Eliezer diz que filho com Viih Tube, Ravi, será reintroduzido ao leite materno

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O influenciador Eliezer usou os stories do Instagram para atualizar o estado de saúde do filho com Viih Tube, Ravi, neste domingo, 8. O bebê está internado na UTI há 15 dias, sem previsão de alta, para tratar uma doença rara. O influenciador contou, porém, que ele, Viih e a equipe médica estão "esperançosos", já que Ravi será reintroduzido ao leite materno na segunda, 9.

 

"Estamos chamando de 'o grande dia'", disse. O influenciador afirmou que o bebê está em jejum "há bastante tempo" e a expectativa é que ele reaja bem ao leite materno na segunda. Também há a expectativa que os médicos consigam evoluir no diagnóstico de Ravi.

 

"Estamos falando de um recém-nascido e tudo é muito no tempo dele", comentou Eliezer. Segundo ele, uma inflamação teria desencadeado um quadro de hemorragia no bebê. "O importante é que ele está bem. Ele teve uma ótima semana", disse o influenciador, emocionado. Ele ainda celebrou o fato de o filho ter ganhado peso, mesmo sem se alimentar.

 

Eliezer ainda contou que a avó de Viih Tube, internada após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) no último sábado, 30, teve alta. "O mundo caiu de uma vez só sob as nossas cabeças, mas agora, aos poucos, está tudo sendo colocado no lugar", afirmou.

 

A família passou por dificuldades de saúde nas últimas semanas. Eliezer passou por uma cirurgia no coração antes do nascimento de Ravi. Já Viih Tube chegou a ser internada na UTI do hospital nos dias seguintes ao nascimento do filho do casal.

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O motorista do ônibus atingido pela queda de um avião de pequeno porte na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, se emocionou ao tentar explicar como conseguiu retirar os passageiros antes do fogo se espalhar pelo coletivo. "Não sei o que aconteceu, só sei que salvei todo mundo". A gravação foi feita por uma mulher que estava no local no momento do acidente e divulgada pela TV Globo.

Nas redes sociais, uma passageira relatou os momentos de pânico em que viveu dentro do ônibus. "Eu estava dentro do ônibus que o avião atingiu. Eu estava logo sentada no banco onde o avião pegou, mas momentos antes eu tinha levantado porque estava chegando no meu ponto. Eu só me lembro de ter levantado porque eu caí em cima das pessoas e vi fogo ao redor do ônibus, foi quando eu entrei em desespero e comecei a gritar para abrir a porta. Só tive tempo de pegar meu celular e vi que o motorista estava na porta lateral pra me ajudar a descer", escreveu a jovem.

Ao Estadão, o personal trainer Adriano Molina, que trabalha na região da Avenida Marquês, contou que o cenário parecida de guerra. "Imagine o desespero das pessoas querendo sair. Eu vi umas pisando nas outras. O ônibus estava cheio. Parecia guerra. Uma muvuca. Gente querendo sair pela janela ou pela porta".

Os dois mortos, que ficaram carbonizados, eram os ocupantes da aeronave. Um deles era o advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, de Porto Alegre. Também estava na aeronave o piloto Gustavo Medeiros, que também não sobreviveu.

Cinco feridos estavam no ponto de ônibus - entre eles, uma idosa. Um motociclista que estava no local também se machucou - os seis tiveram ferimentos leves e foram atendidos. Eles não se queimaram porque o incêndio se alastrou pelo ônibus de forma lenta e foi extinto com menos de dez minutos. A avenida, uma das mais movimentadas da região, permanece interditada e há uma mancha de querosene no local.

O avião saiu do Aeroporto Campo de Marte, na zona norte da Capital, e seguia para Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A aeronave decolou às 7h15 e caiu às 7h20. Antes de colidir contra o ônibus e explodir, o veículo chegou a derrubar um poste.

Segundo o tenente da Polícia Militar, Jefferson de Souza, um dos primeiros a chegarem no local, a informação é de que o avião vinha na direção da Avenida Marquês de São Vicente e começou a perder o controle na altura da esquina com a Avenida Nicolas Boer.

Vídeos mostram momento exato do acidente

Um vídeo feita por câmera de segurança mostra o momento em que o avião cai na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. O acidente deixou dois mortos - os ocupantes da aeronave - e seis feridos, que estavam na via. Os destroços atingiram um ônibus, que pegou fogo, mas os passageiros e o motorista conseguiram escapar.

O deputado Marcus Vinícius (PP), da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, tinha relação de amizade com o advogado Márcio Louzada Carpena, morto no acidente com seu avião, o King Air F90, que caiu na manhã desta sexta-feira, 7, na Barra Funda, em São Paulo. Também estava na aeronave o piloto Gustavo Medeiros, que também não sobreviveu. Mais seis pessoas que estavam na Avenida Marquês de São Vicente ficaram feridas, mas as escoriações foram leves, segundo os bombeiros.

