'Preciso de férias', diz Paulo Mathias após ser demitido pelo SBT

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O jornalista Paulo Mathias não faz mais parte do elenco do SBT. Ele foi demitido quatro dias depois do fim do matinal Chega Mais, que estreou em março. Em suas redes sociais, o jornalista se pronunciou sobre sua demissão: "Parei o carro para dar uma notícia importante a quem me acompanha. Hoje, eu me desligo oficialmente do SBT", começou.

"Gente, calma, aqui dentro do meu coração tá o mais profundo sentimento de gratidão a essa casa maravilhosa que me acolheu no início do ano e que me fez ter um 2024 muito, mas muito feliz".

Apesar da demissão e do fim do programa, Mathias afirma que está bem e realizado. "E eu quero muito agradecer a toda a família Abravanel, em nome da Daniela , que está à frente do SBT agora, em todo esse processo de reestruturação e que sempre gostou do meu trabalho, acreditou em mim e torceu tanto por mim. Muito obrigado, Dani, obrigado a toda a família Abravanel, a todas as irmãs, a toda a família mesmo pelo carinho", ressalta.

O jornalista também agradeceu aos fãs que o acompanharam depois que ele deixou a Jovem Pan para tentar a empreitada na emissora de Silvio Santos, que morreu em agosto de 2024. "Obrigado a você que me assistiu no SBT, firme e forte, e todo santo dia, a minha gratidão e o meu obrigado."

Entretanto, o jornalista desconversou sobre seus próximos passos profissionais. "E aí vocês vão me perguntar: 'Ô, Paulo, o que você vai fazer agora, hein?'. E eu vou responder uma coisa: eu vou tirar umas férias maravilhosas, dar aquela descansada que eu estou precisando", apontou, bem-humorado.

Regina Volpato e Michelle Barros também foram demitidas

Com o fim repentino do Chega Mais, Regina Volpato e Michelle Barros, que comandavam a atração com Paulo Mathias, também foram desligadas. As duas agradeceram ao SBT pelo tempo em que ficaram no ar no programa matinal.

"Enxergo como um negócio. O programa era um produto, a empresa esperava um retorno específico dele e entendeu que não alcançou esse retorno. O SBT foi incrível ao abrir as portas para mim e permitir que eu mergulhasse nesse projeto que era, sim, algo que queria muito fazer", disse Michelle.

Regina mostrou em suas redes sociais um buquê de flores e um cartão enviado pelo SBT, agradecendo sua presença na emissora, assinado pela presidente Daniela Beyruti. Ela devolveu agradecendo a executiva.

Essa foi a segunda passagem de Regina Volpato pelo SBT. Entre 2004 e 2008, a apresentadora comandou primeira fase do Casos de Família, sendo substituída por Christina Rocha. Após deixar o canal de Silvio Santos, ela teve passagens por emissoras como RedeTV! e TV Gazeta, onde comandou o Mulheres.

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O influenciador Mateus Natan da Silva, de 27 anos, que cria conteúdo na internet sobre detectorismo, como é chamada a prática de usar detectores de metal para procurar objetos em locais como na areia e no mar, conseguiu localizar um iPhone soterrado na praia central de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

O aparelho foi devolvido à verdadeira dona intacto e funcionando, segundo relato do próprio Mateus.

O caso aconteceu no dia 18 de setembro, mas foi publicado nas redes sociais do "caçador de tesouros" no último dia 10 de outubro. A publicação viralizou e, até esta terça-feira, 21, já acumulava mais de 80 mil curtidas no Instagram.

Na publicação, Mateus mostra o momento em que encontra o iPhone na praia. No início, o detector identificou alguns sinais que indicavam a presença de algum objeto. O influenciador, então, cavou algumas vezes e se surpreendeu ao localizar o celular.

"Era de manhã, em uma hora de maré baixa, então dei muita sorte", conta Mateus em vídeo enviado à reportagem.

O influenciador relata que levou o aparelho para casa, higienizou com água corrente para tirar a areia e o sal, lavou com álcool isopropílico para evitar corrosões e deixou o celular imerso em arroz por dois dias para secagem. Ele conectou o telefone a um carregador e notou que o aparelho continuava funcionando.

Sem encontrar um contato de emergência, Mateus retirou o chip do iPhone e o introduziu em outro celular para ter acesso ao número de telefone do aparelho. Com esse dado, ele simulou uma transferência via Pix no banco e localizou o nome de Isadora Alchieri, que era a dona.

Com a ajuda de seus seguidores, ele conseguiu entrar em contato com Isadora e informar o paradeiro do celular perdido. Ele publicou uma mensagem enviada por Isadora agradecendo.

"Eu chorei tanto... Eu estava de tênis e calça, entrei no mar para encontrar esse celular. Fiquei sem até quinta-feira e tive que comprar outro. Achei que jamais iria encontrá-lo, e está aí o querido, funcionando", disse Isadora em uma mensagem de voz enviada ao rapaz.

Mateus explica que Isadora teria perdido o celular em uma terça-feira e ele o localizou na sexta. "Ou seja, ele ficou, no mínimo, dois dias submerso embaixo d'água", disse.

