No 'BBB 24', Wanessa diz que 'parcela tudo' no cartão

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Em conversa com Yasmin Brunet, Pitel e Rodriguinho no Big Brother Brasil 24 nesta segunda-feira, 26, Wanessa Camargo surpreendeu os internautas ao revelar que parcela todas as suas compras no cartão de crédito.

 

Na conversa, Pitel perguntou se Rodriguinho parcela suas compras, e Wanessa afirmou que parcela tudo o que compra no cartão de crédito.

 

"Eu parcelo tudo! Eu tenho que anotar 'parcela que vai até...' aí eu acho que eu estou podendo, o cartão vem no susto e eu falo: 'Não, não gastei tudo isso. Ai eu vou lá e parcelo em dez vezes", disse.

 

O cantor confessou que, ao contrário da filha de Zezé di Camargo, parcela somente as compras muito grandes, como carros e casas.

 

Dentro da casa mais vigiada do Brasil, Wanessa já havia revelado dificuldades financeiras. Ela revelou para Yasmin Brunet um dos motivos que a fez participar do BBB 24. Ela disse que, mesmo sendo filha de um artista famoso, o Zezé di Camargo, vive uma situação financeira complicada.

 

A modelo comentou como o programa pode ajudar os participantes financeiramente. "Esse é um dos motivos de eu entrar aqui (...) Hoje, quem paga minhas contas sou eu. Estou devendo um monte", respondeu Wanessa.

 

Zilu Godoi, mãe de Wanessa, já tinha comentado que a cantora estava em busca de "se ajustar" financeiramente. Segundo a matriarca, as pessoas acham que a filha não passaria por dificuldades profissionais ou econômicas por ser filha de celebridades.

 

"As pessoas acham que a Wanessa, por ser filha de um cantor famoso e minha filha, está bem resolvida financeiramente, e não é. É uma pessoa que está trabalhando, está lutando. Ela tem dois filhos para criar, teve uma separação. Está em busca, financeiramente, de se ajustar, profissionalmente, de se ajustar", comentou em entrevista a Joby, do canal no YouTube TV Connect USA.

 

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

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O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciou na quinta-feira, 27, medidas de prevenção e controle de incêndios florestais, definindo áreas de risco para o fogo e reforços na contratação de brigadistas e na destinação de recursos aos Bombeiros, Estados e municípios.

Uma portaria assinada pela ministra Marina Silva declarou emergência em áreas vulneráveis, delimitando estados, mesorregiões e épocas específicas para a atuação prioritária.

"Com essa informação, os agentes públicos terão de tomar as medidas necessárias para poder agir em conformidade com o risco", disse a ministra, mencionando uma "reestruturação do sistema" de enfrentamento ao problema.

Neste ano, o governo federal contará com 4.608 profissionais na prevenção e combate ao fogo, sendo 4.358 brigadistas e 250 servidores.

O efetivo é distribuído entre ICMBio (a quem compete a gestão de risco de fogo nas unidades de conservação federais) e Ibama (atua em terras indígenas, terras do Incra e outras áreas prioritárias federais).

Atos semelhantes já haviam sido editados em anos anteriores pelo ministério para justificar a ampliação do número de brigadistas federais.

No documento de 2025, a pasta incluiu a especificação de quais regiões devem entrar em estado de emergência ambiental para incêndios em que época, inaugurando um "planejamento estratégico faseado ao longo do ano", como definiu o secretário-executivo do MMA, João Paulo Capobianco.

O anúncio das medidas ocorre após a pior temporada de fogo no País desde 2010, com 278 mil focos de incêndio registrados pelo INPE em 2024, concentrados principalmente na Amazônia.

Outros biomas também queimaram, e muito: no Pantanal, a extensão da área devastada superou o ano de 2020, expondo falhas na estratégia de prevenção do governo.

