'BBB 25'/Sincerão: Vitória, Camilla e Thamiris fogem de embate e Guilherme ganha elogio de júri

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O Sincerão desta segunda-feira, 17, contou com uma dinâmica inédita no BBB 25. Os ex-BBBs Arthur Aguiar, Babu Santana e Fernanda Bande, que tiveram destaque nos Sincerões de suas respectivas edições, tiveram o difícil dever de julgar os brothers com argumentos mais convincentes no jogo.

 

A dinâmica envolveu duelos entre os brothers. Os ex-BBBs assistiram à dinâmica da sala, sem que os participantes soubessem, e tiveram de decidir qual deles "mandou bem" ou "pipocou". Quem tivesse o voto negativo sofria consequências.

 

A líder Eva, os emparedados Aline, Mateus e Guilherme e o anjo Renata participaram do Sincerão. Além deles, Vitória Strada foi escolhida para participar por voto popular. Já Camilla, João Gabriel e Thamiris foram escolhidos por Arthur, Babu e Fernanda para participar do jogo.

 

Nos duelos, os participantes teriam de escolher um adjetivo para o seu oponente. Vitória, Camilla e Thamiris, que tinham brigado no domingo, 16, foram criticadas pelo júri de ex-BBBs. Arthur, Babu e Fernanda também elogiaram Guilherme, considerado "craque do jogo". Veja, abaixo, como foi o Sincerão desta segunda.

 

Mateus

 

Hipócrita e saboneteira: Eva

 

O brother citou o primeiro conflito que teve com Eva, na festa do programa. "Todas as vezes que você tem a oportunidade de pontuar as suas questões, sempre busca pela tangente", disse.

 

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Mandou bem

Réplica de Eva: A sister afirmou que o brother também foi hipócrita, já que votou nela.

 

Guilherme

Arregona e saboneteira: Renata

 

O brother avaliou ser um "absurdo" Renata ter jogado o voto dela fora na formação do Paredão. "Não entendo como a pessoa chega no Big Brother e joga um voto fora", afirmou.

 

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Mandou bem

Réplica de Renata: A bailarina disse que "a decisão de quem eu voto ou não é minha", completando que "seria incoerente e saboneteira" se votasse em Aline.

 

Aline

 

Arregona e saboneteira: Gracyanne Barbosa

 

A sister citou momentos em que Gracyanne falou mal de Diego Hypolito, apesar de eles serem amigos fora da casa.

 

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Pipocou

Réplica de Gracyanne: A influenciadora pediu desculpas a Diego. "Você não tem nada para dizer para ele sobre mim e poderia falar na minha cara", disse a Aline.

 

Eva

Insignificante e arregão: Mateus

 

A bailarina afirmou que o brother se tornou "uma pessoa totalmente irrelevante" para ela e reclamou de o arquiteto ter criticado sua indicação ao paredão antes que ela terminasse sua justificativa.

 

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Mandou bem

Réplica de Mateus: O brother chamou a sister de "hipócrita". "Para de sabonetar com as pessoas. Se impõe direito aqui", disse.

 

Renata

Falso e incoerente: Mateus

 

A bailarina acusou o grupo do brother de ter as mesmas atitudes que critica.

 

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Mandou bem

Réplica de Mateus: O brother acusou a bailarina de "sempre fugir do embate".

 

Vitória Strada

Saboneteira e calculista: Renata

 

A atriz criticou a falta de posicionamento da bailarina. "Ela faz as aproximações dela na casa de forma a conquistar aliados", disse.

 

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Pipocou

Réplica de Renata: A bailarina disse que a atriz não tem uma opinião própria. "Fica comprando briga de outras pessoas para poder votar", comentou.

 

Camilla

Arregão: Diogo Almeida

 

A sister citou o último Sincerão e disse que o brother é "muito inteligente". "Ele sabia que ele iria ser 'esculhambado' se ele nos chamasse", afirmou.

 

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Pipocou

Réplica de Diogo: O ator afirmou que "já tinha falado tudo o que tinha para falar".

 

Thamiris

Arregão, desnecessário e chato: Diogo Almeida

 

A sister disse que vai continuar defendendo seus embates e criticou a justificativa e a postura de Diogo no último Sincerão.

 

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Pipocou

Réplica de Diogo: O ator diz que "só quem sabe dos sentimentos dele é ele" e voltou a citar as desculpas que pediu a Aline.

 

João Gabriel

Desnecessária e forçada: Aline

 

O brother comentou a última formação do paredão, em que teve uma discussão com a sister, e criticou ter sido chamado de mentiroso.

 

Avaliação de Arthur, Babu e Fernanda: Pipocou

Réplica de Aline: A sister afirmou que o brother não foi claro pelo que pediu desculpas no último Sincerão. "Comigo não, amor", finalizou ela.

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As canetas para tratamento do diabetes tipo 2 e da obesidade, como Ozempic e Mounjaro, representam uma revolução no cuidado de pacientes com essas doenças - mas não para todos. "É uma evolução, mas uma evolução para poucos", afirmou a endocrinologista Maria Edna de Melo no Summit Saúde e Bem-Estar do Estadão, promovido na terça-feira, 21, em São Paulo.

