Passageiro morre durante cruzeiro de Maiara e Maraísa no Rio de Janeiro

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Um passageiro do Cruzeiro Maiara e Maraísa Em Alto Mar morreu no último sábado, 30, no navio MSC Seaview. A informação foi confirmada ao Estadão pela PromoAção, que faz a organização do evento, e pela Marinha brasileira neste domingo, 1.º.

 

A causa da morte teria sido um mal súbito durante a noite de sexta para sábado. A identidade do passageiro não foi divulgada, mas ele estava acompanhado por sua mulher e a filha na embarcação.

 

"A PromoAção e a dupla [Maiara e Maraísa] lamentam profundamente o ocorrido, se solidarizam com a família e amigos neste momento de dor, e seguem oferecendo apoio integral para ajudá-los a enfrentar essa difícil situação", informou a assessoria em nota.

 

A Marinha do Brasil informou que o fato ocorreu na região da Ilha do Maia, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, e que a Delegacia da Capitania dos Portos do local foi ao navio do cruzeiro para obter informações e esclarecimentos para um inquérito administrativo sobre acidentes e fatos da navegação, que será encaminhado ao Tribunal Marítimo. Veja mais detalhes abaixo.

 

NOTA DA PROMOAÇÃO SOBRE PASSAGEIRO QUE MORREU NO CRUZEIRO DE MAIARA E MARAÍSA

 

Informamos o falecimento de um passageiro de 41 anos, durante a viagem no navio temático "Maiara & Maraisa em alto mar" com realização da PromoAção. O hóspede estava acompanhado por sua esposa e filha. De acordo com laudo pericial, o hóspede foi acometido por um mal súbito, durante a noite e foi encontrado sem vida na manhã deste sábado, 30 de novembro.

 

Assim que relatado, as equipes médicas a bordo foram acionadas de imediato e prestaram toda a assistência necessária à família. Além disso, estamos trabalhando em total colaboração com as autoridades competentes para assegurar que todos os procedimentos sejam realizados de maneira adequada e respeitosa.

 

A PromoAção e a dupla lamentam profundamente o ocorrido, se solidarizam com a família e amigos neste momento de dor, e seguem oferecendo apoio integral para ajudá-los a enfrentar essa difícil situação.

 

NOTA DA MARINHA SOBRE PASSAGEIRO QUE MORREU NO CRUZEIRO DE MAIARA E MARAÍSA

 

A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval (Com1ºDN), informa que a Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis (DelAReis) recebeu um Comunicado Oficial sobre o falecimento de um passageiro a bordo da embarcação 'MSC SEAVIEW', na tarde deste sábado (30), nas proximidades da Ilha do Maia em Angra dos Reis, Rio de Janeiro.

 

Assim que tomou conhecimento do ocorrido, a DelAReis enviou uma equipe ao local para obter informações e coletar esclarecimentos sobre o fato, a fim de subsidiar o inquérito administrativo sobre acidentes e fatos da navegação (IAFN). Concluído o procedimento e cumpridas as formalidades legais, o IAFN será encaminhado ao Tribunal Marítimo, que fará a devida distribuição e autuação, o qual dará vista à Procuradoria Especial da Marinha para que adote as medidas previstas no Art. 42 da Lei n° 2.180/54.

 

Cabe destacar que a Marinha incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode ser feita pelos telefones 185 (número para emergências marítimas e pedidos de auxílio) e (24) 3365-1854 (diretamente com a Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis - DelAReis para outros assuntos, inclusive denúncias). Também está disponível o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

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Após mais de quatro meses de investigação, a força-tarefa montada pelo governo de São Paulo para apurar a execução do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, anunciou nesta sexta-feira, 14, a conclusão do inquérito do caso.

Ao todo, seis pessoas foram indiciadas por envolvimento direto no crime, incluindo três policiais militares, e outras duas por favorecimento pessoal. A defesa de Mateus Soares Brito, um dos indiciados por favorecimento pessoal, afirma que ele é inocente. Os advogados dos demais indiciados não foram localizados pela reportagem.

