Madrugada no 'BBB 24' tem Prova do Líder, críticas a Davi e relato de 'maldição'

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A madrugada do Big Brother Brasil 24 foi marcada por uma intensa Prova de Resistência, que definiu os rumos na disputa pela oitava liderança do reality. A prova, que teve início na noite anterior, testou a resistência física e mental dos participantes, terminou nesta sexta-feira, 9, com Lucas Henrique conquistando a oitava liderança.

 

Durante a prova, houve momentos de tensão e descontentamento entre os participantes. Beatriz foi criticada por Leidy Elin por supostamente buscar atenção durante a competição. Outras reclamações vieram à tona, como a de Lucas Henrique sobre Davi, que cantou durante a prova, gerando incômodo. Yasmin e Fernanda também expressaram frustração com as atitudes de alguns competidores, destacando a percepção de jogo em grupo.

 

A prova também foi palco de comentários sobre a performance de Davi, com Yasmin e outros participantes expressando desaprovação à possibilidade de sua vitória. Além disso, a dinâmica entre os competidores trouxe à tona discussões sobre alianças e estratégias dentro do jogo. Um momento curioso foi a referência de MC Bin Laden a uma possível "maldição"; confira os destaques abaixo.

 

Prova de resistência e os rumos da liderança

 

A Prova do Líder desta semana desafiou os participantes, com exceção de Giovanna, ausente por lesão. Neste formato, os participantes deveriam soltar um sensor e apertar um botão ao sinal; o último a reagir seria eliminado, até que restasse apenas um, que se tornaria o novo Líder. O vencedor ganharia o poder de colocar quatro pessoas na mira para o Paredão, indicar um participante no domingo e salvar um dos mais votados pela casa. Acompanhe mais informações sobre a prova do líder.

 

Durante a Prova do Líder de Resistência no BBB 24, as atitudes de alguns participantes levaram a desconforto e críticas entre os concorrentes. Leidy Elin, por exemplo, comentou sobre Beatriz: "A Bia fazendo o VT dela. Nem na prova ela para". Davi, que tem o costume de cantar pela casa, escolheu entoar o "Canto Alegretense", provocando reclamações de Lucas Henrique e outros participantes. Lucas expressou sua irritação, dizendo: "Aí ele recebe nove votos e acha de boa", e mais adiante concluiu que Davi é "chato".

 

Yasmin, após ser eliminada, expressou sua frustração para MC Bin Laden e Giovanna, dizendo: "que raiva que está dando da galera que está lá". Ela acusou outros competidores de jogar de maneira desleal, manipulando objetos da prova. Fernanda, por sua vez, após sair da disputa, compartilhou com Pitel e Michel: "estava me dando uma raiva ver que eles estavam jogando em grupo", refletindo sua percepção de uma competição injusta.

 

Torcida contra Davi

 

Durante a Prova do Líder de Resistência do BBB 24, Yasmin expressou a MC Bin Laden e Giovanna sua preocupação com a possibilidade de Davi ganhar a prova, enfatizando uma rivalidade pessoal: "Se Davi pegar ele vai me colocar, 100% certeza". Ela também observou que Davi seria uma escolha comum para o Paredão, dizendo: "a casa inteira bota ele". Apesar do isolamento percebido de Davi, MC Bin Laden sugeriu que isso poderia ser uma vantagem, enquanto Yasmin argumentava: "ninguém destrata ele, ninguém maltrata ele, muito pelo contrário".

 

Em um momento mais descontraído, Rodriguinho compartilhou uma história sobre Davi que culminou de maneira inusitada. Ele disse: "se eu soubesse que você ia sair eu não saía, só para sair depois de você e pegar um barato. Eu gosto da Leidy, de pegar ela. Eu e ela, ali não tem ninguém". Continuando, Rodriguinho relembrou uma provocação de Davi durante uma dinâmica: "quando eu cheguei no quebra-cabeça era Davi. Para Davi não posso perder, ele falou que sou fraco, dele não vou perder". E, refletindo sobre uma recente provocação de Davi, ele imitou: "ele ficou me provocando ali agora, [disse]: 'falou que ia ganhar, né Rodriguinho'", antes de, de forma inesperada, levar um tombo.

 

Já Michel, após sua saída da prova, manifestou sua satisfação com o resultado, especialmente por Davi ter sido eliminado junto com ele. "Deus foi tão bom que Davi saiu junto comigo", declarou Michel, um comentário que destaca as dinâmicas internas e a competição entre os participantes. Wanessa, igualmente aliviada com a eliminação de Davi, expressou seu contentamento diretamente a Michel: "Michel, deixa eu te falar. Eu fiquei muito aliviada que isso aconteceu". A troca de sentimentos entre os dois foi marcada por um abraço e exclamações de alegria.

