Fernanda Torres se candidata a concurso de sósias de Marisa Monte

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Os concursos de sósias de famosos são a nova febre do momento, mas uma competição em específico ganhou uma forte candidata nesta segunda-feira, 16. Trata-se da atriz Fernanda Torres, protagonista do filme Ainda Estou Aqui, que anunciou sua candidatura a sósia da cantora Marisa Monte.

Em seu perfil no Instagram, a filha de Fernanda Montenegro brincou com sua semelhança com a compositora brasileira. "Hoje acontece menos, mas na época em que usava cabelão longo, era comum que me confundissem com a diva Marisa Monte. Não preciso nem dizer do orgulho que aquilo me dava", escreveu a atriz em sua publicação.

"Agora, depois das disputas de sósias do Selton Mello e dos meus, Marisão avisa que vai rolar uma com ela, em Belém. Me candidato de longe". Como evidência de sua semelhança, Fernanda postou uma foto de 2010 onde está vestida de Circe, da Odisseia, para um programa baseado no Fábulas Fabulosas, do Millôr Fernandes.

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Nos comentários da publicação, a cantora revelou o seu apoio a candidatura da amiga. "Já ganhou!", escreveu Marisa Monte. "E digo mais…. vou ganhar o de sua sósia também! É tudo nosso!", brincou a compositora.

No último domingo, 16, um concurso de sósias de Fernanda Torres ocorreu no Estação NET Rio, complexo de cinemas localizado em Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro. A atriz Lu Nastácio venceu a competição e recebeu os prêmios das mãos de Ramon Carneiro, o sósia oficial de Selton Mello. O jovem de 24 anos foi eleito no começo do mês em um concurso similar ao que ocorreu no último domingo.

Os dois eventos foram inspirados em dinâmicas internacionais semelhantes. No final de outubro, um concurso de sósias do ator Timothée Chalamet realizado em Nova York viralizou na internet. A comoção foi tamanha que o próprio artista compareceu ao evento. Desde então, outras celebridades ganharam eleições de sósias ao redor do mundo.

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O governo brasileiro vai ampliar a cobertura do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). Até 2026, o centro que hoje monitora 1.133 municípios passará a monitorar 1.942 cidades - com isso, a cobertura chegará a 70% da população brasileira.

O Brasil tem sido vítima de sucessivos desastres ambientais. Nos últimos anos, o País viu catástrofes como as chuvas no Rio Grande do Sul e a seca na Amazônia. Mais recentemente, na semana passada, três tornados atingiram o Paraná e deixaram seis pessoas mortas. A adaptação climática é uma das prioridades do governo brasileiro na Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP-30).

"O convênio vai na direção de levar o que temos disponível de tecnologia para as cidades", afirmou ao Estadão a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.

Informações georreferenciadas

O Cemaden é o principal órgão de monitoramento de desastres do Brasil e já viveu sucessivas crises de falta de financiamento e escassez de mão de obra. Além da ampliação do Cemaden, o governo trabalha para disponibilizar os dados que hoje já existem a Estados e municípios. A ideia é que os entes usem essas informações para desenvolver políticas de adaptação à mudança do clima.

Uma proposta é criar um Sistema Nacional de Informações Georreferenciadas para fornecer os dados de forma compartilhada. Atualmente, o modelo existe apenas em três regiões metropolitanas: Belém (PA), Florianópolis (SC) e Teresina (PI). Agora, o formato será expandido para todo País.

"Vamos colocar o Cemaden, que tem estações geológicas e hidrológicas, que medem tanto a parte dos alagamentos, como também o deslizamento de barreiras, nós vamos fazer um acerto para que possa dispor dessas estações geológicas, hidrológicas, radar meteorológico, dados", afirma a ministra Luciana Santos.

Fundo de prevenção a desastres

Outra proposta que será apresentada pelo governo é a estruturação de um fundo para financiar projetos de prevenção a desastres em municípios de pequeno e médio porte, que tornem as cidades mais resilientes à mudança do clima. Ao Estadão, o ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que o haverá um aporte inicial de R$ 100 milhões. A ideia é mobilizar atores do setor privado para que possam contribuir.

