Lula diz que participará de novo comício de apoio a Filippi Jr (PT) em Diadema

Política
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que voltará a Diadema no próximo dia 25, dois dias antes do segundo turno das eleições municipais, para fazer mais um ato de apoio ao atual prefeito, José de Filippi Jr (PT). Em participação de comício na cidade nesta sexta-feira, 18, o chefe do Executivo federal pediu para a população dar a ele de presente em seu aniversário, que será no dia 27, quando completará 79 anos, a reeleição do atual prefeito.

No discurso, o petista voltou a fazer a comparação de que escolher um gestor municipal é semelhante a escolher um padrinho ou madrinha para um filho. "Quando vocês querem escolher alguém para ser padrinho ou madrinha do filho de vocês, quem vocês escolhem? Alguém que vocês gostam, confia", citou Lula.

"No dia 27, vocês vão escolher mais que um padrinho para cuidar do filho de vocês, da rua de vocês, do bairro de vocês e da cidade de vocês", continuou. "Não tem ninguém melhor do que o companheiro Filippi para ser eleito."

Lula ainda participará de um comício nesta noite em Mauá para apoiar Marcelo Oliveira (PT) e, no sábado, estará em dois atos em São Paulo para reforçar a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL). No domingo, 20, o presidente embarcará para a Rússia para participar da cúpula do Brics.

Em outra categoria

O Serviço Nacional de Inteligência (NIS, na sigla em inglês) da Coreia do Sul, a agência de espionagem do país, afirma que a Coreia do Norte enviou 1,5 mil membros das suas forças de operação para ajudar a Rússia na guerra contra a Ucrânia. A instituição informa que os soldados norte-coreanos, que atualmente estão na cidade portuária russa de Vladivostok, receberam uniformes militares russos, armas e documentos de identificação falsos.

O NIS publicou fotos de satélite que mostram os movimentos de navios da Marinha da Rússia, que teriam sido responsáveis pelo transporte dos soldados de 8 a 13 de outubro. Segundo o órgão, é esperado que mais tropas sejam enviadas para território russo, em breve. Se as informações forem confirmadas, o movimento coloca um terceiro país na guerra e intensifica o impasse entre a Coreia do Norte e o Ocidente.

O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse que não poderia confirmar os relatos, ao ser questionado sobre o assunto. O secretário de imprensa do Pentágono americano, Pat Ryder, também não corroborou as informações. O porta-voz da Rússia, Dmitry Peskov, disse que as alegações são falsas.

Kamala Harris e Donald Trump buscaram apoio de eleitores árabes americanos nesta sexta-feira em eventos de campanha em Michigan, um dos estados chave para a eleição presidencial nos EUA.

O candidato republicano está tentando utilizar a frustração desses eleitores com Harris sobre o apoio dos EUA à ofensiva de Israel em Gaza e sua invasão ao Líbano. Aliados de Trump mantiveram reuniões por meses com líderes comunitários em Michigan, que é um estado decisivo na eleição de novembro e tem uma significativa população de árabes americanos.

Do lado democrata, Harris disse nesta semana que a morte do líder do Hamas Yahya Sinwar é uma oportunidade para terminar a guerra em Gaza.

Michigan é um dos três estados do "muro azul" que, junto com Pensilvânia e Wisconsin, ajudará a decidir a eleição presidencial.

O ex-presidente americano e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, comemorou, nesta sexta-feira, 18, a morte do líder do grupo terrorista Hamas, Yahya Sinwar, afirmando que sua morte aumentou a probabilidade de uma solução pacífica para a guerra em Gaza.

Perguntado se a morte de Sinwar tinha tornado a paz mais fácil ou mais difícil, Trump respondeu: "Penso que a torna mais fácil. Estou contente de que Bibi (o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu) tenha decidido fazer o que tinha que fazer".

Trump disse que planejava conversar hoje com Netanyahu, depois que o primeiro-ministro israelense ligou para ele após a morte do líder do Hamas. Trump revelou que planejava retornar a ligação de Netanyahu.

O republicano ainda afirmou que o presidente dos EUA, Joe Biden, tem "tentado impedi-lo", referindo-se a Netanyahu. Biden e a vice-presidente Kamala Harris, que disputa a Casa Branca com Trump, estão equilibrando-se em uma corda bamba para manter apoio ao seu aliado Israel, ao mesmo tempo que tentam reduzir as mortes de civis na guerra.

Trump vem tentando capitalizar a frustração com Kamala sobre o apoio dos EUA à ofensiva de Israel em Gaza e sua invasão do Líbano, após o ataque de 7 de outubro de 2023 pelo Hamas a Israel. Seus aliados têm se reunido há meses com líderes comunitários em Michigan, que tem uma população considerável de árabes-americanos, particularmente em Detroit e arredores. Ele disse que não achava que a comunidade árabe-americana votaria em Kamala "porque ela não sabe o que está fazendo."

Biden disse na quinta-feira que era um "dia bom" para Israel, EUA e resto do mundo. Já Kamala afirmou que a morte do chefe do Hamas é uma "oportunidade para acabar" com a guerra em Gaza.

Israel anunciou na quinta-feira, 17, a morte de Sinwar, morto no dia anterior em uma operação de seus soldados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. Yahya Sinwar era considerado o idealizador do ataque sem precedentes de 7 de outubro de 2023 em território israelense, que desencadeou a guerra em Gaza.

O Hamas confirmou nesta sexta-feira a morte de seu líder e alertou que não libertará os reféns até que Israel termine a guerra em Gaza, afirmando que a luta seguirá até a "libertação da Palestina". (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)