Briga generalizada no 'BBB 24' causa fim de alianças e puxão de orelha do Big Boss

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Na noite desta segunda-feira, 4, o Big Brother Brasil 24 foi palco de uma briga generalizada, agitando a casa mais vigiada do País e marcando o fim de alianças previamente estabelecidas entre os participantes. O confronto envolveu diversos brothers, com destaque para o conflito entre Davi e Yasmin, e a acusação de Davi em relação a Leidy Elin, chamando-a de "cobra".

 

O estopim da discussão foi a dinâmica do Sincerão, um momento no programa onde os participantes expressam suas opiniões sobre os demais. Davi, Leidy Elin, e Yasmin trocaram xingamentos intensos, evidenciando as tensões e estratégias de jogo que vêm se acumulando ao longo da competição.

 

Leidy Elin, acusada de manipular votos contra MC Bin Laden, afirmou que sua intenção era defender suas amigas, Beatriz e Alane. Isso contesta Davi, que duvidou de suas intenções. Durante o confronto, Yasmin reagiu fortemente às críticas de Davi, que a insultou de "inútil".

 

O clima de discórdia não se limitou a eles. Beatriz, em conversa com Alane, refletiu sobre as consequências de suas ações, admitindo que compartilhar o plano de voto com Davi pode ter sido um erro. Este reconhecimento veio após a confirmação de que a aliança entre Leidy Elin, Alane e Beatriz estava oficialmente desfeita, com Leidy declarando: "Aliança aqui da gente, acabou. Papo reto".

 

Conflitos e estratégias de jogo após o Sincerão

 

O Big Brother Brasil 24 testemunhou uma escalada de conflitos entre os participantes, desencadeados pela dinâmica conhecida como Sincerão. Esta atividade, que visava desvendar percepções e estratégias no jogo, intensificou conflitos entre Davi, Yasmin e Leidy Elin, mostrando a complexidade das alianças e das táticas de votação entre os participantes.

 

Durante o confronto, Leidy Elin foi acusada de tentar manipular os votos contra MC Bin Laden, uma acusação que ela veementemente negou, argumentando que seu objetivo era, de fato, proteger suas amigas, Beatriz e Alane. "Eu queria botar o Bin Laden? Eu queria defender as minhas amigas. Não queria que a Yasmin e nem Alane fossem", defendeu-se Leidy Elin, destacando a sua intenção de salvaguardar suas aliadas da nomeação ao paredão.

 

Por outro lado, Davi questionou as motivações por trás das ações de Leidy Elin, sugerindo um possível ciúme ou ressentimento como impulso para suas estratégias. "Você está p*** ou com ciúme porque quero defender a Bia e Alane", rebateu Leidy Elin, confrontando diretamente a insinuação de Davi e sublinhando as tensões emergentes nas alianças entre os participantes.

 

A troca de acusações e a intensificação dos conflitos resultaram no término de alianças prévias, com Leidy Elin declarando enfaticamente o fim da sua colaboração com Alane e Beatriz: "Aliança aqui da gente, acabou. Papo reto". Este momento marcou uma virada significativa no jogo, sinalizando a dissolução de laços estratégicos formados e o início de uma nova fase de competição mais individualizada.

 

Yasmin, também envolvida no turbilhão de disputas, expressou sua frustração com as acusações de inutilidade lançadas por Davi, respondendo com veemência à tentativa de desqualificação. "Inútil é o teu c*", exclamou ela.

 

Quebra de alianças e repercussões internas

 

A sequência de eventos desencadeada pela noite e madrugada de conflitos no Big Brother Brasil 24 teve repercussões profundas na estrutura de alianças dentro da casa, culminando em declarações significativas que marcaram um ponto de virada nas relações interpessoais entre os participantes. A decisão de Leidy Elin de anunciar o fim da aliança com suas, até então, aliadas, Alane e Beatriz, emergiu como um momento crítico, sinalizando uma reconfiguração das estratégias de jogo e das conexões pessoais.

 

Leidy Elin, após as intensas trocas durante o Sincerão e os confrontos que se seguiram, fez uma declaração contundente que refletia tanto sua frustração quanto sua resolução de seguir em frente de forma independente. "Aliança aqui da gente, acabou. Papo reto", afirmou, indicando uma ruptura definitiva com Beatriz e Alane. Este gesto não apenas evidenciou a seriedade dos conflitos, mas também o impacto que desentendimentos e estratégias divergentes podem ter sobre alianças anteriormente sólidas.

 

A quebra de aliança repercutiu por toda a casa, especialmente entre as envolvidas. Beatriz, em conversa com Alane, expressou um sentimento de remorso e reflexão sobre as ações que levaram a esse desfecho. "Erro foi nosso", reconheceu Beatriz, implicando que a decisão de compartilhar informações com Davi, um movimento que inicialmente visava proteger a aliança, acabou por contribuir para sua dissolução. Essa percepção compartilhada por Beatriz sugere uma conscientização das complexidades envolvidas na manutenção de alianças dentro do jogo, onde as informações e como são compartilhadas desempenham um papel crucial.

