Brothers disputam oitava liderança em prova de resistência no 'BBB 24'

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A oitava prova do líder da edição começou no Big Brother Brasil 24 na noite desta quinta-feira, 8. A prova é de resistência e não terá a participação de todos os brothers, Giovanna foi impedida de participar da dinâmica devido à fratura no pé que sofreu no início do programa.

 

"Giovanna, querida, você já imagina, né? Infelizmente, mais uma vez, não tem como você participar por causa do seu pé. Estamos progredindo, né? Está evoluindo. A sua recuperação é prioridade total para a gente", explicou Tadeu antes dos participantes irem para a prova. A nutricionista chorou ao ficar sozinha na casa.

 

Segundo o apresentador Tadeu Schmidt, caso a prova dure até o "ao vivo" desta sexta-feira, 9, será decretado empate e haverá um "mata-mata" para encerrar a disputa entre todos que restarem.

 

"Eles vão estar com a mão na mão do sensor ali, aí quando vier o sinal, eles têm que soltar essa mão e bater no botão. Quem bater por último, está fora da prova. A gente vai fazendo outras rodadas iguais até que sobre uma pessoa, o novo Líder do BBB 24", explica o apresentador.

 

O líder da semana deverá anunciar quatro pessoas para A Mira do Líder nesta sexta, e indicar um dos quatro para o Paredão na noite de domingo, 11. Os três mais votados da casa também irão para o Paredão e o líder terá de salvar um, formando um Paredão triplo.

 

Veja quem já saiu da prova:

 

- MC Bin Laden

- Yasmin

- Rodriguinho

- Leidy Elin

- Isabelle

- Davi

- Wanessa

- Pitel,

- Michel

- Fernanda

- Marcus Vinicius

- Matteus

 

Restavam, na início da manhã desta sexta-feira, cinco participantes na disputa: Alane, Deniziane, Beatriz, Raquele e Lucas Henrique.

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A Prefeitura de São Paulo informou nesta quarta-feira, 11, ter criado um comitê de crise intersecretarial e definido uma série de medidas diante da queda da qualidade do ar. Entre as ações, a gestão municipal disse que destinará recursos para compra de umidificadores de ar para as escolas localizadas em bairros com menor índice de umidade do ar.

- Serão providenciados aparelhos para as regiões da Freguesia do Ó, Brasilândia, Casa Verde, Cachoeirinha, Vila Medeiros, São Lucas, Sapopemba, São Rafael, M'Boi Mirim e Jardim Ângela.

A cidade vem registrando ao longo da semana baixos níveis de qualidade do ar. Pelo terceiro dia seguido, a capital paulista ficou entre os piores patamares na comparação com as metrópoles do mundo, condição agravada pelo tempo seco, queimadas e poluição estacionada sobre a região.

Com foco nos idosos, disse a gestão municipal, a administração vai liberar também verba extraordinária de R$ 5 milhões para reforçar os equipamentos de atendimento assistencial a esta faixa etária, "além de aumentar os estoques de soro fisiológico nas unidades de Saúde".

A Prefeitura destacou que a capital já conta desde domingo com dez tendas da Operação Altas Temperaturas montadas em pontos estratégicos das cinco regiões da cidade. "Com funcionamento entre 10h e 16h, os cidadãos têm acesso à água, chás, sucos gelados e frutas. Também há espaço para atendimento e orientação aos munícipes quanto aos cuidados necessários com os animais de estimação em dias de calor intenso. (Veja aos endereços das tendas logo abaixo)."

No dia 7 de agosto, foi implementado um plano de contingência para situações de baixa umidade. O documento, acrescenta a gestão municipal, reforça o papel de diferentes organismos do município para atendimento da população no enfrentamento da baixa umidade do ar.

"Além disso, serão intensificadas as recomendações de saúde com protocolos específicos para períodos quentes nos equipamentos públicos, amenizando os impactos causados pela baixa umidade do ar. O comitê será mobilizado sempre que os termômetros atingirem 32º C."

