Daniel comemora 40 anos de carreira e ganha programa na Globo

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O cantor Daniel é o novo apresentador da Globo. Na manhã deste domingo, 8, o sertanejo participou do Globo Rural para falar sobre o novo projeto, que ganhou o nome de Viver Sertanejo.

 

A atração será gravada na fazenda do cantor, localizada em Brotas, no interior paulista. Daniel receberá convidados de diferentes gerações do sertanejo para relembrar histórias pessoais e dos movimentos do gênero musical popular no Brasil.

 

"A gente vai poder falar daquilo que a gente viveu nas nossas infâncias, daquilo que a gente herdou, falar dos nossos pais, da nossa família. Acredito que o público pode esperar a nossa essência. Teremos nesses encontros os bons causos, uma boa prosa, e contaremos um pouquinho sobre a história da nossa música, do estilo que a gente faz e que predomina no Brasil", comenta Daniel.

 

Viver sertanejo estreia no próximo domingo, 15, e será apresentado nas manhãs de domingo, logo depois do Globo Rural.

 

A nova atração tem direção de Mônica Almeida e Gian Carlo Belloti, produção de Nathália Pinha e produção executiva de Anelise Franco.

 

O cantor participa neste domingo, 8, do Fantástico, e na segunda, 9, estará no Conversa com Bial.

 

40 anos de carreira

 

O programa chega às vésperas das comemorações de 40 anos de Amor sempre amor (1985), primeiro disco que Daniel lançou ao lado de João Paulo, morto em um acidente de carro em 1997.

 

O sucesso mesmo veio um pouco mais tarde, com as músicas Desejo de amar e Estou apaixonado, versão para Estoy Enamorado, gravada originalmente pela dupla latina Donato e Estefano.

 

Com a morte de João Paulo, Daniel seguiu sua carreira solo, emplacando vários sucessos, dentro e fora da música. Participou de filmes como Xuxa requebra (1999), Didi, o cupido trapalhão (2003), O menino da porteira (2009), e da novela Paraíso (2009), na TV Globo.

 

Na TV Record, apresentou os programas Planeta Xuxa (1998) e Amigos e Sucessos (1999). De volta à Globo, foi técnico do The Voice Brasil, entre 2012 e 2015, e depois em 2021.

 

Nas quatro décadas de carreira, Daniel vendeu mais de 13 milhões de discos e conquistou dois Grammy Latino.

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Com o fluxo interrompido desde a manhã desta sexta-feira, 7, devido à queda de um avião de pequeno porte, a Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, foi liberada às 14h45 nos dois sentidos para a circulação de veículos, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Segundo o Corpo de Bombeiros, houve dois mortos e seis feridos.

O acidente ocorreu na altura do número 2.154 da avenida, localizada na zona oeste de São Paulo. A aeronave teria começado a perder o controle na altura da esquina com a Avenida Nicolas Boer, segundo o tenente da Polícia Militar Jefferson de Souza, um dos primeiros a chegar no local.

O avião particular decolou do Aeroporto Campo de Marte, na zona norte, por volta das 7h15, com destino a Porto Alegre, e a queda ocorreu logo em seguida na via, onde se chocou com a parte traseira de um ônibus que operava pela linha 8500/10 (Pirituba - Barra Funda) e pegou fogo. A queda ocorreu nas proximidades dos Centros de Treinamento do Palmeiras e do São Paulo.

Os dois mortos, que ficaram carbonizados, eram os ocupantes da aeronave. Um deles era o advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, de Porto Alegre. Também estava na aeronave o piloto Gustavo Medeiros, que também não sobreviveu.

Cinco feridos estavam no ponto de ônibus - entre eles, uma idosa. Um motociclista que estava no local também se machucou - os seis tiveram ferimentos leves e foram atendidos. Eles não se queimaram porque o incêndio se alastrou pelo ônibus de forma lenta e foi extinto com menos de dez minutos.

Janeiro de 2025 foi o primeiro mês do ano mais quente já registrado, com a temperatura global 1,75ºC acima dos níveis pré-industriais, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). O valor ultrapassa significativamente o limite de 1,5ºC estabelecido pelo Acordo de Paris em 2015 para conter os efeitos das mudanças climáticas.

A ONU classificou os dados como "surpreendentes", inclusive para especialistas do Copernicus, serviço climático europeu.

Segundo o órgão, janeiro foi o 18º dos últimos 19 meses em que a temperatura média global da superfície do ar permaneceu acima de 1,5ºC em relação à era pré-industrial.

"Janeiro de 2025 é mais um mês surpreendente, dando continuidade aos recordes de temperatura observados ao longo dos últimos dois anos, apesar do desdobramento das condições de La Niña no Pacífico tropical e de seu efeito temporário de resfriamento sobre as temperaturas globais", afirmou Samantha Burgess, líder estratégica de clima do Copernicus.

O relatório da ONU atribui o aumento das temperaturas principalmente à queima de combustíveis fósseis e ao desmatamento, que elevaram as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera a níveis recordes.

Em sua posse como presidente dos Estados Unidos, Donald Trump retirou o país do Acordo de Paris, justificando a medida como um esforço para "acabar com as políticas de extremismo climático de Joe Biden", segundo a Casa Branca.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o governo do Rio Grande do Sul assinaram nesta sexta-feira, 7, um acordo de cooperação técnica (ACT) para estruturar um plano estratégico de resiliência climática de médio e longo prazo que proteja o Estado contra os impactos dos eventos climáticos extremos.

Pelo ACT, o BNDES fará o planejamento do projeto RioS (Resiliência, Inovação e Obras para o futuro do Rio Grande do Sul), que tem como objetivo definir a estratégia estadual de resiliência climática da região hidrográfica do Rio Guaíba. O trabalho inclui a realização de estudos técnicos para projetos de adaptação climática e gestão de risco.

De acordo com o governador Eduardo Leite (PSDB), o Estado aplicou R$ 30 milhões nos estudos da região do Guaiba.

"Estamos dando um passo adiante na parceria com o BNDES", disse o governador gaúcho. "O primeiro tema um é o acordo para planejamento de resiliência do Rio Grande do Sul."

O BNDES e o governo gaúcho também assinaram, disse Leite, um termo aditivo a um contrato já existente para desenvolver o anteprojeto do Centro Estadual de Gestão Integrada de Riscos e Desastres (Cegird) e o Centro Estadual de Logística Humanitária do Estado do Rio Grande do Sul, além de ações de habitação social.

Além disso, o BNDES foi contratado pelo governo do Rio Grande do Sul para estruturar um Fundo de Investimento Imobiliário (FII) para prover melhor eficiência em imóveis públicos subutilizados. O banco, no âmbito do contrato assinado, vai redirecionar parte dos imóveis para fortalecimento da Defesa Civil do Estado e para ações de Habitação Social.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou que o BNDES agiu sob orientação do governo federal na atuação para a recomposição econômica e social do estado. Também frisou que o banco de fomento disponibilizou R$ 25,7 bilhões à recuperação econômica e social do estado atingido pelas enchentes.