Atrizes de 'Wicked' apresentam show com canções de Natal em SP

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Myra Ruiz e Fabi Bang, atrizes de Glinda e Elphaba no teatro musical Wicked, apresentarão Receitas para um Natal Feliz, um show com canções natalinas em São Paulo. Dirigida por Andrei Presser, a peça fica em cartaz no Teatro VillaLobos nos dias 13, 14 e 15 de dezembro.

Os fãs das atrizes também poderão conhecê-las caso adquiram o ingresso "experience". Com ele, além de assistir ao espetáculo na plateia premium central, o público terá um Meet & Greet exclusivo e ainda ganhará um pôster autografado.

O espetáculo natalino já ocorreu no ano passado. "Esse ano vamos voltar com o mesmo show, mas agora cheio de canções novas pra tornar essa celebração ainda mais especial", comentaram Fabi Bang e Myra Ruiz em comunicado enviado à imprensa.

A apresentação é inspirada nos especiais natalinos e programas culinários dos anos 50 e 60, levando em conta receitas metafóricas para a felicidade, como o amor, a resiliência e a boa vontade. No repertório, canções natalinas tradicionais, músicas do repertório nacional e internacional e muitas surpresas, incluindo uma canção original, escrita especialmente para o show por Daniel Salve.

Além das atrizes de Wicked, cinco músicos compõem o espetáculo. Os ingressos já estão à venda na internet (www.sympla.com.br ) e presencialmente, nos pontos de venda nos totens no Shopping VillaLobos (4º piso) ou ainda na bilheteria do Teatro VillaLobos (nos dias do espetáculo, 1h antes do horário do espetáculo até o início da apresentação).

Confira os preços

Plateia premium central: R$195,00 (meia-entrada); R$390,00 (inteira);

Plateia premium lateral: R$140,00 (meia-entrada); R$280,00 (inteira);

Plateia: R$125,00 (meia-entrada); R$250,00 (inteira);

Plateia alta: R$100,00 (meia-entrada); R$200,00 (inteira);

Balcão: R$45,00 (meia-entrada); R$90,00 (inteira).

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O Estado de São Paulo deverá registrar, de forma mais intensa, uma sequência de dias gelados ao longo desta semana. As mínimas previstas para a capital paulista e para cidades do interior indicam temperaturas muito baixas, reforçando o cenário típico de outono, conforme prevê a Climatempo.

Com o frio mais intenso, a capital pode registrar as mínimas mais baixas do ano. Ainda de acordo com a Climatempo, atualmente, o recorde é de 15,4°C, registrado nos dias 6 e 22 de abril.

O índice deve ser superado já nesta terça-feira, 29, com mínima prevista de 15°C durante a noite.

"A expectativa é de queda ainda mais expressiva na quarta-feira, 30, com mínima prevista de 14°C, e novamente na quinta-feira, 1º, quando a temperatura pode atingir 13°C, consolidando um novo recorde para 2025 até agora", projeta a empresa de meteorologia.

A semana iniciou com alterações climáticas importantes no Brasil, com uma frente fria movendo-se para o Nordeste e influenciando o Sudeste, permitindo a entrada de uma massa de ar polar no Centro-Sul. A condição climática resultou em um clima mais seco e frio, com expectativa de que as temperaturas baixas e o tempo seco continuem nos próximos dias.

Além de São Paulo, o Mato Grosso do Sul também terá destaque para as temperaturas mínimas mais baixas nesta semana, especialmente em cidades do sul do Estado.

Na região Sul do Brasil, as temperaturas serão as mais baixas do País em diversas localidades. "A previsão indica geada em várias áreas da região, reforçando a presença do ar frio intenso", afirma a Climatempo.

Presença de chuva

A semana será marcada por pouca chuva na maior parte das regiões. "As exceções ficam para a faixa oeste do Rio Grande do Sul, o litoral de São Paulo, o norte paulista e o norte de Mato Grosso, onde ainda podem ocorrer pancadas isoladas de chuva", estima a empresa de meteorologia.

No restante do Centro-Sul, a tendência é de predomínio de sol, céu aberto e ar seco, especialmente a partir de quarta-feira, 30, o que tende a reforçar a sensação de frio nas primeiras horas do dia e temperaturas mais agradáveis à tarde, segundo informou a Climatempo.

A Polícia Civil de São Paulo investiga dois roubos seguidos cometidos por motociclistas armados em uma mesma rua na noite de domingo, 27, na região de Rio Pequeno, na zona oeste da capital paulista.

Em ambos os casos, ocorridos na Rua Manuel Álvares da Costa, as vítimas aguardavam veículos de transporte por aplicativo quando foram abordadas por homens armados em motocicletas.

Ao menos duas pessoas tiveram celulares e outros objetos pessoais roubados, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP). Reportagem do g1 apontou que as ocorrências teriam ocorrido em um intervalo de 40 segundos.

