Chuva no Lollapalooza? Veja previsão do tempo e dicas para não sofrer com lama e águas de março

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Quem vai para o Lollapalooza sabe que é quase regra ter que enfrentar as águas de março fechando o verão. O festival ocorre em uma das épocas mais chuvosas do ano e já ganhou até o apelido de Lamapalooza pela lama que toma conta do Autódromo de Interlagos no final de semana.

 

O evento ocorre na sexta, 28, sábado, 29, e domingo, 30, e recebe atrações como Olivia Rodrigo, Shawn Mendes e Justin Timberlake. Há chances de pancadas de chuva para os três dias, mas, segundo a previsão do Climatempo, quem for assistir apenas aos headliners pode ficar um pouco despreocupado: à noite, o temporal deve dar uma trégua.

 

Qual a previsão do tempo para o Lollapalooza 2025?

 

Sexta (28/3): Há previsão de pancadas de chuva para a tarde. À noite, ainda deve haver muitas nuvens, mas sem chuva. A máxima da sexta é de 30ºC. A mínima será de 18ºC.

 

Sábado (29/3): Também há previsão de chuva à tarde, mas ela deve parar à noite. No dia, máxima de 29ºC e mínima de 19ºC.

 

Domingo (30/3): Previsão de pancadas de chuva à tarde e tempo aberto à noite. Máxima de 29ºC e mínima de 20ºC.

 

Dicas para enfrentar a chuva no Lollapalooza

 

- Leve - e evite comprar - capa de chuva. A capa de chuva é um item obrigatório no look de quem for curtir o festival, independente do horário e do dia. Tudo pode acontecer em São Paulo e é primordial ter o item com fácil acesso na bolsa. Ambulantes sabem da importância da capa de chuva e vendem nos arredores, mas os valores são salgados. É uma opção para quem esquecer, mas o ideal é já comprar dias antes - e, de preferência, em uma loja bem distante do Autódromo de Interlagos.

 

- Sua mãe está certa: sempre leve um casaquinho. Se sua mãe te lembrar de levar uma blusa de frio para o festival, não ignore, mesmo que a máxima para os três dias esteja em torno dos 30ºC. À noite, principalmente em dias de chuva, o tempo tende a esfriar. Ter um casaco na bolsa é essencial para conseguir aguentar assistir aos últimos shows até o fim e sem grandes perrengues.

 

- A escolha do look é importante, mas não pelos motivos que você pensa. Pensar em looks estilosos também faz parte da experiência do Lollapalooza, mas é preciso pensar em roupas que vão te fazer aguentar a lama e a andança. Quer ir de roupas claras? Nem pensar. Escolha roupas e sapatos escuros e de fácil lavagem (coturnos e galochas, se confortáveis, são uma boa pedida). O ideal é não ter apego e já ir pensando que os sapatos usados no Lollapalooza nunca mais serão os mesmos.

 

- Hidrate-se, alimente-se bem e se divirta-se. Aguentar um dia de Lollapalooza é cansativo, mas aguentar os três é bem mais. Apesar disso, estar perto de artistas de que se gosta e viver a experiência do festival é sempre inesquecível. Ao longo do dia, sempre tenha água à disposição (o festival vai permitir a entrada de garrafas de plástico para consumo de água sem tampa) e alimentos leves (o evento permite que o público leve alimentos industrializados ou frutas e sanduíches em embalagem transparente e do tipo "zip lock"). E, o mais importante: divirta-se.

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Depois de um tornado devastar o município de Rio Bonito do Iguaçu (PR) na noite de sexta-feira, 7, equipes da Defesa Civil, da prefeitura e outros órgãos estaduais e federais seguem tentando definir um plano de reconstrução da cidade a partir de estudos técnicos. Embora ainda não exista uma estimativa sobre o prejuízo total, o governo estadual calcula que apenas a reconstrução de uma nova escola e de um ginásio de esportes deverá custar cerca de R$ 15 milhões. Além disso, segundo a prefeitura, as edificações públicas destruídas somam mais de 10 mil metros quadrados.

O cenário é descrito como de destruição quase completa: o município estima que 90% da área urbana foi afetada e que cerca de 700 casas foram danificadas. Em entrevista ao Estadão neste domingo, 9, a capitã Luisiana Guimarães Cavalca, que representa o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, informou que equipes ainda percorrem as áreas atingidas e georreferenciam imóveis danificados pelo tornado, que gerou ventos acima de 250 km/h, matou seis pessoas e feriu mais de 800 moradores.

"O Crea está com mais de 200 engenheiros voluntários, de diversas especialidades, que vão avaliar as estruturas e definir o destino dos escombros e riscos de novas quedas. Esse levantamento deve durar de sete a dez dias", afirmou.

O porta-voz da prefeitura, Alex Garcia, reforçou que ainda não há levantamento financeiro consolidado, mas afirmou que a prioridade agora é por doações de materiais de construção e de mão de obra: "Nesse momento, a população de Rio Bonito do Iguaçu está precisando de mão de obra qualificada e também de materiais de construção. A gente disponibilizou uma chave Pix (CNPJ: 95.587.770-0001-99) para quem não puder fazer doação de materiais de construção ou de mão de obra."

