'Ilhados com a Sogra 3': Fernanda Souza explica os diferenciais da 3ª temporada

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A terceira temporada de Ilhados com a Sogra, que estreia em 3 de dezembro na Netflix, chega com um novo fôlego e, segundo Fernanda Souza, isso se deve a um ingrediente inédito no programa: uma convenção que reuniu cerca de 300 sogras de diversas regiões do Brasil para a seleção das famílias. "Foi a maior quantidade de sogra por metro quadrado que eu já vi na vida", brinca.

 

A apresentadora conta que a energia desse encontro já deu o tom da temporada e ajudou a definir quem realmente tinha histórias e conflitos capazes de render transformação no reality. O processo, segundo ela, permitiu identificar relações que escondiam tensões profundas, algo essencial para o formato.

 

"A gente quer relações em que exista ponto de transformação. Não adianta ter uma convivência só de sorriso amarelo. Quando colocamos essas pessoas para viver juntas, 24 horas por dia, tudo aflora", explica.

 

Elenco que não foge da treta

 

Fernanda define o elenco como "muito faladeiro" - no melhor sentido possível. "Eles conversam tudo. Desde que entram no programa, estão debatendo, trazendo assuntos que na vida eles não conseguiam puxar. Isso é ótimo para o reality", diz.

 

Para ela, o resultado é uma temporada mais intensa desde o começo, já que ninguém se esquiva de conversas difíceis. "A gente não quer a treta pela treta. Queremos a treta com solução. E esse elenco oferece muito isso."

 

Segundo a apresentadora, alguns momentos emocionam justamente por esse movimento de enfrentamento. "Essa temporada, para mim, é a temporada do 'desculpa'. Um pedido de desculpa muda tudo: valida a dor de alguém e abre espaço para uma relação nova", afirma.

 

Preparação e bastidores

 

Mesmo após três temporadas, Fernanda admite que ainda se emociona com facilidade durante as gravações. "É difícil não chorar. Eu convivo com eles e fico muito próxima. Às vezes, eu já vivi aquela cena antes, mas quando acontece de novo, bate igual", conta.

 

Ela explica que, apesar dessa sensibilidade, mantém seu papel de mediadora neutra. "Eu não posso tomar partido. Estou ali para acolher, ouvir e entender os dois lados."

 

A rotina na ilha, afirma, exige preparo físico e emocional. Antes de viajar, ela faz check-up completo, suplementação, ajustes de alimentação e treinos. "Eu não posso cair. Preciso estar bem para conduzir tudo. E isso vale também para os participantes, porque o desgaste físico influência nas dinâmicas."

 

Diferenciais e identificação do público

 

Fernanda destaca que Ilhados com a Sogra se diferencia por não retratar apenas uma trajetória individual, mas várias camadas de relações: sogra e genro/nora, mãe e filho, marido e mulher e até a convivência entre as famílias dentro do jogo. "É um reality que começa com um problema e termina resolvendo três", resume.

 

Segundo ela, o resultado final é emocionante: "Quando você vê o clipe com tudo o que eles viveram, entende como aquelas pessoas realmente mudaram. O reality entrega transformação de verdade."

 

A apresentadora acompanha de perto a repercussão do programa nas redes e atribui o sucesso à identificação do público. "As pessoas se reconhecem ali. Leio muitos comentários dizendo 'isso acontece na minha casa'", afirma. Para ela, essa conexão explica por que o reality segue entre os mais vistos da Netflix.

 

Quando estreia a nova temporada de 'Ilhados com a Sogra'?

A nova temporada estreia em duas partes: quatro episódios chegam à Netflix nesta quarta-feira, 3, outros quatro na quarta seguinte, dia 10, e um capítulo especial encerra a edição no dia 17.

 

Além de comandado por Fernanda Souza, Ilhados com a Sogra volta a contar com a mediação de Shenia Karlsson.

