Novo Paredão do 'BBB 24' será entre Beatriz, Juninho, Alane e Isabelle; veja como foi votação

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O BBB 24 teve a formação de mais um Paredão neste domingo, 4, com Beatriz, Juninho, Alane e Isabelle. Marcus Vinicius também estava entre os mais votados, mas venceu a prova Bate-Volta e se salvou.

 

Após o Big Fone da tarde de domingo, atendido por Davi (que ficou imune), a casa foi dividida em dois grupos. Na primeira metade da votação, os integrantes votaram em alguém do outro grupo. Posteriormente, eles voltaram para votar em alguém do próprio grupo. Além disso, houve o voto da líder.

 

Como foi a votação do paredão de hoje no BBB 24

 

Voto do líder

 

- Fernanda indicou Beatriz ao Paredão.

 

Grupo 1 - Voto externo

 

- Davi e Wanessa votaram em Bin Laden

- Todos os outros votaram em Juninho, que recebeu 7 votos

 

Grupo 1 - Voto interno

 

- Alane votou em Raquele

- Michel votou em Isabelle

- Raquele votou em Wanessa

- Mateus votou em Isabelle

- Davi votou em Michel

- Wanessa votou em Raquele

- Deniziane votou em Isabelle

- Isabelle votou em Wanessa

- Beatriz votou em Michel

 

Grupo 2 - Voto externo

 

- Pitel votou em Alane

- Giovana votou em Alane

- Leidy votou em Michel

- Juninho vota em Alane

- Bin Laden votou em Wanessa

- Marcus votou em Raquele

- Yasmin Brunet votou em Isabelle

- Rodriguinho votou em Isabelle

- Lucas Henrique votou em Isabelle

 

Diante do empate entre Alane e Isabelle, a líder Fernanda escolheu Alane para o Paredão.

 

Grupo 2 - Voto interno

 

- Juninho votou em Marcus Vinicius

- Pitel votou em Marcus Vinicius

- Giovanna votou em Yasmin Brunet

- Leidy votou em Rodriguinho

- Bin Laden votou em Marcus Vinicius

- Marcus Vinicius votou em Giovanna

- Yasmin Brunet vota em Giovanna

- Rodriguinho votou em Marcus Vinicius

- Lucas Henrique votou em Giovanna

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Uma operação conjunta das polícias civil e militar demoliu imóveis de luxo do traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, o "Peixão", no Complexo de Israel, na zona norte do Rio de Janeiro. Entre eles está um resort mantido pelo suspeito em Parada de Lucas.

"Peixão" é apontado como um dos chefes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), que age dentro e fora dos presídios do Estado. Segundo a polícia, o traficante tem mais de 10 mandados de prisão expedidos contra ele e está foragido. A reportagem não conseguiu contato com a defesa de Santa Rosa.

O traficante acumula imóveis de luxo, entre eles o chamado "resort green", um amplo espaço com piscinas e um lago para a criação de carpas coloridas. Na mansão de "Peixão", funciona também uma academia de ginástica completa, com equipamentos modernos.

Conforme a Delegacia de Repressão a Entorpecentes, responsável pela investigação, o imóvel foi construído com dinheiro ilícito e funciona também como uma fortaleza do tráfico, armazenando armas e drogas. A academia de ginástica, que já foi desmontada, funcionava como ponto de encontro da facção, segundo a polícia.

Ao ocupar o terreno, o traficante cometeu ainda crime ambiental, pois construiu em a área é de proteção, segundo a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. Além de destruir uma extensa vegetação nativa, houve o desvio de um curso de água para abastecer o lago dos peixes.

Na chegada ao complexo, por volta das 6 horas, os policiais foram recebidos a tiros. A Avenida Brasil, uma das principais vias públicas do Rio, foi fechada preventivamente, mas liberada logo após a passagem dos comboios policiais. A circulação de trens na Supervia também chegou a ser suspensa entre Caxias e Penha. O serviço já foi retomado.

Após ocupar o local, as equipes iniciaram o desmonte da academia e demais instalações. "Peixão" não estava no imóvel, encontrado praticamente vazio. As equipes iniciaram ainda a demolição das estruturas da mansão do traficante.

Em nota, a Polícia Civil do Estado do Rio informou que a operação visa a coletar provas que fortaleçam as investigações sobre associação criminosa, bem como apreender materiais ilícitos, incluindo armas de fogo, equipamentos eletrônicos e documentos que possam contribuir para a elucidação de crimes praticados na região.

Quem é 'Peixão'?

Santa Rosa, o 'Peixão', é atualmente o traficante mais procurado do Rio de Janeiro - ele nunca foi preso. Em fevereiro, as polícias realizaram uma operação para prendê-lo, mas o suspeito conseguiu fugir. Durante o confronto, um helicóptero da Polícia Militar foi alvejado com dois tiros e fez um pouso forçado no Comando Naval da Marinha.