Segundo a polícia, o assassinato foi motivado por vingança pela morte de outros dois nomes ligados ao PCC. Gritzbach foi morto a tiros em 8 de novembro do ano passado na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. O motorista de aplicativo Celso Araújo Sampaio de Novais, de 41 anos, foi atingido por uma bala perdida e também não resistiu.

"A motivação do crime realmente foi uma vingança às mortes do Cara Preta e do Sem Sangue, amplamente divulgados como membros do PCC", disse a delegada Luciana Peixoto, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Como mostrou o Estadão, Gritzbach teria contratado Noé Alves Schaum para matar Anselmo Bechelli Santa Fausta, o Cara Preta, e Antonio Corona Neto, o Sem Sangue, segurança do traficante. O crime aconteceu em 27 de dezembro de 2021.

Conforme as investigações, Schaum foi capturado pelo PCC em janeiro de 2022, julgado pelo tribunal do crime e esquartejado. Apesar de poupado em um primeiro momento, Gritzbach também entrou na mira da facção.

De acordo com Luciana, os dois homens apontados como mandantes pela morte do delator - Emílio Carlos Gongorra Castilho, vulgo Cigarreira, e Diego dos Santos Amaral, vulgo Didi - eram parceiros de negócios e amigos pessoais de Cara Preta.

"Com isso, eles foram vingar a morte que já tinha sido decretada pela organização criminosa há muito tempo, mesmo ele (Gritzbach) sendo liberado do debate que teve no tribunal do crime há um tempo atrás, no início de 2022", disse Luciana.

A delegada afirma que, no inquérito de mais de 20 mil páginas, foram reunidas provas técnicas de que Cigarreira e Didi são os mandantes da execução. "Tem extração de nuvem, de celular, de WhatsApp", exemplifica.

Segundo ela, a apuração teria indicado uma recompensa de R$ 3 milhões pela morte do delator, mas ainda não se sabe se o valor chegou a ser pago.

Além dos dois nomes apontados, portanto, como os mandantes do crime, foram indiciados mais quatro pessoas por envolvimento direto no assassinato de Gritzbach:

- Kauê do Amaral Coelho, que teria atuado como olheiro no dia do crime

- cabo Denis Antônio Martins

- soldado Ruan Silva Rodrigues, apontados como os atiradores

- tenente Fernando Genauro, que os teria levado até o aeroporto

Parte do inquérito à qual o Estadão teve acesso aponta que eles foram indiciados por:

- homicídio triplamente qualificado (pela morte do motorista de aplicativo)

- duas tentativas de homicídio duplamente qualificadas (por ferimentos causados a outras duas pessoas que estavam no aeroporto)

- homicídio quintuplamente qualificado (pela execução de Gritzbach)

O último indiciamento se deu por motivo torpe (para causar pânico e demonstrar o poderio de organização criminosa de âmbito nacional); pelo uso de meio que possa resultar perigo comum (utilização de armas de calibre restrito no aeroporto mais movimentado da América Latina, em plena luz do dia e horário de movimento); por emboscada ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido (execução no desembarque do aeroporto, em frente à família da vítima); por assegurar a ocultação, impunidade ou vantagem de outros crimes; e com emprego de armas de fogo de uso restrito (fuzis calibres 7,62x39 e .556 NATO).

Além deles, foram indiciados por favorecimento pessoal:

- Thiago da Silva Ramos, vulgo Bob, que teria ajudado na fuga de Kauê para o Rio de Janeiro logo após o crime

- Mateus Soares Brito, que teria dado suporte logístico para que o olheiro se mantivesse longe do radar da polícia

"Ele (Mateus) estava com o Kauê sempre, esteve com ele no dia dos fatos, e depois chega até a ir para o Rio levar roupas para o Kauê, troca o celular do Kauê e mantém contato", disse ao Estadão a delegada Ivalda Aleixo. "Como ele sabe que o Kauê está sendo procurado, é um favorecimento pessoal." A defesa afirma que Mateus é inocente.

Conforme a polícia, foi pedida à Justiça a conversão da prisão temporária de todos eles em preventiva (sem prazo determinado). Os dois homens apontados como mandantes, além de Kauê, estão foragidos. Já os três policiais foram presos entre os dias 16 e 21 de janeiro deste ano.

