Quem é Hytalo Santos, influenciador que doou iPhone para convidados de casamento

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Nesta sexta-feira, 1, o influencer paraibano Hytalo Santos chamou a atenção nas redes sociais pelo seu casamento com o cantor Euro. Além do evento, o influenciador investiu no convite - que acompanhava um iPhone 15 Pro Max gratuito para cada convidado. Mesmo assim, na cerimônia, que aconteceu na última quinta-feira, 30, ele se queixou de que o casamento estaria vazio.

Hytalo, que afirma ser milionário, revelou ao jornal Extra que gastou mais de R$ 700 mil nos convites e cerca de R$ 4 milhões no casamento.

Hytalo se define como "um paraibano sonhador que ama seu povo e nunca desistiu de lutar". Ele é natural de Cajazeiras, no interior da Estado. Com mais de 12 milhões de seguidores no Instagram, o criador de conteúdo ficou famoso por vídeos de dancinha.

Com estilo similar ao de Carlinhos Maia, Hytalo reúne várias pessoas - geralmente comediantes - em uma casa e compartilha sua rotina.

O influenciador não esconde sua fortuna em seus vídeos. Em diversas ocasiões, Hytalo já presenteou amigos com carros e até casas. Ele também "adotou" mais de dez jovens, em situação de vulnerabilidade, e ajuda a sustentá-las com o pagamento de necessidades básicas.

Na última quinta-feira, 30, ele se casou com Euro, que é empresário, cantor e também influenciador.

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Um voo da Azul Linhas Aéreas enfrentou grande turbulência devido às condições climáticas, na quarta-feira, 5, no trajeto entre o arquipélago de Fernando de Noronha e Recife, capital de Pernambuco. Passageiros relatam momentos de pânico. Houve queda de objetos a bordo e uma comissária de bordo ficou ferida. O tempo estava chuvoso na região.

A Azul disse em nota que o voo AD 4267 (Fernando de Noronha-Recife) não sofreu qualquer problema técnico. A turbulência severa ocorreu devido às condições climáticas, quando a aeronave orbitava no aguardo da aproximação para o pouso. "Um dos tripulantes teve uma entorse no tornozelo e recebeu atendimento médico após o pouso, que aconteceu normalmente", diz a empresa. A reportagem questionou a Força Aérea Brasileira (FAB) sobre o incidente e aguarda retorno.

O comerciante Raimar Souza, que tem loja em Fernando de Noronha e estava no voo, conta que o avião se aproximava do Recife quando sofreu uma espécie de queda livre. "Havia turbulência, o avião balançava, mas isso é normal, o problema foi que o avião desceu em queda livre. Sabe a montanha russa quando dá aquela descida de gelar o corpo? Acho que o avião perdeu a sustentação, mas o piloto conseguiu equilibrar."

Segundo ele, houve pânico entre os passageiros. "As aeromoças estavam servindo água e era só bolsa voando, criança chorando, pânico total. Como tenho comércio em Fernando (de Noronha), voo sempre para Recife e as turbulências são comuns, mas como esta, nunca houve outra. Só tive a real dimensão quando o avião pousou e vi a ambulância encostando", disse.

Imagens do rastreador de voos Fligt Radar 24, obtidas por Raimar, mostram quando a aeronave da Azul faz várias manobras em círculo um pouco antes de pousar no Recife. E também o sobe-desce provocado pela turbulência.

Outros passageiros usaram as redes sociais para relatar suas experiências no voo, gerando reações de internautas. Uma delas, que se identificou como Caroline Gomes, disse que o tempo estava muito fechado. "Recife está chovendo muito, então infelizmente já era de se esperar que desse alguma turbulência." Outros internautas ironizaram a situação. "Faz parte. Quem tem medo de turbulência, vai de jegue", comentou.

A Azul informou que está prestando toda a assistência necessária aos clientes e tripulantes e "reforça que toda a operação de voo foi feita em total segurança, valor primordial para a Azul".

Um agente da Polícia Militar de folga morreu na manhã desta quinta-feira, 6, após ser baleado na região do Jardim Paulistano, zona norte de São Paulo. O autor dos disparos, apontado como um possível vizinho da vítima, foi baleado e morto posteriormente em suposto confronto com policiais militares.

O PM morto foi identificado como Rafael Rodrigues Novais, soldado de 32 anos pertencente ao efetivo do 4° Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M). Com 50 mil seguidores no Instagram, ele também atuava como influenciador nas redes sociais. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.