O ministro se reuniu com representantes da União Europeia para pedir apoio à iniciativa em favor das cidades brasileiras. O governo ainda não tem clareza sobre o funcionamento do mecanismo, que pode inclusive ser incorporado ao "Fundo de Apoio à Infraestrutura para Recuperação e Adaptação a Eventos Climáticos Extremos (Fierce)". "O que a gente tem percebido é que os projetos, quando chegam para nós, não são projetos consistentes. A gente precisa financiar isso. Mas não adianta só arrumar o financiamento tem que também ajudar na montagem desses projetos", disse Jader Filho ao Estadão.

Inovação agrícola

Nesta segunda-feira, 10, um pacote de inovação agrícola também será anunciado com recursos bilionários do setor privado para impulsionar adaptação à mudança do clima. A definição da meta global de Adaptação é um dos itens de agenda da COP-30. A expectativa é de que os países concordem em estabelecer indicadores para mensurar a adaptação em todo o mundo. No momento, cerca de cem indicadores, que passam por áreas como saúde, educação, entre outras, estão sobre a mesa dos negociadores.

Assim como em outras áreas de negociação, o tópico mais sensível é a definição do financiamento para colocar em prática as medidas de adaptação. O governo brasileiro acompanha o tema com atenção sobretudo devido aos últimos desastres no País.

Em entrevista ao Estadão, o presidente da COP-30, André Corrêa do Lado, afirmou que "gostaria muito que essa COP fosse lembrada como uma COP de adaptação."

A psicóloga Giovanna Ribeiro da Rocha, de 23 anos, única sobrevivente de um acidente grave em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, foi encontrada pela Polícia Militar em estado de choque. O veículo em que ela estava despencou de uma altura de 10 metros de uma alça de acesso do Rodoanel na noite de domingo, 9.

De acordo com a secretaria municipal de São Bernardo do Campo, Giovana está internada, mas seu estado de saúde é estável e não foram identificadas fraturas. Quatro pessoas morreram. Dentre elas, o namorado da jovem e motorista do carro.

Segundo Giovanna, Henrique Antonini Mariotto, perdeu o controle do veículo, bateu na barreira de concreto e caiu na rodovia. Dentro do carro também estavam a biomédica Vitória Sampaio, de 22 anos, a terapeuta ocupacional Júlia Gasparino Pereira da Silva, de 22 anos e a esteticista Eduarda Aiko Shintaku Iwai, de 21 anos.

Após o acidente, ela e Julia conseguiram sair do veículo. No entanto, correu para longe e não viu o que aconteceu com a amiga. Dentro do veículo os policiais localizaram os corpos de Henrique, Vitoria e Eduarda. Henrique e Vitória foram encontrados mortos nas ferragens. Eduarda Aiko foi socorrida com vida para o hospital de urgências, e faleceu na unidade de saúde.

O corpo de Julia Gasparino Pereira da Silva foi localizado na faixa de rolamento da via, também em óbito. Ela foi atropelada após o acidente. À polícia, a condutora do outro veículo envolvido disse que trafegava pelo Rodoanel quando viu o veículo acidentado e um corpo estirado no meio da pista. Ela declarou que não teve tempo de desviar e acabou passando com o veículo por cima do corpo que, segundo ela, já estava sem vida.

Após a perícia, os veículos foram removidos para a base da polícia militar, localizada no KM 68 do Rodoanel, permanecendo à disposição dos proprietários.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu hoje uma espécie de "mapa do caminho" com estratégias para alcançar a independência econômica em relação aos combustíveis fósseis. Repetindo o discurso diplomático tradicional, ele voltou a defender uma transição "justa e planejada" para a superação da dependência do petróleo e derivados.

A fala sugere que qualquer caminho neste sentido será no longo prazo, sendo que no curto prazo o Brasil e outros países continuarão dependentes desses insumos. Esse é o argumento defendido, inclusive, pelos defensores da exploração de petróleo na Margem Equatorial. Isto é, enquanto houver demanda, a oferta desses itens continuará existindo.

"Espero que a serenidade da floresta inspire em todos nós a clareza de pensamento necessária para ver o que precisa ser feito", declarou Lula em seu discurso de abertura da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30).

Lula também comentou sobre o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) - iniciativa financeira que buscará a conservação e restauração de florestas tropicais em diversos países. O presidente ressaltou que o mecanismo angariou em um só dia cerca de US$ 5,5 bilhões