Vai ver a exposição sobre Chaves no MIS? Veja serviço completo e dicas da região

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

No ano passado, o seriado mexicano Chaves completou 40 anos desde que foi ao ar pela primeira vez no México. Em 2024, completam-se 40 anos da primeira exibição no Brasil. Para celebrar esses marcos de um fenômeno duradouro, o Museu da Imagem e do Som de São Paulo estreia Chaves: A Exposição, que abre suas portas para visitação nesta sexta-feira, 5, no MIS Experience.

 

Chaves, personagem criado por Roberto Bolaños, conquistou gerações de brasileiros, sendo reprisado durante anos pelo SBT até ter os direitos de exibição adquiridos pelo Multishow, último canal brasileiro a mostrar os episódios do seriado. Em 2020, o programa deixou de ser apresentado no Brasil e outros países do mundo, resultado de um problema comercial entre a Televisa, emissora original do programa, e os herdeiros de Bolaños.

 

Sucessos pop no MIS

 

De acordo com Felipe Pinheiro, produtor executivo da exposição, a chegada de Chaves ao MIS é mais uma demonstração da tradição do espaço em receber grandes exposições sobre sucessos da cultura popular. "Nosso objetivo, assim como foi o sucesso de Castelo Rá-Tim-Bum que o MIS fez, é trazer uma exposição completa de Chaves. São mais de 20 cenários, mais de 2.000 objetos e mais de mil metros quadrados construídos. Assim temos a mesma riqueza de detalhes e a imersão que o castelo conquistou no MIS", conta.

 

Alguns cenários foram reconstruídos para garantir a imersão completa aos fãs do garotinho que "morava" em um barril em uma vila. "Durante a visitação, as pessoas poderão passar por vários cenários originais tanto dos episódios de Chaves quanto de Chapolin, mas além de entrar nos episódios, vão conseguir entrar nos cenários, sentar na escada da vila, na escola do Professor Girafales, fazer uma refeição no restaurante de Dona Florinda e entre outras coisas", continua Felipe.

 

Estão à mostra itens originais do seriado, como o figurino do Chaves e do Chapolin, as armas do herói atrapalhado e as roupas da Dona Florinda e da Clotilde, a famosa Bruxa do 71. "A gente tem também os roteiros originais, manuscritos do Roberto, episódios perdidos que nunca vieram para o Brasil", diz o produtor.

 

Apesar de Chaves ser o principal personagem da exposição e um dos mais conhecidos de Bolaños, ao lado de Chapolin, a exposição também terá espaço para outras criações do comediante. "Dr. Chapatim, Chaparrón (Pancada Bonaparte) e Xaveco, ou seja, todos os personagens do mundo do Chespirito. O Roberto Bolaños será mostrado como personagem, escritor e ator. Vai haver uma sala dedicada a ele, ao seu amor ao futebol, e a linha do tempo de tudo que ele fez", pontua Felipe.

 

Os ingressos para Chaves: A Exposição já estão à venda no site www.expochaves.com.br. A entrada é gratuita às terças-feiras.

 

Serviço: Chaves, a exposição

 

MIS Experience

 

Rua Cenno Sbrighi, 250 - Água Branca / www.mis-sp.org.br / (11) 3613-2044; terças a sextas, domingos e feriados das 10h às 19h (permanência até 20h); sábados: das 10h às 20h (permanência até 21h).

 

Ingressos: Quartas a sextas: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) | Sábados, domingos e feriados: R$60 (inteira) e R$ 30 (meia) | Gratuito as terças (retirada de ingressos na bilheteria física no dia da visita)

 

Como chegar

 

O MIS Experience fica próximo do Terminal Lapa e de alguns pontos de ônibus. Para quem for de metrô, o espaço fica a cerca de 15 minutos de caminhada das estações da CPTM: Lapa (Linha 7 - Rubi e Linha 8 - Diamante) e Água Branca (Linha 7 - Rubi). O espaço também fica próximo da estação de metrô Palmeiras - Barra Funda (Linha 3 - Vermelha).

 

Onde comer

 

Villa Mangiona

 

O restaurante fica na Rua Lincoln de Albuquerque, em Perdizes, e sua especialidade é a pizza napolitana, feita com uma massa de fermentação longa, o que dá um sabor especial à pizza. Além disso, o restaurante tem um clima muito agradável com mesas em uma área externa com árvores e uma iluminação aconchegante.

 

Onde: Rua Lincoln Albuquerque, 312 - Perdizes.

Funcionamento: Diariamente, das 18h às 23h.

 

DoRo Gastronomia

 

O DoRo é uma opção para quem quer algo mais reservado. O DoRo se diz "um local escondido com um atendimento e uma gastronomia notáveis" em seu site. Comandada pelo chefe Matheus Buosi, a cozinha tem muita inspiração italiana com ingredientes do cotidiano. O local, que também funciona para café da manhã, abre às 8h. Para o almoço e janta, o cardápio conta com inúmeras opções. De entrada, que tal as mini bruschettas de filé mignon com queijo gorgonzola e azeite trufado, que custam 64 e servem duas pessoas. De prato principal, uma boa opção é o risoto de polvo, que custa 145.

