Cazuza será o homenageado do Prêmio da Música Brasileira em 2026; veja quem votou nele

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Cazuza será o grande homenageado da 33ª edição do Prêmio da Música Brasileira, marcada para 2026. A escolha foi feita por unanimidade durante a mais recente reunião do Conselho da premiação, realizada no início de junho, no Rio de Janeiro, e anunciada nesta segunda-feira, 23.

 

O anúncio foi comunicado por telefone à mãe do artista, Lucinha Araújo. A trajetória e a obra de Cazuza vão nortear o espetáculo da próxima edição, que tradicionalmente reúne diferentes gerações da música brasileira em interpretações inéditas. Neste ano, Chitãozinho e Xororó foram os homenageados.

 

Quem votou em Cazuza

 

Entre os responsáveis pela escolha estão nomes como Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Karol Conká, Zélia Duncan (em sua estreia no Conselho), o jornalista Antônio Carlos Miguel e a executiva Giovanna Machline.

 

A decisão, segundo Zélia, foi construída de forma democrática, com troca de ideias, experiências e escuta. "É sobre música, a opinião de cada um, o gosto, a visão e, finalmente, saber ouvir", afirmou a cantora em comunicado.

 

"Celebrar Cazuza é celebrar a coragem, a liberdade e a potência de uma obra que segue viva e necessária. Sua música e sua poesia atravessaram gerações e continuam a ecoar nas vozes e nos sentimentos de milhões de brasileiros", destacou Zé Mauricio Machline, criador e diretor do prêmio.

 

Gilberto Gil, um dos conselheiros mais antigos, também falou sobre o valor do grupo e da missão do prêmio. "A música sempre esteve no centro da minha vida, e estar ao lado de pessoas tão envolvidas e conscientes da responsabilidade que temos com a cultura brasileira é uma honra", disse por meio do comunicado.

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Um carro blindado da Polícia Militar (PM) do Rio, também conhecido como "Caveirão", ficou atolado na lama durante uma operação nesta segunda-feira, 20, no Complexo do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. De acordo com a PM, um reboque do Comando de Operações Especiais (COE) foi acionado para retirar o veículo do local.

A ação, conduzida por agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do 39º BPM (Belford Roxo), tem como objetivo o combate a roubos de veículos e cargas na região.

O Estado do Rio de Janeiro é atingido por chuvas há pelo menos uma semana. Sem estrutura urbana em parte da Estrada das Pedrinhas, na comunidade Vila Paulina, a rua de terra acumulou água e lama e se tornou um obstáculo para os blindados.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que os parlamentares têm demonstrado compromisso com a modernização da legislação do setor energético e destacou como exemplo a aprovação da nova lei de licenciamento ambiental, chamada por governistas de "PL da Devastação".

As declarações ocorreram durante a abertura da 25ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo, nesta segunda-feira, 20.

Vetos

Na sua fala, Motta destacou que o Congresso Nacional deve analisar em breve os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto. A sessão conjunta do Congresso que apreciaria esses vetos estava agendada para a última quinta-feira, 16, mas foi desmarcada por falta de acordo entre o governo e os parlamentares.

"O Congresso Nacional e, em especial, a Câmara dos Deputados têm dedicado atenção constante à formulação de políticas públicas e à modernização da legislação voltada ao setor energético", disse Motta.

O deputado prosseguiu: "Trata-se de um tema de grande importância para a economia e para a sociedade brasileira, razão pela qual os parlamentares estão permanentemente empenhados em construir soluções que garantam segurança jurídica, atratividade para novos investimentos e melhores condições para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva de combustíveis no Brasil".

"O compromisso da Câmara é claro: facilitar o trabalho dos produtores, apoiar a inovação e assegurar que o Brasil siga na vanguarda da transição energética global".

Na sequência, Motta citou as aprovações de projetos como o Combustível do Futuro, o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten), para então mencionar o novo licenciamento ambiental.

"Destaco ainda a aprovação da nova lei de licenciamento ambiental, que depois de longos anos, o Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados, concluiu a sua aprovação. E devemos logo em breve também estar analisando os vetos que foram promovidos pelo Poder Executivo", declarou.

As Forças Armadas usarão um navio de guerra da Marinha como base de coordenação e centro de operações na região amazônica durante a COP30. O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) "Atlântico", Capitânia da Esquadra e maior navio de guerra da América Latina, atracou, em Belém, no Pará, para integrar as ações do Comando Operacional Conjunto "Marajoara", criado pelo Ministério da Defesa.

O Ministério da Defesa será o órgão responsável por coordenar a segurança e o apoio logístico durante a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30).

A Marinha, por meio da Força Naval Componente (FNC), atuará em conjunto com o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira, "reforçando a segurança das infraestruturas críticas, o patrulhamento dos rios e o suporte às atividades logísticas do evento".

A FNC é composta por quatro Grupos-Tarefa (GT): Comando e Controle, sediado no "Atlântico"; Ribeirinho, com cerca de 500 militares e 50 viaturas; Segurança Fluvial, com 11 navios e 27 embarcações, responsável por patrulhas e escoltas; e Apoio Logístico, formado pelo Hospital Naval de Belém, Base Naval de Val-de-Cães e Centro de Intendência da Marinha.

As ações das Forças Armadas serão concentradas nas regiões do Porto de Outeiro, Porto Petroquímico de Miramar, Subestações de Energia de Miramar (Equatorial e Eletronorte), Porto de Belém, rios Pará e Guamá, e áreas adjacentes.

O navio de guerra conta com uma estrutura hospitalar completa e quatro aeronaves, empregadas em missões de transporte, apoio humanitário e emergência médica.

De acordo com o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, contra-almirante Antonio Braz de Souza, o navio "reforça o poder de mobilização das Forças Armadas".

"Com mais de mil militares e dezenas de viaturas e aeronaves a bordo, o 'Atlântico' reforça o poder de mobilização das Forças Armadas e a integração entre Marinha, Exército e Força Aérea em apoio à COP30", diz.