Wanessa e Camilla Camargo se pronunciam após polêmica e defendem Zezé: 'Não é justo'

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As irmãs Wanessa e Camilla Camargo se pronunciaram pela primeira vez desde o início da polêmica envolvendo Zezé Di Camargo e a noiva do cantor, Graciele Lacerda. As duas publicaram um vídeo nas redes sociais na noite desta quarta-feira, 8, e defenderam o pai. Assista aqui.

Durante o pronunciamento, elas não citaram o nome de Graciele, que é acusada de ter criado um perfil falso para difamar membros da família, mas afirmaram que as duas, o irmão, Igor, o pai, e a mãe, Zilu Godói, "se amam muito".

"Queríamos deixar claro, antes de mais nada, que somos uma família. Uma família que realmente se ama, que se respeita. Que é perfeita? Jamais. Mas houve uma separação entre um homem e uma mulher, não entre um pai e uma mãe e os seus filhos", começou Camilla.

"Só que estamos aqui para falar que, independente desse amor incondicional que temos tanto pela nossa mãe, quanto pelo nosso pai, e o respeito que a gente tem por eles - eles sabem. As pessoas podem questionar, mas ambos sabem do amor e do respeito que a gente tem por eles - está rolando uma coisa muito injusta em relação ao nosso pai", continuou.

Wanessa então se juntou à irmã na fala: "Desmerecendo ele como pai, como presença e apoio na nossa vida, e a gente não tem isso como verdade. Em todos os momentos da minha vida que eu precisei do meu pai, ele esteve presente, me acolheu, me abraçou. Sei que ele fez isso com a Ca, sei que ele fez isso com o Igor. Ele faz".

"Para as pessoas que estão aí, veículos midiáticos, que estão se aproveitando de polêmicas, das pessoas, julgando e apontando o dedo como se elas fossem perfeitas. Não façam isso, porque não é justo. Meu pai é um pai extremamente carinhoso, extremamente generoso com todos, alicerce de todo uma família, sempre foi esse apoio e essa fortaleza", disse a cantora.

As irmãs encerram o vídeo se dirigindo diretamente a Zezé di Camargo e afirmando que "estão com ele". "Independente de qualquer coisa, nós, eu, Wanessa, Igor, a nossa mãe, nosso pai, nós sempre seremos uma família", disse Camilla.

O que aconteceu com a família Camargo?

A polêmica com a família Camargo surgiu com a suspeita de que Graciele, noiva de Zezé estaria usando um perfil falso para difamar familiares dele. O perfil supostamente pertencente a ela, @prisciladantas568, fez comentários em diversas publicações, com alegações relacionadas a vários membros da família. Ela nega as acusações.

Quem teria descoberto o esquema seria Amabylle Eiroa, namorada de Igor, filho de Zezé. Foi ela quem se manifestou nas redes sociais sobre o perfil falso e garantiu que a culpada foi uma pessoa conhecida por ela.

Em imagens divulgadas pelo colunista Léo Dias, há um comentário em que "Priscila Dantas" acusava Wanessa Camargo de trair seu ex-marido, Marcos Buaiz, com Dado Dolabella. Ele também mostrou um vídeo em que Graciele estaria supostamente logada na conta falsa.

Já o Zezé afirmou que o perfil falso era pertencente à Graciele, mas defendeu sua noiva e disse que o fake foi criado somente para se defender de acusações, segundo a colunista Fábia Oliveira.

Depois disso, Igor foi demitido da empresa do pai - ele atuava na área financeira do gerenciamento de carreira do sertanejo há cinco anos. Ao falar sobre a demissão, ele omitiu a razão do rompimento profissional, reconheceu apoio do pai e disse que pode voltar a trabalhar com ele no futuro.

Zezé recebeu ataques por conta da publicação do filho. Pouco depois do post de Igor, o cantor publicou no Instagram um clipe da nova música de trabalho, Sem Medo de Ser Feliz, que faz parte do mais recente projeto audiovisual do sertanejo. O post está repleto de comentários contra Zezé e em apoio a Igor.