Com mais de 500 mil seguidores no Instagram, Mateus se apresenta como um "caçador de tesouros" e afirma também ajudar pessoas a encontrar seus pertences perdidos, tanto por meio de rastreamento terrestre como de mergulho.

Ele tem a meta de arrecadar R$ 1 milhão com a venda dos tesouros encontrados, além de dinheiro localizado. Em sua última atualização, publicada em agosto, ele havia conseguido juntar pouco mais de R$ 21,5 mil.

"É um trabalho muito gratificante. Além de limpar as praias, também conseguimos devolver os bens perdidos. O hobby do detectorismo é incrível e, por isso, eu amo praticá-lo."

O Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR) enviou, nesta terça-feira, 21, um pedido ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, para anular a participação do ministro Luís Roberto Barroso no julgamento que trata da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. O documento foi assinado pelos advogados Ives Gandra da Silva Martins e Thiago Rafael Vieira.

Barroso votou a favor da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Segundo o IBDR, o voto de Barroso deve ser desconsiderado por violar o devido processo legal. A entidade alega que a condução do processo foi irregular, pois o caso deveria ter sido distribuído por sorteio e não encaminhado a um magistrado que já havia se manifestado publicamente sobre o tema em julgamento.

O instituto afirmou ainda reconhecer a "idoneidade inquestionável" de Barroso, mas criticou o fato de ele ter "entregado seu voto horas antes de sua aposentadoria, com nítido intuito de impedir que um novo ministro, que deverá por longos anos exercer a magistratura na Corte, vote em questão desta magnitude".

Para o IBDR, essa atitude compromete a imparcialidade, sendo este um princípio fundamental no exercício da função judicial que o ex-ministro se encontrava.

"A intenção do ministro fere o atributo da imparcialidade, com nítida tentativa de impedir que o seu sucessor participe do julgamento", escreveu os advogados. Segundo a entidade, esse fator seria "suficiente para que seu voto não seja considerado na referida ADPF", pontou a IBDR.

A instituição também ressaltou que o tema é de alta relevância nacional, uma vez que dezenas de projetos de lei sobre o aborto estão atualmente em tramitação no Congresso Nacional. "É um voto proferido por quem não mais está na Corte, impedindo claramente que quem venha a ser aprovado declare sua posição", afirmou.

Caso o ministro Fachin não acate o pedido de anulação do voto, o IBDR solicitou, como alternativa, que a Corte se pronuncie sobre a aplicação do artigo 2º do Código Civil. A entidade quer saber se esse artigo se aplica a todos os direitos ou se há exceção para o direito à vida.

O artigo citado estabelece que a personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida, mas que a lei protege, desde a concepção, os direitos do embrião.

A megaoperação da Polícia Civil de São Paulo que prendeu 17 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) nesta terça-feira, 21, descobriu anotações contábeis que mostram as movimentações do tráfico de drogas. Investigadores afirmam que um ponto de venda, localizado no extremo da zona leste, chegou a movimentar R$ 700 mil em apenas uma semana.

Imagens obtidas pelo Estadão, a partir dos celulares apreendidos pela polícia, apontam a movimentação financeira de várias "lojas", de acordo com a terminologia dos traficantes. Os pontos descobertos pela polícia são localizados na zona leste da capital e em cidades como Guarulhos, Mogi das Cruzes, Suzano e Itaquaquecetuba.

A operação Auditoria prendeu dez "auditores", criminosos que ocupavam o alto escalão na esfera administrativa da organização, responsáveis por 84 pontos de tráfico.

A loja 83 - sua localização não foi fornecida pela polícia - faturou R$ 747.619,00 na "semana velha" - o período em que o valor foi atingido também não é identificado.

A loja 80, chamada Pantanal, faturou R$ 13.400,00 na "semana velha" e R$ 12.905,00 na "semana nova".

A loja 52, nomeada apenas como Marechal, faturou R$ 12.485 e 13.214 em duas semanas, respectivamente.

A maioria dos pontos de tráfico, no entanto, apresenta balanços mais modestos. A loja 87, chamada Dom João Nery, arrecadou apenas R$ 70 na "semana velha" e 350 na "semana nova".

Os lançamentos financeiros fazem parte de uma estrutura comparada a uma empresa, na avaliação do delegado Guilherme Leonel, coordenador da 8ª Cerco.

"A partir dessas prisões, a gente espera aprofundar as investigações e quem sabe descobrir outras dezenas de pontos controlados pelo grupo", diz Leonel.

Segundo a Polícia Civil, eles também monitoravam os pontos de venda de droga por meio de câmeras. "Eles chamavam esses pontos de loja e, se faltava um determinado tipo de droga numa 'loja', eles faziam a composição com outras unidades", afirmou o delegado responsável pelas prisões.

De acordo com o delegado-geral Artur Dian, a estrutura criminosa contava até com uma área de Recursos Humanos, e licença médica para os criminosos que cuidavam dos pontos de tráfico.

Em uma rede social, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), escreveu que foram encontradas "conversas que mostram, com detalhes, como o esquema criminoso era operado".

A estrutura da quadrilha foi descoberta por agentes da 8ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), onde os casos estão sendo registrados. A ação contou com apoio de equipes das 1ª, 2ª, 3ª, 7ª e 8ª Seccionais.