A secretaria afirma que os casos foram registrados na Delegacia Eletrônica e encaminhados para o 51º Distrito Policial (Rio Pequeno), responsável pela área. As equipes realizam diligências para identificar e prender os envolvidos. A pasta não especificou quantos veículos estariam envolvidos nos roubos.

Polícia vê nova estratégia de gangues de moto

Como mostrou o Estadão recentemente, os ladrões agora têm evitado andar em dupla em um mesmo veículo. Isso porque abordagens desse tipo, com dois homens em uma moto, se tornaram tão frequentes que os veículos passaram a ser alvo constante de vistorias.

Por mais que ações em dupla numa só moto sigam ocorrendo, agora elas têm dividido espaço com outras dinâmicas, com destaque para abordagens realizadas por bandidos distribuídos em mais de uma motocicleta. Alguns casos recentes de repercussão ajudam a elucidar isso.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconsiderou parcialmente sua decisão anterior e restabeleceu os efeitos do artigo 2º da Lei Estadual 12.709/2024 de Mato Grosso, que veda a concessão de benefícios fiscais e terrenos públicos a empresas que participem de acordos como a Moratória da Soja. A nova decisão, no entanto, só terá validade a partir de 1º de janeiro de 2026.

A Moratória da Soja, firmada em 2006 entre tradings, indústrias, ONGs e governo federal, proíbe a compra de soja cultivada em áreas do bioma Amazônia desmatadas após julho de 2008, mesmo quando o desmatamento ocorre dentro dos limites estabelecidos pelo Código Florestal, que permite o corte de até 20% da vegetação em propriedades na região amazônica.

A lei de Mato Grosso foi aprovada em 2024 com apoio do setor produtivo, que alega que o acordo vai além das exigências ambientais legais e penaliza propriedades rurais que operam conforme a legislação. O artigo agora restabelecido proíbe especificamente a concessão de benefícios fiscais a empresas que "participem de acordos, tratados ou quaisquer outras formas de compromissos, nacionais ou internacionais, que imponham restrições à expansão da atividade agropecuária em áreas não protegidas por legislação ambiental específica".

Em sua decisão, Dino reconheceu a importância ambiental do acordo, mas ponderou que ele "não tem força vinculante sobre a atuação do poder público, que pode fundamentar sua política de incentivos fiscais, em critérios distintos em relação a um acordo privado, desde que conforme a legislação nacional".

O ministro enfatizou que "a adesão das empresas à Moratória da Soja é decisão livre, no exercício da iniciativa privada". Contudo, avaliou ser "razoável que o Estado não seja obrigado a conceder incentivos fiscais ou terrenos públicos a empresas que atuem em desconformidade com a visão de ajustamento aos marcos legais que entraram em vigor após a celebração da Moratória da Soja". "O poder público, no caso, deve respeitar a iniciativa privada; mas, por outro lado, o poder público não é obrigado a conceder novos benefícios a empresas que resolvam exigir o que a lei não exige", argumentou Dino.

A decisão atende parcialmente aos pedidos de reconsideração formulados pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), pela Assembleia Legislativa estadual e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em suas manifestações, o governador argumentou que a lei "visa a resguardar a soberania nacional, impedindo que o Estado conceda incentivos a empresas cujas práticas comerciais limitem a expansão agropecuária em áreas desprovidas de proteção ambiental específica".

O debate sobre a Moratória da Soja se intensificou nos últimos meses com a aproximação da implementação da legislação europeia de combate ao desmatamento (EUDR), que exige rastreabilidade de produtos agrícolas a partir de 31 de dezembro de 2020. Empresas como a Cargill têm indicado a manutenção da Moratória da Soja na Amazônia, enquanto adaptam suas políticas em outras regiões para atender aos novos marcos regulatórios internacionais.

Dino alertou que regulações excessivamente restritivas podem ter efeitos negativos. "É fundamental fixar que os desafios ambientais, especialmente na Amazônia, não dependem apenas de repressão, e sim de adequados juízos de ponderação em cada caso concreto", escreveu. "De nada vale uma regulação 'dura' se ela não é cumprida e conduz a uma forte rede sócio-econômica tecida na escuridão da ilegalidade, muitas vezes com expressiva atuação de organizações criminosas", completou.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7774) foi proposta por PCdoB, PSOL, PV e Rede Sustentabilidade. A Advocacia-Geral da União (AGU) havia se manifestado contra a lei estadual, afirmando que ela "ofende ao direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado" e representa "intervenção do Estado no domínio econômico que beneficia agentes que se mantêm distantes de preocupações de cunho ambiental".

Em respeito à segurança jurídica, o ministro determinou que a aplicação da lei mato-grossense deve "respeitar os direitos adquiridos e os atos jurídicos perfeitos, bem como o contraditório e a ampla defesa". Os demais artigos da lei permanecem suspensos pela liminar anterior.

O prazo até 2026 visa dar tempo para que "as partes privadas e os agentes públicos possam dialogar nos termos que considerarem cabíveis", destacou o ministro. Dino submeteu sua decisão ao referendo do Plenário do STF, sem prejuízo de seu cumprimento imediato.

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