Filho de Gugu Liberato terá quadro no Domingo Espetacular da Record

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João Augusto Liberato, filho do apresentador Gugu Liberato (1959-2019), vai estrear na Record. O jovem foi anunciado pela emissora como o novo integrante do Domingo Espetacular, marcando o início de sua trajetória na televisão brasileira.

De acordo com o comunicado divulgado nas redes sociais da Record nessa segunda-feira, 20, João, de 23 anos, comandará um quadro inédito que combina elementos de reality e jornalismo.

"Ele vai mostrar de perto seus primeiros passos na televisão, uma jornada de aprendizado, descoberta e emoção. Em cada episódio, o público vai acompanhar o dia a dia de quem está aprendendo o ofício da comunicação, com carisma, curiosidade e muito talento", diz o texto publicado pela emissora.

O perfil do programa na rede social também confirmou a informação e deu mais detalhes: "Ao longo dos episódios, o público vai descobrir, junto com João, o que existe por trás das câmeras - as pessoas, o esforço, a técnica e a paixão que constroem o espetáculo da TV."

A novidade ainda não teve a data de estreia divulgada. Contudo, o anúncio acontece pouco tempo após o jovem decidir voltar a morar no Brasil. Em setembro, ele contou em entrevista ao próprio Domingo Espetacular que a mudança foi motivada pelo desejo de seguir os passos do pai. "Sinto dentro de mim uma vontade muito forte de concluir aquilo que meu pai deixou aberto", afirmou na ocasião.

João também comentou as semelhanças que percebe com Gugu, tanto na voz quanto no comportamento. "Quando assisto a vídeos antigos do meu pai, com ele mais jovem, minha voz parece muito com a dele. Entendo por que as pessoas falam isso, e fico feliz", disse.

Apesar das comparações inevitáveis, o novo apresentador destacou que quer construir sua própria história. "Eu não sou o meu pai, sou uma pessoa diferente, com minhas próprias características e valores. Me sinto orgulhoso de ter tido meu pai como mentor, mas está na hora de construir minha própria carreira", completou.

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O influenciador Mateus Natan da Silva, de 27 anos, que cria conteúdo na internet sobre detectorismo, como é chamada a prática de usar detectores de metal para procurar objetos em locais como na areia e no mar, conseguiu localizar um iPhone soterrado na praia central de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

O aparelho foi devolvido à verdadeira dona intacto e funcionando, segundo relato do próprio Mateus.

O caso aconteceu no dia 18 de setembro, mas foi publicado nas redes sociais do "caçador de tesouros" no último dia 10 de outubro. A publicação viralizou e, até esta terça-feira, 21, já acumulava mais de 80 mil curtidas no Instagram.

Na publicação, Mateus mostra o momento em que encontra o iPhone na praia. No início, o detector identificou alguns sinais que indicavam a presença de algum objeto. O influenciador, então, cavou algumas vezes e se surpreendeu ao localizar o celular.

"Era de manhã, em uma hora de maré baixa, então dei muita sorte", conta Mateus em vídeo enviado à reportagem.

O influenciador relata que levou o aparelho para casa, higienizou com água corrente para tirar a areia e o sal, lavou com álcool isopropílico para evitar corrosões e deixou o celular imerso em arroz por dois dias para secagem. Ele conectou o telefone a um carregador e notou que o aparelho continuava funcionando.

Sem encontrar um contato de emergência, Mateus retirou o chip do iPhone e o introduziu em outro celular para ter acesso ao número de telefone do aparelho. Com esse dado, ele simulou uma transferência via Pix no banco e localizou o nome de Isadora Alchieri, que era a dona.

Com a ajuda de seus seguidores, ele conseguiu entrar em contato com Isadora e informar o paradeiro do celular perdido. Ele publicou uma mensagem enviada por Isadora agradecendo.

"Eu chorei tanto... Eu estava de tênis e calça, entrei no mar para encontrar esse celular. Fiquei sem até quinta-feira e tive que comprar outro. Achei que jamais iria encontrá-lo, e está aí o querido, funcionando", disse Isadora em uma mensagem de voz enviada ao rapaz.

Mateus explica que Isadora teria perdido o celular em uma terça-feira e ele o localizou na sexta. "Ou seja, ele ficou, no mínimo, dois dias submerso embaixo d'água", disse.

Com mais de 500 mil seguidores no Instagram, Mateus se apresenta como um "caçador de tesouros" e afirma também ajudar pessoas a encontrar seus pertences perdidos, tanto por meio de rastreamento terrestre como de mergulho.

Ele tem a meta de arrecadar R$ 1 milhão com a venda dos tesouros encontrados, além de dinheiro localizado. Em sua última atualização, publicada em agosto, ele havia conseguido juntar pouco mais de R$ 21,5 mil.