 

Posteriormente, dentro da casa, Wanessa procurou Davi para se desculpar por um desentendimento ocorrido durante a prova, relacionado à organização das caixas. "Desculpa aquele negócio da caixa que eu te falei, porque eu ficava irritada quando pegavam as caixas", explicou Wanessa. Davi, por sua vez, amenizou a situação, respondendo: "É normal, é jogo, vai fazer o quê?".

 

De olho nos jogos e alianças

 

MC Bin Laden levantou suspeitas sobre as dinâmicas de poder e as estratégias dos participantes ainda na competição. Ele observou que alguns competidores parecem temer assumir a liderança, mencionando em uma conversa com Rodriguinho e Fernanda que "Tem gente ali que tem um pouco de medo de ser líder". Especificamente, ele sugeriu que Giovanna poderia estar na mira de Lucas Henrique, um dos concorrentes pela liderança, indicando uma possível estratégia contra ela: "não posso interferir".

 

Em outro momento, as alianças e as intenções de voto vieram à tona quando Pitel revelou a Rodriguinho que MC Bin Laden estava em sua lista de opções para o voto. Ele explicou a complexidade das relações e desconfianças dentro do grupo: "a gente quer fechar uma coisa com os meninos Giovanna, Michel e Raquele, só que eles não confiam no Bin também".

 

A 'maldição do BBB'

 

MC Bin Laden observou um padrão intrigante nas eliminações do programa, notando que seus amigos foram sendo eliminados sequencialmente. Ele comentou com Giovanna: "Nessa eliminação do Juninho eu me senti o Mick Jagger", fazendo alusão à famosa "maldição" associada ao músico em eventos esportivos. A "maldição" em questão refere-se à coincidência de derrotas ou eliminações relacionadas à presença ou apoio de Jagger.

 

Ele explicou a sequência de eventos que levaram à sua comparação: "Porque eu sentei do lado do Vini, ele saiu. Sentei do lado do Luigi, ele saiu. Sentei do lado do Juninho, ele saiu". MC Bin Laden expressou surpresa com essa sequência, questionando: "Só saiu gente do quarto Gnomo ainda, eu falei: será que virei Mick Jagger?".

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O corpo do menino de 4 anos que morreu durante uma ação da Polícia Militar no Morro do São Bento, em Santos, foi enterrado nesta quinta-feira, 7, no Cemitério da Areia Branca, no litoral paulista. Ryan da Silva brincava na rua quando foi atingido por um tiro na barriga. Ele foi levado ao hospital, mas não resistiu. Segundo a PM, pela dinâmica da ocorrência, o tiro foi disparado provavelmente por um policial.

Amigos e parentes se reuniram para prestar homenagens a Ryan. Eles usavam blusas brancas, e soltaram balões brancos. Foi realizado um cortejo até o Morro São Bento antes do sepultamento. Na cerimônia, a mãe do menino estava à frente, ao lado do caixão, na cadeira de rodas. Ela estava em estado de choque.

O pai do menino, Leonel Andrade Santos, morreu em fevereiro, aos 36 anos, após ser baleado por policiais durante a Operação Verão.

Outros dois adolescentes foram atingidos durante uma troca de tiros entre os policiais e suspeitos. Um deles morreu. A ação ainda deixou uma jovem de 24 anos, vítima de bala perdida, ferida de raspão.

Na quarta, entidades como a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto Sou da Paz, além de parlamentares como os deputados estaduais Eduardo Suplicy (PT) e Ediane Maria (PSOL), divulgaram nota de repúdio e indignação com as mortes.

Presente no velório, o Ouvidor da Polícia, Cláudio Aparecido, classificou a situação como estarrecedora e elevou o tom contra o comando da PM por conta da presença de viaturas e policiais no velório do menino. Parentes da vítima também relataram ao Estadão a falta de respeito com a cerimônia e o clima de intimidação por parte da PM. O ouvidor chegou a discutir com um dos policiais da força tática que estava no local. Procurada, a Secretaria da Segurança Pública ainda não se manifestou.

"Tenho certeza absoluta que o esse policial que praticou essa atrocidade contra essa criança, ele deve estar desesperado. Imagino que ele deve estar desesperado. Essa certeza eu não tenho em relação ao comandante dele porque mandar viaturas para porta do velório, impedir cortejo, atrapalhar cortejo, é uma falta de respeito, de vergonha na cara. É isso que a gente está vivenciando com a política de segurança pública no Estado de SP."

