'Estava sob efeito de medicação': Rafael Cardoso se desculpa após denúncia de agressão

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O ator Rafael Cardoso, denunciado por uma agressão ocorrida na segunda-feira, 26, e pediu desculpas em suas redes sociais nesta segunda-feira, 4. A agressão teria ocorrido no Rio de Janeiro, e foi direcionada a um gerente de bar, na Barra da Tijuca, zona oeste, e foi registrada pelo 16º DP, segundo a Polícia Civil do Estado.

 

Em nota, a equipe de Rafael escreve que ele estava sob "efeito de medicação", mas admite que isso "não justifica o erro". A equipe diz que o ator "vai responder às consequências em todas as áreas cabíveis".

 

O comunicado diz que o ator Rafael Cardoso está muito arrependido e pede desculpas publicamente a todos. Segundo a postagem, o ator estava sob efeito de remédios e se encontra atualmente recolhido para tratamento de sua saúde. Ele deverá ficar afastado das mídias, do Instagram e de seus negócios. O ator é também empresário da Fazenda Casulo, uma empresa que realiza entregas de produtos orgânicos.

 

"Contamos com a boa vontade e solidariedade de todos vocês, amigos, fãs, seguidores e imprensa", pede a equipe do ator ao fim da nota. Ele deverá prestar depoimento nesta terça-feira, 5.

 

Entenda o caso

 

O caso teria acontecido na segunda, 26, quando o ator estava em um bar na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Imagens do circuito interno do estabelecimento divulgadas pelo O Globo mostram Rafael discutindo com funcionários do bar.

 

Na filmagem, é possível ver o gerente se aproximando, falando com o ator e entrando novamente no local. Logo depois, o gerente, de camisa azul, entra correndo no bar e o ator, de camisa preta, vai atrás, esbarrando entre as mesas. Os dois saem do local e começam a brigar. O homem cai no chão, e o ator começa a dar socos.

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Um acidente entre duas motos aquáticas na praia de Guaratuba, em Bertioga, litoral norte de São Paulo, provocou a morte de um homem de 46 anos e deixou outras três pessoas feridas na tarde desta segunda-feira, 3.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de São Paulo, uma das vítimas foi socorrida por uma ambulância de um condomínio próximo à praia. As outras três foram removidas da água pelos bombeiros e levadas para receber os primeiros socorros e transferidas até um hospital.

No primeiro atendimento médico, no condomínio próximo à praia, foi constatado que o homem de 46 anos, resgatado na água pelos bombeiros, estava em parada cardiorrespiratória. Ele morreu no local.

As outras três pessoas foram encaminhadas até um pronto-socorro e não há informações sobre o estado de saúde. Identidade, idade e sexo das três vítimas não foram revelados.

O maior iceberg do mundo está encalhado há quatro dias a cerca de 80 quilômetros da Geórgia do Sul, na Antártida, evitando uma possível colisão com a ilha britânica - um santuário da vida marinha e importante local de reprodução animal. O anúncio foi feito pelo grupo de pesquisa British Antarctic Survey, nesta terça-feira, 4.

O iceberg A23a tem uma área de 3.360 quilômetros quadrados - mais de duas vezes o tamanho da cidade de São Paulo - e pesa quase um bilhão de toneladas. O bloco de gelo estava se afastando da Península Antártida, em direção à Ilha Geórgia do Sul desde dezembro, impulsionado por poderosas correntes oceânicas.

Havia temores de que o iceberg pudesse colidir com a Geórgia do Sul ou encalhar em águas rasas, mais perto da ilha, o que poderia interromper o suprimento de alimentos para filhotes de pinguins e focas.

"Se o iceberg continuar encalhado, esperamos que não afete significativamente a vida selvagem local", afirmou o oceanógrafo Andrew Meijers, do British Antartic Survey, responsável pelo monitoramento do A23a via satélite, em entrevista à BBC.

"Nas últimas décadas, os inúmeros icebergs que seguiram essa rota pelo Oceano Antártico se fragmentaram, se dispersaram e acabaram derretendo rapidamente. No entanto, à medida que um iceberg se parte em pedaços menores, as operações de pesca na região se tornam mais difíceis ou potencialmente perigosas", acrescentou o pesquisador.

