Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank estreiam 'Surubaum' com intimidades de famosos

Variedades
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
O velho ditado popular diz que se a vida te der um limão é preciso fazer uma limonada. Para o casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank a vida deu um grande boato que ficou conhecido como 'surubão de Noronha' - em relação a supostas festas que aconteceriam na pousada Maria Flor, de propriedade do ator, em Fernando de Noronha.

Cinco anos depois, Bruno e Giovanna estreiam nesta terça-feira, 5, o talk show Surubaum, no canal Gioh - de Ewbank - no YouTube. O programa vai abordar questões de relacionamento e falar (bastante) sobre sexo - ao menos, esse é o assunto principal do primeiro episódio que reuniu as cantoras Marina Sena e Juliette. Ao todo, nove edições foram gravadas. Elas irão ao ar sempre às terças-feiras, às 19h.

"Nos apropriamos do nome que nos foi dado. Agora, o Surubaum existe", brinca Bruno. Mas, à época, a história, que virou algo como uma lenda urbana, trouxe prejuízo ao casal? "Pelo contrário. Eu ri horrores. A pousada bombou mais ainda", diz o ator ao Estadão.

Giovanna confirma que o marido levou tudo na brincadeira. "O Bruno sempre se divertiu com essa história. Isso fez com que eu desse uma relaxada. Virou uma grande brincadeira. Hoje em dia, quem não foi incluído no surubão na época quer estar", diz a atriz e apresentadora. Além do casal, nomes como os dos atores José Loreto, Marina Ruy Barbosa e Fernanda Paes Leme foram apontados por um perfil fake como participantes.

O Surubaum - o programa - surgiu, de acordo com Giovanna, pela vontade dela e Bruno trabalharem juntos. Primeiramente, ele seria um espetáculo teatral chamado Metamorfases. O texto mostraria as várias fases de um relacionamento. A peça não saiu, mas a ideia de falar sobre o tema permaneceu.

Com as agendas conciliadas depois de muito tempo, Giovanna e Bruno puderam gravar os episódios de Surubaum. A produção é da Play9 e direção de Léo Fuchs.

Um 'Surubaum' com propósito

Para ir a fundo no papo, os atores convidaram essencialmente amigos ou pessoas com as quais tivessem intimidade ou que fossem amigos entre si. A cantora Marina Sena, por exemplo, declara suas preferências na cama. "Marina é o tesão do Brasil", diz Giovanna no programa. A cantora rebate. "Eu sempre quis ser".

Nos próximos programas, os convidados serão as duplas João Vicente de Castro e Nicole Bahls, Vih Tube e Eliezer e Ingrid Guimarães e Heloísa Périssé.

"O papo é sincero, sem medo, sem máscaras, sem tabu. E, se tiver tabu, vamos discutir sobre isso. Transformamos o surubão em um Surubaum com propósito", diz Giovanna.

Giovanna elogia o jeito franco com o qual a cantora Marina Sena lidou com assuntos relacionados a sexo. "Na minha adolescência, queria muito ter ouvido uma Marina Sena falar livremente sobre sexo. Ou programas sobre o tema. Eu fui entendendo minha vida sexual conforme eu fui vivendo", avalia a atriz, sobre um possível caráter educativo do programa.

'Eu me importaria mais em ser quem eu não sou'

De certa forma, Bruno e Giovanna estão do outro lado da berlinda. Em vez de serem questionados sobre suas intimidades, são eles que precisam arrancar as confissões de seus entrevistados.

"Eu sempre falei sobre tudo. Como apresentador, me sinto confortável. Estou entre amigos e ao lado da minha mulher, que é uma baita de uma apresentadora, diz o ator. "Eu me importaria mais em ser quem eu não sou. Se eu escondo o que quero ser ou fazer, aí, sim, terei um problema", diz Bruno.

Giovanna, que na internet já apresentou os programas Na Cama e Quem Pode, Pod - seu canal, criado em 2017, tem mais de cinco milhões de inscritos -, diz que sabe o limite sobre o que perguntar para seus convidados. "Esse é o segredo", diz.

Outros projetos do casal

Além do Surubaum - por ora, só essa primeira temporada, gravada apenas uma semana, está certa - Bruno e Giovanna estão envolvidos em novos projetos.

Ela levará para o GNT, em breve, o Quem Não Pode Se Sacode, uma espécie de spin-off do podcast Quem Pode, Pod. O programa terá adaptações, com games e dinâmicas que incluem papos, brincadeiras e terapia. Giovanna aposta em uma troca de público entre os diferentes formatos. Da TV para o YouTube e vice-versa.

Bruno está filmando Por Um Fio, longa sobre a vida de Fernando, irmão do médico Drauzio Varella, que morreu de câncer na época do surgimento do SUS. A data da estreia está prevista para 2025.

Juntos, Bruno e Giovanna desenvolvem o roteiro de um filme sobre também sobre relacionamento que terá direção de Joana Mariani. As filmagens devem começar no próximo ano.

Em outra categoria

A Enel SP atualizou para 250 mil o número de clientes sem energia elétrica em sua área de concessão, após o temporal que atingiu a região metropolitana de São Paulo na tarde desta terça, 7. No início da tarde, a concessionária chegou a registrar 650 mil clientes impactados pelo evento climático.

Segundo a Enel, a normalização de parte desses consumidores ocorreu em meia hora, e até as 19h pelo menos 400 mil unidades consumidoras tiveram o serviço normalizado.

