Em debate, Boulos responde que defende PM que trata igual morador de periferia e do centro

Política
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Durante debate da Record e do Estadão entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, o atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), perguntou ao seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), se ele é a favor do fim da Polícia Militar, do aborto e da descriminalização das drogas. "Vou fazer uma pergunta muito objetiva, e gostaria que você pudesse falar 'sim' ou 'não': você já foi a favor da liberação de drogas? Sim ou não? Você já foi a favor do fim da Polícia Militar? Sim ou não? Você já foi a favor da legalização do aborto? Sim ou não?", questionou Nunes.

No começo da resposta, Boulos voltou a repetir que defende o modelo da polícia que dá certo na Europa. "Em relação à polícia, eu já disse claramente qual é a minha posição: defendo um modelo que dá certo na Europa, que trata o crime com rigor, mas trata igual quem mora na periferia e quem mora no centro, trata igual o rico ou pobre, diferente do que você e seu vice defendem."

Ele também retrucou sobre as drogas, dizendo que Nunes tem "dificuldade" em separar quem é traficante e quem é dependente. "Em relação a drogas, existe uma diferença muito clara entre eu e você: você, às vezes, tem dificuldade em separar quem é traficante e quem é dependente. O traficante é caso de polícia, é criminoso. O dependente químico precisa ser preso ou tratado e resgatado? Acho que precisa ser tratado e resgatado. Nunes defende que seja preso."

Sobre aborto, Boulos disse que defende a vida, mas que há mecanismos na lei que permitem a interrupção da gravidez. "O prefeito tem que cumprir a lei. Defendo a vida da criança, da mãe e da menina. A lei diz, de forma muito clara, que uma mulher pode interromper a gravidez em caso de estupro, risco de vida ou que o feto não vá sobreviver."

O candidato também acusou o prefeito de ter gente "muito suspeita" por perto. "Você tem gente muito suspeita do seu lado. Você tem, por exemplo, Eduardo Olivatto, que é cunhado de Marcola, do PCC, liberando dinheiro de obra da prefeitura".

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A vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata na corrida presidencial norte-americana, Kamala Harris, prometeu que, se eleita, combaterá a inflação, a especulação de preços corporativa, além de conceder um "corte de impostos para a classe média" nos Estados Unidos.

Em discurso feito em Atlanta, ela também comentou os planos de reduzir os custos de saúde e moradia e aumentar os créditos fiscais para pequenas empresas.

Na ocasião, Harris também pediu para que os eleitores votem antecipadamente: "Esta é uma luta pela promessa da América. Se Jimmy Carter pode votar antecipadamente, você também pode."

O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano na corrida presidencial norte-americana, Donald Trump, disse que a inflação piorou sob o governo do atual governante, Joe Biden, e da vice, Kamala Harris, que é sua rival nas eleições.

"Se você votar em mim, vou reduzir a inflação e trazer mais empregos para o nosso país", disse ele, durante um comício no Estado-chave da Pensilvânia.

Em discurso, Trump atacou as relações exteriores feitas por Biden, dizendo que o ideal é o contrário das decisões tomadas pelo democrata, além de afirmar que não confia no Departamento de Justiça e que alguns imigrantes são criminosos.

O ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, prometeu apoiar o "plano da vitória" apresentado pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para acabar com a invasão da Rússia no país. Barrot disse ainda que trabalharia para garantir o apoio de outras nações para a proposta.

"Uma vitória russa seria uma consagração à lei do mais forte e empurraria a ordem internacional para o caos", afirmou o ministro. "É por isso que precisamos progredir no plano de vitória do presidente Zelensky e reunir o maior número possível de países em torno dele." Fonte: Associated Press