Causa da morte de Liam Payne é confirmada após investigações

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Três meses após a trágica morte de Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction, a causa foi oficialmente confirmada durante uma investigação no Reino Unido. O cantor morreu em 16 de outubro após cair da varanda de um hotel em Buenos Aires, na Argentina, em meio a um episódio envolvendo consumo excessivo de álcool e drogas.

 

De acordo com o site Daily Mail, segundo laudos médicos apresentados durante a audiência no Tribunal do Coroner de Buckinghamshire, Payne morreu devido a um "politrauma", termo utilizado para descrever múltiplas lesões traumáticas no corpo.

 

A investigação, realizada no dia 17 de dezembro, destacou que ainda pode levar algum tempo para esclarecer completamente as circunstâncias exatas da morte do cantor, que tinha 31 anos.

 

Cinco pessoas foram acusadas de envolvimento

 

Cinco pessoas foram formalmente acusadas na Argentina por envolvimento no caso. Entre elas estão Gilda Martin, gerente do hotel Casa Sur; Esteban Grassi, recepcionista; e Roger Nores, amigo de Payne, todos acusados de homicídio culposo.

 

Segundo documentos judiciais, Nores é acusado de ter abandonado Payne em uma condição vulnerável, mesmo sabendo de suas múltiplas dependências químicas. Outros dois funcionários do hotel, Ezequiel Pereyra e Braian Paiz, foram acusados de fornecer cocaína.

 

As investigações sobre o caso continuam em andamento na Argentina, enquanto as autoridades britânicas aguardam mais informações por meio de canais diplomáticos oficiais para encerrar o inquérito definitivo.

 

Liam Payne alcançou fama mundial como membro do One Direction, formado no programa The X Factor sob orientação de Simon Cowell.

 

Após o fim do grupo em 2016, ele iniciou uma carreira solo.

 

O funeral, realizado em novembro em Buckinghamshire, contou com a presença de Cheryl Tweedy, mãe de seu filho Bear, e dos ex-companheiros de banda Harry Styles, Zayn Malik, Niall Horan e Louis Tomlinson.

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O governo de São Paulo recebeu nesta segunda-feira, 10, quatro propostas para disputar a concessão do Sistema de Travessias Hídricas do Estado. O leilão será realizado na quinta-feira, 13, às 16h, na B3, na capital paulista.

Com investimentos estimados em R$ 2,5 bilhões, a Parceria Público-Privada (PPP) terá prazo de 20 anos e prevê a renovação completa das embarcações e terminais do litoral e interior paulista.

As propostas foram entregues pelas empresas:

Acqua Vias SP/Internacional Marítima

Comporte Participações

CS Infra

Consórcio Travessias SP (formado por CLD Construtora, Biancar Serviços e Locações, Camila Navegação e Transporte, Engemais Empreendimentos e Participações, F. Andrei Neto e Raff Geração e Comércio de Energia Elétrica)

O sistema abrange 14 travessias que transportam cerca de 11 milhões de passageiros e 10 milhões de veículos por ano, sob regulação da Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

No litoral, serão contempladas São Sebastião-Ilhabela, Santos-Vicente de Carvalho, Santos-Guarujá, Bertioga-Guarujá, Cananéia-Continente, Cananéia-Ilha Comprida, Cananéia-Ariri e Iguape-Juréia. Na Grande São Paulo, o pacote inclui Bororé-Grajaú, Taquacetuba-Bororé e João Basso-Taquacetuba. Já no Vale do Paraíba, serão alteradas as travessias de Porto Paraitinga, Porto Varginha e Porto Natividade da Serra.

A secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Natália Resende, já afirmou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que as gratuidades e isenções tarifárias das balsas serão mantidas. "A política tarifária permanecerá a mesma porque o sistema é deficitário. Por isso, precisa de uma contraprestação do Estado para garantir a qualidade do serviço", disse. Já foram investidos R$ 735 milhões para viabilizar a iniciativa.