A força-tarefa do governo estadual aponta que, em paralelo, há outros inquéritos para apurar o serviço de escolta realizado por policiais militares a Gritzbach, a conduta de policiais civis nas investigações sobre a morte de Cara Preta e Sem Sangue, além de possíveis crimes de tráfico de drogas relacionados a nomes ligados a Kauê.

"As investigações (da execução) chegam ao final nesta etapa. O inquérito traz provas técnicas robustas para que possamos amparar o Ministério Público em sua denúncia. Nós daremos continuidade ainda a demais investigações e eventuais participações de outras pessoas", afirmou o delegado-geral da Polícia Civil, Artur Dian.

A cidade de São Paulo deve permanecer nos próximos dias com sol entre nuvens, tempo abafado e chuvas na forma de pancadas isoladas, que devem se concentrar nos fins de tarde, segundo o Centro de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura.

No sábado, 15, os ventos que sopram de sul e sudeste causam maior cobertura de nuvens e ligeiro declínio das temperaturas. Entre a tarde e o período da noite, há condições para chuvas isoladas, no geral com intensidade variando de fraca a moderada.

O domingo, 16, segundo o CGE, segue com sol entre muitas nuvens e temperaturas em elevação no decorrer do dia. "As chuvas seguem ocorrendo na forma de pancadas isoladas de fraca a moderada intensidade, principalmente entre o meio da tarde e o início da noite", disse o órgão municipal.

"Podem ocorrer pontos passageiros de moderada a forte intensidade com raios e rajadas localizadas de vento, o que em conjunto com o solo úmido mantém elevado o potencial para formação de alagamentos, queda de árvores e deslizamentos de terra na Grande São Paulo", alerta o CGE.

Na última quarta-feira, 12, o forte temporal provocou uma morte na capital paulista, derrubou dezenas de árvores e deixou diversos imóveis sem luz.

Uma das árvores que caíram era a terceira mais antiga da capital, que ficava no Largo do Arouche, na República, região central. O Chichá de aproximadamente 200 anos quebrou com a chuva e despencou.

Claudia Ortiz Vaca, vice-cônsul da Colômbia em São Paulo, foi baleada durante tentativa de assalto na Avenida Nove de Julho, nos Jardins, na região central da capital paulista, na manhã desta sexta-feira, 14. Ela não era a vítima do crime, mas passava a pé pela avenida quando foi atingida por um disparo durante de arma troca de tiros no local.

Segundo a Polícia Militar, uma mulher dentro de um táxi foi abordada pelos ladrões. Ela e o taxista reagiram. Um policial militar de folga viu a reação, interveio e houve trocas de tiros. Informações preliminares indicam que eram quatro criminosos.

Conforme o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, Claudia passa por cirurgia e seu quadro de saúde no momento é estável. O caso ocorreu pouco antes das 8 horas. A perícia preliminar aponta que houve pelo menos quatro disparos, mas apenas um teria atingido a vítima.

Claudia Katherine Ortiz Vaca foi designada para o cargo de vice-cônsul em São Paulo em janeiro de 2024 pelo ministro das Relações Exteriores colombiano, Álvaro Leyva Durán.

A Associação Diplomática e Consular da Colômbia manifestou solidariedade e disse estar acompanhando o estado da vice-cônsul, da família e colegas.

Em setembro do ano passado, ela participou de evento na Universidade de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e reforçou a importância de estreitar parcerias entre instituições de ensino e a representação diplomática no Brasil. Em entrevista para a universidade, ela destacou o fato de o Brasil ser o segundo parceiro econômico da Colômbia e o de haver cerca de 100 mil colombianos no nosso país.

Além disso, destacou que Brasil e Colômbia são países "alinhados pelos objetivos comuns" da defesa do meio ambiente e da Floresta Amazônica. "A Colômbia está constantemente à procura de parceiros que queiram contribuir para o trabalho de conservação da floresta, que é o futuro das nossas sociedades e das próximas gerações", disse.

Crime é investigado

Um dos criminosos foi detido. Trata-se de Bruno Narbutis Borin, de 19 anos, que tem duas passagens por tráfico de droga, três por furto e uma por latrocínio. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dele. A investigação permanece em andamento na busca de outros envolvidos no crime.