O encalhe do A23a é o mais recente capítulo de uma história que remonta a 1986, quando o mega bloco de gelo se desprendeu da plataforma Filchner-Ronne. Durante três décadas, ele ficou preso no fundo do mar, ainda próximo à plataforma. Mas, desde então, começou a se deslocar para o norte, ao longo da costa da Península Antártida.

No ano passado, ele ficou preso em um vórtice oceânico durante oito meses. Em dezembro, o iceberg se libertou do vórtice e parecia seguir inexoravelmente rumo às ilhas Geórgia do Sul, numa velocidade de aproximadamente 30 quilômetros por dia.

"O destino de todos os icebergs é morrer", afirmou em entrevista à BBC o pesquisador Huw Griffiths, que se encontra em um navio de pesquisa polar britânico na Antártida. "É muito surpreendente ver que o A23a durou tanto tempo e perdeu apenas um quarto de sua área."

Originalmente, o iceberg tinha 3.900 quilômetros quadrados, mas ao se deslocar em direção a mares mais quentes foi perdendo grandes blocos de gelo.

"Provavelmente ele deve ficar mais ou menos onde está, até que mais pedaços comecem a se desprender", disse Andrew Meijers. "Em vez de um bloco de gelo puro e intacto, o iceberg já apresenta cavernas sob as suas bordas. Se o gelo por baixo estiver corroído pelo sal, ele vai se desintegrar sob estresse, e talvez vá para um lugar mais raso."

Entretanto, no local onde o iceberg esbarra na plataforma continental, vivem milhares de minúsculas criaturas marinhas, como corais, lesmas e esponjas do mar.

"Todo o seu universo está sendo destruído por uma enorme placa de gelo que está raspando o fundo do mar", explicou Griffiths. "A curto prazo isso pode ser considerado catastrófico para essas espécies, mas é parte do ciclo natural da vida na região; enquanto destrói um lugar, ele fornece nutrientes e alimentos em outra parte."

Os icebergs se formam quando grandes blocos de gelo se desprendem de geleiras no continente. Eles são formados por água doce e levam nutrientes para o mar. O ciclo de vida dos icebergs é um processo natural, mas a expectativa de pesquisadores é que as mudanças climáticas acabem por acelerar o processo, à medida que a Antártida esquenta e se torna mais instável.

Ou seja, mais icebergs podem se desprender das vastas camadas de gelo do continente e derreter em uma velocidade mais acelerada, interrompendo padrões de vida selvagem e pesca na região.

A saúde do papa Francisco permanece estável, segundo boletim vespertino divulgado pelo Vaticano nesta terça-feira, 4. De acordo com o comunicado, o Papa não teve novos episódios de insuficiência respiratória ou broncoespasmo.

O Vaticano informou que o papa passou a usar oxigenoterapia de alto fluxo na manhã desta terça-feira. Na noite de hoje, o Papa voltará a ter ventilação mecânica não invasiva, até a manhã de quarta-feira.

"A condição clínica do Santo Padre permaneceu estável hoje. Ele não apresentou episódios de insuficiência respiratória nem broncoespasmo. Ele permaneceu apirético, sempre alerta, cooperando com a terapia e orientado. Esta manhã, passou a usar oxigenoterapia de alto fluxo e realizou a fisioterapia respiratória. Hoje à noite, conforme planejado, a ventilação mecânica não invasiva será retomada até amanhã de manhã", afirmou o Vaticano.

"O prognóstico permanece reservado. Durante o dia, alternou oração e repouso e recebeu a Eucaristia esta manhã", completou.

Na segunda-feira, o papa sofreu dois episódios de insuficiência respiratória aguda. Os episódios foram causados por um significativo acúmulo de muco endobrônquico e consequente broncospasmo. A ventilação mecânica não invasiva foi retomada no período da tarde após a realização de duas broncoscopias com a necessidade de aspiração de secreções, ainda de acordo com a instituição. O papa Francisco, de 88 anos, está internado em Roma (Itália) desde 14 de fevereiro após um surto de bronquite.