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Uma decisão da Justiça transfere uma área equivalente a mais de mil campos de futebol do Parque Nacional do Iguaçu, que pertence à União, para o Estado do Paraná. Estão nesta área nada menos que o trecho brasileiro das Cataratas do Iguaçu e o luxuoso Hotel das Cataratas, instalado no local desde 1958. Ainda cabe recurso, mas se a decisão for mantida, parte das verbas obtidas com o turismo nas Cataratas, que hoje vão para a União, ficarão para o Estado.

A decisão foi dada no último dia 5 pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), em uma ação movida pela União. O governo do Paraná considerou a decisão uma "grande vitória" do Estado. A Advocacia-Geral da União (AGU) diz que já foi intimada da sentença e vai entrar com recurso. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que detém a gestão do parque, disse que acompanha a questão e fornece as informações à AGU. Já a gestão do Polo Cataratas vê ameaça ao título de Patrimônio Natural da Humanidade, concedido pelas Nações Unidas.

O parque do Iguaçu é o segundo mais visitado do País, atrás apenas do Parque Nacional da Tijuca, no Rio, que tem o Corcovado e o Cristo Redentor. As cataratas, incluídas entre as sete maravilhas naturais do mundo, receberam 1,9 milhão de visitantes no ano passado, procedentes de 180 países.

A ação foi proposta em 2018 pela União pedindo o cancelamento de um registro feito pelo governo paranaense no cartório de Foz do Iguaçu, no qual alegava ter o domínio da área de 1.085 hectares. Já o governo federal alegou que se tratava de terra devoluta - sem uso privado - e, portanto, da União. A justiça de Foz do Iguaçu decidiu em favor da União, mas o Paraná entrou com recurso, levando o caso ao TRF.

"A área em disputa foi doada pela União a um particular chamado Jesus Val em 1910. Nove anos depois, o Estado comprou a área dessa pessoa e registrou no cartório de Foz do Iguaçu, fatos reconhecidos pelos desembargadores do TRF. É uma grande vitória do Paraná", diz o procurador Júlio da Costa Aveiro.

A AGU alega que na Constituição de 1988 foram mantidos como bens de domínio da União as "terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras", estabelecendo que "a faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional". Diz ainda que o Estado do Paraná não tem o domínio de fato da área que afirma ser sua.

Na decisão, o relator, desembargador Luiz Antonio Bonat, entendeu que, no momento em que a área foi titulada pelo particular, deixou de ser terra devoluta e que, portanto, a compra pelo governo do Paraná foi válida. O voto foi acompanhado pelos desembargadores João Pedro Gebran Neto e Gisele Lemke.

Conforme a PGE, a decisão representa um grande potencial financeiro ao Paraná. Uma das possibilidades é a destinação de parte das receitas da concessionária que administra os serviços turísticos do Parque do Iguaçu para o Estado. Atualmente, elas são direcionadas para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela gestão da área total do parque.

Já a gestão local do parque diz, em nota, que a decisão do TRF focou apenas o interesse econômico, sem levar em conta os contratos que envolvem a gestão de toda a unidade. "Entendemos que isso tornaria os contratos nulos, causando imensos transtornos à operação turística, que precisaria ser interrompida até que a desafetação da área seja completada para que o Estado assuma a gestão do território." Ainda segundo a gestão, se não for revista, a medida pode prejudicar o turismo internacional. "O cancelamento do título de patrimônio natural da humanidade concedido pela Unesco é certo", diz.

Embora a área em disputa seja de pouco mais de mil hectares, o parque todo possui 169 mil hectares, na fronteira com a Argentina.

O governo do Paraná contesta a alegação de ameaça ao título de patrimônio da humanidade, lembrando que o Brasil aderiu à convenção da Unesco de 1972, de proteção ao patrimônio cultural e natural reconhecido internacionalmente. "Os compromissos envolvem toda a Federação, incluindo Estados e municípios, sem especificar que um bem declarado patrimônio mundial deva ser administrado ou pertencer exclusivamente à União", disse.

Em Foz do Iguaçu, o monitor de turismo Sandro Eudes Oliveira, que acompanha grupos em visitas às cataratas, diz que se preocupa com o futuro da atividade. "A gente ouve falar que, com a mudança haverá mais recursos para Foz, mas eu espero que não fique mais difícil trabalhar no parque, porque hoje já é complicado conseguir permissão."