 

Alane, por sua vez, manifestou uma determinação de distanciamento em relação a Davi, refletindo a tensão crescente e as consequências emocionais dos conflitos: "Não quero nem falar com ele agora", disse.

 

Alerta sobre agressão física e responsabilidade dos participantes

 

Durante a tensão elevada resultante do Sincerão, a produção do BBB 24 interveio com um alerta direto de Boninho. Em meio à disputa verbal, especialmente notável entre Davi e Leidy Elin, a questão da agressão veio à tona. Leidy Elin provocou Davi, insinuando uma possível expulsão através do confessionário: "Eu te agredi? Vai no confessionário para eu ser expulsa! Você só elimina assim".

 

Respondendo a essa provocação e a conversas subsequentes sobre agressão entre os participantes, Boninho esclareceu a posição da produção. "Não é você que decide quem sai, quem fica, quem agrediu ou não. A decisão da agressão é nossa. Você pode até pleitear, mas nós é que decidimos. Ninguém de vocês decide quem é eliminado", comunicou, sublinhando a autoridade da produção sobre decisões de eliminação baseadas em conduta.

 

Ainda na madrugada desta terça, 5,, um segundo comunicado de Boninho abordou o tema da agressão, dissipando qualquer ambiguidade. "Mimimi de agressão não existe. Agressão é alguma coisa que tem uma relação física... O que nós iremos avaliar é agressão física... Parem de mimimi, jogo que segue", instruiu, definindo o que constituiria uma violação das regras do programa relacionada à agressão física e encorajando os participantes a focarem no aspecto competitivo do jogo.

 

Desabafo de Matteus

 

Matteus expressou seu descontentamento e exaustão derivados das tensões na casa, particularmente após as múltiplas disputas que marcaram a noite do Sincerão. O brother pediu a Davi que se afastasse de Yasmin, alegando que não havia necessidade de provocação. "Sai de perto, não fica provocando", insistiu Matteus. A resposta de Davi, que alegou não estar fazendo nada, apenas intensificou o momento de tensão entre eles.

 

O auge do desabafo de Matteus veio quando ele compartilhou suas motivações para participar do programa, destacando a pressão e as expectativas que carrega. "Eu não culpo ninguém de nada e as pessoas estão vendo. (...) Eu vou ser um ser humano aqui dentro e vou pensar no outro 50 vezes se for possível", declarou, evidenciando uma postura de empatia e consideração pelos outros participantes, apesar das adversidades do jogo.

 

Ele também expressou uma profunda reflexão pessoal sobre seus desafios e aspirações, revelando o peso emocional que a experiência no BBB representa. "Eu fiquei muito tempo achando que eu não conseguia dar uma vida melhor pra minha família. Agora eu quero ver quem vai me julgar", disse Matteus, expondo sua vulnerabilidade e a busca por reconhecimento e validação dentro e fora do jogo. O pedido final de Matteus por espaço e compreensão, "Me deixa. Eu não tô bem".

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Uma pessoa morreu em um desabamento causado por fortes chuvas que atingem a região metropolitana de Salvador entre segunda-feira, 25 e quarta-feira, 27. A idade e o sexo da vítima não foram confirmadas.

"Estamos atuando também na retirada de outra vítima que está consciente neste momento. Duas pessoas, um adulto e uma criança, também foram resgatadas com vida", afirmou a assessoria de imprensa.

Conforme a Defesa Civil de Salvador (Codesal), foram registrados 111 deslizamentos de terra na capital desde a meia-noite de quarta-feira. Também foram atendidos 12 desabamentos de muro e 5 "desabamentos parciais".

A orientação da pasta é que as pessoas se mantenham em locais seguros e abrigados durante as tempestades. Em qualquer sinal de risco de desabamento, deve-se ligar 199 para receber apoio de equipe da Defesa Civil.

A prefeitura afirma que Salvador registrou mais de 219 milímetros de chuva em apenas 72 horas, o dobro da média histórica para novembro (108,2), conforme dados coletados pela Defesa Civil municipal e o Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador (Cemadec). A previsão é de mais chuva de moderada a forte até o fim desta quarta-feira.

"Diante deste cenário, a prefeitura tem intensificado esforços para mitigar os efeitos das chuvas, mobilizando equipes das mais diversas pastas e órgãos municipais, que estão nas ruas para adotar medidas necessárias para reduzir os impactos dos temporais para a população. Todas as ocorrências registradas pela Codesal estão sendo acompanhadas pelos mais diversos órgãos municipais", diz o município.

Segundo diretor-geral da Defesa Civil soteropolitana, Sosthenes Macêdo, alguns locais da cidade já haviam registrado mais que o triplo da média histórica para o mês no início da manhã desta quarta-feira.

