Em debate, Nunes pergunta se Boulos apoia 'bandidagem'; deputado diz que prefeito mente

Política
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O atual prefeito e candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), começou o debate da Record e do Estadão, neste sábado, 19, acusando seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), de defender a "bandidagem".

Nunes afirmou que Boulos é contrário à Polícia Militar. "A segurança é um tema fundamental. Você, a vida inteira, defendeu o fim da Polícia Militar e não votou favorável a aumento de penas para criminosos. Não parece que você está apoiando a bandidagem e contrário à Polícia Militar."

Boulos, então, desconversou sobre a fala de Nunes. "Fico triste que meu adversário comece o debate com mentiras, um debate que é para discutir a cidade de São Paulo. O meu modelo de polícia é de polícia armada, um modelo que dá certo na Europa, que é dura com o crime, mas que trata os cidadãos de maneira igual. Aí está a nossa diferença."

O deputado disse que a polícia precisa tratar todos iguais, não com diferença para quem mora nos lugares mais pobres e mais ricos. "Imagino que você faça jus ao que defende seu vice, de que a polícia tem que tratar diferente quem mora no Jardins e quem mora na periferia. Para o seu vice, e acredito que para você, no Capão Redondo é chave de braço e porrada, e no Jardins é 'bom dia, doutor'."

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A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata na corrida presidencial norte-americana, Kamala Harris, prometeu que, se eleita, combaterá a inflação, a especulação de preços corporativa, além de conceder um "corte de impostos para a classe média" nos Estados Unidos.

Em discurso feito em Atlanta, ela também comentou os planos de reduzir os custos de saúde e moradia e aumentar os créditos fiscais para pequenas empresas.

Na ocasião, Harris também pediu para que os eleitores votem antecipadamente: "Esta é uma luta pela promessa da América. Se Jimmy Carter pode votar antecipadamente, você também pode."

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano na corrida presidencial norte-americana, Donald Trump, disse que a inflação piorou sob o governo do atual governante, Joe Biden, e da vice, Kamala Harris, que é sua rival nas eleições.

"Se você votar em mim, vou reduzir a inflação e trazer mais empregos para o nosso país", disse ele, durante um comício no Estado-chave da Pensilvânia.

Em discurso, Trump atacou as relações exteriores feitas por Biden, dizendo que o ideal é o contrário das decisões tomadas pelo democrata, além de afirmar que não confia no Departamento de Justiça e que alguns imigrantes são criminosos.

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, prometeu apoiar o "plano da vitória" apresentado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para acabar com a invasão da Rússia no país. Barrot disse ainda que trabalharia para garantir o apoio de outras nações para a proposta.

"Uma vitória russa seria uma consagração à lei do mais forte e empurraria a ordem internacional para o caos", afirmou o ministro. "É por isso que precisamos progredir no plano de vitória do presidente Zelensky e reunir o maior número possível de países em torno dele." Fonte: Associated Press