Quem é Pâmela Tomé, atriz que interpretou Xuxa em 'Senna' e impressionou por semelhança

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A atriz Pâmela Tomé, de 31 anos, ganhou destaque recentemente ao interpretar Xuxa Meneghel na minissérie Senna, que estreou na última quinta-feira, 28, na Netflix. A semelhança entre a atriz e a apresentadora impressionou o público, gerando comentários nas redes sociais.

 

Para se aproximar ainda mais da aparência da Rainha dos Baixinhos, a atriz passou por uma transformação.

 

Em entrevista à revista Quem, Pâmela revelou que perdeu quatro quilos apenas para o teste do papel. Após ser selecionada, seguiu uma dieta rigorosa para perder ainda mais peso.

 

Além disso, com apoio da equipe de caracterização da série, Pâmela pintou e cortou o cabelo para se parecer ainda mais com a Rainha dos Baixinhos.

 

Como Xuxa, Pâmela também é gaúcha. Nasceu na cidade serrana de Caxias do Sul. Saiu de casa para iniciar a carreira de modelo aos 13 anos.

 

Começou na TV em 2015, vivendo Alina, a vilã de Malhação: Seu Lugar no Mundo. O sucesso da personagem egoísta, controladora, vingativa e preconceituosa, Pâmela garantiu a sua permanência na temporada seguinte, Malhação: Pro Dia Nascer Feliz (2016). Ainda na Globo, interpretou Paty, em Sol Nascente (2017); Jane Benedito, em Orgulho e Paixão (2018). No mesmo ano, participou da Dança dos Famosos.

 

Em 2021, seguiu para a TV Record, onde trabalhou nas novelas Gênesis (2021) e Reis (2022). Também em 2022, deu vida à ruiva Valéria, na série Desejos S.A., que estreou neste ano no Disney+.

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A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 29, que colocará fim aos contratos com as empresas de ônibus Transwolff e UpBus, investigadas pelo Ministério Público por suspeita de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo o Executivo paulistano, as defesas apresentadas pelas concessionárias no âmbito do processo administrativo foram rejeitadas e elas serão substituídas.

A Transwolff afirmou que irá acionar a Justiça para contestar a decisão da Prefeitura, que classificou como ´"arbitrária" e "ilegal". Em nota, a empresa declarou ainda que o processo não tem fundamento jurídico, está repleto de inconstitucionalidades e que não há comprovação de "qualquer vínculo" dela ou de seus dirigentes com organizações criminosas. O Estadão tenta contato com a UpBus.

"A Prefeitura esclarece ainda que permanecerão as intervenções já em curso nas concessionárias. Dessa forma, estão garantidos os serviços prestados à população, bem como os pagamentos dos funcionários e fornecedores. A equipe técnica e jurídica dará prosseguimento à substituição da Transwolff e da UPBus, apresentando providências necessárias à manutenção do atendimento integral da população", disse a administração municipal, em nota.

O despacho que deu início ao processo de rescisão foi assinado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) nos últimos dias de dezembro e publicado no Diário Oficial do município.

Desde o ano passado, as duas empresas são investigadas pela Operação Fim da Linha, que revelou as possíveis ligações com PCC. O presidente da UPBus, Ubiratan Antônio da Cunha, foi preso no mês passado por descumprir medidas cautelares no bojo da mesma operação.

Em fevereiro de 2024, o Estadão revelou que após as acusações terem se tornado públicas, em 2022, com prisões efetuadas e apreensões de bens, as companhias, mesmo assim, receberam R$ 827 milhões em repasses da Secretaria Municipal de Transportes e assinaram oito novos contratos para operar o sistema.

Relembre o caso

A investigação do Ministério Público aponta para uma "infiltração" do PCC no setor de transportes, por meio do controle de empresas de ônibus operado por uma rede de laranjas e CNPJs fantasmas. Duas das maiores empresas de ônibus de São Paulo foram acusadas de terem sido criadas com o dinheiro do PCC: a UPBus, supostamente controlada por integrantes da cúpula do PCC e seus parentes; e a Transwolff, a terceira maior empresa do setor na cidade, com 1.111 veículos circulando.

