Palhaço Bozo voltará à TV brasileira após mais de uma década

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Após 12 anos de ausência, o Palhaço Bozo voltará à TV brasileira. O SBT anunciou na quarta-feira, 29, um acordo com a Send In The Bozos LLC, empresa responsável pelo personagem, que garante os direitos exclusivos da marca Bozo no Brasil à emissora.

 

A ideia do canal é utilizar o palhaço em diferentes atrações ao longo da programação. O intérprete do palhaço, que foi vivido por diferentes atores ao longo das últimas décadas, ainda não foi anunciado. Mas a primeira participação especial já tem data marcada: Bozo será jurado no Circo do Tiru, atração comandada por Tirullipa.

 

As novidades chegam em um momento simbólico. A estreia do Bozo no Brasil, que ocorreu no ano de 1980 na TVS, completa 45 anos. "Com essa parceria, o SBT não só reforça o legado de um dos palhaços mais famosos do mundo, como também prepara diversas ações para celebrar a data", afirmou o comunicado do canal à imprensa.

 

ACERVO

 

O SBT também planeja tornar disponível todo o acervo do Bozo no Brasil - o desenho animado, os programas diários e os especiais de final de ano - no +SBT, serviço de streaming da emissora. A previsão é de que o conteúdo chegue à plataforma ainda neste primeiro semestre de 2025. O Programa Bozo foi exibido por 11 anos - entre 1980 e 1991. Em 2013, ganhou uma reedição especial que durou alguns meses. Além disso, a emissora também adquiriu o direito de licenciar a marca no País e deve apostar em uma nova linha de produtos oficiais do palhaço.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em outra categoria

Lucélia Maria da Conceição, vizinha do casal preso posteriormente por suspeita de envenenar oito pessoas em seis meses, foi detida em agosto do ano passado sob a suspeita de ter dado cajus envenenados aos irmãos João Miguel Silva, de 7 anos, e Ulisses Gabriel Silva, de 8, que passaram mal e morreram após terem ingerido alimentos contaminados naquele mesmo mês. Em janeiro deste ano, cinco meses depois, ela conseguiu a liberdade após mudanças no rumo das investigações. A defesa dela não foi localizada pela reportagem.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Piauí, além das afirmações iniciais de que as crianças ingeriram cajus supostamente envenenados, todos os outros depoimentos feitos por Maria dos Aflitos, avó dos meninos, e Francisco de Assis, seu marido, além de outros familiares, contribuíram para o desvio das apurações naquele momento. Desde o início, Lucélia alegou inocência.

Na época, porém, Francisco afirmou às assistentes sociais do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde e à polícia que os meninos tinham consumido as frutas doadas por Lucélia, vizinha dos fundos da residência do casal. No dia seguinte, Maria chegou a registrar boletim de ocorrência contra ela. Enquanto isso, o homem entregou à polícia uma sacola contendo cajus que supostamente seriam aqueles doados por Lucélia, relata o documento.

Segundo a polícia, Lucélia é descrita por testemunhas como uma mulher com temperamento explosivo e histórico de desavenças com crianças da região. Durante a investigação, a polícia, cumprindo mandado de busca e apreensão, encontrou terbufós na casa dela, substância que a vizinha havia negado possuir. Além disso, um gato foi encontrado morto em frente à sua residência e a perícia confirmou que ele também havia sido envenenado com a substância.

Em depoimento, Lucélia declarou que o irmão a havia ensinado a usar o pesticida nos cajus para matar morcegos, o que reforçou, na época, as acusações de Maria dos Aflitos. Diante dessas evidências, Lucélia foi presa preventivamente.

"Francisco e Maria viram a oportunidade de iniciar a empreitada criminosa quando os meninos chegaram em casa com uma sacola de cajus, e utilizaram isso como álibi para o mal estar das crianças, induzindo a polícia em erro ao indicar os cajus como alimentos envenenados, omitindo o consumo de outros alimentos pelos meninos", disse a secretaria.

Uma nova sequência de fatos, porém, mudou o rumo das investigações: em 1º de janeiro de 2025, nove membros da família passaram mal após almoçar baião de dois. Foi neste episódio que morreram os filhos de Maria dos Aflitos Manoel e Francisca, e outros três netos: Igno Davi, 1 ano e 8 meses, Maria Lauane, 3 anos e Maria Gabriela, 4 anos. Exames toxicológicos comprovaram que a comida estava envenenada.

Em 22 de janeiro, mais uma morte chamou a atenção dos investigadores. Maria Jocilene da Silva, de 41 anos, vizinha de Maria dos Aflitos, morreu após ingerir café na casa da suspeita. Segundo as investigações, as duas mulheres possuíam um envolvimento amoroso de longa data, antes mesmo da chegada de Francisco à família.

Após sua prisão em 31 de janeiro, Maria dos Aflitos confessou o assassinato de Jocilene. No depoimento, revelou que a envenenou acreditando que isso ajudaria a libertar Francisco, preso no início de janeiro, também suspeito de ter colocado o veneno, conhecido como chumbinho, na comida da família.

Ela disse, porém, que os primeiros envenenamentos foram cometidos por Francisco, "que desprezava seus filhos e netos".

Ainda segundo ela, seu companheiro premeditou a história dos cajus para envenenar as crianças e acusar Lucélia. Maria confirmou que as duas primeiras crianças mortas teriam sido envenenadas através de um suco, do tipo refresco, e que Francisco adicionou veneno ao arroz durante a madrugada, enquanto ela dormia.