"É estarrecedor, desesperador. Não sei como encontrar palavras para classificar o que está acontecendo aqui na Baixada Santista, o que está acontecendo com a política de segurança pública no Estado de SP. A gente não tem condições de admitir que a principal política de segurança pública que o estado tenha a oferecer para as pessoas seja a política de morte."

Em nota enviada na quarta, a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que os policiais reagiram ao serem atacados por um grupo com cerca de 10 suspeitos. Os agentes faziam patrulhamento em uma área de tráfico de drogas quando foram recebidos a tiros. A Polícia Civil abriu inquérito e determinou perícia nas armas apreendidas no local para esclarecer a origem do tiro que matou a criança.

Uma creche em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, ficou alagada após a unidade ser invadida pelas águas das chuvas que atingiram diversos municípios do Estado paulista na tarde de quarta-feira, 6. Em alguns pontos, o volume foi superior a 100 mm. Segundo a prefeitura, não houve feridos.

Embora ninguém tenha se machucado, o medo tomou conta do ambiente. Vídeos mostram as crianças chorando enquanto os profissionais da Creche Alzira Silva Medeiros, no Jardim Aliança, tentam desesperadamente organizar todos os alunos em cima de bancos e mesas.

De acordo com a prefeitura de Osasco, todas as crianças foram retiradas e ninguém se feriu.

"Em razão do alagamento, as crianças atendidas na creche foram alocadas em unidades próximas, a partir desta quinta-feira, 7. O número de crianças não foi informado.

Também nesta quinta-feira, a prefeitura iniciou a limpeza da unidade de ensino, que prevê inclusive a troca do mobiliário. Não foi informada uma previsão para o retorno das aulas na creche.

Ainda na Grande São Paulo, um homem havia desaparecido durante as chuvas na região de Carapicuíba. No mesmo dia, a Defesa Civil do Estado de São Paulo informou que ele foi localizado e não precisou de atendimento médico.

O órgão estadual alerta para chuvas de forte intensidade que atingirão todas as regiões do território paulista entre esta quinta-feira e sexta-feira, 8.

Um bebê fruto de fertilização in vitro nasceu em Belo Horizonte com registro de dupla maternidade. O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG) realizou a primeira fertilização in vitro (FIV) com apontamento de dupla maternidade em hospital público no País.

Desde o início do relacionamento, as mães, cujos nomes foram mantidos em sigilo, buscavam concretizar o sonho de formar uma família. O processo teve início em 2021, culminando na fertilização no final de 2023 e na confirmação da gestação em fevereiro de 2024. O procedimento utilizou óvulos de uma das mães e espermatozoides de um doador anônimo. Segundo a mãe que cedeu os óvulos, o tratamento seguiu uma rotina tranquila e não demandou novas intervenções após a fertilização inicial.

Para o registro civil do bebê, além da Declaração de Nascido Vivo (DNV) e dos documentos das mães, foi necessário um relatório detalhado sobre o procedimento de FIV, assinado pelos responsáveis técnicos.

Raquel Lara Furlan, chefe do Laboratório de Reprodução Humana do HC-UFMG, explicou que o relatório garante o registro legal da dupla maternidade, uma exigência para formalizar o vínculo no cartório.

A advogada especialista em direito sucessório, Samira Tanus, considera o caso um marco para a inclusão de famílias homoafetivas nos registros civis do Brasil.

"É possível acreditar que esse caso pode abrir precedentes importantes para outros casais homoafetivos que buscam o reconhecimento da dupla maternidade (ou até mesmo dupla paternidade) no registro civil e que, por alguma questão, escolheram uma forma diversa daquela prevista na lei," afirma Samira Tanus.

Ela acrescenta que a decisão do Superior Tribunal de Justiça de aplicar uma regra de forma análoga para permitir o registro de dupla maternidade "demonstra uma abertura para interpretações mais inclusivas do Código Civil, sinalizando um entendimento de que as normas jurídicas precisam se adaptar à realidade de novas configurações familiares."

Em relação aos direitos e proteções já garantidos pela legislação, Samira destaca que o País oferece uma base sólida para assegurar a parentalidade de casais homoafetivos. "A legislação brasileira já oferece garantias para a parentalidade de casais homoafetivos por meio de união estável e casamento, além de direito à adoção, registro civil, reprodução assistida, proteção constitucional, guarda e visitação", explica.

Ela ressalta que, apesar desses avanços, ainda há desafios para o registro de dupla maternidade ou paternidade em casos de reprodução assistida fora de clínicas autorizadas. "Pode-se afirmar então, que o precedente do STJ veio para superar essa lacuna," conclui.