Para Maria Edna, integrante da Comissão de Relações Institucionais e Políticas Públicas da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), mesmo com a previsão de queda de preços, esses tratamentos não devem se tornar tão populares quanto muitos imaginam.

"Não há perspectiva de ter redução de custo que vá popularizar esses medicamentos", disse a especialista, que também faz parte do Grupo de Obesidade do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da (HCFMUSP). "Muito dificilmente vão conseguir chegar para a população em geral."

No Brasil, estima-se que 30% dos adultos convivam com a obesidade, uma doença crônica que aumenta o risco cardiovascular e de diversas outras doenças. Remédios inicialmente projetados para tratar o diabetes têm transformado o tratamento do quadro, fazendo os pacientes perderem peso de uma forma que antes só era possível com cirurgia bariátrica, mas eles têm custo elevado.

Maria Edna não nega a importância dos análogos do GLP-1, drogas que imitam um hormônio produzido no intestino que regula a glicose no sangue e o apetite. Pelo contrário: diz que são um divisor de águas não só no tratamento da obesidade, mas de doenças atreladas a ela, como problemas cardiovasculares e apneia obstrutiva do sono.

Mas, agregado a isso, vem o desafio do custo. Para ela, as canetas não devem se tornar acessíveis porque a tecnologia utilizada para o seu desenvolvimento e a logística envolvida até a venda nas farmácias têm alto custo.

Existem, por outro lado, perspectivas de formulações orais para tratar a obesidade, e a produção dos comprimidos não envolveria custos tão altos. Esses, sim, poderiam ser popularizados. "Mas isso ainda está em desenvolvimento e tem o período de patente, então vai levar bastante tempo (para baratear)", ponderou.

As canetas também não são "para todos" porque não é qualquer pessoa que tem recomendação de uso. Elas foram estudadas em casos específicos: pessoas com obesidade (com índice de massa corporal, o IMC, acima de 30) ou com IMC acima de 27 (sobrepeso) junto a alguma comorbidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial ou dislipidemia.

Apesar do uso amplo por pessoas que não cumprem esses critérios (e, portanto, não possuem indicação), mas têm poder aquisitivo para adquirir o remédio, a segurança dos medicamentos não pode ser extrapolada para perfis diferentes dos estudados.

"Os remédios são seguros, mas óbvio que pode ter algum efeito colateral e risco. Quando a gente põe na balança uma pessoa que realmente tem indicação, os benefícios superam muito os riscos, mas isso não é verdade para todo mundo, alguém que não tem obesidade ou diabetes", afirmou o endocrinologista Carlos Minanni, gerente médico do Check-up do Einstein Hospital Israelita.

Uso estético

Para os profissionais presentes no painel "Nova era de combate à obesidade" do Summit Educação e Bem-Estar, o uso dos análogos de GLP-1 está banalizado, especialmente para fins estéticos, o que incorre em riscos para o paciente.

As canetas não são remédios para emagrecer, são para controle da obesidade como doença, enfatizou Minanni. "Não é para um uso recreativo ou com olhar estético", disse. Isso pode transformar uma pessoa que não tinha um problema de saúde em alguém que possa vir a ter, ressaltou.

Minanni relatou que, como endocrinologista, atende no consultório pessoas que chegam com a demanda de uso estético. Nessas horas, contou que costuma conversar para que elas não acreditem nos discursos de profissionais que apresentam o tratamento como se fosse algo fácil, sem risco e aplicável a todos os casos. "As redes sociais potencializam isso", comentou.

Por isso, é importante não romantizar o emagrecimento e educar os profissionais da saúde para que não prescrevam a medicação sem uma avaliação criteriosa e um acompanhamento do paciente, defendeu a nutricionista Marcela Kotait, coordenadora do Ambulatório de Anorexia Nervosa do Programa de Transtornos Alimentares do HCFMUSP.

"Se você não tem indicação clínica para emagrecimento, (usar as canetas) é algo perigoso, e as pessoas estão usando isso de forma recreativa", alertou. "Não existe milagre no emagrecimento."

Estigma

Apesar de ser uma doença crônica, assim como asma, diabetes ou hipertensão, a obesidade carrega um estigma. Segundo Maria Edna, a visão popular - e de muitos profissionais de saúde - é a de que se trata de falta de caráter ou de força de vontade.

"Quando a gente reduz uma pessoa com obesidade a uma pessoa que come muito e é 'paradona', deixa de ver quanta coisa pode estar no espectro", disse a médica.

Muitas vezes, essa ignorância faz com que o paciente deixe de buscar tratamento, adiando o cuidado e aumentando o risco associado à doença.

"Até políticas públicas (são afetadas pelo estigma). Os tomadores de decisão não engajam quando o tema é obesidade", criticou Mark Barone, coordenador-geral do Fórum Intersetorial de Condições Crônicas Não Transmissíveis no Brasil.

Marcela afirmou que a falsa ideia de que "é só ter força de vontade" induz pessoas com obesidade a tentarem dietas muito restritivas. No curto prazo, a medida pode funcionar, mas a sustentabilidade de novos hábitos para manter o peso depois do emagrecimento precisa vir com práticas saudáveis, que não estejam baseadas em "força, foco e fé".