"O solo já está bastante encharcado. Já houve deslizamento de terra, nós já acionamos sirenes, já abrimos abrigos para recepcionar famílias nas áreas de risco e pedimos que a população fique atenta. Qualquer cenário que seja diferente do seu normal, se afaste, acione o 199 e aguarde a nossa chegada com engenheiros, arquitetos, geólogos para realizar a vistoria", afirma Macedo.

A Codesal passou a atuar no nível de alerta máximo na noite de desta terça-feira, 26, acionando as sirenes do Sistema de Alerta e Alarme nos bairros Baixa do Cacau, Bom Juá, Voluntários da Pátria, Vila Picasso e Calabetão, onde há risco de deslizamento de terra. "Foi solicitado que os moradores deixassem as suas casas e se dirigissem aos locais de acolhimento previamente estabelecidos em simulados de evacuação", afirma a gestão de Salvador.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, informou que a agência recebeu, no dia 21 deste mês, o plano de ação apresentado pela Enel SP no processo de fiscalização sobre o apagão que atingiu São Paulo em outubro.

Agora, afirmou, o plano está sob análise da relatora, diretora Agnes Costa. "Cabe à diretora apreciar o plano de ação e decidir se submete a rejeição ou aprovação à diretoria", disse Sandoval a jornalistas.

Se a posição final foi pela rejeição do plano, a Aneel encaminhará a orientação de caducidade do contrato para o Ministério de Minas e Energia (MME). "Ou, em caso contrário, se recepciona o plano de recuperação e acompanha a execução", explicou Sandoval.

O diretor disse que não há atrasos no processo. "Estamos seguindo estritamente o cronograma e etapas, sem ultrapassar nenhuma dessas etapas, porque elas são definidas em lei."

A Justiça de São Paulo condenou os agentes fiscais de Renda Eduardo Takeo Komaki e José Roberto Fernandes, da Receita estadual, em um processo aberto a partir das investigações da Operação Zinabre, desdobramento da máfia do ICMS. Eles foram sentenciados a 16 anos de reclusão cada.

Ficou definido que o regime inicial de prisão é o fechado. O cumprimento da pena não é automático. Como a decisão é da primeira instância, eles podem recorrer em liberdade. O Estadão busca contato com as defesas.

Os fiscais foram denunciados pelos crimes de extorsão tributária, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A denúncia foi oferecida em 2018 pelo Ministério Público de São Paulo. Eles chegaram a ser presos preventivamente no inquérito.

Os advogados Daniel Sahagoff e Fábio Augusto Riberi Lobo, o economista Eduardo Pires Valdívia e o doleiro Francisco Maurício da Silva também foram condenados.

Veja as penas impostas aos réus:

- Eduardo Takeo Komaki: 16 anos de reclusão;

- José Roberto Fernandes: 16 anos de reclusão;

- Daniel Sahagoff: 15 anos de reclusão;

- Fábio Augusto Riberi Lobo: 7 anos de reclusão;

- Eduardo Pires Valdívia: 6 anos de reclusão;

- Francisco Maurício da Silva: 7 anos de reclusão.

O Ministério Público de São Paulo afirma na denúncia que os agentes extorquiram uma empresa de esmaltados com o pretexto de fiscalizar o recolhimento do ICMS, que incide na importação do cobre.

Segundo a denúncia, eles exigiram, em 2008, pagamento de R$ 5 milhões a título de propina. Em 2010, a exigência teria subido para R$ 15 milhões. A investigação apontou que o dinheiro foi entregue em espécie em um flat em Barueri, na região metropolitana de São Paulo.

O MP afirma que houve, ainda, uma terceira tentativa de extorsão, em 2011, mas a empresa, para escapar dos fiscais, deixou de industrializar seus produtos no Estado de São Paulo, transferindo a produção para Santa Catarina.

A Justiça de São Paulo também decretou a perda de bens e valores apreendidos dos acusados, por serem "fruto dos ilícitos penais cometidos", segundo a sentença.

O Ministério Público pediu, além da pena de prisão, a condenação ao pagamento de uma multa por dano moral coletivo, o que foi negado pela Justiça de São Paulo.

"Deixo de condenar os réus à indenização por dano moral coletivo, nos termos do artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, eis que não houve pedido indicando valor na exordial acusatória ou nas alegações finais, não estabelecido, assim, o devido processo legal e contraditório especificamente com relação a eventuais valores à título de indenização, os quais deverão ser especificados no Juízo Cível, observando, ainda, a existência de instrumentos adequados para tal fim, a exemplo das tutelas coletivas com fulcro nas leis de improbidade, ação civil pública e lei anticorrupção", diz a sentença.

COM A PALAVRA, AS DEFESAS

Até a publicação deste texto, o Estadão buscou contato com as defesas, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).