Até 2019, o líder do TCP comandava o tráfico nas favelas de Vigário Geral e Parada de Lucas. Durante a pandemia de covid-19, ele expulsou rivais e ocupou as favelas de Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau, até então dominadas pelo Comando Vermelho, e construiu pontes sobre rios para facilitar a mobilidade entre as cinco comunidades vizinhas. Com isso, ampliou seus domínios para outras comunidades.

Autointitulado evangélico, em 2020 "Peixão" passou a chamar de Complexo de Israel o conjunto de favelas que domina na zona norte do Rio e a exigir de seus comparsas ser chamado de Aarão - segundo o Antigo Testamento, nome de um irmão de Moisés que foi decisivo na libertação do povo hebreu do Egito em direção à terra prometida.

Para demonstrar poder, "Peixão" instalou no alto de uma caixa d'água, na Cidade Alta, uma estrela de Davi, que para os judeus significa um símbolo de proteção contra o mal, visível a quilômetros de distância. Os comparsas dele usam um uniforme semelhante ao do exército de Israel.

Em 2021, em Parada de Lucas, a polícia chegou a uma mansão que seria do traficante e tinha, em um muro do quintal, um desenho de parte de Jerusalém, incluindo o Domo da Rocha, um santuário islâmico. Tido como autoritário e vingativo, ele se tornou conhecido por impor seu domínio baseado no chamado fundamentalismo evangélico, expulsando praticantes de religiões afro-brasileiras dessas áreas.

Nas comunidades, Santa Rosa se apresenta como líder religioso. No ano passado, "Peixão" foi condenado pela Justiça por ter ordenado a destruição de templos de religião de matriz africana na Baixada Fluminense. Sua defesa recorreu. "Peixão" tem atualmente cerca de dez ordens de prisão pendentes, segundo a Polícia Civil, e é alvo de 79 inquéritos e 26 processos, mas nunca foi preso.

No ano passado, ele foi acusado de terrorismo pela Polícia Civil do Rio, após supostamente ter ordenado que seus subordinados atirassem a esmo contra pessoas para desviar a atenção da polícia, que estava perto de capturá-lo, durante operação em 24 de outubro que terminou com dois mortos e quatro feridos.

O pastor Luiz Carlos De Figueiredo Kamp, da igreja evangélica Nova Vida em Nova Cidade, e seu diácono Saulo Farias, foram mortos na noite desta segunda-feira, 10, na BR-101, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Civil do Rio, há ainda uma terceira vítima, não identificada, que ficou ferida e foi socorrida ao hospital.

"A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) foi acionada e investiga as mortes", diz a polícia civil. "Diligências estão em andamento para apurar a autoria e as circunstâncias do crime." Maiores detalhes não foram divulgados até o momento.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirma que o crime ocorreu por volta das 21h40 na pista sentido Itaboraí da BR-101 e que o sobrevivente foi encaminhado ao Hospital Azevedo Lima. A reportagem procurou a unidade de saúde para saber detalhes do quadro clínico da vítima, mas não recebeu retorno.

No Instagram, a igreja Nova Vida em Nova Cidade comunicou e lamentou a morte dos integrantes da instituição. "Eles agora estão nos braços do pai", escreveram. Informações sobre o sepultamento ainda não foram divulgadas.

A Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Red Dots na manhã desta terça-feira, 11. As diligências miram suspeitos de prestarem apoio a fugitivos da Penitenciária de Mossoró, no Rio Grande do Norte. De acordo com as investigações, há suspeitas dos crimes de organização criminosa armada, tráfico de drogas e de armas, lavagem de dinheiro, tortura e homicídio.

Segundo a PF, há mais de 200 agentes cumprindo 14 mandados de prisão preventiva, além de 13 mandados de prisão temporária e 31 de busca e apreensão. Além da PF, participam da operação agentes da Polícia Civil, Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal.

Os endereços visados são nas cidades potiguares de Natal, Mossoró, Baraúna, Assu e Pedro Avelino, além de Aquiraz, no Ceará, e Rio de Janeiro (RJ). Também houve bloqueio judicial do patrimônio dos investigados. A estimativa é que até R$ 22,5 milhões tenham sido congelados.

Dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró fugiram da unidade em 13 de fevereiro de 2024. Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça são ligados ao Comando Vermelho (CV) e foram recapturados em Marabá, no Pará, 50 dias após a fuga.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública concluiu seu relatório sobre o caso em abril passado. De acordo com o parecer da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) do Ministério, não foram constatados indícios de corrupção de servidores da penitenciária, mas houve falhas nos procedimentos de segurança. Dez servidores foram responsabilizados.