"É um trabalho muito gratificante. Além de limpar as praias, também conseguimos devolver os bens perdidos. O hobby do detectorismo é incrível e, por isso, eu amo praticá-lo."

O Instituto Brasileiro de Direito e Religião (IBDR) enviou, nesta terça-feira, 21, um pedido ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, para anular a participação do ministro Luís Roberto Barroso no julgamento que trata da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. O documento foi assinado pelos advogados Ives Gandra da Silva Martins e Thiago Rafael Vieira.

Barroso votou a favor da descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Segundo o IBDR, o voto de Barroso deve ser desconsiderado por violar o devido processo legal. A entidade alega que a condução do processo foi irregular, pois o caso deveria ter sido distribuído por sorteio e não encaminhado a um magistrado que já havia se manifestado publicamente sobre o tema em julgamento.

O instituto afirmou ainda reconhecer a "idoneidade inquestionável" de Barroso, mas criticou o fato de ele ter "entregado seu voto horas antes de sua aposentadoria, com nítido intuito de impedir que um novo ministro, que deverá por longos anos exercer a magistratura na Corte, vote em questão desta magnitude".

Para o IBDR, essa atitude compromete a imparcialidade, sendo este um princípio fundamental no exercício da função judicial que o ex-ministro se encontrava.

"A intenção do ministro fere o atributo da imparcialidade, com nítida tentativa de impedir que o seu sucessor participe do julgamento", escreveu os advogados. Segundo a entidade, esse fator seria "suficiente para que seu voto não seja considerado na referida ADPF", pontou a IBDR.

A instituição também ressaltou que o tema é de alta relevância nacional, uma vez que dezenas de projetos de lei sobre o aborto estão atualmente em tramitação no Congresso Nacional. "É um voto proferido por quem não mais está na Corte, impedindo claramente que quem venha a ser aprovado declare sua posição", afirmou.

Caso o ministro Fachin não acate o pedido de anulação do voto, o IBDR solicitou, como alternativa, que a Corte se pronuncie sobre a aplicação do artigo 2º do Código Civil. A entidade quer saber se esse artigo se aplica a todos os direitos ou se há exceção para o direito à vida.

O artigo citado estabelece que a personalidade civil da pessoa começa com o nascimento com vida, mas que a lei protege, desde a concepção, os direitos do embrião.

A megaoperação da Polícia Civil de São Paulo que prendeu 17 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) nesta terça-feira, 21, descobriu anotações contábeis que mostram as movimentações do tráfico de drogas. Investigadores afirmam que um ponto de venda, localizado no extremo da zona leste, chegou a movimentar R$ 700 mil em apenas uma semana.

Imagens obtidas pelo Estadão, a partir dos celulares apreendidos pela polícia, apontam a movimentação financeira de várias "lojas", de acordo com a terminologia dos traficantes. Os pontos descobertos pela polícia são localizados na zona leste da capital e em cidades como Guarulhos, Mogi das Cruzes, Suzano e Itaquaquecetuba.

A operação Auditoria prendeu dez "auditores", criminosos que ocupavam o alto escalão na esfera administrativa da organização, responsáveis por 84 pontos de tráfico.

A loja 83 - sua localização não foi fornecida pela polícia - faturou R$ 747.619,00 na "semana velha" - o período em que o valor foi atingido também não é identificado.

A loja 80, chamada Pantanal, faturou R$ 13.400,00 na "semana velha" e R$ 12.905,00 na "semana nova".

A loja 52, nomeada apenas como Marechal, faturou R$ 12.485 e 13.214 em duas semanas, respectivamente.

A maioria dos pontos de tráfico, no entanto, apresenta balanços mais modestos. A loja 87, chamada Dom João Nery, arrecadou apenas R$ 70 na "semana velha" e 350 na "semana nova".

Os lançamentos financeiros fazem parte de uma estrutura comparada a uma empresa, na avaliação do delegado Guilherme Leonel, coordenador da 8ª Cerco.

"A partir dessas prisões, a gente espera aprofundar as investigações e quem sabe descobrir outras dezenas de pontos controlados pelo grupo", diz Leonel.

Segundo a Polícia Civil, eles também monitoravam os pontos de venda de droga por meio de câmeras. "Eles chamavam esses pontos de loja e, se faltava um determinado tipo de droga numa 'loja', eles faziam a composição com outras unidades", afirmou o delegado responsável pelas prisões.

De acordo com o delegado-geral Artur Dian, a estrutura criminosa contava até com uma área de Recursos Humanos, e licença médica para os criminosos que cuidavam dos pontos de tráfico.

Em uma rede social, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), escreveu que foram encontradas "conversas que mostram, com detalhes, como o esquema criminoso era operado".

A estrutura da quadrilha foi descoberta por agentes da 8ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), onde os casos estão sendo registrados. A ação contou com apoio de equipes das 1ª, 2ª, 3ª, 7ª e 8ª Seccionais.