Além disso, está prevista a inclusão de 45 novas balsas elétricas. Nesse sentido, o projeto também recebeu a certificação internacional Blue Dot Network, que reconhece empreendimentos com altos padrões de sustentabilidade.

A Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP30), foi aberta oficialmente nesta segunda-feira, 10, em Belém. Uma das preocupações com o evento é de que as discussões terminem em ações práticas - o presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou, na semana passada, artigo em 50 países em que demanda ações concretas na COP30.

O regime climático da ONU é composto por 198 partes: além das nações, participa a União Europeia. Todas as decisões tomadas nas COPs precisam do consenso dos participantes.

Nas últimas duas edições, o conjunto dos países decidiu iniciar uma transição reduzindo o uso de combustíveis fósseis (na COP28, em Dubai) e triplicar o financiamento oferecido por países desenvolvidos aos países em desenvolvimento, chegando a US$ 300 bilhões anuais (na COP29, em Baku), sem que a meta anterior de fornecer US$ 100 bilhões (cerca de R$ 537 bilhões) fosse cumprida.

Aquecimento global e metas de redução de emissões de gases estufa

Na COP de Belém, o Acordo de Paris completa dez anos. O acordo definiu as metas de emissão de cada país para limitar o aumento da temperatura global a 1,5º C acima dos níveis pré-industriais, as NDCs.

Para o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, trata-se de uma questão "muito delicada": "muitos países acham que os outros vão apontar o dedo para eles e ninguém gosta de ser indicado como um país problema. Então, eu acho que a gente pode tentar encontrar uma maneira de tratar do assunto como uma coisa geral. Ou seja, uma percepção geral de que todo mundo ainda tem que fazer isso juntos".

Corrêa do Lago lamenta o atraso na entrega das NDCs: "A gente imaginava que todo mundo ia apresentar a NDC em fevereiro, que a gente ia ter dados muito precisos de análise das NDCs. Nós estamos aqui analisando a NDC no dia. A gente está especialista em analisar em 24 horas a NDC, que, obviamente, não é a forma correta de fazer as coisas".

Na semana passada, um estudo da ONU analisando as NDCs apresentadas até o momento mostrou que as metas assumidas só seriam capazes de reduzir em 10% as emissões até 2035.

Não há sanções para eventual descumprimento dos compromissos assumidos, como as metas de cortes de emissões de gases de efeito estufa.

Adaptação aos efeitos das mudanças climáticas

A expectativa dos países é que sejam estabelecidos os indicadores para a Meta Geral de Adaptação (GGA, na sigla em inglês). Nas reuniões que antecederam a COP, em Bonn, na Alemanha, e em Brasília, especialistas contribuíram com uma lista de 100 indicadores que incluem diversas áreas, como saúde, agricultura, saneamento, entre outras. O pacote deve ser avaliado em Belém.

Fim do uso de combustíveis fósseis

O fim do uso de fósseis é o ponto-chave para solucionar a crise climática. E, ainda que não esteja previsto na agenda da COP deste ano, há pressão de alguns países e da sociedade civil para que seja discutido.

As nações desenvolvidas manifestam a preocupação com a qualificação da mão de obra na transição de uma indústria de fósseis para a produção de energias renováveis. De outro lado, países em desenvolvimento querem garantir acesso à energia, financiamento, aspectos de infraestrutura e necessidades socioeconômicas associadas a essa transição.

A CEO da COP30, Ana Toni, destacou que durante a COP28, em Dubai, os países concordaram em fazer a transição de forma "justa, ordenada e equitativa". "No mundo todo há grupos desenvolvendo o que poderia ser uma transição justa", disse.

Na visão de especialistas, caso o tema seja pautado, a definição de um cronograma para o fim dos combustíveis fósseis seria a principal entrega da COP30. Até o momento, no entanto, os passos da presidência brasileira na tentativa de pautar o tema foram pequenos.