O governo do Paraná anunciou que mais de 30 equipamentos, entre escavadeiras, caminhões e tratores, estão sendo usados para desobstruir vias, remover destroços e reorganizar os espaços públicos. "Hoje o foco é começar a limpar a cidade, retirar os entulhos e, principalmente, fazer o levantamento dos danos e prejuízos para que possamos, da maneira mais breve possível, fazer chegar recursos financeiros a essas pessoas, aos comerciantes e permitir o retorno à normalidade", afirmou o coordenador estadual da Defesa Civil, coronel Fernando Shunig.

A expectativa, diz Shunig, é que em dois ou três dias a cidade esteja "limpa". O decreto de calamidade pública assinado pelo governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), deverá facilitar o acesso da população a recursos financeiros que possibilitem a reconstrução dos imóveis.

Na prática, a medida reconhece oficialmente a gravidade da situação e permite que o governo do Estado adote ações emergenciais, como a dispensa de licitações, a mobilização imediata de recursos e o pedido de apoio federal. O município também pode solicitar recursos da União e do Fundo Estadual de Calamidade Pública (FECAP), além de firmar convênios emergenciais para reconstrução.

No sábado, 8, o governo do Paraná encaminhou à Assembleia Legislativa, em regime de urgência, um projeto de lei que altera a lei do Fecap. Até então, a lei permitia apenas repasse a fundo com municípios. Se aprovada, a mudança vai permitir o envio direto de recursos financeiros às famílias que tiveram as casas destruídas. Os critérios serão estabelecidos por decreto, mas a ideia é liberar até R$ 50 mil por família.

O governador Ratinho Junior (PSD) também autorizou a liberação imediata de recursos para os municípios atingidos. As verbas serão aplicadas em obras emergenciais como reconstrução de estradas, pontes, escolas, creches e unidades de saúde que foram destruídas. "Além do que já temos, essa nova lei vai possibilitar auxiliar na recuperação de maneira muito mais célere", disse.

No âmbito federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reconheceu o estado de calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu, o que garante acesso imediato a recursos para socorro e reconstrução. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, informou ao Estadão que pediu ao presidente da Caixa Econômica Federal a liberação dos recursos do FGTS para os atingidos. Em nota, disse que uma equipe do Grupo de Apoio a Desastres (Gade) foi mobilizada para o Paraná e que técnicos da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) foram acionados para auxiliar nas ações de resposta e assistência humanitária.

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, desembarcou neste domingo, 9, em Rio Bonito do Iguaçu para acompanhar a situação e se reunir com autoridades locais e estaduais. "A equipe está autorizada a solicitar tudo o que for necessário da parte do governo federal para empregar na operação, seja força humanitária, equipamentos ou apoio logístico. O governo do presidente Lula trabalha de forma integrada, mobilizando todos os ministérios", afirmou Waldez antes da viagem.

Os fenômenos meteorológicos que atingiram o Paraná também afetaram cidades do estado vizinho Santa Catarina.

Segundo a Defesa Civil do Estado, três tornados causaram danos às cidades de Dionísio Cerqueira, Xanxerê e Faxinal dos Guedes, entre sexta-feira e sábado, com ventos de pelo menos 105 km/h.

Os tornados são resultado da passagem de uma frente fria e de um ciclone extratropical sobre o Oceano Atlântico, que criou um ambiente instável de descargas elétricas, granizo e ventos intensos na região.

O órgão informou que os tornados tiveram duração de poucos minutos, mas causaram danos intensos: casas foram parcialmente destruídas, especialmente destelhadas, pessoas estão desalojadas.

As três cidades também registraram inúmeras quedas de árvores, escolas interditadas, importantes vias fechadas e interrupção no fornecimento de energia elétrica - mais de 40 mil endereços ficaram sem luz durante o final de semana.

O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 é "Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira", segundo informou o Ministério da Educação (MEC). Mais de 4,8 milhões alunos estão inscritos para fazer a prova neste domingo, 9, e no próximo, dia 16.

Neste domingo, os estudantes resolverão questões de linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; além da redação.

Relembre os temas de edições anteriores

O texto deve ser desenvolvido a partir da situação-problema proposta na prova e dos materiais de apoio, que auxiliam na reflexão sobre o tema.

Nos últimos anos, os temas de redação do Enem abordaram desde o papel da mulher e a valorização dos povos tradicionais até questões como doenças mentais e o comportamento do usuário na internet.

No ano passado, o tema foi "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil". O debate sobre a valorização da herança africana tem crescido no Brasil nos últimos anos, assim como as discussões sobre estratégias para superar o racismo e as desigualdades.

Em 2023, o tema foi "Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil". A temática foi considerada inesperada pelos professores de cursinho, mas extremamente relevante.

O tema abordado em 2022 foi "Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil", que promoveu discussões sobre o direito à cidadania e a importância de zelar pela preservação da história no País.

Em 2021, o assunto foi "Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil", a respeito da participação do Estado em prover visibilidade a pessoas sem documentos essenciais, como certidão de nascimento.

Em 2020, o tema foi "O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira" e, em 2019, a redação tratou da "Democratização do cinema no Brasil"

Em 2018, foi escolhido o assunto "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet", com discussões sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), e, em 2017, o tema foi "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil", abordando a inclusão social.