Há 26 anos, Adriane Galisteu previa que ficaria de fora de um 'filme' sobre Senna

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Internautas resgataram uma entrevista de Adriane Galisteu a Marília Gabriela, no programa De Frente com Gabi, que foi ao ar em 1998 pelo SBT. Na conversa, Galisteu previu que seria excluída de uma possível produção sobre Ayrton Senna. Os dois tiverem um relacionamento de mais de um ano, até a morte do ídolo, em 1º de maio de 1994.

"Eu acho que não vai ter imagem reservada para mim nesse filme", disse a ex-modelo na entrevista.

A previsão se cumpriu. Na minissérie que estreou na Netflix no fim de novembro, Galisteu tem menos tempo de tela do que a personagem de Xuxa, com quem o protagonista teve um relacionamento anterior.

História inflacionou preço do livro

Há três décadas, Galisteu lançou, pela Editora Caras, o livro Caminho das Borboletas - 405 Dias Ao Lado de Ayrton Senna, esgotado há muitos anos.

Com o crescimento da curiosidade das pessoas para saber mais sobre a história, o preço do livro inflacionou. Um exemplar autografado, por exemplo, pode ser encontrado na Estante Virtual, plataforma que reúne sebos e livrarias, por até R$ 650.

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Vinte e cinco dias depois de ganhar sozinho um prêmio de R$ 201 milhões na Mega-Sena, o pecuarista Antonio Lopes, de 74 anos, morreu nesta quarta-feira, 4, vítima de um mal súbito enquanto aguardava atendimento em um consultório odontológico em Cuiabá, onde morava. A informação sobre a morte é da Polícia Civil de Mato Grosso, que está investigando a causa da morte. Por enquanto ninguém foi acusado de nenhum crime.

A polícia informou que só após a necropsia será possível concluir sobre eventual responsabilidade pela morte de Lopes.

Após fazer um jogo simples de seis dezenas, pelo preço de R$ 5, em 9 de novembro, Lopes acertou todos os números do concurso 2.795 da Mega Sena: 13, 16, 33, 43, 46 e 55. A probabilidade de ocorrer esse tipo de acerto é de um em 50.063.860 casos. Ele retirou o prêmio de R$ 201.963.763,26 na segunda-feira seguinte, dia 11.

Lopes comprava e vendia gado nas fazendas de Mato Grosso. Ele deixa quatro filhos.

A Polícia Civil investiga a morte de um homem agredido por seguranças da concessionária ViaMobilidade na estação de trem da Linha 8-Diamante, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. O rapaz, identificado como Jadson Vitor de Sousa Pires, de 30 anos, foi imobilizado com violência e arrastado pelas pernas após tentar pular a catraca. Ele desmaiou e os agressores tentaram reanimá-lo.

Inicialmente o caso foi registrado como morte súbita acidental, mas um laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou morte por asfixia. A polícia, que já passou a apurar a hipótese de homicídio, começou a ouvir os envolvidos nesta quarta-feira, 4, e um deles foi preso temporariamente. A ViaMobilidade informou que afastou os agentes e abriu sindicância (leia mais abaixo).

O episódio aconteceu no dia 11 de novembro, mas veio à tona apenas nesta terça-feira, 3. Imagens do circuito interno da estação mostram quando um homem circula, aparentemente desorientado, próximo às catracas da estação de trens metropolitanos. Ele tenta pular e, depois, passar por baixo da catraca.

Os agentes o agarram e um deles dá uma rasteira no rapaz. Em seguida, outro homem aparece desferindo um chute na vítima. Após as agressões, ele é arrastado pelas pernas. Um dos agentes pressiona o peito da vítima com o joelho para imobilizá-la. Outra imagem mostra o homem aparentemente desmaiado e os agentes tentando reanimá-lo com massagem cardíaca.

Passageiros que estavam no terminal chegaram a gritar para os seguranças pararem com as agressões, já que o rapaz não representaria perigo. Segundo as testemunhas, Jadson chegou a dizer aos agentes que tinha uma filha de 3 anos e não queria morrer.

A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para uma unidade de saúde, mas não resistiu.

Saque do Fundo de Garantia

O rapaz morava no bairro Parque Viana, em Barueri. A viúva de Jadson, Renata Santos de Sousa, contou à TV Globo que, no dia em que foi morto, o marido tinha saído de casa para ir a Carapicuíba providenciar o saque do Fundo de Garantia e do seguro-desemprego.

Ele tinha sido demitido do trabalho recentemente e estava um pouco abalado, segundo ela. Jadson ligou para a mulher contando que teve a moto roubada e ficou sem dinheiro. Ela acredita que isso o levou a tentar pular a catraca.

O corpo de Jadson foi sepultado no último dia 13, no Cemitério Municipal de Barueri. No sepultamento, amigos e parentes pediram justiça.

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o caso está em investigação pelo 1º Distrito Policial de Carapicuíba. As imagens dos fatos estão sendo analisadas. Quatro agentes foram identificados, e um deles, de 37 anos, foi preso temporariamente. Os outros três prestaram depoimento nesta quarta-feira e continuam sendo investigados.

Ainda segundo a SSP, a autoridade policial recebeu o laudo do IML que constatou que a vítima morreu por asfixia mecânica (impedimento parcial ou total da respiração). O documento foi anexado ao inquérito.

"A natureza inicial da ocorrência poderá ser alterada diante de novas evidências, sem qualquer prejuízo ao inquérito", disse a pasta. A Polícia Civil de Carapicuíba informou que já trabalha com a hipótese de homicídio.