Financiamento climático

Trata-se de um dos temas mais polêmicos do debate climático. Corrêa do Lago diz que considera uma "batalha desnecessária" tentar incluir de maneira formal nas negociações da COP o mapa feito por ele e pelo presidente da COP29, Mukhtar Babayev, para alcançar US$ 1,3 trilhão para o financiamento climático.

"O mandato para fazer o nosso mapa do caminho de Baku a Belém para US$ 1,3 trilhão só menciona que nós vamos apresentar esse documento. Não diz que o documento tem que ser aprovado, tem que ser apreciado, tem que ser analisado", afirmou.

Fundo de florestas

Embora não seja um item de negociação, mas sim uma proposta do Brasil, o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) pode ser um resultado da COP de Belém. Este mecanismo destinará parte dos rendimentos para os países que protegem suas florestas tropicais. Além do Brasil, que lidera o fundraising, até o momento já aportaram ou anunciaram futuros aportes: Indonésia, Noruega, Portugal, França, Países Baixos e Alemanha. Os valores variam de compromissos de US$ 1 milhão de Portugal a US$ 3 bilhões da Noruega.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou nesta segunda-feira, 10, a morte de um jovem de 21 anos que havia desaparecido durante a passagem do ciclone extratropical pelo Estado gaúcho. Ele foi encontrado sem vida no domingo, 9, nas margens do Rio Capivaras, em São José dos Ausentes.

Conforme o órgão estadual, o rapaz saiu do município gaúcho de Jaquirana na noite de sexta-feira, 7, com destino à Criciúma, em Santa Catarina, sendo visto pela última vez em São José dos Ausentes. As buscas foram iniciadas no sábado, 8.

O veículo do homem foi localizado parcialmente submerso no Rio Capivaras, na localidade da Várzea, próximo a ponte que liga o Rio Grande do Sul a Santa Catarina, entre São José dos Ausentes (RS) e Bom Jardim da Serra (SC). O corpo dele foi localizado às margens do rio no mesmo dia, conforme o órgão estadual.

"A partir das informações coletadas pelos órgãos competentes, o óbito passa a ser contabilizado como decorrente do último evento meteorológico", afirmou a Defesa Civil do Rio Grande do Sul.

Tornados provocam mortes no Paraná

Com a morte registrada no Rio Grande do Sul, a região Sul tem ao todo sete mortes, incluindo os seis óbitos no Paraná, que foi atingido por três tornados na noite da última sexta-feira.

Um dos tornados foi o que devastou a cidade de Rio Bonito do Iguaçu, com ventos de até 330 km/h, onde as mortes foram registradas. Outros dois tornados também foram registrados na sequência nos municípios de Guarapuava e Turvo, segundo confirmação feita nesta segunda-feira, 10, pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Estado (Simepar).

Os tornados são resultado da passagem de uma frente fria e de um ciclone extratropical sobre o Oceano Atlântico, que criou um ambiente instável de descargas elétricas, granizo e ventos intensos na região.

"Essa frente fria passou rapidamente sobre o Rio Grande do Sul nas primeiras horas da manhã e chegou ao Paraná no meio da tarde de sexta-feira. À frente dela, algumas células de tempestade se formaram e se organizaram em supercélulas. Nessas supercélulas houve formação de tornados", disse Sheila Paz, meteorologista do Simepar.

O ciclone, portanto, não é o tornado, mas cria as condições para que ele ocorra, ampliando a instabilidade atmosférica e favorecendo a formação de tempestades rotativas.

Tornados em Santa Catarina

Os fenômenos meteorológicos que atingiram o Paraná também afetaram cidades do estado vizinho Santa Catarina.

Segundo a Defesa Civil do Estado, três tornados causaram danos às cidades de Dionísio Cerqueira, Xanxerê e Faxinal dos Guedes, entre sexta-feira e sábado, 8, com ventos de pelo menos 105 km/h. Houve registros de apagão e casas destelhadas.