CCXP24 registra falta de luz em parte do evento neste sábado

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A CCXP24 apresentou um problema de falta de luz em parte do pavilhão em que está sendo realizada, na São Paulo Expo. O evento teve início na quinta-feira, 5, e vai até amanhã, 8. A queda de energia elétrica se deu na tarde deste sábado, 7.

A reportagem constatou a questão em parte do evento. Diversos internautas também repercutiram o fato nas redes sociais.

Procurada pela reportagem, a assessoria da CCXP24 ainda não divulgou detalhes sobre a causa da falta de luz ou se há previsão para o restabelecimento completo. Caso haja resposta, este material será atualizado.

A CCXP é considerada o maior evento de cultura pop do mundo, e sua versão brasileira ocorre há alguns anos no Estado de São Paulo, com temática voltada ao mundo do entretenimento, séries e quadrinhos. Nesta edição, há painéis de empresas como Prime Vídeo, Paramount+, Globo, Apple TV+ e Warner, entre outras.

Em outra categoria

Um fenômeno conhecido como "maré vermelha" tem sido observado nas regiões de São Sebastião e Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, desde meados de janeiro. O deslocamento da mancha vermelha produzida pela alta concentração de Mesodinium rubrum, um micro-organismo capaz de impactar o ecossistema marinho, é acompanhado por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Conforme o Inpe, em grande quantidade, a alga pode causar a falta de oxigênio na água, o que é um risco para a vida aquática.

O governo de São Paulo também acompanha o fenômeno por meio de um grupo de trabalho intersecretarial que inclui a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Segundo a Companhia, a grande mancha já se dissipou, mas o monitoramento continua. Não há, até o momento, restrição ao consumo de mexilhões e outros frutos do mar no Estado e alerta de floração de microalgas no litoral.

O primeiro registro feito pelos satélites do Inpe aconteceu no dia 10 de janeiro. No dia 15, a mancha estava em dois pontos, próximos a São Sebastião e Ilhabela. Cinco dias depois, a maré vermelha ocupava uma grande extensão da costa, entre as duas cidades, chegando até o arquipélago de Alcatrazes.

Ainda segundo o Inpe, embora o Mesodinium não seja tóxico, esse organismo serve de alimento para plânctons do gênero Dinophysis, que podem produzir toxinas perigosas para a saúde humana. Em 2016, uma floração dessa alga levou ao embargo do consumo de ostras e mexilhões no litoral paulista.

O monitoramento é realizado pelo Laboratório de Instrumentação de Sistemas Aquáticos (LabISA), do instituto, em parceria com o Centro de Biologia Marinha da USP (CEBIMar) e com o Laboratório de Computação Geoespacial para Pesquisa Ambiental da Universidade Estadual de Mississippi (EUA). As imagens de satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) permitem acompanhar a mancha em uma escala espacial maior, possibilitando a identificação precisa das áreas afetadas.

Um grupo de trabalho do governo paulista, integrado pelas secretarias de Saúde, Agricultura e Abastecimento e Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, que acompanha as florações de microalgas, recomenda que a população evite nadar ou praticar esportes náuticos em locais com manchas de coloração suspeita, já que algumas pessoas podem apresentar coceiras e irritação na pele.

De acordo com a pesquisadora Áurea Ciotti, do CEBIMar/USP, durante a primavera e verão, o litoral norte de São Paulo recebe águas muito frias trazidas pelos ventos e correntes de regiões profundas em direção à superfície e à costa. Essas águas são ricas em nutrientes e estimulam o crescimento de microalgas marinhas que, como as plantas terrestres, realizam a fotossíntese.

Neste verão de 2025, as manchas foram observadas no litoral norte e a análise das amostras identificou que elas eram causadas por um pequeno protozoário chamado Mesodinium rubrum. "As marés vermelhas ocorrem quando há um acúmulo de microalgas pigmentadas, alterando a cor da água. A fonte dessa coloração é um conjunto de pigmentos que esses organismos possuem dentro das células, que facilitam a absorção de luz solar para realizar a fotossíntese", explica.

Ainda segundo a pesquisadora da USP, embora o Mesodinium não produza toxinas, ele é o principal alimento de outro organismo microscópico, o Dinophysis, que produz uma toxina capaz de causar intoxicações em humanos. A intoxicação se dá pelo consumo de pescados que acumulam esses organismos ao se alimentarem, filtrando a água do mar, como os mexilhões, por exemplo.

Uma extensa floração tóxica de Dinophysis aconteceu entre maio e julho de 2016, em toda a faixa litorânea de Santa Catarina e São Paulo, levando ao embargo comercial na produção e no consumo de ostras e mexilhões nos dois Estados. A pesquisadora lembra que, no caso do Mesodinium, seu monitoramento pode ser um mecanismo de alerta para potenciais florações de Dinophysis.

Navegando pelas proximidades de Ilhabela, o ambientalista Júlio Cardoso, do projeto Baleia à Vista, observou que a "maré vermelha" atrai também peixes e cetáceos. "Observamos algumas orcas, raias e até um tubarão-baleia que foram atraídos por camarões e outras presas que vieram atrás dos plânctons, algas e outros micro-organismos. A corrente que faz surgir o fenômeno é rica em matéria orgânica e nutrientes depositados no fundo do mar", disse.

