Madrugada do 'BBB 25' após Sincerão tem acerto de contas entre adversários

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Após o Sincerão do BBB 25, as palavras ditas durante a dinâmica foram questionadas e renderam longas conversas na casa. A madrugada desta terça-feira, 1º, foi marcada por confrontos e tentativas de esclarecimento entre os brothers, que buscaram entender e justificar suas falas. Com o clima tenso após a troca de farpas, alguns adversários decidiram acertar as contas.

Confira o resumo da madrugada:

Maike e Delma conversam sobre Poder Curinga

Após o Sincerão, Maike e Delma conversaram. Maike questionou Delma sobre sua justificativa ao indicá-lo para o Paredão, quando com o Poder Curinga, ela podia escolher entre ele e Eva, e salvou a bailarina para "seguir o coração". O brother disse que não se chateou com a justificativa da sister no momento, mas sim por ela ter dito momentos depois que fez por estratégia. Delma respondeu que se confunde nos discursos das dinâmicas.

Vitória e os gêmeos tentam se entender

Na varanda, Vitória disse que João Pedro, João Gabriel e Maike passaram do ponto com o que foi dito a Diego. A atriz explicou para João Gabriel que chama a atenção de comportamentos negativos mesmo em pessoas que estão ao seu lado e que entende "o jeito" do goiano. João Gabriel disse que para ele, as pontuações não tinham "nada a ver".

Minutos depois, João Pedro falou com a atriz que achou que ela tinha apontado a índole dele e do irmão. Vitória negou, e o brother afirmou que passou pelo grupo Anos 50, escutou seu nome e a palavra índole, por isso pensou que era algo negativo.

Maike diz a Diego que o defendeu em assuntos sobre ansiedade

Maike afirmou a Diego que sempre saiu em defesa dele quando a sua ansiedade era posta em xeque no extinto Quarto Fantástico. O brother ainda contou que teve uma longa conversa sobre o assunto com o ex-BBB Gabriel, que entrou como sua dupla no jogo.

A conversa continuou na varanda da casa com Maike afirmando que Diego se equivocou ao afirmar que ele questionou sua ansiedade no almoço exibido para a casa durante uma dinâmica do Big Fone. O brother perguntou a Daniele se ele havia dito algo. A sister afirmou que foi Gabriel que mencionou o assunto, e lembrou que Maike se desculpou.

Diego disse a Maike que tem dificuldades em digerir coisas que foram ditas a ele no reality. Maike explicou a Diego que as coisas ditas faziam parte do jogo. O ex-ginasta ainda se queixou por comentários de que ele havia mudado de comportamento no programa.

O ex-atleta questionou a Maike se foi legal sua fala sobre terapia. Maike respondeu que sua sugestão teve contexto e que sugeriu terapia a Diego por ele estar guardando uma mágoa desde a primeira semana do reality.

Vinícius e Maike acertam contas

Vinícius também conversou com Maike após o Sincerão. O baiano afirmou que Maike citou palavras ofensivas que vão além do jogo para defini-lo sem ao menos conhecê-lo. Vinícius ainda explicou que ao chamar Maike de "planta", fala apenas sobre o jogo dele na casa e não sobre sua personalidade e índole. Maike justificou que usou a frase "você foi desrespeitoso" ao invés de "você é desrespeitoso".

Vinícius ainda resgatou uma conversa que teve com Maike após a saída de Aline, em que foi confortado pelo brother. O baiano questionou porque isso foi colocado a prova no Sincerão, com Maike afirmando que ele "ficou chorando". Maike explicou que se refere às lamentações de Vinícius ao ser colocado em consequências negativas na casa e não ao chorar com a saída da amiga.

Vinícius comenta sobre acusações de Vilma

No Quarto Anos 50, Vinícius desabafou com aliados sobre sua relação com Vilma. Após a sister afirmar que ele a chamou de "velha sonsa", o baiano fez questão de ressaltar que sempre tratou Vilma com cordialidade e apenas não tem afinidade com ela. Ele disse que se for eliminado do reality, esse não será o motivo.

O baiano continuou a conversa apontando que Vilma continua vivendo conflitos mediante a eliminação de Diogo e o relacionamento dele com Aline na casa. Vinícius disse que algumas coisas ditas no jogo ficam em sua cabeça e que passou o Sincerão orando para se controlar emocionalmente.

Maike conta a Renata conversa que teve com Vinícius

Na cozinha, Renata perguntou a Maike qual foi o assunto da conversa dele com Vinícius. O brother explicou que o baiano respondeu às acusações de ter "se vitimizado" na casa, e a bailarina apontou incoerência no discurso do brother e afirmou que ele "se fez de vítima".

No quarto do líder, o assunto ainda era a conversa com Vinícius. Maike contou a Renata que disse ao brother que fora do reality ele vai ver o que foi dito.

João Gabriel coloca Daniele no alvo

Em conversa com Maike, João Gabriel diz ao amigo que pensou que sua indicação ao Paredão seria Daniele Hypolito. Maike afirmou que sempre foi Diego e o goiano disse que quer pegar a liderança para indicar a sister à berlinda.

Vinícius chora sozinho na casa

Enfrentando o Paredão com Diego e Vilma, Vinícius chorou sozinho na área externa da casa.

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Um engavetamento na Rodovia Raposo Tavares, no sentido de São Paulo, deixou ao menos doze pessoas feridas na manhã desta segunda-feira, 17. A Ecovias Raposo Castello disse que o acidente aconteceu no km 17 da marginal da rodovia às 7h40.

