Boulos diz em debate que 'mãe' do apagão em SP é a Enel e 'pai' é Nunes

Política
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Em debate da Record e do Estadão entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo realizando neste sábado, 19, Guilherme Boulos (PSOL) apresentou documento sem mostrar aos telespectadores, por conta das regras do debate, que supostamente comprova que a Prefeitura assumiu responsabilidade pela poda das árvores na cidade. "A mãe do apagão é a Enel e o pai é o Nunes", disparou.

O atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) rebateu a acusação, afirmando que a concessão da Enel é responsabilidade do governo federal.

Além disso, Nunes afirmou que o documento, sobre o qual o deputado falou, informa que a responsável pela poda das árvores que estão encostadas ao sistema elétrico é da Enel, e que a prefeitura tem a responsabilidade apenas de recolher essas podas.

"Eu e o governador Tarcísio não queremos mais a Enel em São Paulo", comentou o emedebista, citando o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Em resposta, Boulos disse que Nunes mentiu e citou Medida Provisória do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, com recursos para microempresas afetadas pelo apagão na capital paulista.

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A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata na corrida presidencial norte-americana, Kamala Harris, prometeu que, se eleita, combaterá a inflação, a especulação de preços corporativa, além de conceder um "corte de impostos para a classe média" nos Estados Unidos.

Em discurso feito em Atlanta, ela também comentou os planos de reduzir os custos de saúde e moradia e aumentar os créditos fiscais para pequenas empresas.

Na ocasião, Harris também pediu para que os eleitores votem antecipadamente: "Esta é uma luta pela promessa da América. Se Jimmy Carter pode votar antecipadamente, você também pode."

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano na corrida presidencial norte-americana, Donald Trump, disse que a inflação piorou sob o governo do atual governante, Joe Biden, e da vice, Kamala Harris, que é sua rival nas eleições.

"Se você votar em mim, vou reduzir a inflação e trazer mais empregos para o nosso país", disse ele, durante um comício no Estado-chave da Pensilvânia.

Em discurso, Trump atacou as relações exteriores feitas por Biden, dizendo que o ideal é o contrário das decisões tomadas pelo democrata, além de afirmar que não confia no Departamento de Justiça e que alguns imigrantes são criminosos.

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, prometeu apoiar o "plano da vitória" apresentado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para acabar com a invasão da Rússia no país. Barrot disse ainda que trabalharia para garantir o apoio de outras nações para a proposta.

"Uma vitória russa seria uma consagração à lei do mais forte e empurraria a ordem internacional para o caos", afirmou o ministro. "É por isso que precisamos progredir no plano de vitória do presidente Zelensky e reunir o maior número possível de países em torno dele." Fonte: Associated Press