A Prefeitura disse que vai disparar 6 milhões de mensagens via SMS com alerta sobre os cuidados que a população deve tomar nesse período de baixa unidade do ar.

A administração municipal também afirmou que investe em um sistema de monitoramento 24 horas de parques municipais para evitar incêndios e queimadas.

Orientações em dias secos

Em dias mais secos, é preciso ficar atento, pois além do aumento dos níveis de poluentes dispersos no ar, a baixa umidade pode ter efeitos diretos e indiretos à saúde humana, segundo destacado pela Prefeitura.

Os sintomas mais comuns relacionados à baixa umidade são: ressecamento de mucosas que podem ocasionar complicações alérgicas e respiratórias, aumento de doenças respiratórias pré-existentes, como asma, bronquite, rinite e enfisema, sangramento pelo nariz, espirros, tosse, dificuldade para respirar. Pode ocorrer também o ressecamento da pele, irritação dos olhos, com vermelhidão, ardência, coceira e aumento das conjuntivites alérgicas.

Quando a umidade do ar estiver abaixo de 30%, algumas medidas podem ser adotadas para reduzir os impactos à saúde, reforça a gestão municipal:

Evitar exercícios físicos ao ar livre;

Umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas e/ou recipientes com água;

Permanecer em locais arejados e protegidos do sol;

Hidratar-se com maior frequência;

Usar soro fisiológico nas narinas;

Usar solução lubrificante ocular;

Evitar aglomerações.

Endereços das Tendas

Região Central - Praça da República e Praça Marechal Deodoro

Região Sul - Santo Amaro (Praça Floriano Peixoto x Rua Paulo Eiró) e Capela do Socorro (Praça José Boemer Roschel)

Região Norte - Santana (Praça Heróis da FEB, s/n) e Vila Maria (Praça Novo Mundo)

Região Leste - Guaianases (Praça Presidente Getúlio Vargas, s/n); Itaquera (Rua Dr. Luiz Ayres, s/n, junto ao metrô Itaquera); e Mooca (Praça Cid José da Silva Campanella)

Região Oeste - Lapa (Rua do Curtume, s/n - esquina com Guaicurus)

Nesta quinta-feira, 11, o Ministério da Saúde (MS) anunciou medidas e orientações para a redução de danos à saúde diante do avanço das queimadas no Brasil. O cenário, que se une aos efeitos das mudanças climáticas, colabora com a maior seca vivenciada pelo Brasil nos últimos 70 anos, de acordo com dados do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. A previsão é que o quadro se agrave nos próximos meses.

Durante coletiva de imprensa realizada em Brasília, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a urgência da situação, onde a seca e o calor intenso em um período atípico se soma às queimadas, atingindo 60% do território, algo nunca ocorrido no País anteriormente. "Uma das consequências disso tem sido um aumento da busca por atendimento nas unidades públicas de saúde, com crises alérgicas, doenças respiratórias, além de sintomas comuns da exposição a esse tipo de problema, como náuseas, vômitos e dores de cabeça", destacou.

Na ocasião, Nísia também aproveitou para ressaltar os riscos de problemas cardiovasculares que podem ser ocasionados nesse cenário, alertando para sintomas como dores intensas de cabeça, no peito e abdômen. Um estudo recente, mencionado em reportagem do Estadão, demonstrou que indivíduos expostos à poluição de grandes cidades tinham mais fibrose cardíaca, um indicador de doenças do coração.

Em uma perspectiva menos óbvia, a ministra também aproveitou para mencionar os danos que o momento pode ocasionar à saúde mental. "Esses dias, em São Paulo, cidade que também vivencia a poluição em altos níveis, o dia se fez noite. Não são apenas as partículas de fumaça, poluição e os agravos da seca. Há um grande abalo emocional envolvido nisso", ressaltou a titular da Saúde, destacando o compromisso do departamento de saúde mental do MS no acolhimento de pessoas com esse tipo de problema.

