Fabiana Justus compartilha fotos com o cabelo raspado: 'Senti no meu coração que era a hora'

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Nesta sexta-feira, 9, a influencer Fabiana Justus, 37 anos, compartilhou em suas redes sociais imagens com a cabelo raspado. "Senti no meu coração que era a hora", escreveu a filha do empresário e apresentador Roberto Justus. Ela revelou que decidiu adiantar o processo antes de ver falhas nos cabelos devido ao tratamento contra leucemia mieloide aguda.

No post, Fabiana destacou a sensação de paz que encontrou ao tomar a decisão. A influenciadora enfatizou ser um processo que faz parte de sua jornada de cura, e que a perda dos fios de cabelo representa a eliminação de qualquer coisa negativa, deixando espaço apenas para coisas maravilhosas.

"É um momento que queira ou não a ficha cai mais ainda de tudo que estou vivendo. Mas, ao mesmo tempo, é algo tão "pequeno" comparado ao todo", escreveu.

A influenciadora relevou ainda que o marido dela, o empresário Bruno Levi D'Ancona, quem a auxiliou a raspar os fios, "ele me deu muita força", contou. Fabiana prometeu dividir mais detalhes do momento que considera especial em breve.

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Um homem de 47 anos foi preso na segunda-feira, 3, após esfaquear um colega de trabalho dentro do setor de Recursos Humanos da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, na região central da capital paulista. Ele havia sido demitido minutos antes e estava no local para os procedimentos burocráticos da rescisão. A vítima não era o responsável por demiti-lo, segundo a polícia.

O funcionário demitido, cujo nome não foi divulgado, estava no prédio da rua Martinico Prado quando sacou uma faca e atacou o colega, de 56 anos. Alguns colegas socorreram a vítima, enquanto outros conseguiram deter o agressor até que a polícia chegasse. Ele foi preso em flagrante.

A vítima está estável e sob tratamento médico, informou a Santa Casa. O caso foi registrado no 2.º DP (Bom Retiro) como tentativa de homicídio.

Um dia após terem sido encontrados 23 celulares nas celas de policiais presos, a Corregedoria da Polícia Civil afastou, nesta quarta-feira, 5, o diretor do presídio da instituição. A apreensão dos celulares e de outros objetos não autorizados, como notebooks e carregadores, foi feita pela força-tarefa que investiga a execução do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Antônio Vinicius Gritzbach, morto em novembro de 2024. O nome do substituto de Guilherme Solano, o diretor exonerado, não foi divulgado pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). A reportagem não conseguiu contato com a defesa do ex-diretor.

Conforme a pasta, a Corregedoria instaurou três inquéritos para investigar a conduta dos funcionários, após a operação da força-tarefa. O diretor e os funcionários já prestaram depoimentos, mas a apuração continua.

A SSP informou que o presídio está funcionando normalmente e não houve remanejamento de presos. "A Polícia Civil não compactua com desvios de conduta e pune exemplarmente aqueles que infringem a lei e desobedecem aos protocolos da instituição", diz em nota.

O Presídio da Polícia Civil fica no Carandiru, na zona norte da capital. Atualmente 69 agentes da instituição estão presos na unidade. A operação Vídeo Vocacionis (Videochamada, em tradução livre do latim) foi deflagrada após ser apurado que os investigadores Valdenir Paulo de Almeida, o Xixo, e Valmir Pinheiro, o Bolsonaro (o apelido se deve à semelhança física com o ex-presidente), usaram celulares para fazer videochamadas de dentro do presídio. Eles estariam pressionando um comparsa a omitir informações durante depoimentos à Justiça. Os celulares teriam sido levados ao presídio por familiares dos presos. O Estadão não localizou as defesas de Xixo e Bolsonaro. O espaço está aberto para manifestação.

Os dois policiais foram presos em setembro do ano passado, acusados de crimes contra a administração pública, usura, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), eles receberam R$ 800 mil em propina para arquivar investigações sobe tráfico de drogas.

Os dois teriam ligações com Gritzbach, delator do PCC, morto com tiros de fuzil, no Aeroporto de Guarulhos, em 8 de novembro. O delator, acusado de lavar dinheiro do tráfico de drogas para o PCC, também havia denunciado membros da facção criminosa.

Além dos celulares, foram apreendidos na operação 14 carregadores, 26 fones de ouvido, 11 smartwatchs (relógios com acesso à internet), R$ 21,6 mil, dólares, euros, notebook, roteador e pequena quantidade de droga.

A operação Vídeo Vocacionis teve apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), da Secretaria da Administração Penitenciária, Controladoria-Geral do Estado, Polícia Científica e Guarda Civil Metropolitana.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai apurar suposto erro judicial no caso de um jovem de 19 anos que nunca teve filhos, mas foi preso por não pagar pensão alimentícia. A prisão aconteceu no Distrito Federal e o jovem ficou mais de 24 horas encarcerado, mesmo dizendo que nada devia. O mandado de prisão contra o rapaz foi emitido pela justiça de Igarapé, cidade de Minas Gerais, em 2017, quando ele tinha apenas 12 anos. O processo judicial teve origem na cidade de São Paulo.

Conforme a Defensoria Pública do Distrito Federal, depois de ser cumprido o mandado de prisão, o jovem foi levado para uma cela reservada a devedores de pensão alimentícia, no Complexo da Polícia Civil, na região do Sudoeste, em Brasília. Os apelos de inocência do rapaz só foram levados em conta quando ele foi apresentado ao juiz, em audiência de custódia.

De acordo com o defensor público Alexandre Fernandes Silva, coordenador das audiências de custódia do DF, o caso chamou a atenção pela cronologia dos fatos. Quando o mandado de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia foi expedido, o rapaz era praticamente uma criança. A equipe da Defensoria apurou que o processo de São Paulo não mencionava o nome do jovem e, em Minas Gerais, não havia qualquer ação judicial contra ele.

Diante da dúvida, Silva acionou a Defensoria Pública de São Paulo e obteve acesso à íntegra do processo. Ao analisar os autos, foi constatado que o preso não tinha relação com o débito da pensão alimentícia. Na audiência de custódia, o juiz de Brasília entrou em contato com a justiça mineira e foi confirmado que o mandado havia sido expedido de forma equivocada. O magistrado determinou a soltura do jovem e notificou o CNJ para apuração do ocorrido.

Em nota, o CNJ diz que o caso está sendo acompanhado pela Corregedoria. "O CNJ reconhece a gravidade do ocorrido e ressalta a importância da audiência de custódia, implementada em todo o Brasil pelo próprio CNJ, na reparação imediata do erro." O Conselho acrescenta que, devido a recorrentes inconsistências na inserção de informações pelos tribunais no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), o CNJ estuda medidas para aperfeiçoar os procedimentos executados pelos tribunais.

O BNMP é o sistema que permite que qualquer juiz do país registre ordens de prisão. No caso da prisão por atraso ou não pagamento de pensão alimentícia, a obrigatoriedade da audiência de custódia foi consolidada em 2023, por decisão do Supremo Tribunal Federal de que todas as modalidades de prisão devem passar pela audiência de custódia. Além disso, a Resolução 562 do CNJ estabeleceu expressamente a necessidade de apresentação de presos por dívida de alimentos a um juiz no prazo legal.