'Big Brother' retorna às telas em 13 de janeiro e celebra os 60 anos da Globo

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O Big Brother Brasil, um dos programas de maior audiência da TV Globo, prepara-se para sua 25.ª edição com uma mistura de elementos já familiares e novidades. Os participantes entrarão na casa mais vigiada do Brasil no dia 13 de janeiro e o reality show durará 100 dias.

 

Essa será a primeira edição sem a participação de Boninho, que sairá da Globo no final do ano.

 

Foi ele o responsável por trazer o formato para o Brasil; agora, a direção de gênero será de Rodrigo Dourado.

 

A fórmula do BBB, que mistura confinamento, provas de resistência, formação de alianças e votação do público, continua sendo a base do programa.

 

No entanto, a produção promete inovações para manter o formato fresco e surpreendente, a começar pela disputa, que na próxima edição será em duplas de pessoas que já se conheciam antes do confinamento.

 

A configuração inédita vai colocar à prova relações construídas antes do início do reality show.

 

A emissora promete pais e filhos, avós e netos, sogras e genros, irmãos, amigos, primos, casais, etc.

 

Os participantes entrarão na casa com alguém que é importante para a sua vida fora da casa.

 

Eliminados

 

Gil do Vigor, ex-participante do BBB 21, será responsável por comandar um bate-papo com os eliminados.

 

A ex-BBB Beatriz Reis e o apresentador Thiago Oliveira serão os responsáveis pelos flashes durante a programação da emissora.

 

A edição também celebrará os 60 anos da Rede Globo.

 

A casa será inspirada nas histórias que já passaram pela grade da emissora.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra categoria

O parque onde fica o Monte Rinjani, na Indonésia, reabriu a trilha de escalada que dá acesso ao local neste sábado, 28. Nessa unidade de conservação, na Ilha de Lombok, a brasileira Juliana Marins, de 26 anos, morreu após se acidentar durante caminhada próxima a um vulcão, um passeio bastante buscado pelos turistas.

A administração do parque informa sobre a reabertura da trilha após a operação de resgate, sem citar o nome da turista morte. Também pede "segurança em primeiro lugar" e o uso dos trajetos oficiais, mas não diz se foram aperfeiçoados os protocolos de segurança do local.

Nos comentários da publicação no Instagram que anunciou a retomada das atividades, a gestão do parque é cobrada sobre quais foram as providências tomadas para reduzir os riscos da caminhada, considerada muito perigosa.

As autoridades locais foram acusadas de negligência durante todo o período em que Juliana ficou desaparecida - ela se acidentou no sábado, 21, e seu corpo só foi encontrado na terça-feira, 24. Houve críticas sobre a demora no reforço das equipes de busca e no uso de equipamentos, como drones e helicópteros, para localizar a jovem.

Imagens de drones capturadas por outros turistas mostram que Juliana não morreu imediatamente após cair da trilha. O médico legista responsável pela autópsia da brasileira diz que ela morreu cerca de 20 minutos após o trauma causado pela queda, mas não especificou em que momento isso ocorreu - ela caiu mais de uma vez enquanto esperava o resgate.

O final de semana deve ser de sol e temperaturas amenas na capital paulista. Segundo o Instituto Climatempo, uma frente fria fraca se desloca do Sul para o Sudeste, mas em alto mar, e não provoca grandes mudanças no clima.

Neste sábado, 28, há possibilidade de chuviscos isolados no início da madrugada no litoral e na região metropolitana de São Paulo. O amanhecer terá formação de névoa ou nevoeiro.

A partir do meio da manhã, o sol reaparece e o tempo volta a ficar firme, com temperaturas em elevação e sensação de calor - a máxima na capital pode chegar aos 26°C, enquanto a mínima prevista é de 15°C.

No domingo não deve chover em nenhuma região do Estado de São Paulo. As temperaturas vão subir, especialmente durante a tarde, e na capital a máxima prevista é de 27 °C. A mínima será de 17°C.

O Sudeste, e mais especificamente o Estado de São Paulo, viram mais moradores saírem do que entrarem pela primeira vez desde 1991, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou esse tipo de medição. O balanço negativo foi de 121 mil pessoas entre 2017 e 2022, conforme os dados do Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira, 27 - com déficit paulista de quase 90 mil. O Sul, por sua vez, registrou a maior diferença positiva entre novos residentes e moradores que deixaram a região (362 mil). Esse aumento no chamado saldo migratório é impulsionado por Santa Catarina, que teve o maior balanço positivo do País.

Depois, o segundo maior saldo migratório é do Centro-Oeste. Já o Nordeste teve queda no ritmo de emigração.

"Os migrantes do Sudeste para o Nordeste são fluxos metrópole-interior. Pessoas que saem das metrópoles do Sudeste e vão para o interior, cidades não metropolitanas. Isso está relacionado ao crescimento econômico no Nordeste", diz Luís Magalhães, coordenador adjunto do Observatório das Migrações da Unicamp.

Já no Centro-Oeste, a atração é puxada por Goiás (saldo migratório de 186 mil) e por Mato Grosso (saldo de 104 mil). A unidade da federação que destoa das demais na região é o Distrito Federal, com mudança expressiva para Goiás - metade das pessoas que emigraram de Brasília no período do Censo teve o Estado vizinho como destino. É possível que isso leve à criação de uma região metropolitana próximo do Distrito Federal, com preços mais baixos de aluguel e menor concentração urbana.