 

Onde: Rua Turiassu, 483 - Perdizes.

Funcionamento: Domingo a Quinta-feira, das 8h às 23h. Sexta e Sábado, das 8h às 23h30

Em outra categoria

A professora de Matemática Fernanda Reinecke Bonin, de 42 anos, foi encontrada morta, na última segunda-feira, 28, em um terreno baldio ermo e pouco iluminado na Avenida João Paulo da Silva, próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.

O caso é investigado pela Divisão de Homicídios do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). A Polícia Civil diz analisar imagens de câmeras de monitoramento, ouvir familiares e coletar mais materiais para esclarecer o episódio.

"As investigações seguem para apurar se o crime configura latrocínio, conforme registrado inicialmente, ou homicídio", informa Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP), em nota. Veja o que se sabe sobre o caso até agora.

O que aconteceu no dia do crime?

Conforme a investigação, Fernanda saiu de casa no último domingo para socorrer a esposa, de 45 anos, que teve um problema mecânico com seu carro, na Avenida Jaguaré, na zona oeste.

As duas estavam casadas havia oito anos, mas moravam em casas separadas desde o ano passado. A mulher levava os dois filhos do casal para a residência da professora, quando seu carro parou. Como estava com os filhos, ela pediu ajuda a Fernanda e enviou sua localização.

Imagens de câmeras de vigilância do prédio mostram a vítima descendo sozinha pelo elevador, portando seu celular. Em seguida, ela deixa o prédio a bordo de uma SUV Hyundai Tucson para socorrer a companheira.

A esposa teria sido a última pessoa com quem a professora de Matemática teve contato.

O que diz a esposa de Fernanda?

Segundo a companheira de Fernanda, a professora não chegou ao local combinado. Em depoimento à polícia, ela disse que o carro voltou a funcionar cerca de meia hora depois e se dirigiu ao prédio da vítima para deixar as crianças, mas ela não estava.

No dia seguinte, a professora não foi trabalhar. Como a esposa não conseguia contato, resolveu comunicar o desaparecimento de Fernanda à polícia.

Quando e onde Fernanda foi encontrada?

Após denúncia anônima, policiais militares encontraram o corpo de Fernanda na última segunda-feira, 28. A vítima foi localizada em um terreno na Avenida João Paulo da Silva, na Vila da Paz. O local é descrito como ermo e pouco iluminado.

Fernanda estava caída de costas, vestida com calça, blusa, meia e sandálias, aparentando um pijama. Conforme a polícia, o corpo apresentava sinais de estrangulamento. Foi encontrado um cadarço amarrado em seu pescoço.

O que aconteceu com os pertences da professora?

O celular e o carro de Fernanda não foram encontrados, o que levou a polícia a suspeitar inicialmente de latrocínio. No mesmo dia, o foco das apurações passou a incluir o homicídio.

"Ressalta-se que a natureza da ocorrência, lançada no registro preliminar, pode ser revista e ajustada durante o curso do inquérito, sem prejuízo à investigação", diz a SSP-SP.

Quem era Fernanda Reinecke Bonin?

Fernanda era graduada em Matemática pela Universidade de São Paulo (USP) e especializada em necessidades especiais na educação pela Universidade MacEwan, do Canadá. Ela lecionava na Beacon School, escola bilíngue de alto padrão, localizada na zona oeste da cidade.

"Fernanda marcou profundamente a vida de muitos estudantes e colegas com sua dedicação, gentileza e compromisso com a educação e deixará muita saudade", informou o colégio, por meio de nota.

O corpo dela foi sepultado nesta quarta-feira, 30, em um cemitério de Santo André, na região do ABC paulista.

Como era a relação da professora com a esposa?

Segundo o boletim de ocorrência, ao qual o Estadão teve acesso, a professora de Matemática era casada havia oito anos com Fernanda Fazio, de 45 anos.

Fazia um ano que as duas não moravam juntas, após idas e vindas no relacionamento. Elas frequentavam sessões de terapia de casal e buscavam a reconciliação. Juntas, elas tiveram dois filhos, que se revezavam nas casas das mães.

Morte foi planejada?

A polícia ainda não informou ter localizado, identificado ou prendido algum suspeito do crime e não deu outros esclarecimentos sobre o caso.

A pasta informou nesta quinta, 1°, que as investigações seguem para apurar se o crime configura latrocínio - roubo seguido de morte -, conforme registrado inicialmente, ou homicídio. Neste segundo caso, a hipótese é de que alguém planejou a morte da educadora, podendo ter simulado um roubo.