Como mostrou o Estadão em abril, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o Ministério Público de São Paulo, a Receita Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica apontaram, após quatro anos de investigação, para a existência de um cartel montado pelo crime organizado para se apossar do chamado Grupo Local de Distribuição do sistema municipal de transportes.

A Justiça determinou o afastamento de 15 acionistas da UPBus e seis da direção da Transwolff e da cooperativa Cooperpam. Na ocasião, também foi determinado que a Prefeitura fizesse uma intervenção nas duas empresas.

Poucos dias após a Operação Fim da Linha, Nunes afirmou que a Transwolff não iria mais administrar o sistema de ônibus aquáticos na represa Billings, na zona sul de São Paulo. A investigação foi amplamente usada por oponentes contra o então candidato a reeleição durante a campanha pela Prefeitura da capital paulista neste ano.

O número de registros de armas de fogo no País caiu 11,6% em 2024, segundo balanço do Ministério da Justiça e Segurança Pública e pela Polícia Federal feito nesta quarta-feira, 29. A redução foi de 28.402 em 2023 para 25.097 no ano seguinte, após o endurecimento no acesso aos equipamentos. Houve ainda queda de 40,8% na apreensão de armas - segundo as autoridades, isso se deve à desarticulação de quadrilhas de tráfico no ano anterior.

A revisão da flexibilização do acesso a armas foi uma das primeiras medidas tomadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) logo que assumiu o mandato em 2023. Depois, no fim do ano passado, o governo reeditou o decreto, criando uma nova categoria de atirador de alto rendimento e fixou novas regras para clubes de tiro.

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, afirmou que a redução de registros é reflexo do cumprimento da política pública determinada pelo ministério. Além da queda no registro de novas armas, houve redução de 30% na quantidade de emissões de porte de arma para uso pessoal.

Segundo as informações, em 2023 houve 2.469 emissões de porte de arma de fogo para uso pessoal. Já em 2024, o número caiu para 1.727.

"O atual governo tem uma política de desarmar a população, ou seja, de dificultar não só o registro, como porte. Nós imaginamos que o cidadão comum, o civil, não precisa nas situações normais cotidianas usar armas", afirmou o ministro Ricardo Lewandowski.

De acordo com a PF, a quantidade de armas apreendidas caiu 40,8% em um ano. Enquanto em 2023 foram 4.713 apreensões, em 2024 foram 2.741.

O diretor-geral da corporação atribuiu a queda às operações Dakovo e Desarmada, em 2023, que desarticularam quadrilhas de tráfico internacional de armas em atuação no país.

No caso das apreensões de munição, houve aumento de 9,7% no ano passado em comparação com 2023. Especialistas afirmam que a flexibilização no acesso a armas também aumenta o risco de que esses equipamentos parem nas mãos de organizações criminosas.

Crimes ambientais

Em 2024, a Polícia Federal instaurou 5.690 inquéritos policiais sobre temáticas ambientais. No ano passado, 1322 pessoas foram indiciadas por crimes ambientais.

A corporação não detalhou quantos inquéritos foram instaurados e quantas pessoas foram indiciadas em 2023, mas em coletiva de imprensa após a apresentação dos dados, o diretor de Amazônia e Meio Ambiente da PF, Humberto Freire, afirmou que houve aumento.

Em 2024, o Brasil enfrentou picos de incêndio em várias regiões do País, incluindo na Amazônia, no Pantanal e no Cerrado. Na época, o governo federal foi criticado pela dificuldade em promover o combate às chamas.

Considerando só a Floresta Amazônica, a degradação ambiental apresentou alta de 497% em 2024 em relação ao ano anterior, segundo dados do Imazon, instituto de pesquisa que monitora a floresta por imagens de satélite desde 2009.

Medidas preventivas

O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que a corporação deve intensificar a partir de abril ações de prevenção relativas ao combate a incêndios florestais. Ele explica que haverá fortalecimento das ações de investigação e uma espécie de força-tarefa para impedir que criminosos ambientais já identificados voltem a praticar os mesmos crimes.

