Planilha dos influenciadores: veja quem são os criticados pelas marcas e agências

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O assunto do momento nas redes sociais foi causado pelo vazamento de uma planilha, supostamente vinda de agentes que trabalham com campanhas publicitárias, sobre atitudes de influenciadores no ambiente profissional. Malu Borges, Carla Diaz, Alvaro e Eliezer responderam aos comentários e questionamentos feitos em suas redes sociais.

Em um documento consideravelmente grande, cujo autor não é identificado, são citados nomes como Sabrina Sato, Caio Castro e até Larissa Manoela e, associados a eles, a descrição da experiência dos contratantes com as celebridades.

A influenciadora Malu Borges gravou um vídeo em que confirma as críticas recebidas, e afirma que viu os comentários como positivos, pois "todo feedback é válido". Na planilha, Malu é descrita como "chata" e "insuportável" em relação ao cumprimento da proposta das marcas.

Além dela, Carla Diaz brincou com sua avaliação, supostamente feita após uma publicidade para um supermercado online: "Ela resolveu pedir o estoque máximo de sorvete da Bacio di Latte para encher a sua geladeira, extrapolando o saldo limite combinado".

Na legenda, escreveu, em outra publicidade para uma marca de sorvetes: "Se a vida te der uma planilha, faça uma publi".

Quem também se justificou nas redes sociais foi Alvaro, cujas alegações citavam "falta de profissionalismo" e "atraso". Ele explicou que se lembrava da situação mencionada, e que atrasou ao festival em que tinha sido contratado pois quis assistir ao show de Luísa Sonza, que se apresentou no evento.

"Eu não ia perder o show da Luísa Sonza gente, sinto muito. Eu vou em festivais para trabalhar, mas também vou para curtir, sou um ser humano. Eu fui sonso mesmo", disse, com humor.

Sobre outros atrasos em entregas, comentou: "Realmente fui terrível [...] achei que ia dar conta de tudo".

Eliezer, por sua vez, recebeu comentários positivos no documento. Ele brincou com a situação no Instagram: "Me contratem".

Outros famosos e influenciadores mencionados ainda não responderam às alegações. A planilha atualmente não está aberta e foi trancada, devido à alta quantidade de acessos. Entretanto, usuários do X, antigo Twitter, colocaram prints do documento. Algumas celebridades também salvaram imagens das suposições feitas.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que monitora um surto de norovírus no cruzeiro MSC Grandiosa. Mais de 2% dos passageiros foram infectados (127 casos em 6.293 passageiros).

O surto de doença diarreica aguda foi detectado no dia 17 de janeiro. Os testes realizados pela equipe de saúde de bordo em amostras clínicas dos passageiros confirmaram que se tratava de surto do norovírus, mesmo agente infeccioso identificado recentemente no Guarujá e em outras cidades do litoral paulista.

Ao Estadão, a MSC diz que adotou "todas as precauções necessárias para manter um ambiente saudável a bordo" após o surto. "Estamos monitorando de perto os relatos de casos entre os hóspedes e intensificamos os procedimentos de limpeza e sanitização em todo o navio. Todos os hóspedes foram orientados a lavar as mãos com frequência e entrar em contato com o Centro Médico no caso de apresentarem quaisquer sintomas gastrointestinais."

A principal via de transmissão do vírus é fecal-oral. Isso ocorre quando fragmentos microscópicos de fezes contaminadas de uma pessoa infectada entram no corpo de outra.

Para isso, existem algumas rotas. A principal é a ingestão desses fragmentos em algum alimento ou bebida contaminado, especialmente a água. Também é comum acontecer a contaminação quando tocamos um objeto infectado e depois levamos as mãos à boca ou na interação de pessoa para pessoa, por meio do toque.

Em locais quentes e com grande fluxo de pessoas, como no litoral de São Paulo durante o verão, o número de casos pode disparar.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), se solidarizou com a população da cidade de São Paulo, por conta do temporal desta sexta-feira, 24, que provocou estragos na capital paulista, em publicação no X (antigo Twitter), feito para comemoração dos 471 anos do município.

"Nestes 471 anos da nossa querida São Paulo, não posso deixar de me solidarizar com todos os paulistanos, especialmente com aqueles que sofreram prejuízos e ainda estão sendo mais afetados pela chuva de ontem", afirmou o vice-presidente. "Que a cidade possa se escorar na força e na resiliência do seu povo e encontrar, na grandeza e no espírito empreendedor de sua gente, a inspiração necessária para buscar soluções e superar problemas como este. Viva São Paulo e a sua brava gente!"

A capital paulista registrou o terceiro dia com maior volume de chuva da história, de acordo com o levantamento do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Defesa Civil do Estado de São Paulo. Foram 125.4mm registrados por volta das 19h10 na estação do Mirante de Santana, na zona norte da cidade. O dia de ontem só perde para 21 de dezembro de 1988 (151.8mm) e 25 de maio de 2005 (140.4mm).