Além da portaria, o governo também destaca a aprovação da Resolução nº 2 de 2025 do Comitê de Manejo Integrado do Fogo, que trata de Planos de Manejo Integrado do Fogo (PMIFs) e ações preventivas, preparatórias e de combate aos incêndios florestais obrigatórias em imóveis rurais.

Com força de lei, a norma estabelece uma gestão integrada do risco de incêndios, estipulando que todos os Estados elaborem seus PMIFs em até dois anos.

Unidades de conservação e imóveis em região de alto risco de incêndios e que usam queima prescrita também ficam obrigados a elaborar e compartilhar planos, tendo como responsabilidade adotar ações de prevenção, ter brigada florestal própria treinada ou apoiar brigada local, entre outras.

'Garantir que ocorra desde já'

Para a coordenadora de políticas públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do Ibama, Suely Araújo, o planejamento por região lançado pela portaria é 'relevante', considerando a urgência de que governos atuem de forma mais intensa e sistêmica na prevenção e controle dos incêndios florestais.

"No ano passado, a eficácia da atuação estatal ficou muito aquém do que deveria ficar", diz ao Estadão. "O Ministério do Meio Ambiente e outros órgãos têm que reconhecer, e estão reconhecendo, quando tentam organizar um planejamento mais sistêmico, mais conectado numa articulação coletiva".

Ela enfatiza, no entanto, ser necessário "garantir que tudo isso ocorra desde já", chamando atenção para a necessidade de que a contratação das equipes seja feita antes do período considerado de emergência, para que os brigadistas possam atuar em prevenção - por exemplo implantando aceiros e realizando um trabalho de educação das comunidades.

Araújo ainda considera que o incremento no número de brigadistas federais deveria ser maior, levando em conta que a atuação dos governos estaduais e municipais tem estado "aquém do necessário", com os estados realizando um controle do uso do fogo em atividades agrícolas visto por ela como insuficiente.

Além da responsabilidade pela prevenção e controle do fogo nas áreas federais, o MMA tem o papel de coordenar e apoiar outros entes federativos.

"As medidas do ministério parecem positivas, mas nós temos realmente que monitorar durante o ano para verificar a eficácia de tudo isso", conclui.

A Justiça decretou a prisão preventiva de Danielle Bezerra dos Santos, casada com o investigador da Polícia Civil Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho. Segundo denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Danielle lavava dinheiro para criminosos. A reportagem tenta contato com a defesa dela.

O MP-SP diz que Danielle atuava "no contexto das atividades ilícitas da organização" para "lavagem de capitais do produto e proveito do crime de tráfico de drogas e outros crimes correlatos praticados por seus integrantes". Segundo a denúncia acatada pela justiça, ela teria atuado diretamente "para ocultar provas e objetos dos crimes ligados ao seu companheiro e também denunciado Rogério de Almeida Felício". A ordem de prisão saiu nesta quinta-feira, 17, mas ela está foragida.

Rogerinho, que está preso, trabalhou na segurança do cantor sertanejo Gusttavo Lima. Ele é um dos oito policiais civis acusados pelo MP de extorquir bens e dinheiro de Vinícius Gritzbach, delator do PCC, assassinado em novembro do ano passado, ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos.

Procurada pela reportagem, a defesa de Rogerinho avalia se vai se pronunciar. A Balada Eventos, escritório que administra a carreira artística de Gusttavo Lima, diz que Rogério prestou serviços em alguns eventos (shows) como integrante da equipe de segurança do artista, e que acompanha os desdobramentos do caso.

Empresas laranjas e ameaças de agressão

A apuração indicou que Danielle ajudava o marido a administrar contas abertas em nome de empresas "laranjas" para ocultar a origem do dinheiro ilícito. Antes de se casar com o policial civil, a mulher foi casada com Felipe Geremias dos Santos, o Alemão, responsável pelas operações do PCC em Santo André, Mauá e São José dos Campos, segundo a polícia. Alemão a deixou viúva em 2019.