Surpresas

Entre as cidades do Brasil com maior proporção de migrantes, não há nenhuma capital ou grande centro urbano. Itapoá, em Santa Catarina, Santa Cruz do Xingu, em Mato Grosso, Chapadão do Céu, em Goiás, estão entre as cidades com as taxas mais altas de migração. Localizado no litoral norte de Santa Catarina, na divisa com o Paraná, Itapoá tem 7,4 mil migrantes em uma população de 30,7 mil - um em cada quatro moradores veio de fora. Importante ponto turístico, a cidade também se destaca pela presença de um terminal portuário estratégico.

Distante 994 quilômetros da capital Cuiabá, na divisa entre Mato Grosso e Pará, Santa Cruz do Xingu tem apenas 2.661 habitantes - e 590 imigrantes. Marcado pelo agronegócio, principalmente a agricultura, e pela presença da cultura indígena, o pequeno município foi criado apenas em 1999 a partir do desmembramento de São José do Xingu.

Explicações

O avanço do agronegócio ajuda a explicar o interesse pelo Sul e pelo Centro-Oeste. Além disso, o reforço desse setor econômico tende a aumentar a oferta de emprego em outras áreas, como no funcionalismo público e no comércio local. Também pesam a possibilidade do trabalho remoto e um movimento de troca de grandes centros urbanos por cidades menores, em busca de mais qualidade de vida. "O aumento da violência urbana registrada nos últimos tempos em São Paulo pode fazer com que parte da população fique amedrontada e, com isso, migre para outros locais", diz Gabriel Alves Souza, professor de Geografia da Universidade Mackenzie.

Depois de 24 anos morando na capital paulista, o jornalista Kevin Costner, de 28 anos, deixou São Paulo para morar em Curitiba. A mudança se deu no dia 1.º de junho e ele ainda está se adaptando à rotina, mas já descobriu algumas vantagens. "Moro no centro de Curitiba e me desloco para trabalhar a pé. Levo cerca de meia hora e, em São Paulo, eu levava quase duas horas (de carro), isso para percorrer 11 quilômetros. Tenho um ganho de saúde, pois, querendo ou não estou fazendo uma caminhada."

Mas o principal fator que ainda impulsiona a migração é a economia, na visão do geógrafo Ednelson Mota, professor de pós-graduação em Demografia na Unicamp e em Geografia na Federal do Espírito Santos (Ufes). "Nos anos 1970, São Paulo oferecia grandes oportunidades de inserção produtiva, o que mudou nas décadas seguintes. Hoje, temos muitas pessoas que circulam, mas não ficam. São Paulo continua sendo o grande destino, mas, como as pessoas não conseguem mais alcançar a melhoria de vida, elas voltam à origem ou tentam novo destino."

O levantamento demonstra também crescimento rápido no êxodo de pessoas com mais de 30 anos, enquanto recua o deslocamento de jovens e crianças. Isso pode estar relacionado ao deslocamento de profissionais mais experientes, que podem seguir trabalhando para empregadores de São Paulo em regime de trabalho remoto ou freelancer.

O Censo expõe essas mudanças. Para os empregos na agroindústria e na construção civil em Santa Catarina, os nordestinos eram o principal público vindo de fora. Agora o Censo revela fluxo forte vindo do Pará, que já responde por quase 9% dos novos moradores. Entre as cidades de mais apelo, conforme o IBGE, estão Joinville e Itajaí.

Atração para idosos

Em Florianópolis e arredores, o misto de belas praias, segurança e entretenimento também atrai nômades digitais e idosos, o que dá à região o apelido de "Flórida brasileira".

Mas é um movimento não só da capital: não importa se é verão ou inverno, mas a praia faz parte da rotina do aposentado Quintino Schroder, de 67 anos, e da mulher, Lenir Bohnenberger Schroder, de 50. O casal deixou Curitiba para curtir a aposentadoria em Navegantes (SC), a 110 quilômetros de Florianópolis.

"A vida em Curitiba era mais rigorosa, tudo tinha horário. Agora temos mais tranquilidade", diz Schroder. "Outra coisa são as pessoas: aqui todo mundo se conhece, se cumprimenta", afirma. O casal ainda diz que morar em frente à praia ajuda a se manter ativo, com caminhadas diárias na orla, o que acaba inspirando a fazer mais exercícios físicos, como musculação.

Segundo ele, Navegantes ainda não foi descoberta por turistas, diferentemente de outros municípios da região, como Balneário Camboriú. "A cidade está engatinhando nesse sentido. "Quem vai na praia são os moradores locais."

Em saída

O êxodo do Sudeste também é puxado pelo Rio de Janeiro, que teve saldo migratório negativo de 165 mil. Nos últimos anos, a população do Estado tem sido afetada por sucessivos episódios de violência urbana e crises na indústria do petróleo.

Melhorar a qualidade de vida e fugir da violência urbana foram os motivos para que Lucas da Hora e a família partissem para Florianópolis. O jovem, hoje com 27 anos, se mudou no início de 2020, após um trauma. "Meu pai foi assaltado e feito refém perto de onde a gente morava", conta ele. "Morar ali não dá mais."

Com sua nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Hora conseguiu trocar a Universidade Federal Rural (UFRRJ) pela Federal de Santa Catarina (UFSC). Embora aponte a cidade fluminense como o lugar mais bonito do mundo, não pretende voltar. "O emprego que tenho hoje é home office e moro perto da praia. Às vezes, quando tenho um tempinho, gosto de passear um pouco pela areia, algo que não conseguia no Rio, porque morava no subúrbio. Saio na rua de noite e fico até de madrugada, e ainda volto para casa tranquilo, mesmo estando sozinho."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.