

Em outra categoria

Um motorista invadiu uma zona de pedestres na cidade de Mannhein, no sudoeste da Alemanha, e atropelou dezenas de pessoas que celebravam o carnaval nesta segunda-feira, 3, segundo a polícia. Uma pessoa morreu.

A polícia da cidade, que fica a 80 quilômetros de Frankfurt e perto da fronteira com a França, disse ainda que um suspeito foi preso. A polícia também pediu que os moradores locais permanecessem em casa.

Testemunhas ouvidas pela agência de notícias Reuters disseram que várias pessoas foram vistas caídas no chão após o atropelamento e que duas delas estavam sendo reanimadas pelas equipes de emergência.

A multidão atropelada participava de um desfile de rua de carnaval, que é celebrado em diversas regiões na Alemanha, ainda de acordo com a imprensa local.

O incidente ocorreu quando multidões se reuniam em cidades de várias regiões, incluindo a Renânia, na Alemanha, para desfiles que marcavam a temporada de carnaval.

Este é o segundo ataque como esse na Alemanha em menos de um mês. Em fevereiro, um motorista afegão atropelou dezenas de pessoas em Munique. O ataque, considerado terrorista pelas autoridades alemãs, matou mãe e filha e deixou diversas pessoas feridas.

A polícia estava em alerta máximo para os desfiles de carnaval deste ano depois que contas nas redes sociais ligadas ao grupo terrorista Estado Islâmico fizeram apelos para ataques durante os eventos nas cidades de Colônia e Nuremberg. Não foram registrados incidentes nessas cidades. (Com agências internacionais)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez uma publicação na Truth Social nesta segunda-feira, 3, e disse que "amanhã à noite será grandioso", sem dar detalhes a que se referia. A publicação acontece em meio a negociações de paz para a guerra entre Rússia e Ucrânia, e às vésperas das tarifas contra Canadá e México entrarem em vigor.

Minutos antes, Trump publicou na sua conta na Truth Social que "o único presidente que não deu nenhuma terra da Ucrânia para a Rússia de Putin é o presidente Donald J. Trump". "Lembre-se disso quando os democratas fracos e ineficazes criticam, e as fake news alegremente divulgam qualquer coisa que eles dizem!", acrescentou.

Na sexta-feira, 28, o republicano recebeu o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, porém os líderes tiveram uma discussão que resultou no cancelamento da reunião na qual se previa a assinatura de um acordo envolvendo minerais ucranianos. Após o ocorrido, Zelenski disse que o acordo está pronto para ser assinado e sinalizou que busca retomar as negociações com os EUA. Traders circulam a informação de que o presidente americano pode anunciar investimentos nesta semana.P

O ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, ressaltou a necessidade da Europa reforçar o investimento no setor de defesa, após o desentendimento entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, na Casa Branca, na sexta-feira, 28. A fala aconteceu em entrevista para a rádio France Inter, nesta segunda-feira.

De acordo com o representante francês, o encontro entre os líderes no Salão Oval poderia ter sido melhor. "Precisamos levantar a nossa defesa para deter a ameaça", disse ao mencionar a "terceira guerra mundial" citada pelo líder americano na semana passada.

Na ocasião, Barrot afirmou que o desejo é de paz "sólida e duradoura" e que o presidente da França, Emmanuel Macron, mantém contato frequente com o republicano.