A prefeitura de São Sebastião diz ter participado, no último dia 4, de uma coleta de mexilhões na Praia de Toque-Toque Grande e na Praia da Cigarra, em parceria com a Coordenadoria de Defesa Agropecuária, do governo estadual, com a finalidade de manter o controle higiênico-sanitário dos mexilhões destinados ao consumo humano.

O controle foi reforçado diante da recente observação do fenômeno da "maré vermelha", registrado em janeiro no Canal de São Sebastião e Ilhabela. A análise confirmou a predominância do Mesodinium rubrum, que não é tóxico, "mas reforça a necessidade de monitoramento contínuo para prevenir impactos ambientais e riscos à saúde pública".

A prefeitura de Ilhabela informou que acompanha o deslocamento da mancha e que, de acordo com o grupo de trabalho intersecretarial, até agora não foram identificadas algas tóxicas nos materiais coletados. Ainda assim, o município reforça a recomendação de evitar nadar ou praticar esportes náuticos em locais com manchas de coloração suspeita.

Recomendação no litoral sul de SC

Na última sexta-feira, 7, a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) manteve a recomendação de não consumo de mexilhões procedentes do município de Imbituba, no litoral sul do Estado. Amostras enviadas para análise em laboratório do Ministério da Agricultura e Pecuária apontaram a presença de toxinas em índice acima do permitido pela legislação em espécimes recolhidos nos costões do município.

Amostras também foram colhidas no litoral de Laguna, mas os resultados foram negativos. Nas outras áreas de cultivo de ostras e mexilhões monitorados semanalmente pela companhia não foram detectados níveis de toxinas que levassem à suspensão destas áreas. Em janeiro, uma extensa faixa do litoral apresentou manchas causadas pela "maré vermelha".

Um peixe da espécie conhecida como diabo negro foi flagrado nadando próximo à superfície do oceano, a dois quilômetros da costa de Tenerife, na Espanha, em 26 de janeiro. O fato é inédito porque essa espécie vive em regiões de 200 a 2.000 metros de profundidade - muito abaixo da superfície, portanto. Até então, todos os registros conhecidos desse tipo de peixe vivo haviam sido feitos debaixo d'água - exemplares mortos já tinham sido vistos na superfície. Dada a novidade, as imagens viralizaram.

O diabo negro, também chamado rape abissal (Melanocetus johnsonii), é conhecido por ter o apêndice dorsal cheio de bactérias simbióticas bioluminescentes que servem para atrair suas presas. Um exemplar dessa espécie foi retratado no filme de animação Procurando Nemo, lançado em 2003.

O registro desse exemplar na superfície foi feito por biólogos da ONG Condrik Tenerife, dedicada à pesquisa e preservação de tubarões e raias nas Ilhas Canárias, na Espanha.

O biólogo marinho Laia Valor narrou o momento em que o peixe foi avistado: "Vimos algo estranho na água, parecia um objeto negro. Quando nos aproximamos, percebemos que era o diabo negro."

Os profissionais perceberam que o peixe estava debilitado e não sobreviveria na superfície, então o recolheram. O peixe foi levado para o Museu de Natureza e Arqueologia, em Santa Cruz de Tenerife, onde está sendo objeto de estudos detalhados para tentar determinar a causa que levou o animal à superfície.

Por enquanto, as quatro hipóteses aventadas são: o animal está doente; ele estava fugindo de um predador; uma corrente marítima teria carregado o animal para a superfície; ele teria sido engolido por um predador, que depois o devolveu, perto da superfície.

Um avião de pequeno porte caiu e explodiu no município de Prado, extremo sul do Estado da Bahia, na segunda-feira, 10, e deixou uma pessoa morte e outra ferida. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas.

Conforme o Corpo de Bombeiros, a vítima fatal foi removida Departamento de Polícia Técnica do Estado da Bahia. Já a pessoa com ferimentos foi atendida por socorristas e encaminhada para uma unidade de saúde. Não há informações sobre o atual estado de saúde. Ainda não há informações sobre a identidade deles.

A aeronave de prefixo PU-DLG está registrada em propriedade de Mário Alessandro Gontijo de Melo, de acordo com as Consultas ao Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB). Foi fabricada em 2020 pela Montaer Ltda. Não há informações sobre a rota que ela fazia antes do registro do acidente.

O avião, que tem dois assentos, está registrado em categoria de aeronave leve esportiva especial. Tem operação negada para táxi aéreo. A situação de aeronavegabilidade está normal.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) informou que investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II), órgão regional do CENIPA com sede em Recife (PE), foram acionados para realizar a ação inicial da ocorrência.

"Durante essa etapa, são aplicadas técnicas específicas por profissionais qualificados e credenciados, responsáveis pela coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos, verificação inicial dos danos causados à aeronave ou pela aeronave, e pelo levantamento de outras informações necessárias à investigação", disse a Força Aérea Brasileira (FAB).

Na sexta-feira passada, dia 7, um avião de pequeno porte caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. Duas pessoas morreram e seis ficaram feridas. Restos de combustíveis se espalharam sobre um ônibus que estava na via e pegou fogo.