Após a morte do faccionado, a viúva passou a cobrar os devedores dele com a ajuda do atual companheiro, Rogerinho. Em uma gravação, o policial diz a Danielle que vai pedir autorização para o PCC para cobrar os devedores de Alemão. E afirma que, caso seja autorizado, iria encostar uma viatura policial descaracterizada no bar do devedor e "dar um cacete nele".

As gravações obtidas pela investigação mostram um diálogo de Danielle com seu pai em que ela o orienta a depositar dinheiro na conta de uma empresa "laranja" que Rogério teria comprado. "Não tem vínculo nenhum com o CPF dele, com o meu CPF, então é uma conta que pode cair o quanto de dinheiro que for, entendeu? Pensa como se fosse uma conta de laranja. É essa conta, pode socar o quanto de dinheiro o senhor quiser que nunca vai ter problema nenhum."

'Rouba de quem rouba'

Em uma troca de mensagens por rede social, Danielle conversa com uma amiga e esta a questiona sobre o fato dela estar casada com um policial, após ficar viúva de um "bandido". A mulher de Rogerinho responde que "com polícia a hipocrisia é maior", pois "rouba de quem rouba e paga de santo".

As mensagens fazem parte da denúncia encaminhada pelo MP-SP à justiça, na qual Danielle é acusada pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. O MP-SP confirmou ter pedido a prisão de 12 denunciados, entre eles Danielle. O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que os pedidos de prisão tramitam sob segredo de justiça.

Rogerinho foi denunciado por suspeita de "conluio entre agentes públicos, integrantes do PCC e operadores da facção", junto com dois delegados, seis investigadores, dois empresários e um advogado, além de Danielle. Os investigados podem responder por lavagem de capitais e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva.

Morte de Vinicius Gritzbach

O caso de Rogerinho e sua mulher tem ligação com as investigações sobre o assassinato de Vinicius Gritzbach, após ter feito um acordo de delação premiada com o MP-SP. Ele revelou os nomes de pessoas ligadas à facção criminosa e de policiais que extorquiam dinheiro dele.

Conforme a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, o policial Rogério não é investigado pela morte de Gritzbach, mas por outros crimes.

A Polícia Civil esclarece que o envolvimento de integrantes da instituição com o crime organizado é rigorosamente apurado pela Corregedoria, que colabora com as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público. "A instituição não compactua com os desvios de conduta. Todo agente que desobedecer os protocolos da instituição será rigorosamente punido", diz em nota.

Dois cavalos avaliados em R$ 3 milhões foram apreendidos nesta sexta-feira, 28, em um haras em Indaiatuba, no interior de São Paulo, em uma operação da Polícia Federal sobre a rede de tráfico internacional de drogas do Primeiro Comando da Capital (PCC) com a máfia italiana.

Os policiais fizeram buscas em Indaiatuba e em Santana de Parnaíba, na Grande SP. para aprofundar a investigação da Operação Mafiusi, deflagrada em dezembro de 2024. Provas apreendidas no final do ano passado levaram a novas suspeitas envolvendo a etapa de lavagem de dinheiro do esquema. Os endereços das buscas são ligados a operadores financeiros e a um líder do PCC.

A Justiça Federal mandou bloquear imóveis, contas bancárias e aplicações financeiras dos investigados. O confisco decretado pela 23.ª Vara Federal de Curitiba atinge R$ 31,5 milhões.

Segundo a Polícia Federal, contas de passagem, empresas de fachada e transações imobiliárias vinham sendo usadas para lavar de dinheiro do tráfico de drogas.

Durante a Operação Mafiusi, a PF constatou o envio de toneladas de cocaína para a Europa, principalmente em carregamentos de louças sanitárias e madeiras para a Espanha. Também constatou voos lotados com até 1,5 tonelada de cocaína para aeroportos de Portugal e da Bélgica.