A ministra, que afirmou que essa é apenas a ponta de um 'iceberg', também mencionou que parte das queimadas pode ser atribuída a ações criminosas e enfatizou a importância da colaboração com Estados e municípios, além da proximidade com o Ministério do Meio Ambiente para monitoramento de umidade, qualidade do ar e temperatura. Como resposta ao agravamento da situação, Nísia anunciou um investimento de R$500 milhões para o fornecimento de insumos, incluindo água potável, para a região Amazônica, que é um dos principais focos de incêndio, juntamente com o Cerrado e o Pantanal.

A ministra afirmou ainda que a Força Nacional de Saúde intensificará suas visitas às áreas mais afetadas para reforçar os atendimentos emergenciais. Embora esse trabalho já estivesse em andamento, será ampliado devido ao agravamento da situação. O presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Hisham Mohamad Hamida, destacou que as unidades de saúde já estão sobrecarregadas, especialmente em cidades como Araçatuba (SP), Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP) e São Paulo (SP). Vale ressaltar que, além dos incêndios locais, a região Sudeste está enfrentando problemas com a fumaça proveniente dos incêndios em outras regiões.

Segundo a ministra, o governo também vai incentivar Estados e municípios a instalarem tendas de hidratação com água potável e possibilidade de nebulização. Também será lançado um guia para profissionais de saúde locais com orientações sobre o atendimento diante da emergência climática. "As prefeituras devem repassar informações sobre qualidade do ar e temperatura, bem como sobre os possíveis riscos que essas variáveis podem gerar, especialmente para os grupos de risco, como idosos e crianças, que muitas vezes não percebem os sintomas da desidratação com tanta facilidade", destacou.

Entre as recomendações emitidas pela Pasta, beber água frequentemente e manter o ambiente o mais úmido possível, seja por meio de umidificadores, baldes d'água ou toalhas molhadas, é a principal. Além disso, o órgão frisou que atividades físicas ao ar livre devem ser evitadas, assim como proximidade com os focos de queimadas. Para pessoas com comorbidades e com maior vulnerabilidade, como é o caso de gestantes, idosos e crianças, o trabalho junto às equipes de saúde deve ser ainda mais intenso, com atenção principalmente aos casos de náuseas, vômitos, falta de ar, tontura, confusão mental e dores intensas de cabeça, peito ou abdômen.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a universalização do sistema de saúde tem um "preço" e, ao mesmo tempo em que oferece tratamento a toda uma população, há uma queda na qualidade do trabalho prestado. Em um discurso com críticas à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, Lula disse, porém, que não aceitará o descrédito ao Sistema Único de Saúde (SUS).

"Desde que o SUS foi criado, abriu-se uma guerra na tentativa de desacreditar o SUS, de que o serviço não era de qualidade, que as pessoas eram mal atendidas, que eram vistas sendo atendidas em corredores de pronto-socorro", disse Lula, durante cerimônia de entrega da Medalha de Mérito Oswaldo Cruz nesta quarta-feira, 11, no Palácio do Planalto. Uma das condecoradas foi a primeira-dama, Rosângela da Silva.

De acordo com o presidente, no entanto, essas críticas não levam em conta que "toda vez que a gente tenta fazer com que todos tenham direito, o tratamento não é igual àquele que a gente atende meia dúzia de pessoas".

"A universalização tem um preço. O primeiro é o bom, de atender toda a humanidade. O segundo é que ela exige mais recurso, mais trabalho e muitas vezes, com a quantidade de gente, cai um pouco a qualidade. Mas isso nunca foi motivo para que a gente aceitasse o descrédito do SUS", acrescentou o chefe do Executivo federal.

No discurso, Lula fez diversas críticas ao governo Bolsonaro, especialmente na postura da gestão ao lidar com a pandemia de covid-19. "Nunca pensei viver um momento na história do Brasil em que você tinha uma linguagem oficial do presidente da República, de ministros da Saúde, de médicos com mandatos de deputado, tendo a desfaçatez de inventar tantas mentiras contra a vacinação", disse.