Maria Gladys nega que tenha recebido ajuda da neta, Mia Goth

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A atriz Maria Gladys se manifestou após as recentes polêmicas envolvendo seu nome e sua situação financeira. Em entrevista concedida a uma coluna da rádio Tupi FM, Gladys negou ter recebido ajuda da neta Mia Goth, e disse que não acusou Maria Thereza, sua filha, de roubar o dinheiro de sua aposentadoria.

 

Na última quinta-feira, a filha da atriz pediu ajuda para resgatar a mãe, dizendo que ela estava "na rua, confusa e sem dinheiro". Segundo Maria Thereza, Gladys estaria perdida na cidade de Santa Rita de Jacutinga, em Minas Gerais, sem recursos para voltar ao Rio de Janeiro. A atriz, no entanto, disse que foi para a cidade por vontade própria.

 

"Eu amo esse lugar. Aqui é tranquilo, gosto de tomar minha cervejinha, conversar com os amigos. Quero viver aqui e seguir trabalhando", falou à rádio.

 

Diante das preocupações públicas com Gladys, foi especulado que a atriz britânica de Pearl e MaXXXine teria enviado dinheiro a avó, oferecendo custear as passagens para que ela fosse morar em Londres. Mas Gladys nega o auxílio.

 

"Ela não me ligou, não mandou nada. Eu não estou sabendo de ajuda nenhuma e, sinceramente, nem quero saber dessas fofocas", declarou.

 

Gladys também esclareceu o contexto de um áudio em que falava sobre o fato de seu dinheiro estar com Maria Thereza. Na gravação, a atriz chorava questionando como iria sair de Jacutinga, já que chegou lá sem saber que não tinha nada na conta, cujos acessos estavam com a filha. "Não tenho dinheiro nem para pagar o táxi para ir embora. Onde eu vou ficar, na rua?", questionou.

 

Agora, ela afirma que houve um mal-entendido, e que não queria acusar a filha. "Eu não sei mexer em conta, nem na internet. Falei aquilo num momento de desabafo, mas não foi uma acusação. A Maria Thereza é uma ótima filha, e eu a amo muito", afirmou.

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja para chuvas intensas em áreas de São Paulo, incluindo a capital paulista, além de trechos do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e algumas cidades do Paraná. O aviso é válido até este sábado, 26, mas pode ser atualizado.

De acordo com o Inmet, são esperadas precipitações de até 100 mm/dia e ventos intensos de até 100 km/h. "Há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas", acrescenta o instituto.

Outro alerta laranja também projeta para a incidência de tempestades ainda nesta sexta-feira, 25, principalmente sobre São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.

O Inmet também emitiu alerta amarelo para a incidência de chuvas intensas com ventos de até 60 km/h para Estados principalmente das regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste. O aviso válido até sábado incide ainda sobre algumas áreas do Nordeste e do Sul. Outro alerta também amarelo já havia sido divulgado pelo órgão, indicando precipitações intensas nesta sexta-feira.

Cidade de São Paulo

A capital paulista amanheceu chuvosa e com sensação de frio, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura.

"O dia segue com chuvas intermitentes, variando entre moderada e forte intensidade, com raios e rajadas localizadas de vento, o que em conjunto com o solo encharcado mantém elevado o risco para formação de alagamentos, queda de árvores, inundações e deslizamentos de terra", alerta o órgão municipal.

Para os próximos dias, a propagação de uma área de baixa pressão deve causar chuvas generalizadas na Grande São Paulo.

Veja a previsão para os próximos dias, de acordo com a Meteoblue:

Sexta-feira: entre 18ºC e 20ºC;

Sábado: entre 18ºC e 24ºC;

Domingo: entre 19ºC e 26ºC;

Segunda-feira: entre 18ºC e 24ºC;

Terça-feira: entre 16ºC e 20ºC.

Ainda de acordo com a Meteoblue, entre sábado e segunda-feira, 28, a máxima deve ficar entre 24ºC e 26ºC. Para os outros dias da próxima semana, a previsão indica máxima, um pouco mais baixa, na casa dos 20ºC.