"A Divisão de Homicídios do DHPP investiga a morte de uma mulher de 42 anos, cujo corpo foi localizado na manhã de segunda-feira (28), em um terreno na Avenida João Paulo da Silva, na zona sul da capital. A autoridade policial analisa imagens de câmeras de monitoramento, realiza a oitiva de familiares e atua na coleta de elementos que auxiliem no esclarecimento dos fatos", disse a pasta, em nota.

O cenário de praias cobertas com lonas e barracas que chegam a impedir o banho de sol na areia pode estar com os dias contados, em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. Um projeto de lei legislativo proíbe a instalação de tendas, barracas, gazebos e estruturas similares em todas as 102 praias do município. Quem descumprir terá o apetrecho apreendido pela fiscalização e pagará R$ 1 mil para reavê-lo. Recebe também uma multa de R$ 1 mil pela infração à lei.

Mas o projeto ainda depende de sanção da prefeita Flávia Pascoal (PL). Caso a norma seja sancionada, haverá um prazo de 60 dias para a regulamentação. A reportagem procurou a prefeitura de Ubatuba para se manifestar sobre a iniciativa da Câmara e aguarda retorno.

A nova regra permite o uso de guarda-sóis com até três metros de diâmetro e abre exceções para eventos previamente autorizados e estruturas de apoio a órgãos públicos ou prestadores de serviços licenciados. Também são permitidas as tendas de ambulantes em pontos fixados pela prefeitura, geralmente na borda da faixa de areia.

A medida foca principalmente nas praias mais movimentadas da cidade, como Praia Grande, Itamambuca, Praia do Tenório e Toninhas. Nestas, as tendas e barracas ocupam grandes espaços. O problema é menor nas praias mais afastadas do centro e de ilhas, como a Anchieta.

O projeto, que foi aprovado por unanimidade, na sessão desta terça-feira, 29, prevê que os valores arrecadados com as multas e apreensões serão destinados ao Fundo Municipal de Turismo e ao Fundo Social.

De acordo com o autor da proposta, vereador Gady Gonzalez (MDB), o objetivo é dar ao turista mais acessibilidade às áreas comuns da orla e evitar riscos à segurança. "Está havendo uma ocupação desordenada das praias, o que tem dificultado o trabalho de guarda-vidas, pois atrapalha a visibilidade para salvamentos, e causa um aumento nos casos de crianças perdidas", diz o vereador, que também é presidente da Câmara.

Segundo ele, a beleza das praias desaparece sob a profusão de tendas e barracas, que dificultam inclusive o trânsito dos banhistas pela faixa de areia. A situação se agrava na alta temporada, quando a cidade recebe um grande número de turistas. "Não dá para caminhar, nem tomar sol. A praia toda fica coberta pelas tendas e barracas. É uma regulamentação para mudar a cara da nossa cidade", diz.

A Associação Comercial de Ubatuba declarou apoio à proposta. De acordo com o presidente Adriano Klopfer, o ordenamento urbano é importante para atrair o turismo sustentável e para o desenvolvimento da cidade com preservação e atenção, não só ao turista, mas também à população local.

Ubatuba já cobra uma taxa do turista que busca suas praias. A Taxa de Preservação Ambiental é cobrada de cada veículo de fora que fica mais de quatro horas na cidade e varia conforme o tipo de veículo. Os valores em vigor este ano são de R$ 3,69 por dia para motos, R$ 13,73 para carros de passeio e R$ 20,59 para utilitários. Vans de excursão pagam R$ 41,18, micro-ônibus e caminhões R$ 62,30, e dos ônibus são cobrados R$ 97,14.

Uma policial militar que atua na Baixada Santista foi assaltada e agredida por criminosos, na noite desta quarta-feira, 30, no Sistema Anchieta-Imigrantes, em Cubatão.

Ela foi abordada por dois homens que levaram seus pertences, inclusive sua arma, uma pistola calibre 40. A ocorrência foi confirmada nesta quinta-feira, 1, pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

A policial, de 33 anos, atua no 29º Batalhão da Polícia Militar do Interior, sediado em Itanhaém, mas que atende também as cidades de Mongaguá, Peruíbe, Pedro de Toledo e Itariri.

Ela tinha saído do trabalho e seguia de carro para São Paulo. No km 59 da Interligação Anchieta-Imigrantes, na altura do Jardim Nova República, a PM percebeu que o carro estava trepidando e parou no acostamento para verificar se algum pneu havia furado.

Foi quando dois homens a abordaram e, agindo com violência, exigiram que entregasse seus pertences. Além da pistola da policial com quatro munições e um carregador, os suspeitos roubaram documentos, cartões de crédito e um celular. Eles fugiram em seguida.

Segundo a SSP, a PM foi agredida durante a ação e precisou ser socorrida ao Pronto-Socorro Central de Cubatão. Ela foi medicada e liberada. O caso foi registrado como roubo pela delegacia da Polícia Civil, que investiga o assalto e tenta identificar os suspeitos. A PM acompanha o andamento das investigações.