"O incidente envolveu 16 veículos - sendo um ônibus, que apresentou falha no sistema de frenagem, duas motocicletas e os demais automóveis. Até o momento, foram registradas 2 vítimas graves, 2 moderadas, 8 leves. Outros usuários saíram ilesos", disse a concessionária.

Não há interdição ou registro de congestionamento na rodovia em razão da ocorrência. Apenas a alça de acesso ao Carrefour está fechada, mas com desvio em andamento.

O comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), tenente-coronel Marcelo Corbage, desmentiu a afirmação do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), de que a estratégia "muro do Bope" teria sido planejado para encurralar traficantes e evitar confrontos em áreas com moradores.

O que disse Corbage

Em depoimento ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), "não é verdade que os policiais do Bope tenham se posicionado previamente na Serra os Misericórdia para fazer o que é conhecido como 'troia'" - um tipo de emboscada ilegal em que policiais ficam escondidos para atacar suspeitos.

O que disse o governador

A declaração do comandante contradiz o principal argumento do governador do Rio e seus aliados para explicar o fato de os confrontos terem ocorrido na área de mata, onde posteriormente foram encontrados dezenas de corpos. "Os confrontos estão acontecendo, e não vou dizer 100% porque pode ter acontecido um ou outro, mas majoritariamente em área de mata. Foi pensado para encurralá-los lá para que a população sentisse o mínimo possível", disse Castro.

O secretário da Polícia Militar do Rio, Marcelo de Menezes, afirmou em entrevista que houve "incursão de tropas do Bope na área mais alta da montanha da Serra da Misericórdia, que divide esses dois complexos (Penha e Alemão), operando o que a gente chamou de 'Muro do Bope'".

O que falta esclarecer?

Não está claro se policiais se posicionaram previamente no alto da mata ou se foram induzidos pelos criminosos para o confronto na região. Corbage afirmou que os "criminosos" teriam ido para a mata com o objetivo de se antecipar aos policiais civis e pegá-los desprevenidos.

"Imagens de drone mostram criminosos se deslocando ordenadamente para a Vacaria, claramente com a intenção de preparar uma emboscada para as forças de segurança. Em razão de relativa falta de resistência, os policiais civis foram progredindo, sendo atraídos para uma armadilha", afirmou.

O que é o "Muro do Bope"?

O "Muro do Bope" foi, na prática, uma linha de contenção formada por agentes de segurança para empurrar os suspeitos para o topo do morro. Ainda de acordo com o secretário da PM, a operação teve 60 dias de planejamento. O Estado diz que a estratégia foi necessária para avançar sobre um território dominado pelo crime organizado.

A investigação do caso em que um homem morreu na última quinta-feira, 13, após a explosão de uma casa utilizada como depósito clandestino de fogos de artifício no Tatuapé, zona leste de São Paulo, indica que ele fabricava pólvora no local. O comandante Vitor Capello Haddad, do Esquadrão de Bombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar do Estado de São Paulo, disse em entrevista à TV Globo que os indícios apontam que Adir Mariano não apenas montava artefatos explosivos, mas também produzia pólvora.

Segundo Haddad, foram encontradas diversas ferramentas no local, como prensa, peneira e balança. Ele afirmou ainda que foram apreendidos mais de 1,2 mil foguetes, que estavam no interior de um veículo e não foram acionados. Entre os itens localizados pelos policiais, havia também uma bomba com quase um quilo de pólvora.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que o caso é investigado pela 5ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), que "trabalha para identificar todos os envolvidos, incluindo eventuais fornecedores do material apreendido."

Mariano era baloeiro e respondia a dois processos pelo crime, de acordo com o delegado Filipe Soares, da 5ª Cerco. "Ele tem passagem pela polícia em 2011 e 2012 por soltar balões. Foi capturado [à época] pela Polícia Civil e estava respondendo ao processo. Em um deles, foi absolvido", afirmou Soares.

A explosão que matou o suspeito ocorreu na Rua Francisco Bueno, altura do número 73, por volta das 19h50 de quinta-feira. As rajadas de fogos artifício cruzaram a Avenida Salim Farah Maluf, que fica a poucos metros do imóvel. Imagens que circularam nas redes sociais flagraram uma área em chamas e uma grande coluna de fumaça nos arredores de prédios. Câmeras de monitoramento registraram o momento da explosão, com várias rajadas de fogos de artifício.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, além da morte de Mariano - encontrado carbonizado -, a explosão deixou 10 feridos. Uma mulher com traumatismo craniano e um homem com escoriações foram encaminhados ao Hospital Nipo-Brasileiro; um homem com otorragia (sangramento do ouvido) foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a um pronto-socorro no Tatuapé; outro homem, com ferimento na mão, foi atendido pelo convênio; e outras seis pessoas, com ferimentos leves, foram avaliadas no local e liberadas. Ao todo, 23 casas foram interditadas, mas, até o fim de sexta-feira, 14, apenas 11 permaneciam bloqueadas.

Mariano morava no local com a mulher havia 40 dias. Ela disse à polícia que não sabia que os materiais eram guardados no fundo da residência. O celular dela foi apreendido e passará por perícia. Os itens apreendidos pelo GATE também serão periciados. A Polícia Civil investiga se o suspeito atuava sozinho e quem fornecia os materiais.

Segundo Soares, a principal hipótese, até o momento, é de que Adir manuseava os artefatos na hora da explosão. "Ele não tinha nenhuma autorização da prefeitura e de outro órgão público para armazenar equipamentos explosivos em uma área residencial", disse o delegado.

O caso foi registrado como explosão, crime ambiental e lesão corporal. "O armazenamento ilegal de materiais explosivos representa grave risco à vida e à integridade da população. Todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas para esclarecer os fatos e responsabilizar eventuais envolvidos", disse a SSP.