Alckmin nunca conseguiu se eleger prefeito de São Paulo, mas já foi governador do Estado por quatro vezes. Após assumir o cargo em 2001, por conta da morte do ex-governador Mário Covas (PSDB), ele foi eleito pela primeira vez em 2002. Depois, renunciou ao cargo para concorrer à Presidência em 2006, quando perdeu no segundo turno para Lula (PT). Retornou ao Palácio dos Bandeirantes em 2010, onde permaneceu até 2018, quando concorreu novamente ao chefe do Executivo nacional e perdeu no primeiro turno para Jair Bolsonaro (PL).

Além de alagamentos em estações de metrô, desabamentos e quedas de energia, o temporal que atingiu a capital paulista na última sexta-feira, 24, deixou um rastro de destruição em diversas regiões. Na Vila Madalena, um dos bairros mais afetados, a água chegou a atingir 3 metros de altura, invadindo residências. A correnteza também arrastou veículos, deixando carros empilhados em diferentes pontos do bairro ainda neste sábado, 25.

Com ventos fortes, granizo e 82 milímetros de precipitação concentrados em apenas uma hora, entre 15h e 16h, o fenômeno foi o terceiro maior volume de chuvas registrado na capital em 64 anos, de acordo com a Defesa Civil. Além da Vila Madalena, o bairro de Santana e Pinheiros foram os outros bairros mais afetados.

Na Rua Romeu Perrotti, a força da água derrubou o muro de um estacionamento, arrastando os veículos em direção às casas vizinhas. "A água ficou tão alta e tão forte que teve um carro que atravessou o muro e entrou em uma das residências. Os moradores perderam tudo e precisaram sair às pressas", contou a aposentada Tania Lisa, de 67 anos.

O empreendedor de saúde e estética, Claus Pita, 33, também foi uma das pessoas impactadas pela chuva. Ele relata que estava em casa quando as chuvas começaram e, em poucos minutos, o volume de água aumentou o suficiente para invadir sua residência, deixando móveis e eletrodomésticos submersos. "Perdi tudo. Vou ter que recomeçar do zero. Só consegui me salvar porque subi no telhado", conta.

Ele descreve ainda o impacto da força da correnteza. Durante a limpeza da casa, encontrou peixes mortos trazidos pela enxurrada. Um dos momentos mais tensos, de acordo com ele, foi quando uma vizinha, que não sabia nadar, precisou ser resgatada com a ajuda de moradores de um condomínio próximo, que jogaram uma corda para salvá-la. "Foi um cenário de apocalipse. A gente vê essas coisas na televisão, mas não dá para imaginar o como é horrível vivenciar isso".

Os moradores da Rua Isabel de Castela, na Vila Madalena, também enfrentaram consequências da tempestade. O cenário na região incluiu supermercados alagados, casas invadidas pelas águas e veículos empilhados pela força da correnteza. Segundo o morador Eduardo Passeri, 54 anos, a rua já é frequentemente afetada por enchentes, mas o impacto desta vez foi muito maior.

"Por isso mesmo, meu portão foi construído como uma espécie de comporta, para conter a chuva", explica. "Quando a chuva começou, mesmo vendo os carros submersos, eu estava tranquilo, porque o portão sempre segurava. Mas dessa vez foi diferente. Quando vi a água atravessando o portão, pensei: algo muito ruim vai acontecer. E aconteceu", relata.

O Estadão entrou em contato com a Prefeitura de São Paulo para obter esclarecimentos sobre o número de solicitações de limpeza urbana e remoção de veículos feitas pelos moradores entre sexta-feria, 24 e sábado, 25, além do status dessas demandas. Até o momento, porém, não houve retorno.

Alerta de risco severo

Pela primeira vez, a Defesa Civil Estadual emitiu um alerta de risco severo para todos os moradores da capital paulista. Na noite de sexta-feira, a Prefeitura informou ter mobilizado 345 veículos e 2,4 mil funcionários para reduzir os impactos do temporal.

Durante a chuva, a cidade foi atingida por 13.190 raios, dos quais 6.292 atingiram o solo. O volume de precipitação registrado na capital foi equivalente a quase metade do esperado para todo o mês de janeiro.

Especialistas alertam que, com as mudanças climáticas, serão cada vez mais comuns eventos extremos como tempestades, ondas de calor, queimadas e estiagens severas. O Brasil pode ser um dos países mais afetados. E os dados dos registros meteorológicos já confirmam uma mudança no padrão meteorológico da cidade.

Nos próximos dias, a previsão é de temporais entre o fim da tarde e o início da noite, ainda com sensação de tempo abafado. A chegada de uma frente fria ao litoral de São Paulo no domingo, 26, deve reforçar os temporais, principalmente a partir da tarde. As simulações atmosféricas mais recentes indicam que o forte calor, com temperaturas bem acima da média, deve diminuir a partir da segunda-feira, 27.

Neste sábado, o ar quente e úmido mantém a sensação de tempo abafado no decorrer do dia, com Sol entre nuvens. Os termômetros das estações meteorológicas automáticas do Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura devem registrar temperatura mínima de 21°C e a máxima por volta dos 32°C.