"Temos investigações. Precisamos destacar mais efetivo, mais pessoal, para essas regiões, para termos no local uma atuação mais coordenada com as forças de segurança estaduais", explicou Rodrigues.

Para ele, as medidas farão com que a PF consiga antecipar alguns fatos e não se chegue à situação registrada em 2024.

"Estamos fazendo esforços para nos anteciparmos às queimadas", disse Lewandowski. "Estamos não só fazendo planos para uma ação repressiva, mas também uma preventiva."

Exatamente cinco dias e duas horas depois dos moradores de São Paulo, nesta quarta-feira, 29, foram os moradores do Rio de Janeiro que receberam pela primeira vez em seus telefones celulares o novo alerta extremo da Defesa Civil informando sobre as chuvas na cidade nas horas seguintes e o risco de alagamentos.

O alerta foi disparado às 17h57, com o título "Alerta extremo" e o texto "Defesa Civil: Cidade do Rio permanece em Estágio 2. Pancadas de chuva até o fim da noite de hoje (29/01). Evitem áreas alagadas. Emergência: ligue 199".

O novo sistema desenvolvido pelo governo federal começou a funcionar no fim do ano passado e não depende de nenhum cadastro. Os celulares não precisam estar cadastrados em nenhum órgão - o sistema abrange todos os aparelhos que estão em determinada área. Em São Paulo, o novo sistema estreou às 15h57 da última sexta-feira, 24.

"Foi um susto danado, achei que alguma coisa ia explodir", disse o professor de Matemática Rogério Teixeira Cavalcanti, que mora em Copacabana (zona sul). Ele estava em casa, perto do celular e na expectativa de outra mensagem, confirmando ou cancelando um ensaio da escola de samba Mangueira, que se prepara para o desfile carnavalesco.

Cavalcanti vai desfilar numa ala da comunidade e tem ensaios semanais. "Primeiro recebi o alerta da Defesa Civil e levei um susto. Logo em seguida, no grupo de Whatsapp da Mangueira, veio outra mensagem: 'vai ter ensaio sim, com chuva ou sem chuva'", contou o folião.

Nas redes sociais, os perfis do prefeito Eduardo Paes (PSD) ficaram cheios de reclamações: "Achei que o celular ia explodir", registrou um internauta. "Achei que tinha clicado num vírus", disse outro. "Achei que era uma invasão alienígena", afirmou outra.

Paes gravou um vídeo comentando o novo sistema e pediu desculpas pelo susto, mas disse que "é bom a gente ir se habituando": "Minha mulher diz que quase infartou, minha mãe diz que quase desmaiou, minha filha quer me matar, mas acho que é importante. Hoje a gente pela primeira vez usou um sistema em que, independente se você está cadastrado ou não, se você estiver numa determinada área da cidade, ou em toda cidade, a gente vai mandar um alerta", afirmou, em vídeo publicado com o título "Não é um ataque nuclear!".

"Tô recebendo um monte de mensagem de gente que quase enfartou, quase morreu do coração, mas é bom a gente ir se habituando. É para dar susto mesmo, é para chamar a atenção, para que as pessoas entendam que tem risco de chuva forte hoje, até o final da noite, como disse aí o aviso. É para as pessoas se planejarem, não irem para área alagada, programar a sua vida para evitar de ficar em situação ruim e especialmente situação de colocar sua vida em risco", concluiu.

A chuva causou problemas no metrô e na SuperVia, mas até a noite não houve registro de vítimas. Cinco estações da Linha 2 do Metrô (Pavuna, Engenheiro Rubens Paiva, Acari/Fazenda Botafogo, Coelho Neto e Colégio) fecharam temporariamente entre 16h e 16h30. Na SuperVia, o Ramal Belford Roxo foi parcialmente interrompido, mas começou a ser regularizado às 17h46. Às 19h45 chovia pouco, só em alguns trechos da cidade.