 

Nesta temporada, foram selecionadas seis novas famílias, reunidas na ilha para enfrentar provas inéditas e conviver sob o mesmo teto enquanto encaram antigas tensões e em busca do prêmio final de R$ 500 mil.

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Osvaldo Nico Gonçalves, novo secretário da Segurança Pública de São Paulo, disse que ficou chocado com o caso da mulher que foi arrastada e atropelada na zona norte da capital paulista.

"Eu não consegui dormi. Acompanhei ela de perto", disse. O delegado considerou o crime "lastimável" e afirmou que "ora pela vítima todos os dias".

Segundo o secretário, a proteção à mulher será uma das prioridades de sua gestão. Nico assumiu nesta segunda-feira, 01, comando da pasta, após a saída de Guilherme Derrite, que deixou o governo para voltar o Congresso.

Nico tem 68 anos de idade e ocupou diferentes posições na segurança pública. Atuou como chefe da Delegacia Antissequestro e como delegado-geral da Polícia Civil na gestão Rodrigo Garcia, em 2022.

Também foi fundador do primeiro Grupo de Operações Especiais (GOE) e também chefiou as equipes do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e do Grupo Armado de Repressão a Roubos (Garra).

Prisão de Fabrício Queiroz

Em 2020, Nico comandou a equipe que prendeu Fabrício Queiroz em Atibaia, no interior de São Paulo. No total, foram mobilizados 15 policiais e cinco viaturas para a ocorrência, sendo que o alvo da operação só foi revelado duas horas antes de os agentes chegarem no local.

Ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Queiroz foi encontrado na casa de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro.

Ele foi preso após denúncia do Ministério Público por suposto envolvimento em um esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Queiroz foi solto em 2021 por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Roger Abdelmassih, ex-médico condenado por estuprar dezenas de pacientes

Outra prisão midiática conduzida pelo delegado foi a do médico Roger Abdelmassih em 2014, condenado por estuprar dezenas de mulheres no consultório em que atendia. Mais um caso foi a captura de Maurício Hernandez Norambuena, líder do sequestro do publicitário Washington Olivetto, em 2001.

O primeiro caso de grande repercussão de Osvaldo Nico foi de outra natureza. Em 2005, o delegado deu voz de prisão ao jogador argentino Leandro Desábato, então no Quilmes, por cometer racismo contra o atacante Grafite, que estava no São Paulo, durante um jogo da Libertadores. Nico estava presente no estádio para coibir a extorsão de flanelinhas a motoristas, tomou conhecimento do caso e prendeu o argentino ainda no gramado.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou nesta segunda-feira, 1º, uma reformulação ampla no processo de obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A resolução, aprovada por unanimidade, elimina a obrigatoriedade de aulas práticas em autoescolas e permite que o candidato se prepare de outras formas para realizar os exames teórico e prático.

A resolução entra em vigor após publicação no Diário Oficial da União(DOU).

A mudança mira os altos custos e a burocracia que afastam milhões de brasileiros. Dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) indicam que cerca de 20 milhões de pessoas dirigem sem habilitação, e outras 30 milhões têm idade para tirar a CNH, mas não conseguem arcar com despesas que podem chegar a R$ 5 mil. O governo estima que o novo modelo pode reduzir em até 80% o custo total da habilitação.

A nova resolução prevê um curso teórico gratuito e digital, maior flexibilidade nas aulas práticas e permissão para que candidatos sejam acompanhados por instrutores credenciados dos Detrans, e não apenas por autoescolas. O processo também poderá ser iniciado on-line, pelo site do Ministério dos Transportes ou pela Carteira Digital de Trânsito (CDT).

O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que a modernização busca ampliar o acesso e reduzir desigualdades. "O Brasil tem milhões de pessoas que querem dirigir, mas não conseguem pagar. Baratear e desburocratizar a obtenção da CNH é uma política pública de inclusão produtiva, porque habilitação significa trabalho, renda e autonomia", disse.

