Maria Bethânia anuncia shows da turnê de 60 anos

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

Maria Bethânia anunciou nesta segunda-feira, 23, que vai sair em turnê pelo Brasil a partir de setembro para comemorar os 60 anos de carreira. A cantora já tem nove apresentações confirmadas em São Paulo (6, 7, 13 e 14/9) , Rio de Janeiro (4, 5, 11 e 12/10) e Salvador (15/11).

 

A venda de ingressos acontece a partir do dia 3 de julho no site da Ticketmaster, às 10h. Haverá ainda uma pré-venda para clientes do cartão Elo do dia 30 de junho até 1º de julho no mesmo canal.

 

Maria Bethânia comemora 60 anos de carreira em 2025, já que o primeiro disco, que leva seu próprio nome, foi lançado em 1965 - ano em que a cantora também se mudou para o Rio de Janeiro, cidade onde começou sua carreira musical substituindo a cantora Nara Leão no espetáculo Opinião.

 

A mais recente turnê de Maria Bethânia havia sido ao lado do irmão Caetano Veloso. A turnê Caetano & Bethânia percorreu o Brasil entre agosto de 2024 e março de 2025.

 

Maria Bethânia em São Paulo

 

- Onde: Tokio Marine Hall (R. Bragança Paulista, 1281 - Várzea de Baixo);

- Quando: 6, 7, 13 e 14 de setembro de 2025;

- Quanto: de R$ 440 (inteira, cadeira alta) a R$ 980 (inteira, setor diamante).

 

Maria Bethânia no Rio de Janeiro

 

- Onde: Vivo Rio (Av. Infante Dom Henrique, 85 - Parque do Flamengo);

- Quando: 4, 5, 11 e 12 de outubro de 2025;

- Quanto: de R$ 540 (inteira, setor 3) a R$ 980 (inteira, setor vip).

 

Maria Bethânia em Salvador

 

- Onde: Concha Acústica Salvador (Av. Alberto Pinto, 11 - Campo Grande);

- Quando: 15 de novembro de 2025;

- Quanto: de R$ 480 (inteira, Plateia - Estreia) a R$ 560 (inteira, Plateia - L2).

Em outra categoria

A CEO da Cúpula das Nações Unidas para Mudanças Climáticas, Ana Toni, disse nesta terça-feira que houve avanços e sugestões sólidas nas negociações diplomáticas sobre uma transição energética justa no 2º dia de COP30 em Belém (PA).

Em coletiva de imprensa diária, ela afirmou que a COP teve "algumas negociações sobre a transição justa, muito sólidas e concretas sugestões".

"Todos os tópicos são importantes nessa negociação, mas hoje, como eu disse, os dois tópicos que andaram um pouco mais foi o de gênero e o de transição justa. No tópico de gênero, foi pedido para os facilitadores trazerem um novo texto mais limpo. Já há muito corpo no tema de transição justa. O G77 acordou, teve uma posição conjunta no tema do mecanismo para uma transição", afirmou.

Ela atualizou o número de Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) de 111 ontem para 112 hoje. Sobre as negociações, ela afirmou que houve também debates longos sobre a agenda da COP30 e que há chances de se acabar o evento com "algum consenso".

"A gente ainda não sabe exatamente qual o formato estão surgindo das negociações, mas certamente as negociações estão sendo intensas. Tenho certeza que a gente vai chegar em algum consenso até o fim do dia", completou.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, criticou a ausência dos Estados Unidos das discussões climáticas e classificou a postura do governo Donald Trump como "burra".

"A China está invadindo a área e vai dominar a próxima grande indústria global. Portanto, estou aqui também por um prisma econômico. Os Estados Unidos da América estão sendo tão burros quanto querem ser sobre este tópico. Mas o Estado da Califórnia não está", disse.

Sob Trump, os EUA deixaram o Acordo de Paris e, pela primeira vez na história, não enviaram uma delegação oficial à Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP).

O governador da Califórnia é um dos líderes locais representando o país no evento, parte de uma coalizão de 24 estados (a U.S. Climate Alliance) que seguem investindo na ação climática e buscando entregar resultados apesar dos retrocessos federais. "É uma desgraça, uma abdicação de liderança. Estamos tentando preencher o vazio", disse.

Ao Estadão, disse que sua missão na COP30 é assegurar que a Califórnia é um "parceiro estável com políticas consistentes" e que tem "uma mão aberta, não um punho cerrado, em relação à política climática e ao crescimento verde de baixo carbono".

Newsom participou de um painel no pavilhão da Alemanha na COP30, em Belém, nesta terça-feira, 11. O governador destacou que a Califórnia se diferencia do "atual ocupante da Casa Branca", em referência a Trump, e é um parceiro estável e confiável.

Ele frisou que investir em soluções climáticas é uma questão econômica e que "risco climático é risco financeiro".

O governador afirmou que a discussão sobre a pauta "tem sido ampliada por administrações democratas e republicanas" e citou lideranças como Ronald Reagan e Richard Nixon, ambos ex-presidentes republicanos, que contribuíram para o papel que a Califórnia desempenha atualmente. "Não é algo ideológico", disse.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, detalhou nesta terça-feira, 11, que será destinado US$ 1 bilhão de financiamento para cidades de países amazônicos com condições favoráveis e elevada carência. O projeto é do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e, na prática, será destinado à chamada resiliência da infraestrutura das cidades e à segurança hídrica, por exemplo.

A ministra disse que a proposta surgiu a partir de conversas sobre a necessidade de um programa específico de médio e longo prazo, considerando os países amazônicos, em tratativas feitas entre a equipe técnica do BID e do Ministério de Planejamento e Orçamento (MPO).

"São subsídios, doações, financiamento, a maior parte é financiamento, para que governadores e prefeitos possam receber doação ou financiar a bioeconomia, a economia verde, mobilidade urbana com transição energética, resolver o problema de saneamento, qualificar e fortalecer as cooperativas de economia verde", exemplificou Tebet em conversa com jornalistas no segundo dia da COP30, em Belém (PA).