A empresa informou, ainda, que a chuva que causou danos à rede elétrica teve ventos de até 80 quilômetros por hora (km/h). As regiões mais afetadas pelo evento foram as zonas sul e leste da capital paulista, e parte da região do ABC.

Erivan Gomes, comandante da Guarda Civil Municipal de Osasco, acredita que a mudança na escala de trabalho teria provocado um surto emocional no guarda civil Henrique Marival de Souza, que matou a tiros o secretário adjunto de Segurança e Controle Urbano da cidade, Adilson Custódio Moreira, de 53 anos. O crime ocorreu na noite de segunda, 6, após reunião dentro da sede da prefeitura.

"Houve um descontentamento da parte dele por sair de uma função burocrática administrativa, que ele estava em uma escala de segunda a sexta, das 8h às 17h, e passaria a executar uma escala de 12 por 36 - trabalhar 12 horas e descansar 36", disse. Gomes falou com a imprensa na porta do velório do secretário. O corpo de Moreira é velado na sede da Prefeitura de Osasco.

Segundo o comandante, não havia histórico de desentendimentos entre o secretário e o guarda. "Ele nunca foi submetido a investigação, o que desencadeou foi na hora, no local. A gente não sabe o que tem de ordem familiar, financeira."

"Nós temos nossas questões pessoais. Penso que talvez ele tenha colocado na balança e desencadeou, ele teve esse start da ordem emocional e acabou cometendo essa tragédia."

Ele ainda alega que os relatos de que o guarda já teria apontado a arma para outro inspetor em uma reunião nunca foram investigados. "Isso é conversa de corredores, isso nunca foi de certa forma documentado." O comandante afirma que Henrique Marival de Souza trabalhava internamente e não fazia parte da equipe de segurança do prefeito, mas participou da campanha política.

"Ele não fazia a segurança nem da primeira-dama nem do prefeito. Nós não temos nenhum impeditivo legal de manifestar politicamente falando. Ele trabalhava de segunda a sexta e final de semana a gente acompanhava a campanha, a gente estava nas caminhadas, nas carreatas, isso é normal. Penso que, talvez, por estar de forma direta, ele acreditava que teria alguma questão no futuro governo. Mas em momento nenhum essa questão foi tratada ou prometida."

Discussão após reunião

De acordo com o comandante, a reunião aconteceu entre o secretário e mais 12 a 14 guardas civis que seriam realocados de função. "Moreira não estava armado, até porque era o grupo (com o qual) ele já trabalhava e a conversa foi totalmente tranquila", disse Gomes.

Conforme a conversa avançou, os guardas foram saindo da sala, cientes de suas novas funções, e ficou apenas Sousa, que reclamou da mudança.

Segundo o comandante, Sousa disse que estava sozinho na sala com o secretário quando a conversa começou a ficar mais tensa. Os dois estavam sentados, um em frente ao outro. Ao perceber que não haveria um acordo, o secretário teria levantado da cadeira em que estava. Neste momento, Sousa agarrou a arma e efetuou os disparos. "Foram alguns tiros", disse o comandante, sem confirmar a quantidade.

Gomes diz ainda que escutou os disparos e foi em direção à sala do secretário. Ele foi o primeiro a chegar ao local e iniciou as negociações com o guarda até a chegada do Gata. Durante as conversas, ele revela que pedia informações sobre o secretário adjunto. "Em um dado momento eu falei: preciso saber como está o Moreira. Ele falou: aqui dentro só tem eu, ele e o demônio".

Funcionário público há mais de 25 anos e ex-guarda-civil municipal, Adilson Custódio Moreira estava na gestão havia oito anos. Ele foi Secretário de Segurança e Controle Urbano de Osasco entre 2018 e 2019, na administração do ex-prefeito Rogério Lins (Podemos). Seguiu na pasta como secretário adjunto e foi mantido no cargo pela atual administração, de Gerson Pessoa (Podemos).

Um engavetamento envolvendo 10 veículos no trecho sul do Rodoanel Mário Covas, em São Paulo, provocou a morte de uma idosa de 93 anos e deixou outras 21 pessoas feridas, no começo da tarde desta terça-feira, 7.

O acidente ocorreu na altura do quilômetro 63 da pista, próximo a região do Grajaú, extremo sul da capital paulista. A ocorrência envolveu, ao menos, 10 veículos, entre carros, carretas, utilitárias e caminhões, de acordo com a SPMar, concessionária responsável pelo trecho.

Todas as faixas chegaram a ser interditadas para a atuação das equipes. A vítima estava dentro de um veículo utilitário modelo Ranger, que tombou por conta do acidente.

O engavetamento provocou congestionamento de cerca de 10 quilômetros (entre o km 72 ao 63). Por volta das 15h30, as três faixas já haviam sido liberadas, e apenas o acostamento ainda estava interditado. Mesmo assim, ainda havia lentidão entre o km 73 ao o km 63.

"Do total de 22 vítimas, uma foi a óbito e outras duas foram encaminhadas ao Hospital de Urgência de São Bernardo em estado moderado", informou a SPMar.

Segundo as estimativas da empresa, que também opera o trecho leste do Rodoanel, 334 mil veículos passaram pelas duas pistas no feriado de Ano Novo, entre 30 de dezembro e 1º de janeiro. Não foram registrados acidentes graves no período.

Já no Natal, entre os dias 23 e 26 de dezembro, a SPMar registrou um fluxo de 543.073 veículos - 378.933 no trecho Sul e 164.140 no trecho Leste . Na data, foram registrados 13 acidentes, todos com vítimas leves, e sem casos graves ou mortes.