A Câmara de Foz do Iguaçu vai realizar uma audiência pública para discutir os impactos da decisão judicial no município. "Eu chamei uma audiência pública para a gente discutir um dispositivo que permita que parte dos 7% que o Estado terá nas receitas do parque venha para Foz do Iguaçu", diz o vereador Bosco Foz (PL), autor da convocação.

Além das cataratas e do hotel cinco estrelas, o parque abriga 390 espécies de aves, 175 de peixes e 158 de mamíferos, inclusive uma das maiores populações de onças-pintadas que ainda vivem livres no Brasil. O animal é o símbolo do parque. A unidade de conservação tem a estrutura atual desde a retirada do último grupo de colonos, em 1978.

Mais de um milhão de alunos de escolas e instituições de ensino superior católicas de todo o Brasil iniciaram nesta segunda-feira, 24, uma rede de orações pela saúde do papa Francisco. O pontífice, de 88 anos, está internado desde o último dia 14 com pneumonia bilateral e seu estado de saúde é considerado "crítico" pelo Vaticano.

A Associação Nacional de Educação Católica (Anec) convocou os estudantes, seguindo as orientações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do próprio Vaticano. A orientação é que, todos os dias, a partir das 17h em Brasília (21h em Roma), se dediquem a orações pela recuperação do Santo Padre, unindo-se às preces noturnas conduzidas na Praça São Pedro.

A Comissão Episcopal de Liturgia da CNBB divulgou uma oração específica pela saúde do papa: "Senhor Deus, vosso servo, o papa Francisco, tornou-se para nós 'testemunha dos sofrimentos de Cristo'. Nós vos suplicamos, vinde em seu auxílio, aliviando suas dores, na esperança da pronta recuperação da sua saúde, para continuar nos confirmando na fé".

A CNBB sugeriu também o acréscimo da oração em todas as rezas dos fiéis em todas as missas e celebrações e pediu às escolas e instituições de ensino que tiverem condições que organizem missas especiais para o papa.

A Anec representa grandes redes de ensino no Brasil, como a Rede Salesiana de Escolas, Rede Marista Brasil, Rede La Salle, Rede Jesuíta e as Pontifícias Universidades Católicas (PUC) - reunindo mais de 1,5 milhão de alunos em todo o País. A associação pediu ainda às instituições que registrem esses momentos e compartilhem em suas redes sociais com as hashtages #eurezopelopapa, #rezemospelopapa e #SomosEducaçãoCatólica.

As manifestações serão encaminhadas ao Vaticano como demonstração do carinho e apoio da comunidade educativa brasileira ao Santo Padre.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) publicou um decreto nesta segunda-feira, 24, que estabelece normas para a extinção da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU). Após o encerramento de suas atividades, o transporte das regiões metropolitanas do Estado por ônibus deve ficar a cargo da Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

Criada em 1977, a empresa deverá apresentar um plano de desmobilização em até sete dias, contendo medidas para a sua dissolução, liquidação e extinção.

Entre elas, estão o quadro de funcionários e a proposta de data de convocação da assembleia geral de acionistas. "Deverá incluir a previsão das medidas necessárias para a assunção, pela Artesp, das funções de fiscalização, controle e regulação dos serviços de transporte coletivo metropolitano", afirma o documento.

O fim da empresa é alvo de debates desde 2020, durante a gestão do ex-governador João Dória (PSDB), sob a justificativa de ser uma medida voltada para o ajuste fiscal e o equilíbrio das contas públicas. Na época, o tucano publicou a lei 17.293/20 que autorizou o fim de diversas empresas públicas ligadas ao transporte, a fim de concedê-las ao "guarda-chuva" da Artesp.

A agência reguladora Artesp foi reestruturada em setembro do ano passado após sanção de Tarcísio. Inicialmente, sua função era gerenciar os contratos de concessão de rodovias. Ao longo dos anos, seu papel foi estendido englobando ônibus, metrô e trens.

O texto sancionado também garante menos ingerência governamental no quadro de funcionários, de modo a oferecer mais garantias e segurança a potenciais investidores privados para privatizações e concessões de empresas públicas.

A EMTU é atualmente subordinada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos e atua nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, Baixada Santista, Campinas, Sorocaba e Vale do Paraíba.