Mesmo com o auxílio de medicamentos, o emagrecimento continua passando pela melhora dos hábitos alimentares. A medicação é apenas uma ferramenta para comer menos e melhor, "porque quem tem obesidade geralmente tem uma dificuldade com quantidade e qualidade", disse Maria Edna. Sem isso, o emagrecimento é temporário e há risco de novo ganho de peso.

Para além da saúde

Para reduzir o índice de obesidade, além de mudanças no setor de saúde, é necessária uma integração com políticas de outros setores, especialmente a indústria alimentícia.

Marcela citou a importância de uma política de preços para alimentos ultraprocessados e de lugares em que as pessoas possam caminhar de forma segura, como parques e praças.

"Precisamos criar algumas barreiras para que os ultraprocessados sejam mais difíceis de estar na mesa do brasileiro", disse a nutricionista. "Se não facilitarmos outras coisas, as pessoas vão continuar comendo bolacha recheada e tomando refrigerante."

Maria Edna tem visão semelhante: a população precisa ter mais acesso a alimentos saudáveis e menos a ultraprocessados. Para tanto, o Brasil deve aproveitar a oportunidade de corrigir a distorção da indústria de refrigerantes, por exemplo, que tem subsídios bilionários com o uso da Zona Franca de Manaus, disse a médica.

"Precisa ter política pública não só da saúde, isso vem lá da economia, e precisa ter coragem para fazer essas mudanças", declarou.

A cidade de São Paulo continua registrando noites e madrugadas bastantes geladas, embora durante o dia, o sol comece a aparecer. "Nas noites e nas madrugadas ainda faz frio, porém, durante o dia, a temperatura máxima apresenta gradual elevação. Não há previsão de chuva", estima o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo.

Com 10,8°C, a capital registrou o dia mais frio de outubro em 11 anos na terça-feira, 21. Este é o valor mais baixo para o mês de outubro desde 2014, quando os termômetros marcaram 10,7°C, de acordo com informações da Defesa Civil do Estado de São Paulo.

Nesta quarta-feira, 22, a cidade amanheceu com céu claro e poucas nuvens. Em razão do frio, está mantido o estado de alerta para baixas temperaturas no município.

De acordo com o CGE, o ar seco inibe a formação de nuvens, o que vai garantir a presença constante do sol e a gradual elevação dos termômetros ao longo do dia.

Na quinta-feira, 23, a previsão é de dia ensolarado com temperaturas em elevação. Cenário semelhante deve ser observado na sexta-feira, 24. "Atenção com os baixos índices de umidade, próximos a um pouco abaixo dos 30%", alerta o CGE.

No fim de semana, as temperaturas devem estar elevadas, de acordo com a Meteoblue, que estima máxima de 32ºC para o domingo, 26.

Veja a previsão para os próximos dias, segundo a Meteoblue:

- Quinta-feira: entre 12ºC e 24ºC;

- Sexta-feira: entre 12ºC e 25ºC;

- Sábado: entre 14ºC e 29ºC;

- Domingo: 17ºC e 32ºC.

Policiais civis da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) do Rio prenderam, nesta quarta-feira, 22, o influenciador digital João Paulo Manoel, de 45 anos, conhecido como Capitão Hunter, que produz conteúdo para o público infantil, por suspeita de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantil. Defesa não foi localizada.

O influenciador é investigado por crimes contra uma menina e um menino, com quem teve contato por meio de redes sociais e eventos. O homem foi preso em Santo André, na Grande São Paulo, com apoio da Polícia Civil paulista.

Com cerca de 1 milhão de seguidores em seus perfis, o influenciador produz conteúdo sobre o universo de cartas e jogos Pokémon para um público majoritariamente composto por crianças e adolescentes, segundo a Polícia Civil.

De acordo com as investigações, uma das vítimas é uma menina, de 13 anos, que mora no Rio de Janeiro, conheceu o influenciador em um evento no Norte Shopping center, na zona norte do Rio, em 2023, quando tinha 11 anos.

"Depois disso, eles passaram a ter contato por meio de redes sociais, pois o criminoso prometeu aos pais dela que acompanharia e apoiaria sua trajetória no jogo", diz a polícia.

A vítima relatou que o homem passou a pedir conteúdos de cunho sexual, como fotos íntimas, em troca de cartas ou bonecos de pelúcia Pokémon. O homem também enviou diversas fotos inapropriadas dele para a menina.

Segundo a vítima, o influencer chegou a enviar fotos do pênis em duas ocasiões pelo WhatsApp e outras duas vezes pelo Discord, de cueca.

Segundo a polícia, em conversas gravadas pela menina, nas redes sociais, "foi possível confirmar a conduta do influenciador. O mesmo homem teria abordado da mesma maneira um menino, de 11 anos".

A Polícia cumpriu mandado pelos crimes de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantil. Os agentes também cumpriram mandados de busca e apreensão e realizaram quebra de sigilo de dados. Todos os aparelhos eletrônicos arrecadados serão periciados.