Sobre a morte de Jocilene, Maria dos Aflitos contou que encontrou o veneno atrás do fogão e colocou todo o conteúdo no café que ela mesma serviu à vítima, pois havia pouca quantidade, segundo a investigação.

Maria dos Aflitos e Francisco responderão pelas mortes de oito pessoas.

Uma denúncia anônima colocou a Corregedoria da Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) no encalço do investigador Cléber Rodrigues Gimenez, suspeito de comandar um esquema de tráfico de drogas.

Procurada, a defesa informou que ele nega as acusações e provará a inocência. "Em razão do sigilo judicial que recai sobre o caso, a defesa não pode detalhar outras informações, frisando apenas que Cléber se manifestará no foro adequado, onde sua inocência será comprovada", diz a nota.

No dia 16 de julho de 2024, uma pessoa não identificada enviou ao Ministério Público um alerta: "URGENTE !!!!!! O maior esquema de corrupção já visto na história das polícias". A mensagem foi encaminhada por meio de um formulário eletrônico disponível no site do MP. Era o início do inquérito que, em seis meses, levaria Gimenez à prisão.

Segundo as investigações, Cléber Rodrigues Gimenez estaria por trás do desvio e da revenda de drogas apreendidas. O investigador é suspeito de substituir cargas de cocaína confiscadas em flagrantes da Polícia Civil por pacotes "batizados" com substâncias como talco e gesso. A droga "pura" seria vendida para traficantes com operações até fora do Brasil.

Drogas apreendidas são encaminhadas ao Instituto de Criminalística, onde peritos fazem testes para confirmar que o material é mesmo entorpecente, e depois são armazenadas em cofres da Polícia Civil, até que a Justiça autorize a incineração. Peritos teriam sido corrompidos para emitir laudos falsos atestando a pureza da cocaína adulterada.

Um detalhe chamou a atenção das autoridades logo no início das investigações. Depois que Gimenez assumiu o 59º Distrito Policial (Jardim dos Ipês), houve um aumento expressivo no número de prisões por tráfico de drogas, com grandes apreensões, inclusive fora da área de atribuição da unidade policial.

As vultuosas apreensões não seriam fruto do acaso nem do trabalho de inteligência. Informantes em Mato Grosso do Sul alertavam sobre os grandes carregamentos, especialmente de cocaína. Quando os caminhões chegavam em São Paulo, eram abordados pela equipe do investigador, em falsos flagrantes.

A Justiça de São Paulo autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Gimenez. A análise das movimentações financeiras levou a novas suspeitas. O investigador é sócio da concessionária de automóveis 1000 Graus, de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. A empresa movimentou R$ 81 milhões entre 2017 e 2022, embora não tenha funcionários registrados. As autoridades acreditam que o CNPJ era usado para lavar dinheiro do esquema.

Com o avanço das investigações, a Justiça de São Paulo autorizou buscas em endereços ligados ao investigador e a seus aliados. Um dos alvos foi Maxwel Pereira da Silva, dono da Two Brothers Construções. Silva fez inúmeras transferências de dinheiro para Gimenez e para pessoas próximas ao investigador.

Agentes da Corregedoria da Polícia Civil estiveram em um apartamento ligado a Maxwel Pereira da Silva em dezembro. Também revistaram os carros dele que estavam na garagem do prédio. Apreenderam R$ 2,9 milhões em dinheiro vivo, US$ 13 mil, drogas (cocaína, crack, maconha e lança-perfume) e uma pistola. Ele foi preso em flagrante.

A Secretaria Municipal de Educação divulgou nesta terça-feira, 4, documento com as orientações sobre a utilização dos celulares e aparelhos eletrônicos nas unidades de ensino da capital paulista. As regras entram em vigor nesta quarta, 5, data em que os estudantes da rede voltam às aulas.

Segundo o documento, a restrição ao uso de celulares é prevista durante as aulas, recreios, intervalos entre as aulas e demais atividades desenvolvidas nas unidades educacionais. Entretanto, é menos restritiva do que a aplicada nas escolas estaduais, uma vez que os alunos poderão guardar os respectivos aparelhos junto com seus pertences, ou seja, dentro da mochila, e usar na entrada e na saída "para garantia de acessibilidade, inclusão e dos direitos fundamentais."

A utilização também será permitida em casos de atividades pedagógicas e atendimento às condições de saúde dos estudantes. Para os casos de uso pedagógico, segundo a secretaria municipal, deverá constar no planejamento do professor e contar com a ciência da equipe gestora das unidades.

Na rede estadual paulista nenhum aluno poderá usar celular dentro do prédio da escola, mesmo no intervalo entre aulas ou em atividades extracurriculares.

Ainda de acordo com a Prefeitura, em casos de descumprimento, o professor deve orientar o estudante a desligar o aparelho e guardar junto a seus pertences ou desligar e entregar a gestão escolar que irá devolvê-lo ao final do período. Em casos de reincidência e gestão deve convocar os responsáveis para orientações. As gestão das unidades também devem divulgar o número de telefone para contato em caso de necessidade de comunicação com os estudantes.

Segundo a pasta, as orientações também serão tratadas durante as reuniões de pais, Dia da Família e demais atividades desenvolvidas com a comunidade escolar.

A SME orienta que as escolas a promover ações de conscientização sobre os prejuízos e riscos do uso excessivo dos celulares com o apoio do Conselho de Escola e dos Grêmios Estudantis. Cada unidade também terá autonomia para, junto com o Conselho de Escola, elaborar normas complementares de acordo com os casos do cotidiano e com as legislações vigentes.