Ele reforçou que a exigência de aprovação nas provas teórica e prática permanece inalterada. "As aulas, por si só, não garantem que alguém esteja apto a dirigir. O que garante é a prova. O novo modelo segue padrões internacionais adotados por países como Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, onde o foco é a avaliação, não a quantidade de aulas", afirmou.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou seis policiais militares do Batalhão de Choque pelos crimes de peculato e furto qualificado, praticados durante a Operação Contenção nos complexos da Penha e do Alemão no dia 28 de outubro.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar diz que a Corregedoria-Geral da Corporação (CGPM) instaurou um processo administrativo disciplinar para avaliar a conduta de seis policiais militares flagrados nas práticas de desvios de conduta praticados durante a operação. Cinco policiais estão presos preventivamente.

"O sexto denunciado segue afastado das atividades operacionais externas, realizando apenas serviços administrativos, bem como os demais agentes que foram alvos da Operação da Corregedoria-Geral da Corporação que foi iniciada na última sexta-feira, 28.O comando da corporação reitera que não compactua com possíveis desvios de conduta ou cometimento de crimes praticados por seus entes, punindo com rigor os envolvidos quando constatados os fatos", diz em nota.

O MPRJ apresentou duas denúncias contra os PMs. De acordo com o Ministério Público, as infrações foram identificadas a partir da análise das imagens das câmeras operacionais portáteis (COPs), "que revelam condutas graves e autônomas praticadas por agentes em serviço".

Segundo a 1ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria de Justiça Militar, os 3º sargentos Marcos Vinicius Pereira Silva Vieira e Charles William Gomes dos Santos cometeram peculato pela "subtração de um fuzil semelhante ao modelo AK-47, escondido no interior de uma residência onde cerca de 25 homens já haviam se rendido".

A denúncia diz que as imagens das câmeras corporais mostram que Silva Vieira pegou o fuzil e, em seguida, se afastou do grupo de policiais responsáveis pela contabilização dos materiais apreendidos.

"O processo administrativo conduzido pela CGPM pode resultar na exclusão dos militares dos quadros da Secretaria de Estado de Polícia Militar. Cabe informar que este procedimento é fruto de uma investigação da própria Corregedoria da Corporação, que identificou indícios de cometimento de crimes militares no decorrer do serviço", diz a secretaria de Polícia Militar.

"Minutos depois, ele se reuniu com Charles Santos, e ambos ocultaram o fuzil dentro de uma mochila, sem registrá-lo entre os itens oficialmente apreendidos ao final da operação", diz o MPRJ.

Furto e desmanche de veículo na Vila Cruzeiro

A 2ª Promotoria de Justiça, junto à Auditoria de Justiça Militar, denunciou, em outro Inquérito Policial Militar (IPM), o subtenente Marcelo Luiz do Amaral, o sargento Eduardo de Oliveira Coutinho e outros dois policiais militares pelo crime de furto qualificado pelo desmanche de um veículo Fiat Toro encontrado na Vila Cruzeiro.

Segundo as investigações, Coutinho furtou o tampão do motor, o farol e as capas dos retrovisores, enquanto Amaral e outro PM "garantiram condições para a prática criminosa, inclusive tentando impedir o registro das ações pelas câmeras corporais".

O MPRJ ressalta que, "em ambos os casos, houve tentativa deliberada de manipular e obstruir o funcionamento das COPs pelos policiais denunciados".

"O Termo de Análise de Vídeo registra episódios de manipulação direta das câmeras corporais, incluindo tentativa de desligamento, com o objetivo de garantir a impunidade e comprometer o controle interno e externo da atividade policial. Em diferentes momentos, os agentes tentaram cobrir, retirar ou desviar o campo de visão das câmeras, prejudicando a produção de provas e distorcendo a documentação das ações policiais", diz o MPRJ.