Um caminhão tombou na pista expressa da Marginal Tietê na madrugada desta sexta-feira, 25, a 500 metros antes da Ponte Júlio de Mesquita, com ocupação de três faixas, e provocava congestionamento na região ainda no período da manhã.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), um guincho da companhia está no local para ajudar na ocorrência.

O caminhão já foi colocado de pé novamente. Não há registro de feridos.

Conforme o Corpo de Bombeiros, o caminhão estava carregado de leite em pó, sem vítimas.

A via foi parcialmente interditada e indivíduos tentaram saquear a carga.

A Amazônia Legal teve um aumento de 18% no desmatamento acumulado de agosto de 2024 a março de 2025, em comparação ao período anterior (de agosto de 2023 a março de 2024), segundo dados do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) divulgados na quinta-feira, 24.

A área desmatada, de 2.296 km², se aproxima à da cidade de São Paulo somada aos municípios do ABC, e é a sexta maior da série histórica para o período, segundo o Imazon.

Procurado pelo Estadão, o Ministério do Meio Ambiente não respondeu até a publicação desta reportagem.

A tendência de alta indicada pela ferramenta pode ser especialmente preocupante no ano em que o Brasil recebe a COP30, que será realizada em novembro em Belém.

O combate ao desmatamento é uma das principais bandeiras ambientais do governo Lula, que mira o compromisso do País de zerá-lo até 2030 para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Área degradada aumentou mais de quatro vezes

Enquanto o desmatamento consiste na remoção total da cobertura vegetal, a degradação florestal é ocasionada pelas queimadas e extração madeireira, que impactam a biodiversidade, a produção de água e o estoque de carbono da floresta, mesmo quando parte dela permanece em pé.

O processo de degradação também facilita a entrada de novos incêndios na mata.

Segundo os dados do Imazon divulgados nesta quinta-feira, a área degradada da Amazônia foi de 34.013 km² no período de agosto de 2024 a março de 2025, uma área 329% - ou seja, mais de quatro vezes - maior em comparação ao acumulado de agosto de 2023 a março de 2024.

O instituto relaciona a alta exponencial na degradação às queimadas que atingiram grandes áreas da floresta amazônica em 2024.

De outubro de 2024 a março de 2025, a área degradada na Amazônia se estabilizou, mas se mantém em um patamar historicamente alto.

Ao longo de 2024, a Amazônia teve a maior taxa de degradação em 15 anos, segundo dados do Imazon.

Ações precisam ser mais estratégicas, diz pesquisadora

O acumulado considera os primeiros oito meses do "calendário do desmatamento", período de agosto a julho, definido em função da estação chuvosa do bioma (de novembro a maio). Historicamente, as maiores taxas de desmatamento no período mais seco (de junho a outubro), por ser mais difícil desmatar, queimar e extrair madeira com chuva). Para a comparação ser justa, o monitoramento mensal compara os números ao mesmo mês do ano anterior.

O SAD é uma ferramenta do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) que monitora mensalmente o ritmo do desmate e da degradação florestal na região e se baseia em imagens dos satélites Landsat 7 e 8, da Nasa, e Sentinel 1A, 1B, 2A e 2B, da Agência Espacial Européia (ESA).

Para a pesquisadora do Imazon Larissa Amorim, a intensificação das ações de combate e controle nos anos recentes preveniu uma situação mais grave. "O Brasil retomou a pauta ambiental, caso isso não tivesse acontecido a situação do desmatamento e da degradação florestal poderia estar mais crítica", pondera.

Ela afirma que ainda há tempo para reverter o cenário de alta - o período mais seco, com maiores taxas de desmate, começa em junho -, mas é preciso "focar em ações mais estratégicas, direcionando os esforços para as áreas mais pressionadas", diz. Pará, Mato Grosso e Amazonas tiveram no período os maiores aumentos nas áreas desmatadas e degradadas.