Imagens de câmeras de segurança obtidas pelo Estadão mostram que Novais, de camiseta azul, cumprimenta o atirador, de camiseta vermelha e boné branco, momentos antes de ser alvejado.

A vítima parece não esperar que seria alvo do ataque. Um outro homem, também de camiseta vermelha, presencia a cena e corre logo após ouvir os disparos.

O vídeo mostra ainda que o autor dos disparos pisa no celular de Novais, aparentemente para danificá-lo, e foge logo em seguida. O caso ocorreu na Rua Flor de Minas.

Conforme informações preliminares, o homem apontado como o autor dos disparos contra o policial teria sido baleado momentos depois após suposto confronto com agentes da Polícia Militar na Rua Milton Jansen de Faria, entre o Jardim Paulistano e o Parque Brasilândia, também na zona norte. A identidade do atirador não foi relevada.

Rafael Rodrigues Novais era bastante ativo nas redes sociais, onde divulgava imagens de perseguições policiais, abordagem a criminosos e resgate a vítimas de enchentes. O policial definia seu perfil no Instagram como "um canal voltado a entretenimento e disseminação da verdade".

Três militares da Força Aérea Brasileira (FAB) foram presos nesta quinta-feira, 6, suspeitos de transportar drogas em aviões da própria FAB. Dois civis envolvidos no esquema também foram presos. A Operação Queda do Céu foi deflagrada pela Delegacia Especializada da Polícia Civil do Amazonas, em São Gabriel da Cachoeira, a 850 km de Manaus, na fronteira com a Venezuela. A região é disputada por narcotraficantes.

A FAB disse em nota que tomou conhecimento de ocorrência envolvendo militares de seu efetivo no Amazonas, acompanha o caso e colabora com as investigações policiais em curso. "O Comando da Aeronáutica reitera que não compactua com condutas que não estão de acordo com os valores, a dedicação e o trabalho efetivo em prol do cumprimento de sua missão constitucional", diz.

De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, os suspeitos, incluindo os militares, têm idades entre 22 e 42 anos. Eles não tiveram os nomes divulgados, o que impossibilitou o contato da reportagem com suas defesas.

A investigação apurou que a droga era transportada em voos da FAB destinados a atender a população gratuitamente quando há disponibilidade de assentos em voos de missões. Os investigados se valiam principalmente de mulheres grávidas, usadas como "mulas" para levar a droga escondida no corpo ou nas bagagens durante o voo.

O grupo dividia as funções no esquema criminoso:

- Um dos envolvidos era responsável por financiar a compra das drogas

- O outro aliciava as "mulas" e providenciava a chegada da droga até os aviões da FAB

- Os três militares davam cobertura no transporte aéreo

O destino principal era Manaus, a capital do Amazonas. De acordo com a titular da delegacia especializada, delegada Grace Jardim, a investigação teve início após uma apreensão de 342 quilos de maconha tipo skunk realizada em 2024.

Na ocasião, um soldado da ativa do Exército e outros dois ex-militares foram presos, juntamente com suas mulheres. "Constatamos que o transporte das drogas estava sendo feito por meio dos voos da Força Aérea Brasileira e teria a participação de três jovens militares da FAB, de 22, 23 e 26 anos respectivamente", disse.

Os militares eram os responsáveis por facilitar a colocação das drogas nos voos, além de também levar pessoalmente os entorpecentes para Manaus. A ação foi descoberta com a interceptação de uma carga de droga que chegou a Manaus no dia 2 de junho de 2024, por meio de um voo que saiu do aeroporto militar de São Gabriel da Cachoeira.

Os militares foram presos nesta cidade. Um deles chegou a ser autuado em flagrante por tráfico de entorpecentes, já que foram encontradas porções de drogas com ele. Segundo a delegada, as prisões contaram com o apoio da FAB.

Ainda segundo a policial, o financiador das drogas, um homem de 42 anos, movimentava milhões de reais por ano, mas declarava renda de apenas R$ 1 mil por mês. O homem mantinha atividades de fachada no município, como a locação de veículos, para "lavar" o dinheiro do tráfico.

Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão foram apreendidos três carros e quatro motos do suspeito. Na residência dele foram encontradas armas e munições, além de pássaros em cativeiro - ele também foi autuado por porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental.

Segundo a Polícia Civil, os militares da FAB responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa. Eles foram colocados à disposição da Justiça e da Força Aérea.

O financiador responderá pelos mesmos crimes, além de financiamento de drogas, crime ambiental e porte ilegal de arma de fogo. O responsável por cooptar as "mulas" responderá por tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa.