PC Siqueira: influenciador é encontrado morto aos 37 anos em São Paulo

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Alerta: a reportagem abaixo trata de temas como suicídio e transtornos mentais. Se você está passando por problemas, veja ao final do texto onde buscar ajuda

 

O influenciador e youtuber PC Siqueira morreu aos 37 anos nesta quarta-feira, 27. Segundo nota da Polícia Militar do Estado de São Paulo enviada ao Estadão, ele foi encontrado morto em Santo Amaro, zona sul da Capital. Veja comunicado abaixo.

 

"A Polícia Militar foi acionada para atendimento de uma ocorrência na tarde desta quarta-feira (27) em Santo Amaro, zona sul da Capital. No local, o Samu já havia confirmado o óbito. O caso foi registrado pelo 11º DP (Santo Amaro) como suicídio consumado. Mais detalhes serão preservados devido à natureza da ocorrência", diz a nota enviada à reportagem.

 

Natural de Guarulhos, na Grande São Paulo, PC Siqueira foi um dos primeiros influenciadores do YouTube, que se lançou na mesma época de Felipe Neto. Ele sempre foi muito aberto com relação aos seus problemas de saúde mental.

 

No Natal deste ano, PC Siqueira publicou uma mensagem em seu Instagram sobre a data. "Feliz Natal para você que não tem família, não tem muitos amigos ou não tem grana para fazer festa. Você não está sozinho!", disse ele.

 

Em 2020, ele foi acusado de pedofilia, mas uma investigação policial não encontrou provas do crime. PC Siqueira teve seus dispositivos eletrônicos apreendidos para perícia, entre eles computador, HD externo, celular e até videogame.

 

No relatório da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, que o site Notícias da TV teve acesso com exclusividade, os peritos concluíram que o youtuber não armazenou ou compartilhou fotos, ou vídeos de conteúdo pornográfico de menores de idade. Além disso, também não tinha conversas do influenciador com outras pessoas sobre o tema e ele tampouco fez buscas em sites de pesquisas a respeito do assunto.

 

PC Siqueira parou de publicar vídeos no YouTube na época da acusação. Quando voltou a criar conteúdo para o canal, ele falou que passava por dificuldades financeiras e pediu doações.

 

Onde buscar ajuda?

 

Se você está passando por sofrimento psíquico ou conhece alguém nessa situação, veja abaixo onde encontrar ajuda:

 

Centro de Valorização da Vida (CVV)

 

Se estiver precisando de ajuda imediata, entre em contato com o Centro de Valorização da Vida (CVV), serviço gratuito de apoio emocional que disponibiliza atendimento 24 horas por dia. O contato pode ser feito por e-mail, pelo chat no site ou pelo telefone 188.

 

Canal Pode Falar

 

Iniciativa criada pelo Unicef para oferecer escuta para adolescentes e jovens de 13 a 24 anos. O contato pode ser feito pelo WhatsApp, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.

 

SUS

 

Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) voltadas para o atendimento de pacientes com transtornos mentais. Há unidades específicas para crianças e adolescentes. Na cidade de São Paulo, são 33 Caps Infantojuventis e é possível buscar os endereços das unidades nesta página.

 

Mapa da Saúde Mental

 

O site traz mapas com unidades de saúde e iniciativas gratuitas de atendimento psicológico presencial e online. Disponibiliza ainda materiais de orientação sobre transtornos mentais.

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A área que concentra o maior número de pessoas com curso superior completo no Brasil é a de Negócios, Administração e Direito (8.408.722), seguida de Saúde e Bem-Estar (4.146.840) e Educação (3.601.124). Os dados fazem parte do Censo 2022 e foram divulgados na manhã desta quarta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A porcentagem da população brasileira com ensino superior completo praticamente triplicou nas últimas décadas, passando de 6,8% para 18,4%, entre 2000 e 2022.

A porcentagem de pessoas com ensino superior completo aumentou entre brancos e negros (pretos e pardos), mas ainda há diferenças significativas entre as etnias. Na população preta, o aumento foi de 5,8 no período, saindo de 2,1% para 11,7%. Entre os pardos, o nível cresceu um pouco menos, 5,2 vezes, passando de 2,4% para 12,3%. O maior aumento foi entre os brancos, de 9,9% para 25,8%. No recorte por gênero, os números mostram que já há mais mulheres com superior completo do que homens: em 2022, elas eram 20,7% das graduadas contra 15,8%.

Mas há variações muito expressivas, entre as áreas de graduação escolhidas por homens e mulheres, negros e brancos. Dentre as 40 áreas de formação selecionadas pelo IBGE, a de "Serviço Social" foi a que mais registrou a participação feminina. Em 2022, 93,0% das pessoas com curso de graduação concluído nesta área eram mulheres.

As mulheres registravam também participação expressiva entre as pessoas com cursos de graduação concluídos em outras áreas, como "Enfermagem" (86,3%) e "Formação de professores sem áreas específicas" (92,8%). No polo oposto, no entanto, apenas 7,4% das pessoas com curso de graduação concluído em "Engenharia Mecânica e Metalurgia" eram mulheres.

No recorte por raça, mais uma vez as desigualdades chamam atenção. Por exemplo, em 2022, entre as pessoas formadas em Medicina, 75,5% eram brancas, 19,1% pardas e 2,8% pretas. Entre os graduados em Serviço Social, 47,2% eram brancas, 40,2% pardas e 11,8% pretas. A outra única área em que a porcentagem de negros (pretos e pardos) ultrapassa a de brancos é a de Religião e Teologia, em que 48,2% são brancos, 11,0% pretos e 39,8% pardos.

Número de pessoas com curso de graduação concluído por área geral de curso de graduação em 2022:

Negócios, Administração e Direito

8.408.722

Saúde e Bem-Estar

4.146.840

Educação

3.601.124

Engenharia, Produção e Construção

2.371.066

Artes e Humanidades

1.921.753

Ciências Sociais, Comunicação e Informação

1.754.239

Ciências Naturais, Matemática e Estatística

960.347

Computação e Tecnologias da Informação e Comunicação

817.628

Agricultura, Silvicultura, Pesca e Veterinária

536.708

Serviços

499.370

Não sabe/mal especificada

836.493

A porcentagem da população brasileira com ensino superior completo praticamente triplicou nas duas últimas décadas, de acordo com novos dados do Censo 2022 sobre educação, divulgados nesta quarta-feira, 26, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), embora ainda esteja distante da média dos países europeus.

O IBGE aponta que, entre 2000 e 2022, a proporção das pessoas com 25 anos ou mais de idade com nível superior completo cresceu 2,7 vezes, passando de 6,8% para 18,4%. O aumento é considerado significativo, porém ainda está muito abaixo da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). De acordo com o relatório Education at a Glance de 2022, essa porcentagem era de 48%.

"Em 22 anos, tivemos uma evolução surpreendente; o número de pessoas com nível superior completo praticamente triplicou e o número daquelas com ensino médio completo chegou a dobrar", afirmou o pesquisador Bruno Mandelli, do IBGE. "Mas, sim, o grupo dos graduados ainda é minoritário, abaixo dos 20%. No grupo dos mais envelhecidos, o acesso à educação foi mais difícil na juventude; e isso ainda tem um peso considerável na porcentagem final."

O aumento no porcentual de brasileiros com ensino superior completo coincide com o período de explosão no número de matrículas na modalidade a distância no Brasil. De acordo com os dados do Censo da Educação Superior, do Ministério da Educação (MEC), em 2000 o País tinha 1.682 estudantes matriculados no ensino superior na modalidade a distância. Em 2022, o número passou para 4,3 milhões.

Como o Estadão mostrou, os cursos remotos ganharam mais alunos diante da facilidade logística e pelos custos mais baixos. A estatística mostra que mesmo tempo em que o número de matrículas a distância cresce, a quantidade de alunos no presencial vem caindo.

A porcentagem de pessoas com ensino superior completo aumentou entre brancos e negros (pretos e pardos), mas ainda há diferenças significativas entre as etnias. Na população preta, o aumento foi de 5,8 no período, saindo de 2,1% para 11,7%. Entre os pardos, o nível cresceu um pouco menos, 5,2 vezes, passando de 2,4% para 12,3%. O maior aumento foi entre os brancos, de 9,9% para 25,8%.

De maneira geral, a frequência escolar cresceu em todos os grupos etários até os 17 anos de idade. Para as crianças de 0 a 3 anos, a taxa de frequência escolar bruta saltou de 9,4% para 33,9%. Dos 4 a 5 anos, o aumento foi de 51,4% para 86,7%. Dos 6 aos 14 anos, a taxa está bem próxima da universalização, subindo de 93,1% para 98,3%. Finalmente, dos 15 aos 17 anos, a frequência escolar subiu de 77,4% para 85,3%.

A única faixa etária em que foi registrado um recuo na frequência escolar foi a dos 18 ao 24 anos: de 31,3% para 27,7%. De acordo com os pesquisadores do IBGE o dado não é necessariamente ruim: isso aconteceu porque caiu o número de jovens dessa faixa etária ainda no ensino fundamental e médio.

"Isso diz mais sobre a composição dos jovens dessa faixa etária que estavam no ensino médio ou fundamental em 2000, o que deixava o dado inflado, e não porque estavam no ensino superior", explicou a pesquisadora do IBGE Juliana Souza, que apresentou os resultados. "Nos últimos 20 anos, esse fluxo educacional foi sendo regularizado; os jovens estão se formando na idade adequada. Além disso, houve também um aumento daqueles matriculados no ensino superior."

De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), a meta para 2016 era universalizar a educação infantil (4 a 5 anos), com pelo menos 50% das crianças de 0 a 3 anos na escola. Outra meta importante era de universalizar o ensino fundamental (dos 6 aos 14 anos) e médio (15 aos 17 anos) e de elevar a taxa bruta de matrículas na educação superior para pelo menos 50%.

Dentre os 5.570 municípios brasileiros, em apenas 646 a taxa de frequência escolar bruta das crianças de 0 a 3 anos superava os 50%. Por outro lado, em 325 municípios do País, o indicador estava abaixo dos 10%.

Dois homens, de 37 e 29 anos, e uma mulher, de 26, foram presos pela Polícia Militar na noite de terça-feira, 25, por suspeita de participação em roubos de farmácias nos bairros de Perdizes e Pompeia, zona oeste da capital paulista. Entre os itens recuperados, estão diversas caixas de Wegovy, versão do Ozempic para obesidade. Uma caixa do remédio, na versão com doses mínimas, chega a custar mais de R$ 1 mil. A carga de medicamentos roubados ultrapassa o valor de R$ 50 mil.

"Os agentes foram acionados, informados de que dois comércios tinham sido roubados na região. Os PMs iniciaram diligências e localizaram dois suspeitos dentro de uma farmácia onde estavam prestes a praticar um terceiro delito. Os militares entraram no local e prenderam os criminosos. Com o trio foram apreendidas duas armas de fogo", disse a SSP.

A Polícia Civil de São Paulo permanece com as investigações para descobrir se a quadrilha tem envolvimento com outros crimes semelhantes registrados na região.

Carga de medicamentos roubados ultrapassa o valor de R$ 50 mil

Ainda de acordo com a investigação, uma mulher também foi detida, nas proximidades, dentro de um veículo, onde estavam medicamentos e dinheiro que tinham sido roubados dos estabelecimentos. "Os representantes dos comércios foram notificados e os medicamentos e o dinheiro foram entregues aos proprietários. A carga de medicamentos roubados ultrapassa o valor de R$ 50 mil", disse a polícia.

Os indiciados foram levados para a delegacia, onde permaneceram à disposição da Justiça. Segundo a SSP, o caso foi registrado como roubo a estabelecimento comercial, tentativa de roubo, receptação e localização/apreensão de veículo e objeto no 91° DP (Ceasa).

Mais cedo, ainda na terça-feira, a polícia prendeu dois irmãos suspeitos de roubarem medicamentos para emagrecimento de diversas farmácias de São Paulo. "Durante a ação, realizada na zona norte da capital, os policiais prenderam a mãe e a irmã dos criminosos com porções de cocaína", disse a SSP. A ocorrência segue em andamento para registro policial no 9º DP (Carandiru).