Ele conta que conheceu Carpena por intermédio da namorada dele, Francieli Pedrotti Louzada, de quem era amigo de infância. "Eles estavam apaixonados, viviam o melhor momento da vida deles. É triste", disse ao Estadão.

O deputado conta que sua família e a de Francieli são da mesma cidade do interior gaúcho, o município de Sentinela do Sul. "Por intermédio dela conheci o Márcio Carpena e a gente identificou muitos assuntos em comum. Como advogado, tinha uma atuação forte no setor empresarial e atuo muito nessa área também. Recentemente aprovamos o projeto Acordo Gaúcho, de transação tributária e conversamos algumas vezes sobre as oportunidades que esse projeto traria para a economia gaúcha."

Vinícius contou que o advogado tinha interesse em destacar uma área dentro da própria banca para atuar com o projeto. "Nossa relação foi mais no campo institucional. Conheço toda a família da namorada dele. Ela trabalha na área de biomedicina, com estética, beleza, saúde. É uma grande profissional na área dela, faz treinamentos nessa área. Os dois viviam o melhor momento da vida deles, uma relação bonita e intensa. Estavam apaixonados de verdade, vivendo juntos intensamente. É muito triste."

O uruguaio Javier Felder, morador de São Paulo há seis anos, estava indo levar a filha à escola na manhã desta sexta-feira, 7, quando testemunhou a queda do avião de pequeno porte na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista. Ele conta que a aeronave estava voando mais baixo do que o normal, aparentemente em busca de um local para pouso, quando colidiu com o solo e com a parte traseira de um ônibus que estava na via.

"Assim que ele colidiu, consegui ver a parte de trás do avião, nas cores branca e azul, mas (...) depois, a explosão aconteceu e não sobrou mais nada. Era um fogo muito alto, com muita fumaça", conta Felder, que estava do outro lado da avenida, a cerca de 50 metros do local do acidente. De acordo com ele, a situação gerou confusão no local, com pessoas gritando e veículos trafegando na contramão e de ré, na tentativa de se afastar do fogo.

"No lado oposto da avenida, onde eu estava, havia um ônibus seguindo em direção ao local do acidente. As pessoas batiam no vidro, desesperadas, pedindo para o motorista parar, enquanto pessoas do lado de fora gritavam, tentando alertar o motorista e pedindo para que ele abrisse as portas. Em seguida, todos desceram, assustados", relata.

Em relação ao ônibus atingido pela aeronave, Felder conta que era possível perceber o fogo na parte traseira e os vidros quebrados. Porém, até o momento em que permaneceu no local, os passageiros ainda não haviam descido, e o fogo não havia se alastrado pelo restante do ônibus, como mostram vídeos que circulam nas redes sociais.

"Fiquei mais atento ao lado em que eu estava, porque o fogo já estava muito alto. Não consegui ver se todos conseguiram descer. Minha filha, que tem 10 anos, também estava muito assustada, chorando, pedindo para sairmos dali, perguntando sobre nossa casa - que também fica naquela região - e pedindo para que eu não a levasse para a escola ou para que a mãe fosse buscá-la mais cedo. Ela, inclusive, perguntou: 'Pai, você já tinha visto algo assim?', porque realmente mexeu bastante com ela", relata.

Felder, que é empresário, descreve a dificuldade que teve para continuar seu trajeto após o acidente. Ele explica que, devido à proximidade do fogo e ao bloqueio da avenida, precisou dirigir de ré por cerca de 30 a 40 metros, assim como outros carros que estavam no local. Ao tentar seguir por um caminho alternativo, passou por baixo do viaduto Pompeia antes de conseguir retornar à Marquês de São Vicente, já mais distante do fogo.

"Além da bagunça de carros, logo depois que o ônibus não atingido foi aberto, as pessoas desceram e ficaram na rua, filmando a cena. Isso causou um bloqueio grande. Era umas 7h30, mas fui chegar na escola da minha filha por volta das 8h, sendo que fica a cerca de 200 metros dali", relata.

Naquele momento, relembra, ainda não havia sinal de policiais ou bombeiros. "Fui ouvir (sirenes) uns 5 minutos depois que havia chegado na escola da minha filha", conta. "Ainda estou bem assustado e levei um tempo para acalmar minha filha. Como estávamos muito próximos dali, é impossível não pensar que eu e ela também poderíamos ter sido atingidos pela aeronave."

Avião caiu instantes depois da decolagem

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a aeronave decolou do Aeroporto Campo de Marte, na zona norte, por volta das 7h15. Conforme informações iniciais, o avião caiu logo em seguida, às 7h20, quando o piloto tentava fazer um pouso forçado. O dois ocupantes da aeronave morreram.

Segundo o tenente da Polícia Militar Jefferson de Souza, um dos primeiros a chegar ao local, a informação é de que o avião seguia na direção da Avenida Marquês de São Vicente e começou a perder o controle na altura da esquina com a Avenida Nicolas Boer. O destino do voo era Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.