Curso de reciclagem para agentes

A ViaMobilidade disse em nota que lamenta o falecimento de Jadson Pires e expressa suas condolências aos amigos e à família, com quem já fez contato e se colocou à disposição para prestar apoio. A companhia informa que repudia qualquer forma de violência e que o comportamento dos profissionais que atuaram na contenção de Jadson Pires não corresponde aos seus valores, treinamento e padrão dos seus procedimentos de segurança e atendimento.

Conforme a concessionária, o homem de camiseta preta que aparece nas imagens é agente da Guarda Civil que estava em uma atuação à paisana, sem qualquer relação com a operação da concessionária. Após a ocorrência, um boletim de ocorrência foi registrado, uma sindicância interna foi instaurada e os agentes envolvidos foram afastados de suas funções. Todas as imagens disponíveis foram cedidas à polícia.

A concessionária reforça que investe continuamente na formação de seus colaboradores para o relacionamento com o público e a segurança de seus clientes. Diante dos recentes acontecimentos, deu início a um processo de reciclagem de 100% do seu quadro de agentes e reforçará a capacitação voltada ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade ou sob o efeito de substâncias entorpecentes.

Além disso, aumentou o rigor das medidas disciplinares e instaurou a obrigatoriedade de justificativa formal sempre que houver a necessidade de uso da força no exercício das atividades.

A prefeitura de Carapicuíba informou que o guarda civil citado pela ViaMobilidade já foi identificado e não presta serviços para a administração municipal, nem tem qualquer tipo de ligação com a prefeitura local.

Apesar de avanços na adoção de tecnologias como Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA), o agronegócio brasileiro enfrenta desafios significativos para alcançar uma maturidade digital equiparável à de outros setores. Essa é uma das principais conclusões do Índice de Transformação Digital 2024, estudo realizado pela PwC Brasil em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC).

De acordo com o levantamento, o índice de maturidade digital do agronegócio é de 3,1 pontos em uma escala de 6, abaixo da média geral de 3,7 pontos. Esse resultado contrasta com a ampla adoção de tecnologias emergentes pelo setor. A falta de governança e de estratégia são os principais entraves.

"Há um aumento na percepção da relevância de inovações digitais por parte dos tomadores de decisão. O desafio, no entanto, reside nos mecanismos de governança que acompanham essas inovações. Sem uma estratégia estruturada que envolva toda a organização, a maturidade digital continuará baixa", alerta o diretor do núcleo de inovação e tecnologias digitais da FDC, Hugo Tadeu.

O agronegócio obteve desempenho inferior à média geral em todas as dimensões avaliadas no estudo. A pior avaliação foi na dimensão pessoas e cultura, com 2,7 pontos, enquanto a média geral alcançou 3,8 pontos, indicando falta de foco em treinamento e desenvolvimento cultural para apoiar a transformação digital. Outras áreas críticas incluem processos digitais (2,9 ante 3,8) e decisões orientadas por dados (2,8 frente a 3,5). A única dimensão com pontuação próxima à média geral foi clientes digitais (3,4 em comparação com 3,8), o que, segundo a PwC, reflete um alinhamento mais próximo às expectativas do mercado.

Destaque em IoT e IA

Em compensação, o agronegócio apresenta destaque na adoção de IoT, com 45% das empresas utilizando essa tecnologia, em contraste com apenas 9% na média geral. Já a IA é adotada por 36% das empresas do setor, superando a média geral de 20%, sendo usada para prever safras, automatizar processos e analisar dados.

"O desafio não está apenas na implementação dessas soluções, mas em mudar a cultura organizacional e integrar a digitalização de forma estratégica e de longo prazo", observa o sócio e líder do setor de agronegócio da PwC, Mauricio Moraes..

No entanto, a transformação digital no agronegócio é marcada por uma abordagem conservadora. Cerca de 75,8% das empresas adotam uma postura seletiva nos investimentos tecnológicos, frente a 46,3% da média geral. Apenas 21,2% das empresas do setor são classificadas como "otimizadoras" - aquelas que veem a transformação digital como crucial para seus investimentos -, enquanto esse porcentual sobe para 40,3% em outros setores. Já as empresas "visionárias", que priorizam a transformação digital estrategicamente, representam apenas 3% no agro, frente a 13,4% na média geral.

Desafios e áreas de melhoria

Entre os principais desafios para o avanço da transformação digital no agronegócio, 67% das empresas apontam a necessidade de estruturar melhor os processos de digitalização. Além disso, 42% destacam a dificuldade de acompanhar tendências tecnológicas, porcentual superior à média geral de 31%.

A transformação digital já traz impactos positivos, com 69% das empresas relatando melhorias na eficiência operacional e 50% observando mudanças na cultura organizacional. Contudo, o estudo aponta que planejamento estratégico e gestão ainda são as principais áreas de melhoria para o setor, com 35% das empresas destacando esse aspecto.

"A maioria das empresas do agronegócio ainda está definindo seus objetivos para o uso de IA, com foco principal na eficiência. A IA generativa tem democratizado o uso de inteligência artificial na força de trabalho, promovendo uma eficiência mais ampla e atingindo diretamente o usuário final. No entanto, há espaço significativo para integrar a IA em processos, produtos e serviços com uma visão estratégica de geração de valor", conclui a sócia da PwC e líder de transformação digital, Denise Pinheiro.